domingo , 22 dezembro , 2024

As Bem Armadas

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As Bem Armadas é a comédia de maior sucesso de 2013 nos Estados Unidos. Arrecadando quase $160 milhões, somente por lá, o filme traz a parceria entre Sandra Bullock (Tão Forte e Tão Perto) e a comediante número 1 da América do Norte na atualidade, Melissa McCarthy (Uma Ladra Sem Limites). No filme, Bullock vive Sarah Ashburn, uma agente do FBI certinha. McCarthy é Shannon Mullins, detetive da polícia, desleixada, grosseira e com uma lixeira no lugar da boca.

As duas são o contraponto perfeito. Então por que não juntá-las num filme? As Bem Armadas é mais um buddy cop movie que chega em 2013. Aqui, as parcerias calham de serem mulheres. A trama principal realmente não importa, e o filme não se dá muito ao trabalho de desenvolver bons vilões. Tudo porque o que conta é a química entre as protagonistas, esse é um filme sobre elas, e os envolvidos realmente não desejam tirar o foco disso.



2

O surpreendente é que a coisa funciona. É claro que esse é um filme rotineiro e formulaico, que passa por todos os clichês do gênero, sendo o central o das parceiras que se odeiam para ao final se considerarem irmãs. Essa é uma produção regida pela fórmula, mas que encontra nas suas entrelinhas a salvação. Diferente de A Família, outra comédia formulaica que estreia amanhã, esse filme se esforça em criar situações inusitadas e cenas estranhas e bizarras, que conseguem chamar a atenção.

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Em uma determinada cena, Bullock e McCarthy precisam colocar uma escuta no celular de um criminoso, dentro de uma boate. A cena é bem orquestrada, e após a transformação de Bullock (mostrando que está em excelente forma no auge de seus 49 anos), a loucura se instala com as duas na pista de dança ao lado de diversos figurantes, fazendo uso de gestos cronometrados e movimentos ensaiados. A cena é rápida, mas digna dos melhores pastelões.

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Os diálogos também são bons. Escrito pela jovem Katie Dippold (que já tem encomendada a continuação anunciada do filme), o roteiro é rápido e dinâmico. Mesmo sem acertar em todas as tentativas, ele é esperto o suficiente para continuar seguindo em frente, e realizando novas tentativas. O texto joga tudo o que pode na tela, para ver o que consegue acertar. Os melhores momentos, no entanto, fazem parte do aparente improviso de McCarthy.

Esse é o melhor trabalho, e filme, da comediante Melissa McCarthy, o que inclui Missão Madrinha de Casamento, do mesmo Paul Feig, que a descobriu no superestimado filme citado. Feig se tornou um especialista em comédias escrachadas com mulheres. Seus filmes mostram que o sexo feminino pode ser tão sujo e incorreto quanto o masculino. Embora nenhum dos dois filmes sejam obras-primas, o esforço de Feig é louvável em oferecer personagens substanciais, e desde já icônicos, a suas atrizes.

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As Bem Armadas é a comédia de maior sucesso de 2013 nos Estados Unidos. Arrecadando quase $160 milhões, somente por lá, o filme traz a parceria entre Sandra Bullock (Tão Forte e Tão Perto) e a comediante número 1 da América do Norte na atualidade, Melissa McCarthy (Uma Ladra Sem Limites). No filme, Bullock vive Sarah Ashburn, uma agente do FBI certinha. McCarthy é Shannon Mullins, detetive da polícia, desleixada, grosseira e com uma lixeira no lugar da boca.

As duas são o contraponto perfeito. Então por que não juntá-las num filme? As Bem Armadas é mais um buddy cop movie que chega em 2013. Aqui, as parcerias calham de serem mulheres. A trama principal realmente não importa, e o filme não se dá muito ao trabalho de desenvolver bons vilões. Tudo porque o que conta é a química entre as protagonistas, esse é um filme sobre elas, e os envolvidos realmente não desejam tirar o foco disso.

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O surpreendente é que a coisa funciona. É claro que esse é um filme rotineiro e formulaico, que passa por todos os clichês do gênero, sendo o central o das parceiras que se odeiam para ao final se considerarem irmãs. Essa é uma produção regida pela fórmula, mas que encontra nas suas entrelinhas a salvação. Diferente de A Família, outra comédia formulaica que estreia amanhã, esse filme se esforça em criar situações inusitadas e cenas estranhas e bizarras, que conseguem chamar a atenção.

Em uma determinada cena, Bullock e McCarthy precisam colocar uma escuta no celular de um criminoso, dentro de uma boate. A cena é bem orquestrada, e após a transformação de Bullock (mostrando que está em excelente forma no auge de seus 49 anos), a loucura se instala com as duas na pista de dança ao lado de diversos figurantes, fazendo uso de gestos cronometrados e movimentos ensaiados. A cena é rápida, mas digna dos melhores pastelões.

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Os diálogos também são bons. Escrito pela jovem Katie Dippold (que já tem encomendada a continuação anunciada do filme), o roteiro é rápido e dinâmico. Mesmo sem acertar em todas as tentativas, ele é esperto o suficiente para continuar seguindo em frente, e realizando novas tentativas. O texto joga tudo o que pode na tela, para ver o que consegue acertar. Os melhores momentos, no entanto, fazem parte do aparente improviso de McCarthy.

Esse é o melhor trabalho, e filme, da comediante Melissa McCarthy, o que inclui Missão Madrinha de Casamento, do mesmo Paul Feig, que a descobriu no superestimado filme citado. Feig se tornou um especialista em comédias escrachadas com mulheres. Seus filmes mostram que o sexo feminino pode ser tão sujo e incorreto quanto o masculino. Embora nenhum dos dois filmes sejam obras-primas, o esforço de Feig é louvável em oferecer personagens substanciais, e desde já icônicos, a suas atrizes.

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