sábado , 21 dezembro , 2024

Análise ‘Monarch – Legado de Monstros’ | Quarto episódio mistura ficção com aventura perfeitamente

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[ANTES DE COMEÇAR A ANÁLISE, FIQUE CIENTE QUE ELA ESTÁ RECHEADA DE SPOILERS]

Se você ainda não assistiu o quarto episódio de Monarch – Legado de Monstros, evite esta matéria, pois ela contém spoilers



Divulgação/ AppleTV+

Análise ‘Monarch – Legado de Monstros’ | Terceiro episódio traz monstros e estética retrô

A busca pelo paradeiro de Hiroshi Randa (Takehiro Hira) levou o grupo de 2015 para o Alasca. Nesse ambiente inóspito, o ataque do Titã congelado foi fatal para alguns membros e deixou outros em situação de vida ou morte. Isso trouxe ao quarto episódio um senso de urgência muito bem-vindo, que foi trabalhado com a principal ferramenta narrativa da série até aqui: os flashbacks.

Divulgação/ AppleTV+

Entre idas e vindas no tempo, dessa vez num intervalo menor entre eles, de apenas um ano de diferença, o capítulo foi o mais diferente da série. Apostando no desenvolvimento do drama humano entre May (Kiersey Clemons) e Kentaro (Ren Watabe), o episódio mostra como eles se conheceram e como foi se desenvolvendo o relacionamento – já terminado, é verdade – que foi brevemente mencionado antes.

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Mais do que tudo, é um episódio sobre escolhas e consequências. Isso porque todas as desgraças que estão acontecendo com a May poderiam ter sido evitadas se ela não tivesse respondido ao flerte dele um ano antes. Da mesma forma, se ele não tivesse flertado, provavelmente teria se saído bem na mostra de arte e estaria viajando o Japão ou o mundo com seu trabalho, sem tempo para embarcar na jornada à procura do pai. E o mais interessante é que essa história pessoal do ex-casal é contada enquanto May corre risco de vida, pois está congelando no Alasca após o ataque do Titã.

Divulgação/ AppleTV+

Em meio aos flashbacks, que complementam de forma inteligente os diálogos desesperados do presente, o grupo precisa sobreviver aos ataques do Titã, enquanto busca ajuda o mais rápido possível para evitar que May morra de hipotermia. E aí, novamente, entra a escolha e a consequência no jogo. Kentaro afirma ter visto uma base próxima ao lugar onde estão, enquanto Lee (Kurt Russell) segue liderando o grupo rumo a uma luz misteriosa, tal qual o ‘herói de ação’ estabelecido no episódio anterior. Ocorre um racha entre eles, o que certamente influenciará na confiança interna desse grupo nos próximos episódios. Principalmente porque é Kentaro quem “salva o dia” dessa vez.

O único ponto negativo dele é ser muito escuro. Por se passar em sua maior parte na noite do Alasca, é tudo excessivamente escuro, o que faz sentido, já que não há influência de luz em meio ao gelo. Nesse momento, a opção da série de abraçar de vez a ficção pode comprometer alguns espectadores, que terão dificuldade de enxergar o que acontece em tela. No entanto, rende momentos visualmente interessantes, como as cenas que envolvem a aurora boreal e a bioluminescência do monstro.

Divulgação/ AppleTV+

Esse quarto episódio é realmente muito interessante ao explorar de forma competente os dramas pessoais de um ex-casal que até então pouco havia mostrado na série. Ao mesmo tempo, essa urgência de precisar salvar a May e evitar o Titã gélido dão uma sensação de angústia pesada. É um dos melhores capítulos da série até aqui.

Divulgação/ AppleTV+

Os novos episódios de Monarch – Legado de Monstros estreiam toda sexta no Apple TV+.

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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Entre idas e vindas no tempo, dessa vez num intervalo menor entre eles, de apenas um ano de diferença, o capítulo foi o mais diferente da série. Apostando no desenvolvimento do drama humano entre May (Kiersey Clemons) e Kentaro (Ren Watabe), o episódio mostra como eles se conheceram e como foi se desenvolvendo o relacionamento – já terminado, é verdade – que foi brevemente mencionado antes.

Mais do que tudo, é um episódio sobre escolhas e consequências. Isso porque todas as desgraças que estão acontecendo com a May poderiam ter sido evitadas se ela não tivesse respondido ao flerte dele um ano antes. Da mesma forma, se ele não tivesse flertado, provavelmente teria se saído bem na mostra de arte e estaria viajando o Japão ou o mundo com seu trabalho, sem tempo para embarcar na jornada à procura do pai. E o mais interessante é que essa história pessoal do ex-casal é contada enquanto May corre risco de vida, pois está congelando no Alasca após o ataque do Titã.

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Em meio aos flashbacks, que complementam de forma inteligente os diálogos desesperados do presente, o grupo precisa sobreviver aos ataques do Titã, enquanto busca ajuda o mais rápido possível para evitar que May morra de hipotermia. E aí, novamente, entra a escolha e a consequência no jogo. Kentaro afirma ter visto uma base próxima ao lugar onde estão, enquanto Lee (Kurt Russell) segue liderando o grupo rumo a uma luz misteriosa, tal qual o ‘herói de ação’ estabelecido no episódio anterior. Ocorre um racha entre eles, o que certamente influenciará na confiança interna desse grupo nos próximos episódios. Principalmente porque é Kentaro quem “salva o dia” dessa vez.

O único ponto negativo dele é ser muito escuro. Por se passar em sua maior parte na noite do Alasca, é tudo excessivamente escuro, o que faz sentido, já que não há influência de luz em meio ao gelo. Nesse momento, a opção da série de abraçar de vez a ficção pode comprometer alguns espectadores, que terão dificuldade de enxergar o que acontece em tela. No entanto, rende momentos visualmente interessantes, como as cenas que envolvem a aurora boreal e a bioluminescência do monstro.

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Esse quarto episódio é realmente muito interessante ao explorar de forma competente os dramas pessoais de um ex-casal que até então pouco havia mostrado na série. Ao mesmo tempo, essa urgência de precisar salvar a May e evitar o Titã gélido dão uma sensação de angústia pesada. É um dos melhores capítulos da série até aqui.

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