domingo , 22 dezembro , 2024

Análise ‘Monarch – Legado de Monstros’ | Sétimo episódio expande o ‘Monsterverse’ com virada inesperada

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[ANTES DE COMEÇAR A ANÁLISE, FIQUE CIENTE QUE ELA ESTÁ RECHEADA DE SPOILERS]

Se você ainda não assistiu o sétimo episódio de Monarch – Legado de Monstros, evite esta matéria, pois ela contém spoilers.



Divulgação/ Apple TV+

Oficialmente na reta final da temporada, Monarch – Legado de Monstros começou a trabalhar suas viradas. Este episódio é focado em contar a história de May (Kiersey Clemons), que trouxe bastante carisma para a série, mas ainda era uma personagem muito misteriosa. O público sabia que ela tinha algo a esconder, só não fazia ideia do que era. E por incrível que pareça, sua jornada é fundamental para o Monsterverse.

Ao longo do episódio, descobrimos que ela foi contratada pela chefe de uma empresa de biotecnologia misteriosa e cheia da grana. Sua missão era contribuir com ideias e expandir um projeto secreto. Porém, a menina descobre que essa tecnologia envolvia controles neurais e torturava animais. Assim, ela apaga os arquivos e dados de toda a pesquisa, pondo fim a anos de trabalho em segundos. Isso a torna persona non grata da empresa, que passa a persegui-la pelo mundo. E foi por essa razão que ela teve de largar sua família e se foragir no Japão, onde encontrou Kentaro (Ren Watabe) e eventualmente embarcou na trama da família Randa.

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Essa a trama que move o episódio. Depois que a May, cujo nome real é Corah, é sequestrada na Argélia, tudo passa a rodar em torno de seu passado. Isso cria uma aproximação inesperada, mas sensacional entre Cate (Anna Sawai), Kentaro e Tim (Joe Tippett), o agente da Monarch. Em todo esse tempo, o agente meio que limpava a barra dos irmãos na agência e agora, com essa proximidade, eles passam a efetivamente trabalhar juntos. E isso é um dos pontos mais interessantes da série: a dualidade acerca do que é a Monarch. Não dá para ter certeza se eles são heróis ou vilões. No momento, eles habitam uma zona cinzenta, momentos depois de terem atitudes dignas de vilões. É incrível, porque a organização vem sendo tratada dessa forma ambígua desde o início, mas nunca foi aprofundada.

Paralelamente a isso, Lee Shaw (Kurt Russell) quebra as expectativas e assume um papel mais vilanesco. Nos últimos dois episódios, ele já tinha lançado uns papos meio tortos de querer ajudar o Godzilla e tudo mais, mas como o vovô-garoto ajudava os meninos na busca pelo pai, o grupo deixou passar batido. Agora parece cada vez mais claro que ele vai antagonizar com os protagonistas na reta final. E confesso estar bastante curioso para ver como isso vai se desenrolar.

Divulgação/ Apple TV+

No fim do episódio, a Monarch fecha uma parceria com a empresa que estava infernizando a May/ Corah em troca da liberdade da hacker. Momentos antes, a ‘chefe’ havia feito uma proposta para perdoar o erro e as dívidas da garota em troca dela passar a atuar como espiã, contando para eles tudo que descobrisse sobre os Titãs. O repentino interesse da empresa de biotecnologia nos Titãs, assim como os testes de controle neural, viria a ser explicado no finalzinho do episódio. Walter Simmons (Demián Bichir) faz uma ligação para a ‘chefe’, cujo computador está com o papel de parede da nova empresa que surgiu da antiga: a Apex Cybernetics. Na conversa, eles dizem que a parceria com a Monarch pode ser muito proveitosa.

Bom, para quem não lembra, a Apex é a empresa responsável por usar os restos mortais contrabandeados do Ghidorah para desenvolver uma conexão neural com as máquinas que compõe o Mechagodzilla, a grande ameaça de Godzilla vs Kong (2021). Simmons, inclusive, é morto momentos depois de lançar seu Titã metálico. Enfim, é uma forma muito maneira de expandir o Monsterverse, porque a série que deveria contar a história da fundação da Monarch aproveita a chance para mostrar ao público as origens de sua futura maior rival nesse universo. E o mais legal disso tudo é que as consequências das ações dessas duas empresas voltarão a ser exploradas no ano que vem, em Godzilla e Kong: O Novo Império.

Reprodução/ Warner Bros.

E para fechar com chave de ouro, o episódio traz a Monarch se revelando para o mundo. Esse final promete muito para os próximos capítulos. E mais do que isso, vale destacar que esse episódio se sustentou sem apelar em momento algum para o núcleo dos personagens de 1950, que vem sendo um dos pontos altos da produção. Isso mostra que o trio de 2015 está pronto para voos maiores e agora é aguardar para ver qual a próxima confusão em que vão se meter.

Divulgação/ Apple TV+

Os novos episódios de Monarch – Legado de Monstros estreiam toda sexta no Apple TV+.

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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Ao longo do episódio, descobrimos que ela foi contratada pela chefe de uma empresa de biotecnologia misteriosa e cheia da grana. Sua missão era contribuir com ideias e expandir um projeto secreto. Porém, a menina descobre que essa tecnologia envolvia controles neurais e torturava animais. Assim, ela apaga os arquivos e dados de toda a pesquisa, pondo fim a anos de trabalho em segundos. Isso a torna persona non grata da empresa, que passa a persegui-la pelo mundo. E foi por essa razão que ela teve de largar sua família e se foragir no Japão, onde encontrou Kentaro (Ren Watabe) e eventualmente embarcou na trama da família Randa.

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Essa a trama que move o episódio. Depois que a May, cujo nome real é Corah, é sequestrada na Argélia, tudo passa a rodar em torno de seu passado. Isso cria uma aproximação inesperada, mas sensacional entre Cate (Anna Sawai), Kentaro e Tim (Joe Tippett), o agente da Monarch. Em todo esse tempo, o agente meio que limpava a barra dos irmãos na agência e agora, com essa proximidade, eles passam a efetivamente trabalhar juntos. E isso é um dos pontos mais interessantes da série: a dualidade acerca do que é a Monarch. Não dá para ter certeza se eles são heróis ou vilões. No momento, eles habitam uma zona cinzenta, momentos depois de terem atitudes dignas de vilões. É incrível, porque a organização vem sendo tratada dessa forma ambígua desde o início, mas nunca foi aprofundada.

Paralelamente a isso, Lee Shaw (Kurt Russell) quebra as expectativas e assume um papel mais vilanesco. Nos últimos dois episódios, ele já tinha lançado uns papos meio tortos de querer ajudar o Godzilla e tudo mais, mas como o vovô-garoto ajudava os meninos na busca pelo pai, o grupo deixou passar batido. Agora parece cada vez mais claro que ele vai antagonizar com os protagonistas na reta final. E confesso estar bastante curioso para ver como isso vai se desenrolar.

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No fim do episódio, a Monarch fecha uma parceria com a empresa que estava infernizando a May/ Corah em troca da liberdade da hacker. Momentos antes, a ‘chefe’ havia feito uma proposta para perdoar o erro e as dívidas da garota em troca dela passar a atuar como espiã, contando para eles tudo que descobrisse sobre os Titãs. O repentino interesse da empresa de biotecnologia nos Titãs, assim como os testes de controle neural, viria a ser explicado no finalzinho do episódio. Walter Simmons (Demián Bichir) faz uma ligação para a ‘chefe’, cujo computador está com o papel de parede da nova empresa que surgiu da antiga: a Apex Cybernetics. Na conversa, eles dizem que a parceria com a Monarch pode ser muito proveitosa.

Bom, para quem não lembra, a Apex é a empresa responsável por usar os restos mortais contrabandeados do Ghidorah para desenvolver uma conexão neural com as máquinas que compõe o Mechagodzilla, a grande ameaça de Godzilla vs Kong (2021). Simmons, inclusive, é morto momentos depois de lançar seu Titã metálico. Enfim, é uma forma muito maneira de expandir o Monsterverse, porque a série que deveria contar a história da fundação da Monarch aproveita a chance para mostrar ao público as origens de sua futura maior rival nesse universo. E o mais legal disso tudo é que as consequências das ações dessas duas empresas voltarão a ser exploradas no ano que vem, em Godzilla e Kong: O Novo Império.

Reprodução/ Warner Bros.

E para fechar com chave de ouro, o episódio traz a Monarch se revelando para o mundo. Esse final promete muito para os próximos capítulos. E mais do que isso, vale destacar que esse episódio se sustentou sem apelar em momento algum para o núcleo dos personagens de 1950, que vem sendo um dos pontos altos da produção. Isso mostra que o trio de 2015 está pronto para voos maiores e agora é aguardar para ver qual a próxima confusão em que vão se meter.

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