sexta-feira, abril 26, 2024

As Franquias mais famosas da MGM no Cinema que a Amazon pode REVIVER

O mundo do entretenimento se viu diante de um novo gigante com a compra da MGM pela Amazon e as possibilidades são infinitas. Recentemente a plataforma de streaming chegou à marca de 200 milhões de assinantes no mundo, colando na atual líder do mercado, a Netflix, que possui 204 milhões mundiais. A mais recente aquisição da Amazon, cujo CEO Jeff Bezos é o homem mais rico do mundo, traz não apenas uma verdadeira biblioteca de milhares de filmes (clássicos e novos), mas também a possibilidade de revitalizar franquias muito queridas do público para os tempos atuais.

Pensando nisso, já que não se fala em outra coisa, trazemos em nossa nova matéria as franquias mais famosas da MGM que podem gerar muito lucro para a Amazon caso desenvolvidas de maneiras correta, seja nas telonas ou em sua plataforma. Confira abaixo.

007 – James Bond

A franquia mais duradoura da história do cinema já conta com 24 produções oficiais lançadas e se prepara para estrear o 25º longa nos cinemas (e quem sabe agora simultaneamente em sua plataforma de streaming). A pandemia jogou Sem Tempo para Morrer de 2020 para este ano, e agora a estreia está agendada para outubro. Esta promete ser a última incursão de Daniel Craig na pele do maior espião do cinema, James Bond, assim o caminho estará aberto para a Amazon reiniciar a franquia à sua maneira com um novo intérprete. Seja um ator negro, quem sabe uma mulher, ou nenhuma das opções.

Rocky – Um Lutador

O boxeador mais famoso da sétima arte iniciou sua carreira há exatos 45 anos e levou para casa o prêmio de melhor filme no Oscar. Daí seguiram mais quatro continuações até 1990, todas protagonizadas e escritas pelo astro Sylvester Stallone, e a maioria dirigida por ele também. Em 2006, numa sequência tardia, Stallone tirava a poeira de Rocky para mais um round, já na meia idade. Com a velhice, Rocky (ainda nas formas de Stallone) não pôde mais subir aos ringues, e a solução foi desenvolver um derivado, com foco no jovem Creed (Michael B. Jordan), e uma parceria de lançamento com a Warner. Creed 3 já está confirmado para 2022 e terá produção, direção e protagonismo de Michael B. Jordan. O astro Sylvester Stallone também afirma ter planos para o personagem fora do derivado Creed.

A Pantera Cor de Rosa

Quase um 007 – James Bond da comédia, a franquia A Pantera Cor de Rosa iniciou nos cinemas em 1963 e gerou nada menos que oito continuações, sendo as últimas três sem a participação do protagonista Peter Sellers, que deu vida ao atrapalhado inspetor da polícia francesa, Jacques Clouseau. Em 2006, um reboot foi lançado, gerando uma continuação em 2009. Sem a presença de Sellers, atores como Alan Arkin, Ted Wass, Roberto Benigni e Steve Martin pegaram a vaga de protagonista nos filmes, sem o mesmo sucesso. A história gira em torno do citado policial incapaz, mas que sempre salva o dia por pura sorte. Com a aquisição, a Amazon pode eleger um novo Clouseau. A franquia também gerou uma série de animação muito famosa.

Robocop

Não deixe de assistir:

Esta é outra franquia pausada, mas que pode renascer e gerar bom lucro para a empresa. O filme original Robocop: O Policial do Futuro (1987), de Paul Verhoeven, virou um cult imediato e emplacou tanto com o público adulto quanto os adolescentes e crianças, apesar de ser um longa extremamente violento e incorreto. Assim, Robocop gerou duas continuações (em 1990 e 1993), uma série em animação, uma série em live action e todo tipo de produto licenciado, incluindo videogames e bonecos. O personagem se tornou um dos ícones da cultura pop. Em 2014, um remake foi dirigido pelo brasileiro José Padilha, mas infelizmente não atingiu o esperado financeiramente. Agora, encontra-se anunciado um novo projeto, que continuaria diretamente o filme original de 87, escrito e produzido pelo mesmo Edward Neumeier, com direção de Abe Forsythe (Pequenos Monstros), intitulado Robocop Returns.

Legalmente Loira

A estrela Reese Witherspoon encontra-se numa das melhores fazes de sua carreira após ter migrado para a telinha, onde produziu e estrelos três sucessos consecutivos: Big Little Lies (para a HBO), Pequenos Incêndios por Toda Parte (para a Hulu/Amazon no Brasil) e The Morning Show (para a Apple TV). Já faz um tempo que Witherspoon está atrelada para reviver um de seus maiores sucessos no cinema, o filme girl power da “Barbie” Legalmente Loira. O longa de 2001 rendeu uma continuação logo em 2003 e uma segunda com a estrela apenas na capacidade de produtora (com lançamento direto em vídeo em 2009). Legalmente Loira 3 tem estreia anunciada para 2022, trará Witherspoon novamente como protagonista e produtora, e vem com direção do estreante Jamie Suk.

O Silêncio dos Inocentes

Completando 30 anos de seu lançamento em 2021, O Silêncio dos Inocentes é uma das propriedades mais valiosas da MGM a ir parar nas mãos da Amazon. O filme é o último vencedor do Oscar no chamado Big Five (melhor filme, diretor, ator, atriz e roteiro), num total de três longas na história a terem conquistado tal feito. Propriedade quentíssima do estúdio, o filme gerou três continuações: Hannibal (2001), Dragão Vermelho (2002) e Hannibal: A Origem do Mal (2007). O “problema” é que outra empresa criou um programa muito bem sucedido em cima dos personagens: Hannibal (2013-2015 / da NBC-Universal). Por outro lado, a MGM não perdeu tempo e ao lado da parceira CBS estreou o recente Clarice (lançado este ano) – passado logo após os eventos do filme de 1991.

Poltergeist

A maior franquia de terror da MGM é Poltergeist, cujo filme original foi lançado em 1982 com direção de Tobe Hooper (O Massacre da Serra Elétrica) e produção de Steven Spielberg. A história fala sobre uma família tipicamente dos subúrbios norte-americanos, e suas grandes casas, sendo aterrorizada por aparições fantasmagóricas e todo tipo de assombração no local. O motivo? Sua belíssima casa, assim como grande parte do condomínio, foi construída em cima de um cemitério indígena sem que os corpos e os caixões tenham sido retirados. Poltergeist gerou duas continuações ainda nos anos 80 e uma refilmagem em 2015 (que passou em branco).

Brinquedo Assassino

Se Poltergeist é a maior franquia de terror da MGM, Brinquedo Assassino chega logo em seguida. Aqui, no entanto, temos um caso curioso. O estúdio bancou somente o primeiro filme de 1988 e ainda tem direitos sobre tal obra. As continuações diretas (em 1990 e 1991) e o primeiro derivado A Noiva de Chucky (1998) tiveram produção da Universal. O Filho de Chucky (2004) foi bancado pela Rogue Pictures. E a franquia retornava para a Universal através de sua divisão de home vídeo, a Universal 1440 Entertainment, com os lançamentos de A Maldição de Chucky (2013) e O Culto de Chucky (2017) para serem assistidos em casa.

Desde 1998, a Universal não tem os direitos para usar o título Brinquedo Assassino. E assim temos dois entraves nesta franquia. O primeiro é que a MGM lançou recentemente a sua reimaginação de Brinquedo Assassino (2019) e ainda não se pronunciou sobre uma possível continuação de tal filme. Segundo, a Universal em parceria com o canal SyFy irá estrear este ano uma série de TV com os personagens intitulada Chucky, que servirá como continuação direta de O Culto de Chucky e dos filmes originais, trazendo novamente os atores Alex Vincent e Christine Elise respectivamente como Andy Barclay e sua irmã adotiva Kyle.

E o que Não Veremos Tão Cedo

O Mágico de Oz

Por mais que esta produção clássica de 1939, que é um dos filmes mais adorados da história do cinema, faça parte do acervo da MGM, os direitos do longa estão atualmente nas mãos da Warner. Acontece que o estúdio dono da DC no cinema comprou o catálogo de todos os filmes da MGM até o ano de 1986. Ou seja, as produções mais clássicas da casa poderão ser encontradas não na Amazon, mas sim na HBO Max. É claro, excluindo algumas exceções vide as franquias 007 e Rocky, por exemplo. Ou seja, não contemos com qualquer tentativa de apresentar este universo atemporal tão cedo pelas mãos da Amazon.

O impasse de O Mágico de Oz envolve também a Disney, responsável pelo lançamento nos cinemas de O Mundo Mágico de Oz (1985) e Oz: Mágico e Poderoso (2013) – ambos disponíveis na plataforma Disney+. Acontece que o estúdio do Mickey é responsável pelos direitos das obras literárias seguintes a O Mágico de Oz, escritas pelo mesmo L. Frank Baum dentro do universo que criou.

Outra gigante na briga pelos direitos é a Universal Pictures. Ao lado da gravadora Motown bancou sua versão do clássico com O Mágico Inesquecível (1978), com astros negros da música como Diana Ross e Michael Jackson; e estreou (ao lado da subsidiária NBC) em 2016 a série Emerald City. Fora isso, desenvolve atualmente Malvadas (Wicked), em fase de pré-produção, que adapta para as telonas o musical da Broadway de mesmo nome sobre as bruxas de Oz, com direção de John M. Chu (Podres de Ricos).

E o Vento Levou

Assim como o colega do item acima, este é um verdadeiro clássico histórico do cinema. Igualmente lançada em 1939, a obra permanece entre as melhores de todos os tempos no IMDB e tem o status de 8 prêmios no Oscar, incluindo melhor filme. A história fala sobre a Guerra Civil Americana, na qual os EUA foram divididos entre escravistas e abolicionistas. Muitos podem lembrar que recentemente E o Vento Levou havia sido cancelado. O problema? O filme mostra o drama e sofrimento de personagens justamente do lado escravista da batalha, ou seja, os Estados do Sul do país.

E a tal polêmica envolvia justamente o lançamento do filme na plataforma da HBO, o que prova o domínio da Warner sobre o longa, o mesmo caso acima. E o Vento Levou deve seguir na grade de programação da HBO Max – a solução encontrada foi colocar um aviso antes do filme sobre a representação de valores em uma época específica, que nada condiz com o pensamento atual. Dentro deste contexto, seria interessante ver um novo projeto deste universo mais alinhado com os ideais igualitários da atualidade. Lembrando que E o Vento Levou teve uma espécie de continuação com a minissérie em 4 episódios Scarlett (1994), bancada pelo canal CBS, na qual Scarlett O’Hara foi vivida por Joanne Whalley e Rhett Butler recebeu as formas de Timothy Dalton.

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