terça-feira , 17 dezembro , 2024

Apollo 18

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Quando os diretores Daniel Myrick Eduardo Sánchez tiveram a brilhante idéia de usar a internet para criar um viral sobre três pessoas desaparecidas que foram mortas por uma bruxa, o resultado foi o brilhante ‘A Bruxa de Blair’.
As notícias se espalharam pela rede, confundindo a todos sobre a veracidade daqueles fatos, e fazendo com o que o filme tivesse um assustador tom de documentário.

Com o sucesso estrondoso, começamos a ser bombardeados pelo sub-gênero “found footage”, onde somos enganados a acreditar que aquela filmagem mal feita realmente aconteceu, e as fitas foram encontradas e editadas em forma de filme. Tivemos os terrores ‘[REC]’ e ‘Atividade Paranormal’, e agora chega este ‘Apollo 18’.



A ideia é inteligente: ao invés de usar o terror, a fórmula é aplicada na ficção-científica, inovando um pouco o recurso já desgastado.

Oficialmente, a Apollo 17, lançada em 17 de dezembro de 1972, foi a última missão à Lua divulgada. Mas, um ano depois, dois astronautas americanos foram enviados para lá em uma missão secreta, financiada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos. O filme traz o que, supostamente, são as imagens reais que eles fizeram durante a missão Apollo 18. Enquanto a NASA nega a sua autenticidade, outros acreditam que essa foi a verdadeira razão para o Homem nunca ter voltado à Lua.

Se a idéia é de bom tom, a execução é mediana. Tentando evitar mostrar que aquilo tudo foi, na verdade, comandado por um diretor, a apresentação dos personagens é corrida e mal feita, prejudicando a identificação do público com os protagonistas.

Porém, a tensão e os bizarros acontecimentos fazem com que o público acabe embarcando na história e se entretendo. Mesmo com as câmeras chacoalhando, ou embaçadas, podemos sentir o medo real daqueles homens – em boas atuações do elenco não divulgado.

Apollo 18’ pega uma fórmula desgastada e adiciona sangue novo, atraindo um certo charme para a produção. Afinal, que não gosta de uma boa teoria da conspiração?

 

Crítica por: Renato Marafon

 

 

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As notícias se espalharam pela rede, confundindo a todos sobre a veracidade daqueles fatos, e fazendo com o que o filme tivesse um assustador tom de documentário.

Com o sucesso estrondoso, começamos a ser bombardeados pelo sub-gênero “found footage”, onde somos enganados a acreditar que aquela filmagem mal feita realmente aconteceu, e as fitas foram encontradas e editadas em forma de filme. Tivemos os terrores ‘[REC]’ e ‘Atividade Paranormal’, e agora chega este ‘Apollo 18’.

A ideia é inteligente: ao invés de usar o terror, a fórmula é aplicada na ficção-científica, inovando um pouco o recurso já desgastado.

Oficialmente, a Apollo 17, lançada em 17 de dezembro de 1972, foi a última missão à Lua divulgada. Mas, um ano depois, dois astronautas americanos foram enviados para lá em uma missão secreta, financiada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos. O filme traz o que, supostamente, são as imagens reais que eles fizeram durante a missão Apollo 18. Enquanto a NASA nega a sua autenticidade, outros acreditam que essa foi a verdadeira razão para o Homem nunca ter voltado à Lua.

Se a idéia é de bom tom, a execução é mediana. Tentando evitar mostrar que aquilo tudo foi, na verdade, comandado por um diretor, a apresentação dos personagens é corrida e mal feita, prejudicando a identificação do público com os protagonistas.

Porém, a tensão e os bizarros acontecimentos fazem com que o público acabe embarcando na história e se entretendo. Mesmo com as câmeras chacoalhando, ou embaçadas, podemos sentir o medo real daqueles homens – em boas atuações do elenco não divulgado.

Apollo 18’ pega uma fórmula desgastada e adiciona sangue novo, atraindo um certo charme para a produção. Afinal, que não gosta de uma boa teoria da conspiração?

 

Crítica por: Renato Marafon

 

 

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