O renomado astro Dwayne Johnson, conhecido como ‘The Rock’, está pronto para assumir seu primeiro papel dramático na cinebiografia do lutador de MMA Mark Kerr, intitulada ‘The Smashing Machine’ (A Máquina Destruidora – Tradução livre), uma produção da A24 em colaboração com o diretor Benny Safdie.
Durante uma entrevista à Variety, Johnson compartilhou seu afastamento dos blockbusters, expressando:
“Estou em um momento da minha carreira em que desejo desafiar-me de maneiras completamente novas. Quero envolver-me em filmes que tenham significado, que explorem a essência da humanidade, suas lutas e dores.”
Johnson explicou ainda mais sua decisão, revelando o anseio por produzir filmes com maior carga humana:
“Quero deixar claro que isso não implica abandonar os filmes grandiosos, voltados para todas as idades. Eu os adoro, reconheço o valor e a importância que têm… Mas há um tempo e um lugar para cada coisa. Estou neste ponto da minha carreira em busca de algo mais. E não me refiro a maior sucesso de bilheteria. Refiro-me a uma maior conexão com a humanidade.”
Nascido em 1968, Mark Kerr é um campeão de luta livre que reinou no MMA entre 1997 e 2000. O filme vai explorar seus dramas pessoais e profissionais, abordando vícios, batalhas no ringue e os desafios enfrentados no amor e na amizade.
Recentemente, ele revelou que não está feliz com a situação atual dos EUA e também criticou a cultura do cancelamento e a cultura “woke”:
Não deixe de assistir:
“A cultura do cancelamento de hoje, a cultura “woke”, a divisão, etc. – isso realmente me incomoda. No espírito disso, você cede a isso e se torna o que as outras pessoas querem que você seja, ou você é você mesmo e é real… e isso pode deixar as pessoas chateadas e irritadas, e tudo bem”.
Eke também discutiu as recentes eleições nos EUA, revelando que não planeja apoiar nenhum candidato à presidência este ano. Esta mudança de postura contrasta com sua decisão nas eleições anteriores de 2020, quando ele endossou o então candidato Joe Biden, que se tornou o atual presidente.
Segundo à Variety, Johnson declarou: “O endosso que fiz anos atrás com Biden foi uma decisão que achei melhor para mim naquela época”.
Johnson explicou: “Pensei, ‘Estou nesta posição em que tenho alguma influência e senti que era meu trabalho naquele momento exercer minha influência e compartilhar: É isso que eu vou endossar.’ Eu não vou fazer isso. Eu era, na época, o homem mais seguido do mundo, e ainda sou, e aprecio isso… mas o que isso causou foi algo que me corrói por dentro – que é a divisão. Isso me afetou. Eu não percebi na época, eu só senti que havia muita agitação e gostaria que as coisas se acalmassem”.
Ele continuou: “A lição depois disso foi que causou uma quantidade incrível de divisão. Agora percebo que, indo para estas eleições, não farei isso. Meu objetivo é unir este país. Acredito nisso. Não haverá endosso. Neste nível de influência, vou manter minha política para mim mesmo. É entre mim e a urna eleitoral. Mas vou te dizer isso: Assim como muitos de nós lá fora, não confiando em todos os políticos, eu confio no povo americano e quem eles votarem, esse é meu presidente e eu apoiarei 100 por cento”.
Questionado sobre se está interessado em se candidatar à presidência, ele explicou: “Não, não é minha intenção. Eu não sou político”.
Lembrando que Johnson sugeriu concorrer à presidência em 2017, no entanto, recentemente revelou não ter mais interesse.