As animações sempre foram a alegria de Hollywood: Milhares de crianças e adultos faziam as bilheterias se tornarem gigantesca, a indústria de brinquedos crescia e o cofre dos estúdios ficavam cada vez mais atolados de dinheiro. Mas não era só eles que se divertiam… nós também. Com a nova técnica de Animação gráfica e roteiros cada vez mais brilhantes e audaciosos, somos brindados com os melhores filmes, personagens e enredos: os digitais. Eles podem não ser de verdade, mas nossa admiração por eles é.
Afinal, vai dizer que você não riu com a esquecida Dory em ‘Procurando Nemo’, ou com o chatíssimo, porém divertido Burro em ‘Shrek’?
Foi assim que o Cinepop resolveu selecionar os 10 melhores filmes de animação computadorizada (lembre-se que os antigos filmes na Disney, como ‘Rei Leão’ e ‘Cinderella’ foram feitos em animação tradicional) que nos brindaram com as mais divertidas performances, além dos mega-sucessos que estão por vir.
“Procurando Nemo ” (Finding Nemo)
Os Estúdios Disney finalmente caíram na real, e, após os fracassos de ‘Atlantis’ e ‘Planeta do Tesouro’, resolveram voltar as suas origens e fazer um filme com personagens bonitinhos e muito humor. Afinal, quem quer ver um desenho animado que parece um filme de verdade? Eu não quero.
‘Procurando Nemo’ pode ser descrito em apenas uma palavra: extraordinário. Mesmo que você não goste de animações, vale a pena ver esse filme.
Associada a Pixar, o estúdio conseguiu o feito de produzir um dos desenhos mais lindos e detalhados que eu já vistos – mesmo sabendo que tudo foi feito no computador. A história não tem nada de novo: o peixinho Nemo é capturado por humanos e cabe ao seu pai achá-lo e salvá-lo. Mas por onde começar? O oceano é um “pouquinho” grande
Mas é aí que os roteiristas abusam da possibilidade de introduzir inúmeros personagens que irão ajudar o pai de Nemo a achar seu filho. Entre eles está o peixinho Dori, que tem uma curta memória e esquece tudo após somente alguns segundos. A personagem tem o toque cômico que o filme procurava, e rouba todas as cenas em que aparece (que são muitas, por sinal). O humor usado no filme é bem inteligente, e o filme deve ser visto mais de uma vez para se notar todos os detalhes. Agradando as crianças com os personagens bonitinhos e a adultos, com um visual deslumbrante e piadas maduras.
Bilheteria nos EUA: US$339 milhões
“Shrek” (Shrek)
Shrek é uma animação bem diferente de tudo que você já viu. É ousado pra ser um filme infantil e infantil pra ser um filme ousado (se é que vocês me entendem). Mas o filme, mesmo com essa indefinição, é ótimo, principalmente por causa do Burro Falante, personagem que foi dublado por Eddie Murphy no original (a dublagem brasileira ficou muito boa também). O Burro tem os melhores diálogos e ao final de cada situação tem sempre uma tirada sarcástica pra falar. Acredite, toda vez que ele aparece vem uma gargalhada .
As brincadeiras com a Disney, seus parques e filmes (aquela fila na entrada do castelo e a cabine de informações) são constantes. Dizem que o Lorde Farquaad, o príncipe baixinho que se acha o tal, foi inspirado em Michael Eisner, chefão do estúdio. A princesa Fiona, dublada por Cameron Diaz no original, também é outra surpresa. Num momento é uma garota doce, em outro é uma lutadora durona. Parece ter saído de uma cena de Matrix, momento, aliás, que gera muitas gargalhadas.
Outro momento engraçadíssimo é o “dueto” da princesa com um passarinho. Não tem como não rir. Outro momento, talvez o melhor do filme, são os balões feitos com um sapo e com uma cobra. O humor negro nessa cena é incrível, coisa que nenhum filme da Disney conseguiria fazer. Aliás, o filme é todo cheio de situações politicamente incorretas, muitos arrotos, peidos, e até uma piadinha com (!!) sexo ! É, a Disney nunca iria mesmo fazer um filme desses…
Bilheteria nos EUA: US$267 milhões
“Os Incríveis” (The Incredibles)
Feito pela parceria entre a Disney e a Pixar (uma das empresas de animação mais conceituadas e criativas, criadora de obras primas como Toy Story, Monstros S.A. e Procurando Nemo), o filme é consolidado em uma base criativa, com personagens profundos e um roteiro… incrível.
Roberto Pêra (Craig T. Nelson) já foi o maior herói do planeta, salvando vidas e combatendo o mal todos os dias sob o codinome Sr. Incrível.
Porém, após salvar um homem de se suicidar, ele é processado e condenado na Justiça. Uma série de processos seguintes faz com que o Governo tenha que desembolsar uma alta quantia para pagar as indenizações, o que faz com que a opinião pública se volte contra os super-heróis. Em reconhecimento aos serviços prestados, o Governo faz a eles uma oferta: que levem suas vidas como pessoas normais, sem demonstrar que possuem superpoderes, recebendo em troca uma pensão anual. Quinze anos depois, Roberto leva uma vida pacata ao lado de sua esposa Helen (Holly Hunter), que foi a super-heroína Mulher-Elástica, e seus três filhos. Roberto agora trabalha em uma seguradora e luta para combater o tédio da vida de casado e o peso extra. Com vontade de retomar a vida de herói, ele tem a grande chance quando surge um comunicado misterioso, que o convida para uma missão secreta em uma ilha remota.
‘Os Incríveis’ possui uma das histórias mais engraçadas do cinema, mostrando os bastidores da vida de um super-herói (já que este estilo de filme está na moda), com personagens detalhados e profundos. É impossível não rir, e com certeza você irá se identificar com os personagens em várias partes do filme. Além do Bebê, quem rouba a cena é a adoravelmente insuportável Edna, a costureira oficial dos super-heróis. Em todos os momentos ela consegue tirar uma risada do espectador.
Bilheteria nos EUA: US$261 milhões
“Shrek 2” (Shrek 2)
Quando ‘Shrek’ estreou, eu achei que nenhum desenho nunca mais conseguiria bater a originalida, perfeição e diversão dele. De fato nenhum conseguiu. Nem a própria sequência…
Mas é claro: Mesmo não chegando nem aos pés do primeiro, ‘Shrek 2’ é ótimo e tem tudo que deveria ter… e um pouco mais!
Desta vez, os desenhistas não se contentaram em parodiar somente os contos da Disney e dos Irmão Grimm, eles atacaram Hollywood! Numa referência clássica ao Show Busines e a cidade cinematográfica, eles mandaram os personagens ao reino Tão Tão Distante, uma Hollywood das fábulas.
A história começa com Shrek e Fiona voltando da lua de mel, quando eles encontram um bilhete dos pais da noiva, convidando o casal para jantar. O problema é que eles não sabem o que aconteceu com Fiona antes de ela se casar com o ogro, e agora eles irão sofrer várias confusões para tentar tranformá-la em humana por um dia.
E adivinhem quem rouba a cena novamente? O Burro! Como no primeiro filme, o personagem consegue tirar gargalhadas em todas as cenas que aparece, e já se transformou no personagem animado mais engraçado da história das animações. Além dele, outros personagens que marcam a história são ‘O Gato de Botas’ e ‘Pinóquio’, que participa de uma das cenas mais engraçadas do filme, envolvendo roupas femininas…
É claro que no meio da história eles adicionaram personagens conhecidos por todos: Os Três Porquinhos, Lobo Mal, Joãozinho e Maria, Bela Adormecida e a Fada Madrinha. Mas a melhor sacada da sequência foi fazer sátira a filmes de sucesso: ‘Homem-Aranha’, ‘Senhor dos Anéis’, ‘King Kong’ e ‘Querida, estiquei o Bebê’! E que venha ‘Shrek 3’!
Bilheteria nos EUA: US$441 milhões
“A Era do Gelo 2” (Ice Age 2: The Meltdown) A Era do Gelo 2 tinha a responsabilidade de agradar a uma verdadeira legião de fãs do primeiro filme. A boa notícia é que a seqüência, dirigida pelo brasileiro Carlos Saldanha (co-diretor do original e do recente Robôs), não só mantém o mesmo pique, como chega a superar o primeiro desenho graças ao roteiro bem estruturado, ao carinhoso desenvolvimento das personalidades do trio de protagonistas e à inclusão de novos e carismáticos personagens.
O filme tem ainda outras importantes diferenças em relação ao longa de quatro anos atrás. Para começar, não há um vilão propriamente dito ou um jogo de interesses que se assemelhe àquele da entrega da criança ao pai. Desta vez, a história concentra-se na necessidade de migração dos animais para uma área mais segura quando um degelo de proporções bíblicas começa a ocorrer.
Liderados pelo mamute Manny (voz de Ray Romano na versão original, e de Diogo Vilela na nacional), pelo tigre dente-de-sabre Diego (respectivamente Denis Leary e Márcio Garcia) e pela preguiça Sid (John Leguizamo e Tadeu Mello), o grupo aventura-se numa corrida contra o tempo para garantir a sobrevivência. A fuga em ritmo acelerado e repleta de perigos, encontra equilíbrio perfeito nas inúmeras situações cômicas pontuadas por frases de efeito.
Bilheteria nos EUA: US$195 milhões
“Toy Story 2” (Toy Story 2)
Esta continuação não é apenas superior ao filme original, no que se refere ao roteiro e a inacreditável evolução dos recursos de computação gráfica, como também é um dos melhores filmes de animação já realizados pelos estúdios Disney. A personalidade de cada personagem é desenvolvida de forma inteligente, os diálogos são bem escritos e espirituosos, as imagens são de uma riqueza e perfeição inesperadas.
Enquanto Andy está no acampamento de férias, um ganancioso colecionador de brinquedos rapta Woody. Antes que se possa dizer “ao infinito e além”, Buzz Lightyear, o Sr. Cabeça de Batata, o Porquinho, Rex e Slinky entram em ação, numa missão de resgate.
Bilheteria nos EUA: US$245 milhões
“Carros” (Cars) A parceria entre a Disney e a Pixar sempre foi sinônimo de qualidade. Com apenas sete filmes criados, todos de animação, eles dominaram o mundo. E após o sucesso estrondoso de ‘Os Incríveis’, eles tentam se superar com este ‘Carros’, ainda que inferior, continua sendo um dos melhores programas de família com um bônus grátis: uma lição de moral encoberta por um enredo sutil e divertido.
Dirigido por John Lasseter, que comandou uma das melhores animações do estúdio (Toy Story 2), o filme conta a história de Relâmpago McQueen (dublado por Owen Wilson, e por Marcelo Garcia na versão brasileira), um corredor estreante cheio de gás e vontade de vencer, descobre que o que realmente importa na vida é o percurso, não a linha de chegada, quando um desvio no seu caminho o leva até a surpreendente e pacata cidadezinha de Radiator Springs, na famosa Rota 66. Cruzando o país para chegar à grande final da Copa Pistão, na Califórnia, onde vai competir contra dois profissionais veteranos, McQueen faz amizade com os bizarros residentes locais — incluindo Doc Hudson (um Hudson Hornet 1951 com um passado misterioso, dublado pela lenda do cinema, Paul Newman, e por Daniel Filho na versão brasileira), Sally Carrera (uma reluzente Porsche 2002, dublada por Bonnie Hunt, e por Priscila Fantin na versão brasileira), e Mate (um reboque enferrujado, porém confiável, dublado por Larry the Cable Guy, e por Mario Jorge na versão brasileira) — que o ajudam a entender que há coisas mais importantes na vida do que troféus, fama e patrocínios.
A dublagem, que geralmente transforma piadas divertidas em simples frases bobas, não falhou por aqui. Priscila Fantin e Daniel foram muito talentosos ao dublar os personagens centrais e manter o eixo da história divertido e Marcio Garcia não fica atrás. ‘Carros’ é mais uma prova do talentoso trabalho da Pixar com a Disney, um filme divertido, engraçado, diferente e que no final, tenta repassar para nós o verdadeiro humor da vida, com uma jornada que irá nos provar que as coisas mais belas estão à nossa frente, basta enxergar.
Bilheteria nos EUA: US$239 milhões
“Toy Story” (Toy Story)Toy Story é, em poucas palavras, diversão pura para todas as idades, além de ser um filme inteligente, abordando o universo infantil de um ponto de vista inédito: dos brinquedos.
Toy Story marcou época como o primeiro longa totalmente animado por computação gráfica. Foram quatro anos de trabalho do estúdio Pixar (Vida de Inseto). O roteiro tem o timing perfeito para prender a atenção da garotada. Os personagens principais, o astronauta Buzz Lightyear e o cowboy Woody, chegam a emocionar durante a batalha pela preferência do garoto Andy. Nas vozes originais, Tom Hanks é Woody e Tim Allen dubla Buzz. A trilha sonora e a canção tema (You got a friend) compostas por Randy Newman concorreram ao Oscar de 1996. Um DVD obrigatório para quem tem crianças em casa.
Bilheteria nos EUA: US$191 milhões
“Monstros S.A. ” (Monsters Inc.)
As crianças sempre souberam que existem monstros que se escondem nos armários ou embaixo das camas, mas não sabiam que eles fazem isso porque esse é seu trabalho. No mundo dos monstros, a Montros S.A. é uma grande coporação que reúne os melhores montros, aquele que mais nos assustam. Entre eles o descontraído Sulley, grande, peludo, verde e roxo, com chifres. Ele e seus colegas vêm aos nossos quartos através de um portão, e não podem deixar que nenhuma criança passe para o mundo deles. Uma meia perdida carregada acidentalmente já põe todo o sistema de segurança em alerta. Mas um dia, Sulley, sem querer, deixa uma criança atravessar para o outro lado. A presença da menininha provoca o caos na corporação, pois os monstros morrem de medo dos humanos. Para os companheiros de Sulley, uma falha imperdoável.
Bilheteria nos EUA: US$255 milhões
“Madagascar” (Madagascar)
Madagascar, conta a história de um grupo de animais que vivem uma vida cheia de regalias no Zoológico do Central park de Nova York. Tudo vai muito bem, até quando um dos animais desaparece, e os outros fogem do zoológico para encontra-lo.
Depois de criarem um grande tumulto na cidade, um grupo de defensores dos direitos dos animais, resolvem mandar os bichos de volta pra África, e um acidente no meio do caminho faz os animais chegarem até a ilha de Madagascar. Agora, os bichos terão que se adaptar ao ambiente selvagem, totalmente diferente da boa vida que levavam no zoológico.
Bilheteria nos EUA: US$193 milhões
VEM AÍ!!
A Casa Monstro
“A Casa Monstro” mostra a história de três garotos que enfrentam uma casa mal-assombrada devoradora de pessoas, em plena noite de Halloween.
É o segundo filme produzido com a técnica de animação por captura de movimentos utilizada em O Expresso Polar.
estreia: 01 de Setembro
Lucas, um Intruso no Formigueiro
Um garoto travesso destrói um formigueiro com seu revólver de água. Para aprender uma lição, ele é reduzido ao tamanho de um inseto e obrigado a trabalhar na colônia.
estreia: 07 de Setembro
Deu a Louca na Chapeuzinho
Policiais do reino animal recebem denúncias de uma confusão na floresta. A bagunça envolve nada menos do que a Chapeuzinho Vermelho, o Lobo-Mau e a Vovozinha. As denúncias vão desde invasão de domicílio, até perturbação do sossego. Quem estará contando a verdade? E quem roubou as receitas de doces? Animação que brinca com o conto de Chapeuzinho Vermelho.
estreia: 20 de Outubro
O Segredo dos Animais
Quando os fazendeiros estão fora, todos os animais brincam, cantam e dançam. Eventualmente, porém, alguém tem que entrar em ação e fazer as coisas acontecerem, uma responsabilidade que cabe a Otis, um boi pancada das idéias. Junto com seus amigos bovinos, Otis sai pela estrada aprontando todas.
estreia: 27 de Outubro
Shrek Terceiro
O título do filme já começa com uma piada: irá se chamar ‘Shrek the Third’ (‘Shrek Terceiro’), numa referência ao sobrenome nobre de Reis.
A trama trará Shrek e Fiona em busca de Artie, herdeiro do trono de Tão, Tão Distante. O ogro vai atrás do rapaz ao lado do Burro e do Gato de Botas, enquanto Fiona fica no palácio, tendo que defender o reino de um golpe de estado planejado pelo Príncipe Encantado
No elenco de dublagem estarão mais uma vez Mike Myers, Cameron Diaz, Eddie Murphy e Antonio Banderas, além do estreante na série Justin Timberlake, como o herdeiro sumido.
estreia: 18 de Maio de 2007
Ratatouille
A história segue o pequeno roedor Remy, que é completamente diferente dos outros ratos. Só gosta de comida refinada, queijos refinados, iguarias difíceis de serem encontradas por um rato, mas para Remy é fácil, porque ele vive na própria França e adora correr risco de vida perseguindo as comidas em restaurantes parisienses e aí é que está armada a confusão.
As animações sempre foram a alegria de Hollywood: Milhares de crianças e adultos faziam as bilheterias se tornarem gigantesca, a indústria de brinquedos crescia e o cofre dos estúdios ficavam cada vez mais atolados de dinheiro. Mas não era só eles que se divertiam… nós também. Com a nova técnica de Animação gráfica e roteiros cada vez mais brilhantes e audaciosos, somos brindados com os melhores filmes, personagens e enredos: os digitais. Eles podem não ser de verdade, mas nossa admiração por eles é.
Afinal, vai dizer que você não riu com a esquecida Dory em ‘Procurando Nemo’, ou com o chatíssimo, porém divertido Burro em ‘Shrek’?
Foi assim que o Cinepop resolveu selecionar os 10 melhores filmes de animação computadorizada (lembre-se que os antigos filmes na Disney, como ‘Rei Leão’ e ‘Cinderella’ foram feitos em animação tradicional) que nos brindaram com as mais divertidas performances, além dos mega-sucessos que estão por vir.
“Procurando Nemo ” (Finding Nemo)
Os Estúdios Disney finalmente caíram na real, e, após os fracassos de ‘Atlantis’ e ‘Planeta do Tesouro’, resolveram voltar as suas origens e fazer um filme com personagens bonitinhos e muito humor. Afinal, quem quer ver um desenho animado que parece um filme de verdade? Eu não quero.
‘Procurando Nemo’ pode ser descrito em apenas uma palavra: extraordinário. Mesmo que você não goste de animações, vale a pena ver esse filme.
Associada a Pixar, o estúdio conseguiu o feito de produzir um dos desenhos mais lindos e detalhados que eu já vistos – mesmo sabendo que tudo foi feito no computador. A história não tem nada de novo: o peixinho Nemo é capturado por humanos e cabe ao seu pai achá-lo e salvá-lo. Mas por onde começar? O oceano é um “pouquinho” grande
Mas é aí que os roteiristas abusam da possibilidade de introduzir inúmeros personagens que irão ajudar o pai de Nemo a achar seu filho. Entre eles está o peixinho Dori, que tem uma curta memória e esquece tudo após somente alguns segundos. A personagem tem o toque cômico que o filme procurava, e rouba todas as cenas em que aparece (que são muitas, por sinal). O humor usado no filme é bem inteligente, e o filme deve ser visto mais de uma vez para se notar todos os detalhes. Agradando as crianças com os personagens bonitinhos e a adultos, com um visual deslumbrante e piadas maduras.
Bilheteria nos EUA: US$339 milhões
“Shrek” (Shrek)
Shrek é uma animação bem diferente de tudo que você já viu. É ousado pra ser um filme infantil e infantil pra ser um filme ousado (se é que vocês me entendem). Mas o filme, mesmo com essa indefinição, é ótimo, principalmente por causa do Burro Falante, personagem que foi dublado por Eddie Murphy no original (a dublagem brasileira ficou muito boa também). O Burro tem os melhores diálogos e ao final de cada situação tem sempre uma tirada sarcástica pra falar. Acredite, toda vez que ele aparece vem uma gargalhada .
As brincadeiras com a Disney, seus parques e filmes (aquela fila na entrada do castelo e a cabine de informações) são constantes. Dizem que o Lorde Farquaad, o príncipe baixinho que se acha o tal, foi inspirado em Michael Eisner, chefão do estúdio. A princesa Fiona, dublada por Cameron Diaz no original, também é outra surpresa. Num momento é uma garota doce, em outro é uma lutadora durona. Parece ter saído de uma cena de Matrix, momento, aliás, que gera muitas gargalhadas.
Outro momento engraçadíssimo é o “dueto” da princesa com um passarinho. Não tem como não rir. Outro momento, talvez o melhor do filme, são os balões feitos com um sapo e com uma cobra. O humor negro nessa cena é incrível, coisa que nenhum filme da Disney conseguiria fazer. Aliás, o filme é todo cheio de situações politicamente incorretas, muitos arrotos, peidos, e até uma piadinha com (!!) sexo ! É, a Disney nunca iria mesmo fazer um filme desses…
Bilheteria nos EUA: US$267 milhões
“Os Incríveis” (The Incredibles)
Feito pela parceria entre a Disney e a Pixar (uma das empresas de animação mais conceituadas e criativas, criadora de obras primas como Toy Story, Monstros S.A. e Procurando Nemo), o filme é consolidado em uma base criativa, com personagens profundos e um roteiro… incrível.
Roberto Pêra (Craig T. Nelson) já foi o maior herói do planeta, salvando vidas e combatendo o mal todos os dias sob o codinome Sr. Incrível.
Porém, após salvar um homem de se suicidar, ele é processado e condenado na Justiça. Uma série de processos seguintes faz com que o Governo tenha que desembolsar uma alta quantia para pagar as indenizações, o que faz com que a opinião pública se volte contra os super-heróis. Em reconhecimento aos serviços prestados, o Governo faz a eles uma oferta: que levem suas vidas como pessoas normais, sem demonstrar que possuem superpoderes, recebendo em troca uma pensão anual. Quinze anos depois, Roberto leva uma vida pacata ao lado de sua esposa Helen (Holly Hunter), que foi a super-heroína Mulher-Elástica, e seus três filhos. Roberto agora trabalha em uma seguradora e luta para combater o tédio da vida de casado e o peso extra. Com vontade de retomar a vida de herói, ele tem a grande chance quando surge um comunicado misterioso, que o convida para uma missão secreta em uma ilha remota.
‘Os Incríveis’ possui uma das histórias mais engraçadas do cinema, mostrando os bastidores da vida de um super-herói (já que este estilo de filme está na moda), com personagens detalhados e profundos. É impossível não rir, e com certeza você irá se identificar com os personagens em várias partes do filme. Além do Bebê, quem rouba a cena é a adoravelmente insuportável Edna, a costureira oficial dos super-heróis. Em todos os momentos ela consegue tirar uma risada do espectador.
Bilheteria nos EUA: US$261 milhões
“Shrek 2” (Shrek 2)
Quando ‘Shrek’ estreou, eu achei que nenhum desenho nunca mais conseguiria bater a originalida, perfeição e diversão dele. De fato nenhum conseguiu. Nem a própria sequência…
Mas é claro: Mesmo não chegando nem aos pés do primeiro, ‘Shrek 2’ é ótimo e tem tudo que deveria ter… e um pouco mais!
Desta vez, os desenhistas não se contentaram em parodiar somente os contos da Disney e dos Irmão Grimm, eles atacaram Hollywood! Numa referência clássica ao Show Busines e a cidade cinematográfica, eles mandaram os personagens ao reino Tão Tão Distante, uma Hollywood das fábulas.
A história começa com Shrek e Fiona voltando da lua de mel, quando eles encontram um bilhete dos pais da noiva, convidando o casal para jantar. O problema é que eles não sabem o que aconteceu com Fiona antes de ela se casar com o ogro, e agora eles irão sofrer várias confusões para tentar tranformá-la em humana por um dia.
E adivinhem quem rouba a cena novamente? O Burro! Como no primeiro filme, o personagem consegue tirar gargalhadas em todas as cenas que aparece, e já se transformou no personagem animado mais engraçado da história das animações. Além dele, outros personagens que marcam a história são ‘O Gato de Botas’ e ‘Pinóquio’, que participa de uma das cenas mais engraçadas do filme, envolvendo roupas femininas…
É claro que no meio da história eles adicionaram personagens conhecidos por todos: Os Três Porquinhos, Lobo Mal, Joãozinho e Maria, Bela Adormecida e a Fada Madrinha. Mas a melhor sacada da sequência foi fazer sátira a filmes de sucesso: ‘Homem-Aranha’, ‘Senhor dos Anéis’, ‘King Kong’ e ‘Querida, estiquei o Bebê’! E que venha ‘Shrek 3’!
Bilheteria nos EUA: US$441 milhões
“A Era do Gelo 2” (Ice Age 2: The Meltdown) A Era do Gelo 2 tinha a responsabilidade de agradar a uma verdadeira legião de fãs do primeiro filme. A boa notícia é que a seqüência, dirigida pelo brasileiro Carlos Saldanha (co-diretor do original e do recente Robôs), não só mantém o mesmo pique, como chega a superar o primeiro desenho graças ao roteiro bem estruturado, ao carinhoso desenvolvimento das personalidades do trio de protagonistas e à inclusão de novos e carismáticos personagens.
O filme tem ainda outras importantes diferenças em relação ao longa de quatro anos atrás. Para começar, não há um vilão propriamente dito ou um jogo de interesses que se assemelhe àquele da entrega da criança ao pai. Desta vez, a história concentra-se na necessidade de migração dos animais para uma área mais segura quando um degelo de proporções bíblicas começa a ocorrer.
Liderados pelo mamute Manny (voz de Ray Romano na versão original, e de Diogo Vilela na nacional), pelo tigre dente-de-sabre Diego (respectivamente Denis Leary e Márcio Garcia) e pela preguiça Sid (John Leguizamo e Tadeu Mello), o grupo aventura-se numa corrida contra o tempo para garantir a sobrevivência. A fuga em ritmo acelerado e repleta de perigos, encontra equilíbrio perfeito nas inúmeras situações cômicas pontuadas por frases de efeito.
Bilheteria nos EUA: US$195 milhões
“Toy Story 2” (Toy Story 2)
Esta continuação não é apenas superior ao filme original, no que se refere ao roteiro e a inacreditável evolução dos recursos de computação gráfica, como também é um dos melhores filmes de animação já realizados pelos estúdios Disney. A personalidade de cada personagem é desenvolvida de forma inteligente, os diálogos são bem escritos e espirituosos, as imagens são de uma riqueza e perfeição inesperadas.
Enquanto Andy está no acampamento de férias, um ganancioso colecionador de brinquedos rapta Woody. Antes que se possa dizer “ao infinito e além”, Buzz Lightyear, o Sr. Cabeça de Batata, o Porquinho, Rex e Slinky entram em ação, numa missão de resgate.
Bilheteria nos EUA: US$245 milhões
“Carros” (Cars) A parceria entre a Disney e a Pixar sempre foi sinônimo de qualidade. Com apenas sete filmes criados, todos de animação, eles dominaram o mundo. E após o sucesso estrondoso de ‘Os Incríveis’, eles tentam se superar com este ‘Carros’, ainda que inferior, continua sendo um dos melhores programas de família com um bônus grátis: uma lição de moral encoberta por um enredo sutil e divertido.
Dirigido por John Lasseter, que comandou uma das melhores animações do estúdio (Toy Story 2), o filme conta a história de Relâmpago McQueen (dublado por Owen Wilson, e por Marcelo Garcia na versão brasileira), um corredor estreante cheio de gás e vontade de vencer, descobre que o que realmente importa na vida é o percurso, não a linha de chegada, quando um desvio no seu caminho o leva até a surpreendente e pacata cidadezinha de Radiator Springs, na famosa Rota 66. Cruzando o país para chegar à grande final da Copa Pistão, na Califórnia, onde vai competir contra dois profissionais veteranos, McQueen faz amizade com os bizarros residentes locais — incluindo Doc Hudson (um Hudson Hornet 1951 com um passado misterioso, dublado pela lenda do cinema, Paul Newman, e por Daniel Filho na versão brasileira), Sally Carrera (uma reluzente Porsche 2002, dublada por Bonnie Hunt, e por Priscila Fantin na versão brasileira), e Mate (um reboque enferrujado, porém confiável, dublado por Larry the Cable Guy, e por Mario Jorge na versão brasileira) — que o ajudam a entender que há coisas mais importantes na vida do que troféus, fama e patrocínios.
A dublagem, que geralmente transforma piadas divertidas em simples frases bobas, não falhou por aqui. Priscila Fantin e Daniel foram muito talentosos ao dublar os personagens centrais e manter o eixo da história divertido e Marcio Garcia não fica atrás. ‘Carros’ é mais uma prova do talentoso trabalho da Pixar com a Disney, um filme divertido, engraçado, diferente e que no final, tenta repassar para nós o verdadeiro humor da vida, com uma jornada que irá nos provar que as coisas mais belas estão à nossa frente, basta enxergar.
Bilheteria nos EUA: US$239 milhões
“Toy Story” (Toy Story)Toy Story é, em poucas palavras, diversão pura para todas as idades, além de ser um filme inteligente, abordando o universo infantil de um ponto de vista inédito: dos brinquedos.
Toy Story marcou época como o primeiro longa totalmente animado por computação gráfica. Foram quatro anos de trabalho do estúdio Pixar (Vida de Inseto). O roteiro tem o timing perfeito para prender a atenção da garotada. Os personagens principais, o astronauta Buzz Lightyear e o cowboy Woody, chegam a emocionar durante a batalha pela preferência do garoto Andy. Nas vozes originais, Tom Hanks é Woody e Tim Allen dubla Buzz. A trilha sonora e a canção tema (You got a friend) compostas por Randy Newman concorreram ao Oscar de 1996. Um DVD obrigatório para quem tem crianças em casa.
Bilheteria nos EUA: US$191 milhões
“Monstros S.A. ” (Monsters Inc.)
As crianças sempre souberam que existem monstros que se escondem nos armários ou embaixo das camas, mas não sabiam que eles fazem isso porque esse é seu trabalho. No mundo dos monstros, a Montros S.A. é uma grande coporação que reúne os melhores montros, aquele que mais nos assustam. Entre eles o descontraído Sulley, grande, peludo, verde e roxo, com chifres. Ele e seus colegas vêm aos nossos quartos através de um portão, e não podem deixar que nenhuma criança passe para o mundo deles. Uma meia perdida carregada acidentalmente já põe todo o sistema de segurança em alerta. Mas um dia, Sulley, sem querer, deixa uma criança atravessar para o outro lado. A presença da menininha provoca o caos na corporação, pois os monstros morrem de medo dos humanos. Para os companheiros de Sulley, uma falha imperdoável.
Bilheteria nos EUA: US$255 milhões
“Madagascar” (Madagascar)
Madagascar, conta a história de um grupo de animais que vivem uma vida cheia de regalias no Zoológico do Central park de Nova York. Tudo vai muito bem, até quando um dos animais desaparece, e os outros fogem do zoológico para encontra-lo.
Depois de criarem um grande tumulto na cidade, um grupo de defensores dos direitos dos animais, resolvem mandar os bichos de volta pra África, e um acidente no meio do caminho faz os animais chegarem até a ilha de Madagascar. Agora, os bichos terão que se adaptar ao ambiente selvagem, totalmente diferente da boa vida que levavam no zoológico.
Bilheteria nos EUA: US$193 milhões
VEM AÍ!!
A Casa Monstro
“A Casa Monstro” mostra a história de três garotos que enfrentam uma casa mal-assombrada devoradora de pessoas, em plena noite de Halloween.
É o segundo filme produzido com a técnica de animação por captura de movimentos utilizada em O Expresso Polar.
estreia: 01 de Setembro
Lucas, um Intruso no Formigueiro
Um garoto travesso destrói um formigueiro com seu revólver de água. Para aprender uma lição, ele é reduzido ao tamanho de um inseto e obrigado a trabalhar na colônia.
estreia: 07 de Setembro
Deu a Louca na Chapeuzinho
Policiais do reino animal recebem denúncias de uma confusão na floresta. A bagunça envolve nada menos do que a Chapeuzinho Vermelho, o Lobo-Mau e a Vovozinha. As denúncias vão desde invasão de domicílio, até perturbação do sossego. Quem estará contando a verdade? E quem roubou as receitas de doces? Animação que brinca com o conto de Chapeuzinho Vermelho.
estreia: 20 de Outubro
O Segredo dos Animais
Quando os fazendeiros estão fora, todos os animais brincam, cantam e dançam. Eventualmente, porém, alguém tem que entrar em ação e fazer as coisas acontecerem, uma responsabilidade que cabe a Otis, um boi pancada das idéias. Junto com seus amigos bovinos, Otis sai pela estrada aprontando todas.
estreia: 27 de Outubro
Shrek Terceiro
O título do filme já começa com uma piada: irá se chamar ‘Shrek the Third’ (‘Shrek Terceiro’), numa referência ao sobrenome nobre de Reis.
A trama trará Shrek e Fiona em busca de Artie, herdeiro do trono de Tão, Tão Distante. O ogro vai atrás do rapaz ao lado do Burro e do Gato de Botas, enquanto Fiona fica no palácio, tendo que defender o reino de um golpe de estado planejado pelo Príncipe Encantado
No elenco de dublagem estarão mais uma vez Mike Myers, Cameron Diaz, Eddie Murphy e Antonio Banderas, além do estreante na série Justin Timberlake, como o herdeiro sumido.
estreia: 18 de Maio de 2007
Ratatouille
A história segue o pequeno roedor Remy, que é completamente diferente dos outros ratos. Só gosta de comida refinada, queijos refinados, iguarias difíceis de serem encontradas por um rato, mas para Remy é fácil, porque ele vive na própria França e adora correr risco de vida perseguindo as comidas em restaurantes parisienses e aí é que está armada a confusão.