quarta-feira , 25 dezembro , 2024

As 10 melhores adaptações de musicais da Broadway para os cinemas

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Aproveitando o clima favorável para musicais depois do sucesso de Hamilton e A Festa de Formatura, o CinePOP decidiu relembrar 10 das maiores adaptações da Broadway que pularam para a tela grande. E são vários clássicos da sétima arte. Vem com a gente!

 



10) A Pequena Loja dos Horrores (1986)

Little Shop of Horrors é uma das preciosidades da história da Broadway. Um favorito de muitos dos fanáticos por musicais. Com melodias de Alan Menken e letras de Howard Ashman, fez sua estreia off-Broadway em 1982, passando para os palcos principais de Nova York no ano seguinte. Apenas quatro anos após seu lançamento no teatro, a peça se mudou para a tela grande com a adaptação A Pequena Loja dos Horrores (1986), dirigida por Frank Oz e estrelada por Rick Moranis, Ellen Greene, Steve Martin, Jim Belushi, John Candy, Bill Murray e Vincent Gardenia. Do elenco principal, Greene era a única remanescente da versão da Broadway no filme. A produção recebeu duas indicações ao Oscar: Melhores Efeitos Visuais e Melhor Canção Original (“Mean Green Mother from Outer Space”).

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9) Grease: Nos Tempos da Brilhantina (1978)

O impacto cultural do filme Grease: Nos Tempos da Brilhantina (1978) é tão significativo que muita gente nem sabe que existiu uma versão nos palcos da Broadway antes. Criado por Jim Jacobs e Warren Casey, Grease chegou aos palcos de Chicago em 1971, se mudando para NY no ano seguinte. E lá ficou por oito anos, a ponto de se tornar por um período o musical de maior duração da história da Broadway – recorde que perdeu pouco tempo depois para A Chorus Line. Nos cinemas, Grease impulsionou as carreiras de John Travolta e Olivia Newton-John, e recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Canção Original (“Hopelessly Devoted to Yo”).

 

8) The Rocky Horror Picture Show (1975)

Falando em impacto cultural… poucas obras de arte fizeram um barulho tão grande quanto The Rocky Horror Picture Show nos palcos e nas telas. Criado por Richard O’Brien, o musical fez sua estreia em Londres em 1973, se mudando para a Broadway dois anos depois. No mesmo ano, chegou aos cinemas com uma versão radical e inesquecível dirigida por Jim Sharman. Com Tim Curry na pelo do inesquecível Dr. Frank-N-Furter e uma jovem Susan Sarandon na pele de Janet, o filme marcou época mesmo sendo um completo fracasso de bilheteria em seu lançamento original. Com o passar do tempo, o filme foi ganhando um ar cult e uma aura diferenciada. Até hoje, é um dos favoritos para sessões especiais e interativas no cinema.

 

7) Um Violinista no Telhado (1971)

Lançada em 1964, com melodias de Jerry Bock, letras de Sheldon Harnick e texto de Joseph Stein, a peça Fiddler on the Roof marcou época nos palcos. Até então, foi a primeira produção a superar o número de 3 mil apresentações na Broadway. Também recebeu dez indicações ao Tony, saindo vencedora em nove categorias, incluindo Melhor Musical e Melhor Trilha Sonora. A versão cinematográfica, lançada sete anos após a estreia nos palcos, também despertou muita atenção e badalação por parte do público e da crítica. Dirigido por Norman Jewison, Um Violinista no Telhado recebeu oito indicações ao Oscar, sendo premiado em três categorias, Melhor Direção de Fotografia, Melhor Som e Melhor Trilha Sonora Original (para John Williams).

 

6) Amor, Sublime Amor (1961)

Os lendários compositores Leonard Bernstein e Stephen Sondheim foram os responsáveis pelas canções de West Side Story, reimaginação do clássico Romeu e Julieta, de William Shakespeare, que chegou aos palcos da Broadway no final dos anos 50. Apesar de ter tido uma boa carreira nos palcos, recebendo dois Tonys, foi nas telas que Amor Sublime Amor atingiu seu reconhecimento máximo. Dirigido por Robert Wise e Jerome Robbins, o filme foi um verdadeiro sucesso de público e crítica, consolidando as carreiras de Natalie Wood e Rita Moreno. Recebeu nada menos que dez estatuetas do Oscar, incluindo Melhor Filme. 

 

5) Chicago (2002)

Mais um vencedor do Oscar de Melhor Filme que foi sucesso nos palcos da Broadway antes de migrar para a tela grande. Mas essa transição levou um tempo bem maior do que a média para acontecer. Chicago estreou na Broadway em 1975, com melodia de John Kander, letras de Fred Ebb e roteiro de Ebb e Bob Fosse. Ficou um ano em cartaz em NY e depois se mudou para Londres. Vinte anos depois, em 1996, ganhou uma segunda montagem na Broadway, e acabou despertando a atenção de Hollywood. Foi então que Rob Marshall embarcou no projeto que chegou aos cinemas em 2002. Estrelado por Renée Zellweger, Catherine Zeta-Jones, Richard Gere, Queen Latifah e John C. Reilly, o longa foi sucesso de público e crítica e reafirmou – um ano após Moulin Rouge – que os musicais tinham voltado a conquistar espaço no cinema americano.

 

4) Funny Girl: A Garota Genial (1968)

Antes de ser um famoso filme estrelado por Barbra Streisand, Funny Girl foi um famoso musical da Broadway estrelado por… Barbra Streisand. Com melodia de Jule Styne, letras de Bob Merrill e roteiro de Isobel Lennart, a peça fez sua estreia nos palcos de Nova York em 1964, sendo um grande sucesso de público e crítica. Foram oito indicações ao Tony, mas acabou ficando sem nenhuma estatueta por causa da competição com Hello, Dolly!, outro hit da época. Barbra já havia atuado em outro musical e conquistado dois Grammys com seu primeiro disco quando subiu aos palcos com Funny Girl, mas a peça levou a atriz a um outro patamar de reconhecimento profissional. Que só cresceu quando trabalhou na adaptação cinematográfica do musical. O filme, dirigido por William Wyler, rendeu o Oscar de Melhor Atriz para Barbra Streisand.

 

3) Minha Bela Dama (1964)

A história de Eliza Doolittle chegou aos palcos da Broadway em 1956 com My Fair Lady, em uma montagem até hoje exaltada pelos fanáticos por teatro e musical. Não por acaso, afinal a peça trazia ninguém menos que Julie Andrews no papel de protagonista. Ela contracenava ao lado de Rex Harrison. Curiosamente, quando chegou a hora de adaptar a peça para a tela grande, os produtores mantiveram Harrison no projeto, mas acharam que Andrews era inexperiente demais – sem outros trabalhos no cinema – e preferiam fazer a aposta menos arriscada em Audrey Hepburn. No mesmo ano, Andrews lançou Mary Poppins. Ainda que se questione a decisão dos produtores, Minha Bela Dama é um belo filme e viveu para conquistar oito estatuetas do Oscar, incluindo Melhor Filme, Melhor Ator e Melhor Diretor.

 

2) Cabaret (1972)

Cabaret é um dos maiores clássicos da história da Broadway e um dos musicais que mais montagens teve nos últimos 60 anos. A peça fez sua estreia em 1966, com Jill Haworth no papel de Sally Bowles e Joel Grey como o mestre de cerimônias. Ao longo dos anos, inúmeras atrizes de sucesso assumiram o papel de Sally nos palcos, como Judi Dench, Natasha Richardson, Michelle Williams e Emma Stone. Mas, para a tristeza dos apaixonados pelo teatro, a performance definitiva como Sally veio no cinema. Em 1972, sob direção de Bob Fosse, Liza Minnelli entregou uma atuação completamente inesquecível, que lhe rendeu um Oscar de Melhor Atriz. Cabaret veio a conquistar outras sete estatuetas da Academia. Só não levou Melhor Filme por causa de uma pequena produção chamada O Poderoso Chefão.

 

1) A Noviça Rebelde (1965)

Como a vida dá voltas, não é mesmo? Um ano após ser descartada de Minha Bela Dama, Julie Andrews assumiu o papel de protagonista daquele que é um dos maiores musicais da história do cinema, vencedor de cinco estatuetas do Oscar, incluindo Melhor Filme: A Noviça Rebelde. Andrews entrou pra história do cinema na pele de Maria von Trap. Mas também não foi a primeira atriz a viver a personagem. Mary Martin foi a protagonista de The Sound of Music, peça que fez sua estreia na Broadway em 1959. Fenômeno de público e crítica, o musical recebeu cinco Tony, incluindo Melhor Musical. Até hoje, A Noviça Rebelde é um verdadeiro marco cultural. E muito por causa de um filme que encanta jovens e adultos, com momentos leves e sérios, e com uma trilha sonora inesquecível.

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10) A Pequena Loja dos Horrores (1986)

Little Shop of Horrors é uma das preciosidades da história da Broadway. Um favorito de muitos dos fanáticos por musicais. Com melodias de Alan Menken e letras de Howard Ashman, fez sua estreia off-Broadway em 1982, passando para os palcos principais de Nova York no ano seguinte. Apenas quatro anos após seu lançamento no teatro, a peça se mudou para a tela grande com a adaptação A Pequena Loja dos Horrores (1986), dirigida por Frank Oz e estrelada por Rick Moranis, Ellen Greene, Steve Martin, Jim Belushi, John Candy, Bill Murray e Vincent Gardenia. Do elenco principal, Greene era a única remanescente da versão da Broadway no filme. A produção recebeu duas indicações ao Oscar: Melhores Efeitos Visuais e Melhor Canção Original (“Mean Green Mother from Outer Space”).

 

9) Grease: Nos Tempos da Brilhantina (1978)

O impacto cultural do filme Grease: Nos Tempos da Brilhantina (1978) é tão significativo que muita gente nem sabe que existiu uma versão nos palcos da Broadway antes. Criado por Jim Jacobs e Warren Casey, Grease chegou aos palcos de Chicago em 1971, se mudando para NY no ano seguinte. E lá ficou por oito anos, a ponto de se tornar por um período o musical de maior duração da história da Broadway – recorde que perdeu pouco tempo depois para A Chorus Line. Nos cinemas, Grease impulsionou as carreiras de John Travolta e Olivia Newton-John, e recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Canção Original (“Hopelessly Devoted to Yo”).

 

8) The Rocky Horror Picture Show (1975)

Falando em impacto cultural… poucas obras de arte fizeram um barulho tão grande quanto The Rocky Horror Picture Show nos palcos e nas telas. Criado por Richard O’Brien, o musical fez sua estreia em Londres em 1973, se mudando para a Broadway dois anos depois. No mesmo ano, chegou aos cinemas com uma versão radical e inesquecível dirigida por Jim Sharman. Com Tim Curry na pelo do inesquecível Dr. Frank-N-Furter e uma jovem Susan Sarandon na pele de Janet, o filme marcou época mesmo sendo um completo fracasso de bilheteria em seu lançamento original. Com o passar do tempo, o filme foi ganhando um ar cult e uma aura diferenciada. Até hoje, é um dos favoritos para sessões especiais e interativas no cinema.

 

7) Um Violinista no Telhado (1971)

Lançada em 1964, com melodias de Jerry Bock, letras de Sheldon Harnick e texto de Joseph Stein, a peça Fiddler on the Roof marcou época nos palcos. Até então, foi a primeira produção a superar o número de 3 mil apresentações na Broadway. Também recebeu dez indicações ao Tony, saindo vencedora em nove categorias, incluindo Melhor Musical e Melhor Trilha Sonora. A versão cinematográfica, lançada sete anos após a estreia nos palcos, também despertou muita atenção e badalação por parte do público e da crítica. Dirigido por Norman Jewison, Um Violinista no Telhado recebeu oito indicações ao Oscar, sendo premiado em três categorias, Melhor Direção de Fotografia, Melhor Som e Melhor Trilha Sonora Original (para John Williams).

 

6) Amor, Sublime Amor (1961)

Os lendários compositores Leonard Bernstein e Stephen Sondheim foram os responsáveis pelas canções de West Side Story, reimaginação do clássico Romeu e Julieta, de William Shakespeare, que chegou aos palcos da Broadway no final dos anos 50. Apesar de ter tido uma boa carreira nos palcos, recebendo dois Tonys, foi nas telas que Amor Sublime Amor atingiu seu reconhecimento máximo. Dirigido por Robert Wise e Jerome Robbins, o filme foi um verdadeiro sucesso de público e crítica, consolidando as carreiras de Natalie Wood e Rita Moreno. Recebeu nada menos que dez estatuetas do Oscar, incluindo Melhor Filme. 

 

5) Chicago (2002)

Mais um vencedor do Oscar de Melhor Filme que foi sucesso nos palcos da Broadway antes de migrar para a tela grande. Mas essa transição levou um tempo bem maior do que a média para acontecer. Chicago estreou na Broadway em 1975, com melodia de John Kander, letras de Fred Ebb e roteiro de Ebb e Bob Fosse. Ficou um ano em cartaz em NY e depois se mudou para Londres. Vinte anos depois, em 1996, ganhou uma segunda montagem na Broadway, e acabou despertando a atenção de Hollywood. Foi então que Rob Marshall embarcou no projeto que chegou aos cinemas em 2002. Estrelado por Renée Zellweger, Catherine Zeta-Jones, Richard Gere, Queen Latifah e John C. Reilly, o longa foi sucesso de público e crítica e reafirmou – um ano após Moulin Rouge – que os musicais tinham voltado a conquistar espaço no cinema americano.

 

4) Funny Girl: A Garota Genial (1968)

Antes de ser um famoso filme estrelado por Barbra Streisand, Funny Girl foi um famoso musical da Broadway estrelado por… Barbra Streisand. Com melodia de Jule Styne, letras de Bob Merrill e roteiro de Isobel Lennart, a peça fez sua estreia nos palcos de Nova York em 1964, sendo um grande sucesso de público e crítica. Foram oito indicações ao Tony, mas acabou ficando sem nenhuma estatueta por causa da competição com Hello, Dolly!, outro hit da época. Barbra já havia atuado em outro musical e conquistado dois Grammys com seu primeiro disco quando subiu aos palcos com Funny Girl, mas a peça levou a atriz a um outro patamar de reconhecimento profissional. Que só cresceu quando trabalhou na adaptação cinematográfica do musical. O filme, dirigido por William Wyler, rendeu o Oscar de Melhor Atriz para Barbra Streisand.

 

3) Minha Bela Dama (1964)

A história de Eliza Doolittle chegou aos palcos da Broadway em 1956 com My Fair Lady, em uma montagem até hoje exaltada pelos fanáticos por teatro e musical. Não por acaso, afinal a peça trazia ninguém menos que Julie Andrews no papel de protagonista. Ela contracenava ao lado de Rex Harrison. Curiosamente, quando chegou a hora de adaptar a peça para a tela grande, os produtores mantiveram Harrison no projeto, mas acharam que Andrews era inexperiente demais – sem outros trabalhos no cinema – e preferiam fazer a aposta menos arriscada em Audrey Hepburn. No mesmo ano, Andrews lançou Mary Poppins. Ainda que se questione a decisão dos produtores, Minha Bela Dama é um belo filme e viveu para conquistar oito estatuetas do Oscar, incluindo Melhor Filme, Melhor Ator e Melhor Diretor.

 

2) Cabaret (1972)

Cabaret é um dos maiores clássicos da história da Broadway e um dos musicais que mais montagens teve nos últimos 60 anos. A peça fez sua estreia em 1966, com Jill Haworth no papel de Sally Bowles e Joel Grey como o mestre de cerimônias. Ao longo dos anos, inúmeras atrizes de sucesso assumiram o papel de Sally nos palcos, como Judi Dench, Natasha Richardson, Michelle Williams e Emma Stone. Mas, para a tristeza dos apaixonados pelo teatro, a performance definitiva como Sally veio no cinema. Em 1972, sob direção de Bob Fosse, Liza Minnelli entregou uma atuação completamente inesquecível, que lhe rendeu um Oscar de Melhor Atriz. Cabaret veio a conquistar outras sete estatuetas da Academia. Só não levou Melhor Filme por causa de uma pequena produção chamada O Poderoso Chefão.

 

1) A Noviça Rebelde (1965)

Como a vida dá voltas, não é mesmo? Um ano após ser descartada de Minha Bela Dama, Julie Andrews assumiu o papel de protagonista daquele que é um dos maiores musicais da história do cinema, vencedor de cinco estatuetas do Oscar, incluindo Melhor Filme: A Noviça Rebelde. Andrews entrou pra história do cinema na pele de Maria von Trap. Mas também não foi a primeira atriz a viver a personagem. Mary Martin foi a protagonista de The Sound of Music, peça que fez sua estreia na Broadway em 1959. Fenômeno de público e crítica, o musical recebeu cinco Tony, incluindo Melhor Musical. Até hoje, A Noviça Rebelde é um verdadeiro marco cultural. E muito por causa de um filme que encanta jovens e adultos, com momentos leves e sérios, e com uma trilha sonora inesquecível.

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