terça-feira , 5 novembro , 2024

As 5+ Mães das Séries de TV (2018)

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Antes de mais nada: Feliz Dia das Mães! Às mães que são fãs de séries, as que não são fãs de séries, as que amam falar sobre séries, as que começaram a assistir séries por causa dos filhos, enfim, a todos as mães fãs ou não fãs da Cultura POP. Aproveito também para desejar um Feliz Dia das Mães especial a todos as mamães dos colaboradores do CinePOP, a minha avó, Wilma, mãe duas vezes, minha mãe, Berenice, e minha tia, Rosina (sim, eu tenho três mães), e a esposa do Georgenor Franco Neto, a Rita, mãe da Laurinha.

Como mãe merece homenagem, chocolate, flores, abraços, carinho, atenção, e não só numa data comemorativa, porém todos os dias do ano, decidi fazer esta lista destacando cinco (mas na verdade seis) mães das séries de TV, que conquistaram os telespectadores, redefiniram o significado de badass, fizeram tudo ao alcance pelos filhos, aprenderam a aceita-los, respeita-los e ama-los como são, entre outras coisas mais.

Então, shall I begin?

Lynn Pierce (Black Lightning)

Interpretada pela talentosa Christine Adams (Agents Of Shield), Lynn Pierce é uma mãe badass. Ela possui um PhD e não bastando, a mesma também é médica. Dividida pelo amor que tem ao marido, Jefferson Pierce (Cress Williams), o também  Black Lightning, e a preocupação por ele ter se tornando o vigilante de Freeland, ela decide pelo divórcio. Anos mais tarde, nesta situação mal resolvida, os dois se veem mediante o despertar dos poderes das filhas, Anissa (Nafessa Williams), que passará a usar o codinome Thunder, e Jennifer (China Anne McClain). E é neste ponto que vemos o quão mãe Lynn consegue ser: com personalidades muito diferentes, a mais velha quer vestir o manto para ajudar as pessoas, enquanto isso, a mais nova enxerga os poderes como um fardo.

Nas situações divergentes, Lynn, mesmo relutante, entende que nada mudará a decisão de Anissa em ajudar e assumir uma identidade de heroína, ao mesmo tempo, que busca soluções para Jennifer, que não sabe lidar tão bem com esta nova realidade. Os diálogos e as diferenças deles são incríveis, e a relação da família Pierce como um todo é um quê a mais dentro da série Black Lightning.

Maeve Millay (Westworld)

Mas Karolen, ela é um androide! E desde quando androide, que ganhou consciência, não tem sentimentos?

[SPOILER]

Bom, Maeve (Thandie Newton), para quem não sabe, é um dos androides humanoides criados para ser parte do time de anfitriões do parque Westworld, onde humanos pagam para entrar e fazer o que quiserem. No final da primeira temporada, vemos Maeve ganhar consciência e liderar um grupo de anfitriões para tentar escapar do lugar. Porém, o inesperado acontece e em um impulso decisório a ex-meretriz decide ficar para procurar a filha.

É impressionante como os sentimentos nela colocados pela filha estão tão enraizado na personalidade da mesma que é isto, basicamente, que a leva a despertar. Após a personagem de Evan Rachel Wood, Dolores, dizer a frase “Esses prazeres violentos têm finais violentos”, uma sucessão de lembranças de gritos, uma casa, uma criança e o assassinato da mesma permeiam a mente da anfitriã, que passa a buscar compreender a natureza de si. É agradável acompanhar a jornada da mesma, que agora vai atrás da menina, que se encontra em algum ponto do parque, além, claro, de ser uma líder badass com direito a uma voz linda.

Stef e Lena Adams Foster (The Fosters)

Recentemente, durante uma entrevista à revista InStyle, Sandra Bullock disse não gostar do termo filhos adotivos e que prefere que não usem este termo ao se referir aos seus, porque não importa de onde vieram, eles são “nossos filhos”. Tenho certeza que se Stef (Teri Polo) e Lena (Sherri Saum) fossem pessoas da vida real, elas concordariam com tais palavras.

The Fosters foi um presente dos criadores Bradley Bredeweg (Fly Girls) e Peter Paige (Say Uncle) para o mundo. A série – que apresentou ao público o cotidiano de duas mulheres casadas e mães de cinco filhos, só demonstrou à sociedade que não importa se são gerados por si ou por terceiros, se foram adotados ainda bebês ou adolescentes, o amor distribuído é o mesmo. Mãe é quem está presente, quem cuida quando fica doente, responde perguntas difíceis e bobas, ajuda no dever escolar, chama a atenção quando é preciso, distribui atenção e carinho e faz tudo o que pode pelos filhos, dá o máximo de si, mesmo perante dificuldades.

E é isso que The Fosters mostra para o telespectador, que não importa se são duas mães, dois pais, uma mãe e um pai, uma mãe, um pai, pais são simplesmente tudo isso dito acima. Stef e Lena, definitivamente, farão muita falta.

June Osborne (The Handmaid’s Tale)

Antes da segunda temporada diria, facilmente, que o motivo de tamanha força e sobrevivência da June (Elisabeth Moss) provinha da força de vontade de encontrar a filha e salvá-la daquele lugar. Com o início da segunda, reafirmo meus pensamentos, porém, devo incluir que a forma como foi criada pela mãe, Holly Maddox, interpretada por Cherry Jones, foi de crucial importância para a pessoa (June) apresentada ao público hoje.

Só que é fato, agora estando grávida, o quanto as decisões da protagonista de The Handmaid’s Tale pairam sobre o bem-estar da filha e do bebê que carrega. É perceptível, especialmente, no terceiro episódio da segunda temporada, o lado maternal da editora de livros, e como isto, por vezes, instala um sentimento de culpa na mesma, devido aos caminhos tomados. A narrativa da série de Bruce Miller tem uma construção incrível, fenomenal, diria, e é de extrema sensibilidade e visão feminina o desenrolar desta relação da June com as memórias passadas em relação a filha.

Lorelai Gilmore (Gilmore Girls)

Nenhuma lista de dia das mães, especialmente, das que fazem parte das séries de TV, é completa se não tiver a maior delas, Lorelai Gilmore (Lauren Graham). A mãe criada pela roteirista Amy Sherman-Palladino se tornou um ícone para os fãs que acompanharam a jornada de sete anos da mesma e depois, com o Revival da Netflix, por mais quatro episódios.

Além de ter uma relação incrível com Rory (Alexis Bledel), parecendo mais duas melhores amigas do que mãe e filha, Lorelai fez tudo que uma mãe é capaz de fazer: criou a jovem sozinha, já que não aceitou se casar com Christopher (David Sutcliffe), e decidiu sair de casa devido a relação conflituosa com os pais, especialmente após engravidar aos dezesseis anos. Por vezes engoliu o orgulho pelo bem-estar da menina, deixou de lado necessidades próprias para que a personagem de Bledel tivesse melhores oportunidades e esteve sempre presente em momentos importantes da vida acadêmica da filha.

Lorelai é tão única quando falamos sobre construção de personagens, que é impossível compará-la a qualquer outro. Pode ter semelhanças, mas nada que chegue aos quase 90% de igualdade. Obrigada, Amy Sherman-Palladino, por este presente que podemos levar para o resto da vida!

-//-

Mais uma vez, Feliz Dia das Mães a todo! Comentem aí alguma mãe das séries de TV que vocês lembrem e gostem. Bom, nos vemos na próxima!

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Antes de mais nada: Feliz Dia das Mães! Às mães que são fãs de séries, as que não são fãs de séries, as que amam falar sobre séries, as que começaram a assistir séries por causa dos filhos, enfim, a todos as mães fãs ou não fãs da Cultura POP. Aproveito também para desejar um Feliz Dia das Mães especial a todos as mamães dos colaboradores do CinePOP, a minha avó, Wilma, mãe duas vezes, minha mãe, Berenice, e minha tia, Rosina (sim, eu tenho três mães), e a esposa do Georgenor Franco Neto, a Rita, mãe da Laurinha.

Como mãe merece homenagem, chocolate, flores, abraços, carinho, atenção, e não só numa data comemorativa, porém todos os dias do ano, decidi fazer esta lista destacando cinco (mas na verdade seis) mães das séries de TV, que conquistaram os telespectadores, redefiniram o significado de badass, fizeram tudo ao alcance pelos filhos, aprenderam a aceita-los, respeita-los e ama-los como são, entre outras coisas mais.

Então, shall I begin?

Lynn Pierce (Black Lightning)

Interpretada pela talentosa Christine Adams (Agents Of Shield), Lynn Pierce é uma mãe badass. Ela possui um PhD e não bastando, a mesma também é médica. Dividida pelo amor que tem ao marido, Jefferson Pierce (Cress Williams), o também  Black Lightning, e a preocupação por ele ter se tornando o vigilante de Freeland, ela decide pelo divórcio. Anos mais tarde, nesta situação mal resolvida, os dois se veem mediante o despertar dos poderes das filhas, Anissa (Nafessa Williams), que passará a usar o codinome Thunder, e Jennifer (China Anne McClain). E é neste ponto que vemos o quão mãe Lynn consegue ser: com personalidades muito diferentes, a mais velha quer vestir o manto para ajudar as pessoas, enquanto isso, a mais nova enxerga os poderes como um fardo.

Nas situações divergentes, Lynn, mesmo relutante, entende que nada mudará a decisão de Anissa em ajudar e assumir uma identidade de heroína, ao mesmo tempo, que busca soluções para Jennifer, que não sabe lidar tão bem com esta nova realidade. Os diálogos e as diferenças deles são incríveis, e a relação da família Pierce como um todo é um quê a mais dentro da série Black Lightning.

Maeve Millay (Westworld)

Mas Karolen, ela é um androide! E desde quando androide, que ganhou consciência, não tem sentimentos?

[SPOILER]

Bom, Maeve (Thandie Newton), para quem não sabe, é um dos androides humanoides criados para ser parte do time de anfitriões do parque Westworld, onde humanos pagam para entrar e fazer o que quiserem. No final da primeira temporada, vemos Maeve ganhar consciência e liderar um grupo de anfitriões para tentar escapar do lugar. Porém, o inesperado acontece e em um impulso decisório a ex-meretriz decide ficar para procurar a filha.

É impressionante como os sentimentos nela colocados pela filha estão tão enraizado na personalidade da mesma que é isto, basicamente, que a leva a despertar. Após a personagem de Evan Rachel Wood, Dolores, dizer a frase “Esses prazeres violentos têm finais violentos”, uma sucessão de lembranças de gritos, uma casa, uma criança e o assassinato da mesma permeiam a mente da anfitriã, que passa a buscar compreender a natureza de si. É agradável acompanhar a jornada da mesma, que agora vai atrás da menina, que se encontra em algum ponto do parque, além, claro, de ser uma líder badass com direito a uma voz linda.

Stef e Lena Adams Foster (The Fosters)

Recentemente, durante uma entrevista à revista InStyle, Sandra Bullock disse não gostar do termo filhos adotivos e que prefere que não usem este termo ao se referir aos seus, porque não importa de onde vieram, eles são “nossos filhos”. Tenho certeza que se Stef (Teri Polo) e Lena (Sherri Saum) fossem pessoas da vida real, elas concordariam com tais palavras.

The Fosters foi um presente dos criadores Bradley Bredeweg (Fly Girls) e Peter Paige (Say Uncle) para o mundo. A série – que apresentou ao público o cotidiano de duas mulheres casadas e mães de cinco filhos, só demonstrou à sociedade que não importa se são gerados por si ou por terceiros, se foram adotados ainda bebês ou adolescentes, o amor distribuído é o mesmo. Mãe é quem está presente, quem cuida quando fica doente, responde perguntas difíceis e bobas, ajuda no dever escolar, chama a atenção quando é preciso, distribui atenção e carinho e faz tudo o que pode pelos filhos, dá o máximo de si, mesmo perante dificuldades.

E é isso que The Fosters mostra para o telespectador, que não importa se são duas mães, dois pais, uma mãe e um pai, uma mãe, um pai, pais são simplesmente tudo isso dito acima. Stef e Lena, definitivamente, farão muita falta.

June Osborne (The Handmaid’s Tale)

Antes da segunda temporada diria, facilmente, que o motivo de tamanha força e sobrevivência da June (Elisabeth Moss) provinha da força de vontade de encontrar a filha e salvá-la daquele lugar. Com o início da segunda, reafirmo meus pensamentos, porém, devo incluir que a forma como foi criada pela mãe, Holly Maddox, interpretada por Cherry Jones, foi de crucial importância para a pessoa (June) apresentada ao público hoje.

Só que é fato, agora estando grávida, o quanto as decisões da protagonista de The Handmaid’s Tale pairam sobre o bem-estar da filha e do bebê que carrega. É perceptível, especialmente, no terceiro episódio da segunda temporada, o lado maternal da editora de livros, e como isto, por vezes, instala um sentimento de culpa na mesma, devido aos caminhos tomados. A narrativa da série de Bruce Miller tem uma construção incrível, fenomenal, diria, e é de extrema sensibilidade e visão feminina o desenrolar desta relação da June com as memórias passadas em relação a filha.

Lorelai Gilmore (Gilmore Girls)

Nenhuma lista de dia das mães, especialmente, das que fazem parte das séries de TV, é completa se não tiver a maior delas, Lorelai Gilmore (Lauren Graham). A mãe criada pela roteirista Amy Sherman-Palladino se tornou um ícone para os fãs que acompanharam a jornada de sete anos da mesma e depois, com o Revival da Netflix, por mais quatro episódios.

Além de ter uma relação incrível com Rory (Alexis Bledel), parecendo mais duas melhores amigas do que mãe e filha, Lorelai fez tudo que uma mãe é capaz de fazer: criou a jovem sozinha, já que não aceitou se casar com Christopher (David Sutcliffe), e decidiu sair de casa devido a relação conflituosa com os pais, especialmente após engravidar aos dezesseis anos. Por vezes engoliu o orgulho pelo bem-estar da menina, deixou de lado necessidades próprias para que a personagem de Bledel tivesse melhores oportunidades e esteve sempre presente em momentos importantes da vida acadêmica da filha.

Lorelai é tão única quando falamos sobre construção de personagens, que é impossível compará-la a qualquer outro. Pode ter semelhanças, mas nada que chegue aos quase 90% de igualdade. Obrigada, Amy Sherman-Palladino, por este presente que podemos levar para o resto da vida!

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