quinta-feira , 14 novembro , 2024

Antes que o Mundo Acabe

 

 


Sinopse: O pai de Daniel é um fotógrafo que vive na Tailândia. Depois de anos de afastamento, ele manda uma carta ao menino. Além desse contato inesperado, Daniel ainda tem de lidar com o fim de seu namoro e um roubo em sua escola.



Um filme jovem e sincero, com um protagonista masculino lidando com as descobertas amorosas, conflitos familiares e amizades. Antes que o Mundo Acabe trata das mesmas questões que As Melhores Coisas do Mundo e, com o lançamento tão próximo um do outro, é difícil não falar de um sem pensar no outro. Com dois títulos tão bons lado a lado, sinto uma grande alegria como um espectador do cinema brasileiro.

Enquanto o trabalho de Laís Bodanzky é mais divertido e foca-se no  público jovem, que se vê nas situações impressas na tela; o filme gaúcho é mais poético, convidando o espectador mais maduro a pensar nos desafios de ser jovem.

Como tem sido uma constante na produção cinematográfica dos pampas, bons filmes tem atrelado em sua equipe o nome de Jorge Furtado. A participação dele no roteiro é marcante e seus fãs logo descobrem qual personagem é mais influenciado por sua forma de contar histórias.

Furtado foi o primeiro cineasta a contemplar um cinema jovem durante a Retomada dirigindo Houve Uma Vez Dois Verões (2002), também pela Casa de Cinema de Porto Alegre. Sob os cuidados de Ana Luiza Azevedo, Antes que o Mundo Acabe é mais sensível e menos debochado.

Não é apenas no sotaque de seus atores que o filme é gaúcho. Tratando de temas universais e com situações que podem acontecer em qualquer cidade, a fita oferece aos espectadores de outros estados uma mistura de identificação próxima com uma viagem distante a outra terra – um dos objetivos mais bacanas do cinema.

 
Crítica por: Edu Fernandes (CineDude)

 

 

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Um filme jovem e sincero, com um protagonista masculino lidando com as descobertas amorosas, conflitos familiares e amizades. Antes que o Mundo Acabe trata das mesmas questões que As Melhores Coisas do Mundo e, com o lançamento tão próximo um do outro, é difícil não falar de um sem pensar no outro. Com dois títulos tão bons lado a lado, sinto uma grande alegria como um espectador do cinema brasileiro.

Enquanto o trabalho de Laís Bodanzky é mais divertido e foca-se no  público jovem, que se vê nas situações impressas na tela; o filme gaúcho é mais poético, convidando o espectador mais maduro a pensar nos desafios de ser jovem.

Como tem sido uma constante na produção cinematográfica dos pampas, bons filmes tem atrelado em sua equipe o nome de Jorge Furtado. A participação dele no roteiro é marcante e seus fãs logo descobrem qual personagem é mais influenciado por sua forma de contar histórias.

Furtado foi o primeiro cineasta a contemplar um cinema jovem durante a Retomada dirigindo Houve Uma Vez Dois Verões (2002), também pela Casa de Cinema de Porto Alegre. Sob os cuidados de Ana Luiza Azevedo, Antes que o Mundo Acabe é mais sensível e menos debochado.

Não é apenas no sotaque de seus atores que o filme é gaúcho. Tratando de temas universais e com situações que podem acontecer em qualquer cidade, a fita oferece aos espectadores de outros estados uma mistura de identificação próxima com uma viagem distante a outra terra – um dos objetivos mais bacanas do cinema.

 
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