domingo , 22 dezembro , 2024

Ano Um | O filme do Batman, de Darren Aronofsky, que NUNCA foi feito

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Por Gustavo Barreto

O mitológico filme do Homem-Morcego que jamais foi feito é alvo constante de indagações e imaginação por parte dos fãs



Em algum momento, entre a tempestade de cores de “Batman & Robin” do Joel Schumacher e a Chicago de “Batman Begins”, houve uma história do Homem-Morcego jamais contada. Um universo distorcido e sujo que jamais escapou da caverna das ideias. Um Batman jamais nascido.

No final do século passado, um ainda inexperiente Darren Aronofsky, foi convidado pela Warner Bros. para um projeto audacioso: revitalizar a figura do Batman após o fracasso do período Schumacher. Àquela altura, os executivos entendiam que o personagem estava na mesma encruzilhada que se metera no período pré Tim Burton, ou seja, eles tinham essa propriedade intelectual marcada novamente por versões cômicas e infantis, e que era chegada a hora de resgatar as raízes ‘pulp’ imaginadas para o personagem em sua criação.

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Em 1998, Aronofsky vinha de relativo sucesso com seu filme de estreia, “Pi”, cujo protagonista possuía fortes traços de genialidade e transtorno de personalidade antissocial. O filme foi rodado com um orçamento de US$ 60 mil e fechou com uma bilheteria global de US$ 3.2 milhões de acordo com o IMDB. No Rotten Tomatoes a obra possui uma avaliação positiva de 88%.

O desejo da Warner, portanto, era contar a origem do vigilante de maneira direta e mais fiel possível ao material base, do que Burton havia feito em 1989. A história escolhida para tal foi “Batman Ano Um”, escrita por Frank Miller e desenhada por Davi Mazzuchelli –  não só um clássico, como uma relíquia de um momento muito importante para os quadrinhos americanos.

 O Diabo, O Morcego e Miller

Após a confirmação da direção, o lendário autor de historias em quadrinhos Frank Miller se juntaria a Aronofsky para planejar o argumento inicial do roteiro. No final dos anos 90, Miller já era uma figura lendária na indústria. Na Marvel sua parceria com o também lendário editor Denny O’Neil fora responsável por um dos grandes embates entre o Rei do Crime e o vigilante Demolidor em “A Queda de Murdock”, e por outras edições mensais do personagem que trabalhavam de maneira inédita o contexto social violento de Nova York. Em 1993 ele escreveria a história de origem definitiva do Demônio de Hell’s Kitchen conhecida como “Homem sem medo”.

Em 1986, Miller publicou pela DC Comics sua visão de como seria a história final do Batman. “O retorno do cavaleiro das trevas”. A minissérie em quatro edições se tornou um clássico atemporal, quase no mesmo período, por não ser uma história de quadrinhos convencional. Parte da leva liderada por “Watchmen”, Miller trazia uma Gotham do futuro no qual o Batman há muito estava aposentado e gangues extremamente violentas comandavam a cidade, o que eventualmente obrigaria o Homem-Morcego voltar à ativa.

Drogas, violência, corrupção, Guerra Fria e loucura eram alguns dos elementos que diferenciavam “Retorno do cavaleiro das Trevas” anos luz das histórias cômicas da era de prata (nos anos 50 e 60 principalmente) e até mesmo daquelas gradativamente mais violentas feitas por Denny O’Neil nos anos 70. A reimaginação de personagens como Harvey Dent e sua psicose Duas-Caras, o Coringa midiático e Selina Kyle cafetina são outras características memoráveis da obra.

Apesar da escassez de informações sobre o número de vendas em 1986, em 2013 as vendas digitais da HQ subiram 161%, principalmente pelo anúncio de que, o então ainda em produção, “Batman vs Superman” seria inspirado no trabalho de Miller, segundo reportagem da Variety publicada no mesmo ano.

Renascimentos

No final dos anos 80, a indústria de quadrinhos batia recordes de venda nunca alcançados antes graças ao sucesso de suas histórias maduras cada vez mais comuns. Em 1986, a DC finalizava sua mega saga “Crise das Infinitas Terras”, que tinha a finalidade de reiniciar todo o universo da editora após décadas de continuidades e histórias.

Nesse sentido, a editora encomendou que seus principais personagens sofressem os chamados reboots (tivessem suas origens refeitas) para que assim pudessem se adequar a estrutura narrativa dos novos tempos e abocanhar uma fatia maior de novos leitores que poderiam se sentir intimidados e perdidos com as várias histórias que haviam até então.

Superman puxou o barco quando John Byrne reimaginou as origens do kryptoniano em 1986 com “Homem de Aço”, trabalhando melhor a juventude de Clark Kent em Smallville antes de se tornar o famoso herói. Esperando repetir o sucesso de “Retorno do Cavaleiro das Trevas” a DC Comics convidou Miller para dar sua visão dos primeiros anos do Batman como combatente do crime.

Combinado ao traço de David Mazzuchelli, que pareceu emular o estilo predominante nas primeiras histórias (inclusive no tocante ao uniforme do personagem), Frank Miller focou em resgatar o tom original estabelecido por Bill Finger e Bob Kane em 1940, em uma história que remeta às antigas revistas policiais do início do século, envolvendo uma cidade violenta, polícia corrupta e um protagonista solitário.

Ano Um” foi outro sucesso imediato com público e crítica no qual ambos concordaram que Miller havia estabelecido não só outro clássico, como também a origem definitiva para a mística do personagem, para o Comissário Gordon e para a turbulenta relação entre os dois.

A história que nunca foi

Tido isso, Aronofsky e Miller partiram da premissa da história mencionada para recontar em definitivo a origem do Homem-Morcego nos cinemas. O processo, porém, viria com modificações que dariam ao filme uma identidade única. Em primeiro lugar, o argumento da dupla previa que Bruce Wayne, após ficar órfão, perderia sua empresa e fortuna e viveria junto com um mecânico chamado Big Al e seu filho Little Al.

Diferentemente dos quadrinhos aonde Bruce percorreu o mundo para se aperfeiçoar fisicamente, aqui suas habilidades viriam das tentativas de sobreviver à violência urbana diária a qual ele estaria exposto.

Outra diferença era que inicialmente o traje seria completamente artesanal, contando com luvas revestidas com lâminas de barbear e uma máscara de hockey. A batcaverna seria uma pequena parte abandonada do metrô de Gotham.

Em uma entrevista ao site First Showing em 2017, Aronofsky afirmou que seu filme seria muito similar à atmosfera criada por Todd Philips em “Coringa”.

“Eu vi como eles estavam abordando o filme do Coringa e essa era exatamente minha visão. Eu dizia: nós iremos filmar no leste de Detroit e no leste de Nova York. Nós não construiremos Gotham. Eu queria que o Batmóvel fosse um Lincoln Continental com dois motores de ônibus nele”, afirmou.

Na mesma entrevista o diretor relatou mais uma semelhança entre seu projeto e o filme solo do palhaço do crime. Segundo ele, “Nós estávamos todos tentando reinventar isso e torná-lo mais como Taxi Driver. Esse era o objetivo”.

Eventualmente o roteiro não agradou os produtores, considerado por eles muito violento e fadado a ter uma classificação +18 nos cinemas. Alguns dos fatores que embasam a decisão é o nível de violência praticada pelo Batman, considerado por Miller como brutal até para seus padrões, um final bastante sanguinolento envolvendo um tiroteio generalizado entre Gordon e policiais corruptos, além de uma abordagem complicada em relação ao próprio James Gordon, que por certa parte do filme tentaria se matar.

Durante uma entrevista ao The Hollywood Reporter, Frank Miller revelou sua opinião sobre o motivo do filme não ter ido para frente. “Os executivos queriam um Batman no qual eles também pudessem levar os filhos e o filme não era para isso. Não havia os brinquedos nele. O batmóvel era apenas um carro modificado”.

Após o cancelamento do projeto, Aronofsky e Miller seguiram suas vidas. Em 2000, o diretor lançaria o aclamado “Réquiem para um sonho” e se consagraria como um nome de peso no cinema. Já Frank Miller viveria um declínio inacreditável na carreira. Em 2001, o autor lançou uma sequência de sua famosa história do Batman chamada “O cavaleiro das trevas ataca novamente”, sendo ela amplamente repudiada pelo público, que a considerou completamente confusa, e pela crítica, que achou os traços de Miller para compor a arte visual da história terríveis, diminuindo ainda mais o roteiro. Apesar disso, o marketing da obra foi inteiramente montado em cima de ser uma sequência de “Retorno do Cavaleiro das Trevas”, o que rendeu um bom número de vendas.

Entre 2005 e 2008, ele ainda voltaria a ser fortemente criticado, dessa vez com a minissérie “All Star Batman & Robin”. Novamente público e criítica se juntariam para questionar abordagens dadas por Miller ao relacionamento entre Batman e o menino prodígio, mostrado como fisicamente e verbalmente abusivo, além da própria personalidade do protagonista, retratado aqui como praticamente um “lunático descontrolado”.

Apesar do tempo ter passado e de “Batman Begins” ter mostrado, da melhor maneira possível, um pouco do que poderia ter sido esse conceito, a versão de Aronofsky continua a gerar fascínio e a atiçar o imaginário dos fãs. O cineasta veio a afirmar anos depois do cancelamento que ele e a equipe estavam “quinze anos adiantados”. Porém, seu projeto guiou a visão realista praticada por Christopher Nolan, que influenciou o ainda não nascido cinema de quadrinhos.

Veja abaixo algumas imagens dos conceitos que seriam usados por Aronofsky no filme:

 

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O mitológico filme do Homem-Morcego que jamais foi feito é alvo constante de indagações e imaginação por parte dos fãs

Em algum momento, entre a tempestade de cores de “Batman & Robin” do Joel Schumacher e a Chicago de “Batman Begins”, houve uma história do Homem-Morcego jamais contada. Um universo distorcido e sujo que jamais escapou da caverna das ideias. Um Batman jamais nascido.

No final do século passado, um ainda inexperiente Darren Aronofsky, foi convidado pela Warner Bros. para um projeto audacioso: revitalizar a figura do Batman após o fracasso do período Schumacher. Àquela altura, os executivos entendiam que o personagem estava na mesma encruzilhada que se metera no período pré Tim Burton, ou seja, eles tinham essa propriedade intelectual marcada novamente por versões cômicas e infantis, e que era chegada a hora de resgatar as raízes ‘pulp’ imaginadas para o personagem em sua criação.

Em 1998, Aronofsky vinha de relativo sucesso com seu filme de estreia, “Pi”, cujo protagonista possuía fortes traços de genialidade e transtorno de personalidade antissocial. O filme foi rodado com um orçamento de US$ 60 mil e fechou com uma bilheteria global de US$ 3.2 milhões de acordo com o IMDB. No Rotten Tomatoes a obra possui uma avaliação positiva de 88%.

O desejo da Warner, portanto, era contar a origem do vigilante de maneira direta e mais fiel possível ao material base, do que Burton havia feito em 1989. A história escolhida para tal foi “Batman Ano Um”, escrita por Frank Miller e desenhada por Davi Mazzuchelli –  não só um clássico, como uma relíquia de um momento muito importante para os quadrinhos americanos.

 O Diabo, O Morcego e Miller

Após a confirmação da direção, o lendário autor de historias em quadrinhos Frank Miller se juntaria a Aronofsky para planejar o argumento inicial do roteiro. No final dos anos 90, Miller já era uma figura lendária na indústria. Na Marvel sua parceria com o também lendário editor Denny O’Neil fora responsável por um dos grandes embates entre o Rei do Crime e o vigilante Demolidor em “A Queda de Murdock”, e por outras edições mensais do personagem que trabalhavam de maneira inédita o contexto social violento de Nova York. Em 1993 ele escreveria a história de origem definitiva do Demônio de Hell’s Kitchen conhecida como “Homem sem medo”.

Em 1986, Miller publicou pela DC Comics sua visão de como seria a história final do Batman. “O retorno do cavaleiro das trevas”. A minissérie em quatro edições se tornou um clássico atemporal, quase no mesmo período, por não ser uma história de quadrinhos convencional. Parte da leva liderada por “Watchmen”, Miller trazia uma Gotham do futuro no qual o Batman há muito estava aposentado e gangues extremamente violentas comandavam a cidade, o que eventualmente obrigaria o Homem-Morcego voltar à ativa.

Drogas, violência, corrupção, Guerra Fria e loucura eram alguns dos elementos que diferenciavam “Retorno do cavaleiro das Trevas” anos luz das histórias cômicas da era de prata (nos anos 50 e 60 principalmente) e até mesmo daquelas gradativamente mais violentas feitas por Denny O’Neil nos anos 70. A reimaginação de personagens como Harvey Dent e sua psicose Duas-Caras, o Coringa midiático e Selina Kyle cafetina são outras características memoráveis da obra.

Apesar da escassez de informações sobre o número de vendas em 1986, em 2013 as vendas digitais da HQ subiram 161%, principalmente pelo anúncio de que, o então ainda em produção, “Batman vs Superman” seria inspirado no trabalho de Miller, segundo reportagem da Variety publicada no mesmo ano.

Renascimentos

No final dos anos 80, a indústria de quadrinhos batia recordes de venda nunca alcançados antes graças ao sucesso de suas histórias maduras cada vez mais comuns. Em 1986, a DC finalizava sua mega saga “Crise das Infinitas Terras”, que tinha a finalidade de reiniciar todo o universo da editora após décadas de continuidades e histórias.

Nesse sentido, a editora encomendou que seus principais personagens sofressem os chamados reboots (tivessem suas origens refeitas) para que assim pudessem se adequar a estrutura narrativa dos novos tempos e abocanhar uma fatia maior de novos leitores que poderiam se sentir intimidados e perdidos com as várias histórias que haviam até então.

Superman puxou o barco quando John Byrne reimaginou as origens do kryptoniano em 1986 com “Homem de Aço”, trabalhando melhor a juventude de Clark Kent em Smallville antes de se tornar o famoso herói. Esperando repetir o sucesso de “Retorno do Cavaleiro das Trevas” a DC Comics convidou Miller para dar sua visão dos primeiros anos do Batman como combatente do crime.

Combinado ao traço de David Mazzuchelli, que pareceu emular o estilo predominante nas primeiras histórias (inclusive no tocante ao uniforme do personagem), Frank Miller focou em resgatar o tom original estabelecido por Bill Finger e Bob Kane em 1940, em uma história que remeta às antigas revistas policiais do início do século, envolvendo uma cidade violenta, polícia corrupta e um protagonista solitário.

Ano Um” foi outro sucesso imediato com público e crítica no qual ambos concordaram que Miller havia estabelecido não só outro clássico, como também a origem definitiva para a mística do personagem, para o Comissário Gordon e para a turbulenta relação entre os dois.

A história que nunca foi

Tido isso, Aronofsky e Miller partiram da premissa da história mencionada para recontar em definitivo a origem do Homem-Morcego nos cinemas. O processo, porém, viria com modificações que dariam ao filme uma identidade única. Em primeiro lugar, o argumento da dupla previa que Bruce Wayne, após ficar órfão, perderia sua empresa e fortuna e viveria junto com um mecânico chamado Big Al e seu filho Little Al.

Diferentemente dos quadrinhos aonde Bruce percorreu o mundo para se aperfeiçoar fisicamente, aqui suas habilidades viriam das tentativas de sobreviver à violência urbana diária a qual ele estaria exposto.

Outra diferença era que inicialmente o traje seria completamente artesanal, contando com luvas revestidas com lâminas de barbear e uma máscara de hockey. A batcaverna seria uma pequena parte abandonada do metrô de Gotham.

Em uma entrevista ao site First Showing em 2017, Aronofsky afirmou que seu filme seria muito similar à atmosfera criada por Todd Philips em “Coringa”.

“Eu vi como eles estavam abordando o filme do Coringa e essa era exatamente minha visão. Eu dizia: nós iremos filmar no leste de Detroit e no leste de Nova York. Nós não construiremos Gotham. Eu queria que o Batmóvel fosse um Lincoln Continental com dois motores de ônibus nele”, afirmou.

Na mesma entrevista o diretor relatou mais uma semelhança entre seu projeto e o filme solo do palhaço do crime. Segundo ele, “Nós estávamos todos tentando reinventar isso e torná-lo mais como Taxi Driver. Esse era o objetivo”.

Eventualmente o roteiro não agradou os produtores, considerado por eles muito violento e fadado a ter uma classificação +18 nos cinemas. Alguns dos fatores que embasam a decisão é o nível de violência praticada pelo Batman, considerado por Miller como brutal até para seus padrões, um final bastante sanguinolento envolvendo um tiroteio generalizado entre Gordon e policiais corruptos, além de uma abordagem complicada em relação ao próprio James Gordon, que por certa parte do filme tentaria se matar.

Durante uma entrevista ao The Hollywood Reporter, Frank Miller revelou sua opinião sobre o motivo do filme não ter ido para frente. “Os executivos queriam um Batman no qual eles também pudessem levar os filhos e o filme não era para isso. Não havia os brinquedos nele. O batmóvel era apenas um carro modificado”.

Após o cancelamento do projeto, Aronofsky e Miller seguiram suas vidas. Em 2000, o diretor lançaria o aclamado “Réquiem para um sonho” e se consagraria como um nome de peso no cinema. Já Frank Miller viveria um declínio inacreditável na carreira. Em 2001, o autor lançou uma sequência de sua famosa história do Batman chamada “O cavaleiro das trevas ataca novamente”, sendo ela amplamente repudiada pelo público, que a considerou completamente confusa, e pela crítica, que achou os traços de Miller para compor a arte visual da história terríveis, diminuindo ainda mais o roteiro. Apesar disso, o marketing da obra foi inteiramente montado em cima de ser uma sequência de “Retorno do Cavaleiro das Trevas”, o que rendeu um bom número de vendas.

Entre 2005 e 2008, ele ainda voltaria a ser fortemente criticado, dessa vez com a minissérie “All Star Batman & Robin”. Novamente público e criítica se juntariam para questionar abordagens dadas por Miller ao relacionamento entre Batman e o menino prodígio, mostrado como fisicamente e verbalmente abusivo, além da própria personalidade do protagonista, retratado aqui como praticamente um “lunático descontrolado”.

Apesar do tempo ter passado e de “Batman Begins” ter mostrado, da melhor maneira possível, um pouco do que poderia ter sido esse conceito, a versão de Aronofsky continua a gerar fascínio e a atiçar o imaginário dos fãs. O cineasta veio a afirmar anos depois do cancelamento que ele e a equipe estavam “quinze anos adiantados”. Porém, seu projeto guiou a visão realista praticada por Christopher Nolan, que influenciou o ainda não nascido cinema de quadrinhos.

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