terça-feira , 18 fevereiro , 2025

As Iscas de Oscar Mais FLOPADAS de Todos os Tempos no Cinema!

YouTube video

Você já ouviu falar no termo “isca de Oscar”? Ele se refere aos filmes que são produzidos já pensando no maior prêmio do cinema. Geralmente são filmes de bastante prestígio, com algum diretor renomado e astros que costumam figurar nas indicações, ou que inclusive já venceram o prêmio anteriormente. Todos esses chamarizes ligam o alerta dos críticos e dos cinéfilos, que já começam a anunciar o filme como provável nova sensação do próximo ano no Oscar. É o normal a se pensar.

Fora todos esses elementos, os chamados “iscas de Oscar” ainda possuem geralmente uma história dramática e edificante, abordando temas que vira e mexe estão presentes em filmes indicados ao maior prêmio do cinema. Ou seja, à primeira vista todos os elementos estão alinhados para ele se tornar uma obra de muito prestígio. Porém, é só após o lançamento de algumas destas “iscas de Oscar” que os críticos percebem que, bem, tais filmes não são muito bons e que toda aquela expectativa colocada em cima deles não se justifica. Na história do cinema tivemos diversos casos assim. E agora trazemos para você as “iscas de Oscar” mais flopadas de todos os tempos. Confira abaixo.



Cats (2019)

Desde ‘Moulin Rouge’ e principalmente ‘Chicago’, os musicais ressurgiram com força em Hollywood, e se tornaram uma aposta certa entre os indicados e vencedores do Oscar. De lá para cá, outras adaptações de clássicos dos palcos (vide ‘Os Miseráveis’) e musicais originais (vide ‘La La Land’) figuraram no Oscar. Assim, nada mais natural do que um dos maiores musicais dos palcos recebesse o tratamento de superprodução de prestígio nas telonas.

Na direção, o nome de Tom Hooper se tornou muito associado ao Oscar, vide longas assinados por ele como ‘O Discurso do Rei’, ‘Os Miseráveis’ e ‘A Garota Dinamarquesa’. No elenco, vencedores e indicados ao Oscar (Judi Dench, Ian McKellen e Jennifer Hudson), e até estrelas pop, vide Taylor Swift. Porém, ‘Cats’ e seu visual bizarro dos gatos passou bem longe do Oscar, devido às péssimas críticas, e foi parar no Framboesa de Ouro. Uma pena, pois o que todos os cinéfilos gostariam de verdade é que todos os filmes fossem bons. Pior para a atriz Francesca Hayward, a protagonista, que teria sua grande revelação com o filme.


Amsterdam (2022)

Alguns diretores caem no gosto dos votantes da Academia e muitos de seus filmes terminam emplacando na temporada de premiações ano após ano. Esse é o caso com o problemático David O. Russell, dono de histórias cabulosas de bastidores de suas produções. Ao que tudo indica o cineasta parece ter deixado esses tempos nefastos para trás. Assim esperamos.

Desde 2010, todos os seus filmes se tornaram queridinhos do Oscar e o diretor viu um novo fôlego dado à sua carreira. Filmes como ‘O Vencedor’, ‘O Lado Bom da Vida’, ‘Trapaça’ e ‘Joy: O Nome do Sucesso’ fizeram de Russell um dos grandes nomes do Oscar. Afastado das telas por quase 10 anos, o cineasta ensaiou um retorno triunfal com ‘Amsterdam’, noir cômico passado nos anos 30, que trazia no elenco os prestigiados Christian Bale, Margot Robbie e John David Washington. Apesar de tudo isso, o filme passou bem longe do Oscar.

Assista também: 
YouTube video



Um Filho (2022)

Esse também é recente. Lançado no mesmo ano de ‘Amsterdam’, ‘Um Filho’ gerava grande falatório de Oscar e prometia dar ao astro Hugh Jackman sua tão aguardada segunda indicação. Do jeito que ‘Um Filho’ era vendido, muitos inclusive já acreditavam na vitória do ator. Tudo isso porque atrás das câmeras tínhamos do diretor francês Florian Zeller, que dois anos antes havia obtido enorme sucesso com o drama ‘Meu Pai’, estrelado por Anthony Hopkins e impressionado o mundo com seu retrato certeiro, nu e cru dos efeitos da idade em um ser humano. É claro que o longa citado estava lá no Oscar. E ‘Um Filho’ era anunciado como sequência espiritual de ‘Meu Pai’. Ou seja, todos já davam como certa a entrada dele também no maior prêmio do cinema. Mas Zeller errou a mão e entregou um dramalhão sobre depressão e suicídio adolescente.

A Longa Caminhada de Billy Lynn (2016)

O diretor chinês Ang Lee é outro que não é estranho ao Oscar. Em sua carreira o cineasta já emplaca na maior premiação do cinema desde ‘Banquete de Casamento’, em 1994. Depois disso, nada menos que cinco de seus filmes chegaram até o ponto mais alto da sétima arte, incluindo sucessos como ‘Razão e Sensibilidade’, ‘O Segredo de Brokeback Mountain’, ‘O Tigre e o Dragão’ e ‘As Aventuras de Pi’.

Foi esse último, a sensação do Oscar 2013, que gerou grande expectativa em relação ao drama de guerra ‘A Longa Caminhada de Billy Lynn’, sobre um soldado de 19 anos retornando para casa após servir no Iraque e sendo recebido com uma festa no intervalo de uma partida de futebol americano. O longa contou com grandes nomes no elenco, mas o ator protagonista era o desconhecido Joe Alwyn, esperando ter com o filme sua grande revelação. Mas a crítica não perdoou e o hype da obra se esvaiu rapidamente.

O Pintassilgo (2019)

O Pintassilgo’ muito bem poderia se chamar “White People Problem – O Filme”. Brincadeiras à parte, o longa tem direção de John Crowley, e justamente por isso gerou certo falatório de Oscar antes de seu lançamento. Crowley, três anos antes, havia emplacado no Oscar com o belo, mas subestimado, drama ‘Brooklyn’. Assim, é claro, todos os radares estavam em seu próximo projeto.

A escolha do diretor foi a adaptação do livro de Donna Tartt, sobre um menino que perde a mãe durante um atentado terrorista, que causa uma explosão dentro de um museu, no coração dos EUA. Assim, o menino termina adotado pela rica família branca de seu melhor amigo. No elenco, Nicole Kidman é sempre um chamariz de prêmios. Mas após o lançamento, todos perceberam que ‘O Pintassilgo’ não passava de uma grande tigela de nada.

Caçadores de Obras-Primas (2014)

O prestígio de George Clooney junto ao Oscar talvez não seja mais o mesmo hoje em dia. Afinal, o astro está meio sumido dos holofotes. Mas Clooney já foi figurinha carimbada nos prêmios da Academia. Em especial em 2006, quando “sequestrou” a edição daquele ano. Clooney estava indicado para melhor roteiro e diretor por ‘Boa Noite e Boa Sorte’, seu segundo filme como realizador, e terminou levando como ator coadjuvante por ‘Syriana: A Indústria do Petróleo’.

Clooney ainda seria indicado como melhor ator em 2008, 2010 e 2012, e como melhor roteirista em 2012 também. Em 2013 venceria como produtor de ‘Argo’. Em alguns de seus trabalhos mais prestigiados, ele teve a parceria do colega Grant Heslov. Ou seja, quando decidiu fazer o seu próprio ‘Bastardos Inglórios’, ao lado de Heslov novamente, parecia que o resultado seria Oscar. Mas ‘Caçadores de Obras-Primas’ errou rude o alvo.

Emancipation: Uma História de Liberdade (2022)

Outro que mirava no Oscar, mas ficou a ver navios foi o ’12 Anos de Escravidão’ de Will Smith. Aqui, no entanto, temos alguns fatores que jogaram contra o filme, em especial a polêmica em torno da agressão cometida pelo ator ao humorista Chris Rock no início do mesmo ano. Após o ataque de fúria, Smith ainda subiu ao palco para receber a estatueta de melhor ator por ‘King Richard’.

Depois disso, o ator “tirou umas férias forçadas” para deixar a poeira abaixar. Mas o problema foi que ‘Emancipation’, da AppleTV+ já estava pronto e precisava ser lançado. Assim, o longa estreou meio que na surdina, em um momento que ninguém queria saber de Smith por estarem todos horrorizados com sua atitude. Fosse em qualquer outro ano, ‘Emancipation’ teria grandes chances de Oscar certamente, mas as coisas acontecem como têm que ser.

Diana (2013)

Você lembra do filme ‘Diana’? Pois é, já tem muito tempo que vimos Naomi Watts personificar de forma perfeita a saudosa Lady Di. No início da década passada, Watts era um dos nomes mais quentes em Hollywood e acabava de sair de sua segunda indicação ao Oscar pelo filme catástrofe ‘O Impossível’, sobre o tsunami na Tailândia. Quando vemos um ator que geralmente é indicado ao Oscar em um projeto que parece ser sinônimo de prestígio, nosso primeiro instinto é pensar que veremos uma nova indicação pela frente.

Afinal, ter Watts, recém-saída de uma nomeação, personificando a biografia da Princesa Diana, não tinha como dar errado, certo? Ainda mais quando as primeiras fotos divulgadas a traziam em uma caracterização perfeita. O filme, mesmo tendo direção de Oliver Hirschbiegel, o mesmo de ‘A Queda! As Últimas Horas de Hitler’, resultou em uma obra “qualquer nota”.

Império da Luz (2022)

Depois de ‘Amsterdam’, ‘Um Filho’ e ‘Emancipation’, temos ainda um quarto filme de 2022 que pretendia chegar no Oscar, mas terminou passando longe. Isso demonstra um dos anos com mais filmes pretensiosos, que terminaram errando feio o seu alvo. O mais recente a aparecer na lista tem direção e roteiro de ninguém menos que Sam Mendes, vencedor do Oscar por ‘Beleza Americana’ e indicado pelo filme de guerra ‘1917’.

Claro que Mendes possui outros projetos de bastante prestígio em seu currículo, como ‘Estrada para Perdição’, ‘Foi Apenas um Sonho’, ‘007: Operação Skyfall’ e ‘007: Contra Spectre’. Quando o diretor anunciou um filme passado nos anos 80 (época querida dos fãs), que falaria do amor à sétima arte (sendo o cenário principal do longa um antigo cinema à beira da praia) e que abordaria temas sérios como o racismo, qualquer cinéfilo que se preze juntaria um mais um e pensaria: Oscar! Mas mesmo contando com os vencedores da Academia Olivia Colman e Colin Firth, ‘Império da Luz’ não vingou.

Music (2021)

Finalizando a matéria, agora temos a estreia na direção da famosa cantora Sia. Ao longa da história do cinema, já tivemos artistas mudando de área de atuação. Por exemplo, atores e atrizes passando para trás das câmeras para dirigir um filme, ou esportistas e astros da música resolvendo apostar na atuação no cinema também. Aqui, tivemos a estreia de Sia como diretora de longas-metragens. E o que podemos dizer é que ela deveria ter começado, digamos, de maneira menos ambiciosa.

Sia já havia dirigido muitos de seus clipes, e a cantora é uma forte advogada da causa do autismo. Assim, ela resolveu criar uma bela homenagem, pensada de forma poética, sobre a condição do espectro autista. Não apenas isso, como acrescentaria muita música, pois é sua paixão número 1. No entanto de boas intenções o inferno está cheio. Assim, o projeto egocêntrico de Sia, que mirava o Oscar, terminou rechaçado por crítica e público, se tornando motivo de chacota e recebeu reclamações seríssimas de instituições pela forma, digamos, pouco digna e incorreta em que retrata pessoas autistas. Sia não gostou nada, nada, e rebateu as críticas. Mas depois tudo o que restou foi tirar seu time de campo, pois viu que o quadro não iria reverter.


IMPERDÍVEL! Você vai VICIAR nessa história de Vingança à moda antiga....

Mais notícias...

Siga-nos!

2,000,000FãsCurtir
372,000SeguidoresSeguir
1,620,000SeguidoresSeguir
200,000SeguidoresSeguir
162,000InscritosInscrever

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

MATÉRIAS

CRÍTICAS

As Iscas de Oscar Mais FLOPADAS de Todos os Tempos no Cinema!

Você já ouviu falar no termo “isca de Oscar”? Ele se refere aos filmes que são produzidos já pensando no maior prêmio do cinema. Geralmente são filmes de bastante prestígio, com algum diretor renomado e astros que costumam figurar nas indicações, ou que inclusive já venceram o prêmio anteriormente. Todos esses chamarizes ligam o alerta dos críticos e dos cinéfilos, que já começam a anunciar o filme como provável nova sensação do próximo ano no Oscar. É o normal a se pensar.

Fora todos esses elementos, os chamados “iscas de Oscar” ainda possuem geralmente uma história dramática e edificante, abordando temas que vira e mexe estão presentes em filmes indicados ao maior prêmio do cinema. Ou seja, à primeira vista todos os elementos estão alinhados para ele se tornar uma obra de muito prestígio. Porém, é só após o lançamento de algumas destas “iscas de Oscar” que os críticos percebem que, bem, tais filmes não são muito bons e que toda aquela expectativa colocada em cima deles não se justifica. Na história do cinema tivemos diversos casos assim. E agora trazemos para você as “iscas de Oscar” mais flopadas de todos os tempos. Confira abaixo.

Cats (2019)

Desde ‘Moulin Rouge’ e principalmente ‘Chicago’, os musicais ressurgiram com força em Hollywood, e se tornaram uma aposta certa entre os indicados e vencedores do Oscar. De lá para cá, outras adaptações de clássicos dos palcos (vide ‘Os Miseráveis’) e musicais originais (vide ‘La La Land’) figuraram no Oscar. Assim, nada mais natural do que um dos maiores musicais dos palcos recebesse o tratamento de superprodução de prestígio nas telonas.

Na direção, o nome de Tom Hooper se tornou muito associado ao Oscar, vide longas assinados por ele como ‘O Discurso do Rei’, ‘Os Miseráveis’ e ‘A Garota Dinamarquesa’. No elenco, vencedores e indicados ao Oscar (Judi Dench, Ian McKellen e Jennifer Hudson), e até estrelas pop, vide Taylor Swift. Porém, ‘Cats’ e seu visual bizarro dos gatos passou bem longe do Oscar, devido às péssimas críticas, e foi parar no Framboesa de Ouro. Uma pena, pois o que todos os cinéfilos gostariam de verdade é que todos os filmes fossem bons. Pior para a atriz Francesca Hayward, a protagonista, que teria sua grande revelação com o filme.

Amsterdam (2022)

Alguns diretores caem no gosto dos votantes da Academia e muitos de seus filmes terminam emplacando na temporada de premiações ano após ano. Esse é o caso com o problemático David O. Russell, dono de histórias cabulosas de bastidores de suas produções. Ao que tudo indica o cineasta parece ter deixado esses tempos nefastos para trás. Assim esperamos.

Desde 2010, todos os seus filmes se tornaram queridinhos do Oscar e o diretor viu um novo fôlego dado à sua carreira. Filmes como ‘O Vencedor’, ‘O Lado Bom da Vida’, ‘Trapaça’ e ‘Joy: O Nome do Sucesso’ fizeram de Russell um dos grandes nomes do Oscar. Afastado das telas por quase 10 anos, o cineasta ensaiou um retorno triunfal com ‘Amsterdam’, noir cômico passado nos anos 30, que trazia no elenco os prestigiados Christian Bale, Margot Robbie e John David Washington. Apesar de tudo isso, o filme passou bem longe do Oscar.

Um Filho (2022)

Esse também é recente. Lançado no mesmo ano de ‘Amsterdam’, ‘Um Filho’ gerava grande falatório de Oscar e prometia dar ao astro Hugh Jackman sua tão aguardada segunda indicação. Do jeito que ‘Um Filho’ era vendido, muitos inclusive já acreditavam na vitória do ator. Tudo isso porque atrás das câmeras tínhamos do diretor francês Florian Zeller, que dois anos antes havia obtido enorme sucesso com o drama ‘Meu Pai’, estrelado por Anthony Hopkins e impressionado o mundo com seu retrato certeiro, nu e cru dos efeitos da idade em um ser humano. É claro que o longa citado estava lá no Oscar. E ‘Um Filho’ era anunciado como sequência espiritual de ‘Meu Pai’. Ou seja, todos já davam como certa a entrada dele também no maior prêmio do cinema. Mas Zeller errou a mão e entregou um dramalhão sobre depressão e suicídio adolescente.

A Longa Caminhada de Billy Lynn (2016)

O diretor chinês Ang Lee é outro que não é estranho ao Oscar. Em sua carreira o cineasta já emplaca na maior premiação do cinema desde ‘Banquete de Casamento’, em 1994. Depois disso, nada menos que cinco de seus filmes chegaram até o ponto mais alto da sétima arte, incluindo sucessos como ‘Razão e Sensibilidade’, ‘O Segredo de Brokeback Mountain’, ‘O Tigre e o Dragão’ e ‘As Aventuras de Pi’.

Foi esse último, a sensação do Oscar 2013, que gerou grande expectativa em relação ao drama de guerra ‘A Longa Caminhada de Billy Lynn’, sobre um soldado de 19 anos retornando para casa após servir no Iraque e sendo recebido com uma festa no intervalo de uma partida de futebol americano. O longa contou com grandes nomes no elenco, mas o ator protagonista era o desconhecido Joe Alwyn, esperando ter com o filme sua grande revelação. Mas a crítica não perdoou e o hype da obra se esvaiu rapidamente.

O Pintassilgo (2019)

O Pintassilgo’ muito bem poderia se chamar “White People Problem – O Filme”. Brincadeiras à parte, o longa tem direção de John Crowley, e justamente por isso gerou certo falatório de Oscar antes de seu lançamento. Crowley, três anos antes, havia emplacado no Oscar com o belo, mas subestimado, drama ‘Brooklyn’. Assim, é claro, todos os radares estavam em seu próximo projeto.

A escolha do diretor foi a adaptação do livro de Donna Tartt, sobre um menino que perde a mãe durante um atentado terrorista, que causa uma explosão dentro de um museu, no coração dos EUA. Assim, o menino termina adotado pela rica família branca de seu melhor amigo. No elenco, Nicole Kidman é sempre um chamariz de prêmios. Mas após o lançamento, todos perceberam que ‘O Pintassilgo’ não passava de uma grande tigela de nada.

Caçadores de Obras-Primas (2014)

O prestígio de George Clooney junto ao Oscar talvez não seja mais o mesmo hoje em dia. Afinal, o astro está meio sumido dos holofotes. Mas Clooney já foi figurinha carimbada nos prêmios da Academia. Em especial em 2006, quando “sequestrou” a edição daquele ano. Clooney estava indicado para melhor roteiro e diretor por ‘Boa Noite e Boa Sorte’, seu segundo filme como realizador, e terminou levando como ator coadjuvante por ‘Syriana: A Indústria do Petróleo’.

Clooney ainda seria indicado como melhor ator em 2008, 2010 e 2012, e como melhor roteirista em 2012 também. Em 2013 venceria como produtor de ‘Argo’. Em alguns de seus trabalhos mais prestigiados, ele teve a parceria do colega Grant Heslov. Ou seja, quando decidiu fazer o seu próprio ‘Bastardos Inglórios’, ao lado de Heslov novamente, parecia que o resultado seria Oscar. Mas ‘Caçadores de Obras-Primas’ errou rude o alvo.

Emancipation: Uma História de Liberdade (2022)

Outro que mirava no Oscar, mas ficou a ver navios foi o ’12 Anos de Escravidão’ de Will Smith. Aqui, no entanto, temos alguns fatores que jogaram contra o filme, em especial a polêmica em torno da agressão cometida pelo ator ao humorista Chris Rock no início do mesmo ano. Após o ataque de fúria, Smith ainda subiu ao palco para receber a estatueta de melhor ator por ‘King Richard’.

Depois disso, o ator “tirou umas férias forçadas” para deixar a poeira abaixar. Mas o problema foi que ‘Emancipation’, da AppleTV+ já estava pronto e precisava ser lançado. Assim, o longa estreou meio que na surdina, em um momento que ninguém queria saber de Smith por estarem todos horrorizados com sua atitude. Fosse em qualquer outro ano, ‘Emancipation’ teria grandes chances de Oscar certamente, mas as coisas acontecem como têm que ser.

Diana (2013)

Você lembra do filme ‘Diana’? Pois é, já tem muito tempo que vimos Naomi Watts personificar de forma perfeita a saudosa Lady Di. No início da década passada, Watts era um dos nomes mais quentes em Hollywood e acabava de sair de sua segunda indicação ao Oscar pelo filme catástrofe ‘O Impossível’, sobre o tsunami na Tailândia. Quando vemos um ator que geralmente é indicado ao Oscar em um projeto que parece ser sinônimo de prestígio, nosso primeiro instinto é pensar que veremos uma nova indicação pela frente.

Afinal, ter Watts, recém-saída de uma nomeação, personificando a biografia da Princesa Diana, não tinha como dar errado, certo? Ainda mais quando as primeiras fotos divulgadas a traziam em uma caracterização perfeita. O filme, mesmo tendo direção de Oliver Hirschbiegel, o mesmo de ‘A Queda! As Últimas Horas de Hitler’, resultou em uma obra “qualquer nota”.

Império da Luz (2022)

Depois de ‘Amsterdam’, ‘Um Filho’ e ‘Emancipation’, temos ainda um quarto filme de 2022 que pretendia chegar no Oscar, mas terminou passando longe. Isso demonstra um dos anos com mais filmes pretensiosos, que terminaram errando feio o seu alvo. O mais recente a aparecer na lista tem direção e roteiro de ninguém menos que Sam Mendes, vencedor do Oscar por ‘Beleza Americana’ e indicado pelo filme de guerra ‘1917’.

Claro que Mendes possui outros projetos de bastante prestígio em seu currículo, como ‘Estrada para Perdição’, ‘Foi Apenas um Sonho’, ‘007: Operação Skyfall’ e ‘007: Contra Spectre’. Quando o diretor anunciou um filme passado nos anos 80 (época querida dos fãs), que falaria do amor à sétima arte (sendo o cenário principal do longa um antigo cinema à beira da praia) e que abordaria temas sérios como o racismo, qualquer cinéfilo que se preze juntaria um mais um e pensaria: Oscar! Mas mesmo contando com os vencedores da Academia Olivia Colman e Colin Firth, ‘Império da Luz’ não vingou.

Music (2021)

Finalizando a matéria, agora temos a estreia na direção da famosa cantora Sia. Ao longa da história do cinema, já tivemos artistas mudando de área de atuação. Por exemplo, atores e atrizes passando para trás das câmeras para dirigir um filme, ou esportistas e astros da música resolvendo apostar na atuação no cinema também. Aqui, tivemos a estreia de Sia como diretora de longas-metragens. E o que podemos dizer é que ela deveria ter começado, digamos, de maneira menos ambiciosa.

Sia já havia dirigido muitos de seus clipes, e a cantora é uma forte advogada da causa do autismo. Assim, ela resolveu criar uma bela homenagem, pensada de forma poética, sobre a condição do espectro autista. Não apenas isso, como acrescentaria muita música, pois é sua paixão número 1. No entanto de boas intenções o inferno está cheio. Assim, o projeto egocêntrico de Sia, que mirava o Oscar, terminou rechaçado por crítica e público, se tornando motivo de chacota e recebeu reclamações seríssimas de instituições pela forma, digamos, pouco digna e incorreta em que retrata pessoas autistas. Sia não gostou nada, nada, e rebateu as críticas. Mas depois tudo o que restou foi tirar seu time de campo, pois viu que o quadro não iria reverter.

Mais notícias...

Siga-nos!

2,000,000FãsCurtir
372,000SeguidoresSeguir
1,620,000SeguidoresSeguir
195,000SeguidoresSeguir
162,000InscritosInscrever

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

MATÉRIAS

CRÍTICAS