terça-feira , 3 dezembro , 2024

Após proibir compartilhamento de senhas, Netflix PERDE 3% dos usuários ativos no Brasil

No começo do mês, a Netflix bloqueou o compartilhamento de senhas entre os usuários que não estiverem na mesma residência. A decisão obriga os usuários a pagarem uma taxa extra de R$ 12,90 caso queiram adicionar um usuário que esteja fora dos domínios da casa.

Agora, o streaming começou a sentir no Brasil os efeitos negativos da nova medida que foi taxada de irregular pelo Procon-SP.



Segundo uma pesquisa do Sensor Tower, a Netflix perdeu 3% de usuários ativos mensais no Brasil em maio de 2023, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Os números não levam em conta quantidade de cancelamentos, mas sim de acessos ao serviço.

A pesquisa ainda revelou que a HBO Max cresceu 33% em relação a maio de 2022, enquanto a Globoplay subiu 15% em comparação ao período.

Vale lembrar que a Netflix virou alvo de reclamações de consumidores e recebeu notificações no Procon de São Paulo e do Paraná para prestar esclarecimentos sobre a mudança anunciada aos assinantes.

A diretora-presidente do Procon do ES, Letícia Nogueira, lembra que a modificação contratual dos consumidores que já têm assinatura configura alteração unilateral do contrato, que contraria o Código de Defesa do Consumidor.

Até mesmo o slogan da Netflix (assista onde quiser) entrou em pauta, como apontou Claudia Silvano, coordenadora do Procon-PR.

Para ela, a cobrança adicional configura propaganda enganosa, uma vez que “o material publicitário da empresa, que inclusive está disponível no seu site, traz frases como “assista onde quiser”, o que induz o consumidor ao erro, pois o mesmo imagina que os perfis podem ser utilizados em qualquer local”, afirmou a coordenadora.

A plataforma recebeu um prazo de 20 dias para fornecer informações ao órgão. Segundo o Procon-PR, se o serviço pode ser acessado por meio de dispositivos móveis, a empresa não pode restringir o acesso apenas à residência.

Vários assinantes foram às redes sociais ameaçar cancelar a assinatura.

Veja:

 

A Netflix pretende converter em assinantes pagos quem usa contas pertencentes a famílias separadas, com a introdução de restrições de compartilhamento de contas e taxas extras para membros em mais países.

“O compartilhamento desenfreado de senhas limita nossa capacidade de investir e melhorar a Netflix a longo prazo, e de construir nosso negócio. Enquanto os termos de uso limitam a Netflix para uma residência, nós reconhecemos isso como uma mudança para membros que compartilham suas contas para além de seus lares.” 

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Agora, o streaming começou a sentir no Brasil os efeitos negativos da nova medida que foi taxada de irregular pelo Procon-SP.

Segundo uma pesquisa do Sensor Tower, a Netflix perdeu 3% de usuários ativos mensais no Brasil em maio de 2023, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Os números não levam em conta quantidade de cancelamentos, mas sim de acessos ao serviço.

A pesquisa ainda revelou que a HBO Max cresceu 33% em relação a maio de 2022, enquanto a Globoplay subiu 15% em comparação ao período.

Vale lembrar que a Netflix virou alvo de reclamações de consumidores e recebeu notificações no Procon de São Paulo e do Paraná para prestar esclarecimentos sobre a mudança anunciada aos assinantes.

A diretora-presidente do Procon do ES, Letícia Nogueira, lembra que a modificação contratual dos consumidores que já têm assinatura configura alteração unilateral do contrato, que contraria o Código de Defesa do Consumidor.

Até mesmo o slogan da Netflix (assista onde quiser) entrou em pauta, como apontou Claudia Silvano, coordenadora do Procon-PR.

Para ela, a cobrança adicional configura propaganda enganosa, uma vez que “o material publicitário da empresa, que inclusive está disponível no seu site, traz frases como “assista onde quiser”, o que induz o consumidor ao erro, pois o mesmo imagina que os perfis podem ser utilizados em qualquer local”, afirmou a coordenadora.

A plataforma recebeu um prazo de 20 dias para fornecer informações ao órgão. Segundo o Procon-PR, se o serviço pode ser acessado por meio de dispositivos móveis, a empresa não pode restringir o acesso apenas à residência.

Vários assinantes foram às redes sociais ameaçar cancelar a assinatura.

Veja:

 

A Netflix pretende converter em assinantes pagos quem usa contas pertencentes a famílias separadas, com a introdução de restrições de compartilhamento de contas e taxas extras para membros em mais países.

“O compartilhamento desenfreado de senhas limita nossa capacidade de investir e melhorar a Netflix a longo prazo, e de construir nosso negócio. Enquanto os termos de uso limitam a Netflix para uma residência, nós reconhecemos isso como uma mudança para membros que compartilham suas contas para além de seus lares.” 

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