A popstar vencedora do Grammy Ariana Grande lançou recentemente seu aclamado sétimo álbum de estúdio, ‘Eternal Sunshine’ – e, em pouco tempo, dominou as paradas do mundo inteiro e caiu no gosto do público e da crítica.
Para celebrar o lançamento do compilado, preparamos uma lista ranqueando todos os seus discos – desde sua estreia em 2013 com o subestimado ‘Yours Truly’ até a produção mencionada no parágrafo acima.
Confira abaixo:
7. YOURS TRULY (2013)
Que fique bem claro que Ariana Grande não tem um álbum ruim ao longo de sua carreira – e ela não poderia ter começado de melhor jeito além de ‘Yours Truly’. Há mais de uma década, a performer já deixava bem claro que vinha para deixar sua marca na indústria fonográfica, destilando vocais irretocáveis e um tato mercadológico invejável – apostando fichas no pop, no hip-hop, no soul e no R&B em uma visão artística que, apesar de crua, veio recheada de potencial.
6. MY EVERYTHING (2014)
Depois de ter feito uma espetacular estreia em 2013 com ‘Yours Truly’, Ariana Grande voltou ao cenário fonográfico com o lançamento de ‘My Everything’. A segunda incursão musical da icônica artista já premeditava sua prolificidade no escopo mainstream, apostando fichas no pop, no R&B e em uma estética mais retrô, unindo-se com Max Martin, Shellback, Benny Blanco, David Guetta e outros na produção.
5. POSITIONS (2020)
“Ao longo de catorze faixas, a sexta obra da cantora e compositora é, talvez, a sua mais bem organizada – nutrindo-se de uma coesão espetacular e de uma complexa “originalidade nostálgica”. A faixa epônima, lançada como música promocional (a única, até agora), já nos deu um pequeno vislumbre do que poderíamos esperar, amalgamando uma combinação equilibrada e exuberante do singelo trap e do R&B, assumindo, como nunca, sua sexualidade, seus desejos e até mesmo seus fetiches. Entretanto, se você achava que a track era explícita o bastante, definitivamente não estava preparado para uma jornada movida à luxúria e insurgindo como representação máxima de uma mulher que sabe muito bem o que quer da vida” – Thiago Nolla
4. SWEETENER (2018)
“‘Sweetener’ parece demorar um pouco para se encontrar, mas quando o faz, Grande passa a produzir mágica. E ela se entrega a toda a pessoalidade com a qual reveste sua obra muito melhor sozinha; afinal, as grandes canções e singles funcionam como extensões de seus sentimentos conflitantes após os atentados de Manchester que impactaram na produção do álbum e na introdução de faixas que servissem de hinos de superação e de dor. Não é à toa que o título mostra de que forma podemos colocar um certo adoçante nas situações amargas que a vida nos traz – e tais minimalismos não pedantes sem dúvida alguma aumentam sua complexidade” – T.N.
3. DANGEROUS WOMAN (2016)
Oito anos depois de seu lançamento, ‘Dangerous Woman’ continua como o álbum mais comercial de Ariana Grande – e uma das obras-primas de sua carreira. O compilado de originais é sensual e envolvente do começo ao fim, contando com faixas impecáveis e, de fato, a melhor música de sua carreira (“Into You”), além de se mostrar como um divisor de águas em sua estética musical e identitária. Incluindo faixas como a música-título, “Let Me Love You” e “Greedy”, o disco insurge em um pop-perfection de tirar o fôlego e que, de fato, marcou os anos 2010.
2. THANK U, NEXT (2019)
“Inserida num escopo tráfico que marcou suas esferas pessoal e profissional – é só nos recordarmos do tiroteio de Manchester -, este álbum é embebido em empoderamento e até mesmo uma volta por cima, levando em conta, inclusive, que suas composições anteriores eram revestidas sutilmente por duras críticas a si mesma e uma atmosfera musical amargurada. Aqui, “7 rings” e “thank u, next”, os carros-chefe do álbum, mostram que o eu-lírico de Grande superou diversos obstáculos e conseguiu ascender à sua prometida libertação” – T.N.
1. ETERNAL SUNSHINE (2024)
“Enquanto muitos poderiam estar com um pé atrás com a suposta pressa com que o álbum foi construído, é notável como ‘eternal sunshine’ é uma obra pensada com minúcia e muita atenção a cada um dos detalhes. O resultado é uma gloriosa jornada tour-de-force que nos guia por um amadurecimento compulsório, um abandono da imagem que Grande carregava consigo e a abertura de um novo capítulo recheado de questões pendentes que só podem ser resolvidas com seu próprio eu – e que a eterniza como uma das vocalistas e compositoras mais honestas da contemporaneidade” – T.N.