quarta-feira , 20 novembro , 2024

As Melhores Séries de 2022 (Até Agora)

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A primeira metade de 2022 já está acabando e, como é de costume aqui no CinePOP, chegou a hora de revisitar o melhor da televisão e dos streamings até agora.

O ano tem sido ótimo para o mundo seriado, entregando ao público séries maravilhosas e memoráveis, desde a tocante dramédia LGBTQIA+ Heartstopper até a incrível comédia de mistério The Afterparty – ambas duas grandes surpresas do ano.



Nesta nova lista especial, separamos as dez melhores séries até agora, e garantimos que esse não foi um trabalho fácil.

Confira abaixo as nossas escolhas e conte para nós qual foi a sua favorita:

10. HEARTSTOPPER

“‘Heartstopper’ é uma belíssima e bem-vinda surpresa da Netflix que foge do desejo de ser mais do que consegue ser e, por isso, entrega uma jornada de autodescoberta e de empoderamento que reflete valores necessários para a atualidade. A química do elenco e a idiossincrasia com que cada protagonista e coadjuvante é tratado são os principais aspectos que nos fazem aceitar o convite para essa aventura – e já ansiar por mais episódios” – Thiago Nolla

9. TOKYO VICE

Mostrando o jornalismo no auge dos seus anos dourados, em que os profissionais eram vistos como pseudo heróis sem capa, a produção não apenas honra a profissão como ainda a cobre com uma película um tanto mais cinematográfica – ainda que o protagonista viva de perrengue em perrengue. E mesmo que a construção do personagem de Ansel Elgort seja repleta de falhas, a ponto de torná-lo desinteressante e monótono para a audiência, Tokyo Vice tem espaço para crescer e conta com uma coletânea de impressionantes histórias reais que são suficientes para dar aquele tempero acentuado que falta nesse caldo. – Rafaela Gomes

8. STRANGER THINGS

“O novo ciclo parte de uma premissa bem estruturada que se baseia nas relações de causa e consequência: o inimigo que surge nas sombras e que se esconde no Mundo Invertido parece como uma culminação das aventuras que Eleven, Mike e os outros encararam no passado. A evolução imagética e técnica da série é admirável e, por mais que tenha lidado com alguns deslizes no meio do caminho (é só nos recordarmos da desequilibrada arquitetura da 2ª temporada), foram esses erros que permitiram uma transição fluida e consistente para uma espécie de metáfora que separa a infância da adolescência e da vida adulta; nesse momento, as jovens crianças que encarnavam as fantasias dos Caça-Fantasmas deixam de lado a ingenuidade e a pureza para se envolverem com algo mais perigoso e mortal que prenuncia uma ruína completa” – T.N.

7. EUPHORIA

“Se existe algo que merece destaque em ‘Euphoria‘ é esse leque de personagens curiosos e fascinantes. É difícil achar alguém que não mereça ter suas histórias explanadas, ou mesmo que o background não desperte a atenção do espectador. Por fim, a segunda temporada de ‘Euphoria‘ vem para provar, novamente, porque a criação da A24 é atualmente uma das produções tematicamente mais ricas e interessantes para ser acompanhada. Rivalizando somente com a também ótima realização da NetflixSex Education, no quesito de abordar de maneira primorosa o subgênero coming of age. E mesmo que ambas abordem culturas distintas, já que a obra do streaming rival se passa na Inglaterra, e a da HBO nos EUA, no fim das contas entendemos que o individuo é daquela maneira em qualquer lugar do mundo” – Wilker Medeiros

6. MADE FOR LOVE

“‘Made for Love‘, da HBO Max, talvez seja uma das séries mais autênticas da atualidade, que subverte o gênero de ficção científica de forma inusitada, ao usá-lo como alicerce para um peculiar e fascinante debate sobre relacionamentos, poder, amor e traumas do passado. E na segunda temporada, Patrick SomervilleAlissa NuttingChristina Lee e Dean Bakopoulos foram capazes de expandir ainda mais a narrativa original do livro, transformando a história de Hazel e Byron em uma exótica aventura que não apenas avalia o moralismo dos seus protagonistas, como os inverte nos proporcionando uma experiência única enquanto audiência” – R.G.

5. GRACE AND FRANKIE

Jane FondaLily Tomlin fazem um trabalho magnânimo ao revisitarem as personagens uma última vez, destilando personalidades conflitantes em diálogos frenéticos e extremamente engraçados e dramáticos que culminam em uma última dança de ressentimentos e nostalgia. Grace ainda tenta “recuperar o tempo perdido” e dar continuidade ao Rise-Up, mesmo sem a ajuda de Frankie – que lida com a iminência da morte depois que uma vidente prevê um trágico acontecimento em sua vida e a perda de habilidades motoras que a impedem de fazer o que mais ama (pintar). É nessa conflituosa e instigante linha narrativa que atravessamos um sagaz coming-of-age que se afasta dos costumeiros personagens adolescentes e jovens-adultos e mostra que, até na fase final da vida, lidamos com preocupações e crises existenciais” – T.N.

4. THE BOYS

“Expandindo ainda mais o arco narrativo de todos os heróis – com ou sem o composto V – de forma brilhante, a produção já se prepara para uma nova temporada, à medida que presenteia a audiência com um 3° ciclo grotesco, mas ironicamente bastante apaixonante. Destacando Kimiko (Karen Fukuhara) e Frenchie (Tomer Capone) de forma diferente e encantadora, ‘The Boys‘surpreende com capítulos dignos de extensas maratonas, encerrando sua temporada mais uma vez com um sabor agridoce, apenas para aguçar o paladar dessa audiência incansável por confusão e pancadaria. E se depender daqueles 10 segundos finais, a 4ª temporada promete desafiar o restinho de compreensão humana que ainda nos restava após tantos episódios de ‘The Boys‘” – R.G.

3. HACKS

“A 2ª temporada de ‘Hacks‘ nos deixa à deriva, perplexos diante de uma história excepcional tão bem destrinchada em oito episódios de meia hora. Nos consumindo para dentro da disfuncionalidade relacional de Deborah e Ava, a original HBO Max meio que nos deixa ao relento, magoados por um final tão impecável, que é difícil demais de ser encarado. Mas DownsAniello e Statsky ainda possuem uma carta na manga e o que parece ser um ponto final definitivo, talvez seja apenas um ponto e vírgula de uma futura 3ª temporada. Mas quem vai realmente poder decidir isso é só a HBO Max” – R.G.

2. THE AFTERPARTY

Se você ainda não assistiu a The Afterparty, não sabe o que está perdendo: a série da Apple TV+ chegou sem muito barulho ao catálogo da plataforma de streaming e rapidamente se tornou uma das melhores do ano, apostando fichas em uma miscelânea de gêneros narrativos comandados por um elenco espetacular. Ao longo de oito episódios, a obra apresenta diversas perspectivas de um mesmo evento: um assassinato em meio a uma reunião de antigos colegas de escola. No final das contas, cabe à Detetive Danner (Tiffany Haddish) e a seu parceiro, o Detetive Culp (John Early), descobrir quem cometeu o crime.

1. RUPTURA

“Sob uma realidade repleta de interrogações, mentiras mal ditas e verdades nunca ditas, ‘Ruptura‘ é um retrato caótico e distópico do ser humano sem suas memórias e raízes, à medida em que explora a codependência emocional a qual muitas vezes somos submetidos em nossas relações corporativas com líderes carrascos e narcisistas que sugam nossas energias. E o elenco da série, composto também por Patricia Arquette,Britt Lower,Zach Cherry,Tramell Tillman, John Turturro e Christopher Walken, se encarrega de tornar essa experiência televisiva ainda mais realista, com uma coletânea de performances assustadoramente poderosas” – R.G.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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O ano tem sido ótimo para o mundo seriado, entregando ao público séries maravilhosas e memoráveis, desde a tocante dramédia LGBTQIA+ Heartstopper até a incrível comédia de mistério The Afterparty – ambas duas grandes surpresas do ano.

Nesta nova lista especial, separamos as dez melhores séries até agora, e garantimos que esse não foi um trabalho fácil.

Confira abaixo as nossas escolhas e conte para nós qual foi a sua favorita:

10. HEARTSTOPPER

“‘Heartstopper’ é uma belíssima e bem-vinda surpresa da Netflix que foge do desejo de ser mais do que consegue ser e, por isso, entrega uma jornada de autodescoberta e de empoderamento que reflete valores necessários para a atualidade. A química do elenco e a idiossincrasia com que cada protagonista e coadjuvante é tratado são os principais aspectos que nos fazem aceitar o convite para essa aventura – e já ansiar por mais episódios” – Thiago Nolla

9. TOKYO VICE

Mostrando o jornalismo no auge dos seus anos dourados, em que os profissionais eram vistos como pseudo heróis sem capa, a produção não apenas honra a profissão como ainda a cobre com uma película um tanto mais cinematográfica – ainda que o protagonista viva de perrengue em perrengue. E mesmo que a construção do personagem de Ansel Elgort seja repleta de falhas, a ponto de torná-lo desinteressante e monótono para a audiência, Tokyo Vice tem espaço para crescer e conta com uma coletânea de impressionantes histórias reais que são suficientes para dar aquele tempero acentuado que falta nesse caldo. – Rafaela Gomes

8. STRANGER THINGS

“O novo ciclo parte de uma premissa bem estruturada que se baseia nas relações de causa e consequência: o inimigo que surge nas sombras e que se esconde no Mundo Invertido parece como uma culminação das aventuras que Eleven, Mike e os outros encararam no passado. A evolução imagética e técnica da série é admirável e, por mais que tenha lidado com alguns deslizes no meio do caminho (é só nos recordarmos da desequilibrada arquitetura da 2ª temporada), foram esses erros que permitiram uma transição fluida e consistente para uma espécie de metáfora que separa a infância da adolescência e da vida adulta; nesse momento, as jovens crianças que encarnavam as fantasias dos Caça-Fantasmas deixam de lado a ingenuidade e a pureza para se envolverem com algo mais perigoso e mortal que prenuncia uma ruína completa” – T.N.

7. EUPHORIA

“Se existe algo que merece destaque em ‘Euphoria‘ é esse leque de personagens curiosos e fascinantes. É difícil achar alguém que não mereça ter suas histórias explanadas, ou mesmo que o background não desperte a atenção do espectador. Por fim, a segunda temporada de ‘Euphoria‘ vem para provar, novamente, porque a criação da A24 é atualmente uma das produções tematicamente mais ricas e interessantes para ser acompanhada. Rivalizando somente com a também ótima realização da NetflixSex Education, no quesito de abordar de maneira primorosa o subgênero coming of age. E mesmo que ambas abordem culturas distintas, já que a obra do streaming rival se passa na Inglaterra, e a da HBO nos EUA, no fim das contas entendemos que o individuo é daquela maneira em qualquer lugar do mundo” – Wilker Medeiros

6. MADE FOR LOVE

“‘Made for Love‘, da HBO Max, talvez seja uma das séries mais autênticas da atualidade, que subverte o gênero de ficção científica de forma inusitada, ao usá-lo como alicerce para um peculiar e fascinante debate sobre relacionamentos, poder, amor e traumas do passado. E na segunda temporada, Patrick SomervilleAlissa NuttingChristina Lee e Dean Bakopoulos foram capazes de expandir ainda mais a narrativa original do livro, transformando a história de Hazel e Byron em uma exótica aventura que não apenas avalia o moralismo dos seus protagonistas, como os inverte nos proporcionando uma experiência única enquanto audiência” – R.G.

5. GRACE AND FRANKIE

Jane FondaLily Tomlin fazem um trabalho magnânimo ao revisitarem as personagens uma última vez, destilando personalidades conflitantes em diálogos frenéticos e extremamente engraçados e dramáticos que culminam em uma última dança de ressentimentos e nostalgia. Grace ainda tenta “recuperar o tempo perdido” e dar continuidade ao Rise-Up, mesmo sem a ajuda de Frankie – que lida com a iminência da morte depois que uma vidente prevê um trágico acontecimento em sua vida e a perda de habilidades motoras que a impedem de fazer o que mais ama (pintar). É nessa conflituosa e instigante linha narrativa que atravessamos um sagaz coming-of-age que se afasta dos costumeiros personagens adolescentes e jovens-adultos e mostra que, até na fase final da vida, lidamos com preocupações e crises existenciais” – T.N.

4. THE BOYS

“Expandindo ainda mais o arco narrativo de todos os heróis – com ou sem o composto V – de forma brilhante, a produção já se prepara para uma nova temporada, à medida que presenteia a audiência com um 3° ciclo grotesco, mas ironicamente bastante apaixonante. Destacando Kimiko (Karen Fukuhara) e Frenchie (Tomer Capone) de forma diferente e encantadora, ‘The Boys‘surpreende com capítulos dignos de extensas maratonas, encerrando sua temporada mais uma vez com um sabor agridoce, apenas para aguçar o paladar dessa audiência incansável por confusão e pancadaria. E se depender daqueles 10 segundos finais, a 4ª temporada promete desafiar o restinho de compreensão humana que ainda nos restava após tantos episódios de ‘The Boys‘” – R.G.

3. HACKS

“A 2ª temporada de ‘Hacks‘ nos deixa à deriva, perplexos diante de uma história excepcional tão bem destrinchada em oito episódios de meia hora. Nos consumindo para dentro da disfuncionalidade relacional de Deborah e Ava, a original HBO Max meio que nos deixa ao relento, magoados por um final tão impecável, que é difícil demais de ser encarado. Mas DownsAniello e Statsky ainda possuem uma carta na manga e o que parece ser um ponto final definitivo, talvez seja apenas um ponto e vírgula de uma futura 3ª temporada. Mas quem vai realmente poder decidir isso é só a HBO Max” – R.G.

2. THE AFTERPARTY

Se você ainda não assistiu a The Afterparty, não sabe o que está perdendo: a série da Apple TV+ chegou sem muito barulho ao catálogo da plataforma de streaming e rapidamente se tornou uma das melhores do ano, apostando fichas em uma miscelânea de gêneros narrativos comandados por um elenco espetacular. Ao longo de oito episódios, a obra apresenta diversas perspectivas de um mesmo evento: um assassinato em meio a uma reunião de antigos colegas de escola. No final das contas, cabe à Detetive Danner (Tiffany Haddish) e a seu parceiro, o Detetive Culp (John Early), descobrir quem cometeu o crime.

1. RUPTURA

“Sob uma realidade repleta de interrogações, mentiras mal ditas e verdades nunca ditas, ‘Ruptura‘ é um retrato caótico e distópico do ser humano sem suas memórias e raízes, à medida em que explora a codependência emocional a qual muitas vezes somos submetidos em nossas relações corporativas com líderes carrascos e narcisistas que sugam nossas energias. E o elenco da série, composto também por Patricia Arquette,Britt Lower,Zach Cherry,Tramell Tillman, John Turturro e Christopher Walken, se encarrega de tornar essa experiência televisiva ainda mais realista, com uma coletânea de performances assustadoramente poderosas” – R.G.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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