Escalada para interpretar uma das namoradas do vocalista Dinho no filme ‘Mamonas Assassinas – O Impossível Não Existe‘, a atriz Fefe Schneider fez comentários bastante assustadores sobre os bastidores da produção.
Em entrevista para o Notícias da TV, ela disse que a equipe sentiu a presença dos músicos enquanto gravava o longa, que tem previsão de estreia para janeiro de 2024.
“Foi muito louco, tiveram vários casos bizarros e coisas estranhas que aconteceram no set”, disse ela. “Graças a Deus, eu não vi nenhum espírito, nem nada do tipo, porque eu gosto de falar sobre essas coisas, mas quando elas aparecem para mim – e, de fato, isso acontece com certa frequência – eu odeio, odeio.”
Para quem não sabe, o filme dirigido por Edson Spinello trará um recorte com os principais fatos da vida dos artistas que marcaram o Brasil e morreram em um trágico acidente aéreo, em 1996.
Fefe também argumentou sobre acontecimentos fora do normal sempre que uma música do grupo era entoada durante as gravações.
“Aconteciam várias coisas. Por exemplo, a luz ficava piscando em cima da Brasília amarela enquanto a luz do local inteiro tinha acabado. Teve uma hora que os meninos estavam tocando e começou a chover do nada, então a luz acabou, e só voltou quando pararam de tocar.”
Ela continuou:
“Teve uma vez que a luz acabou, e continuou apenas a energia da bateria, da guitarra e do microfone, enquanto nada estava funcionando. Ali, nós pensamos: ‘Eles já entenderam que a gente está fazendo um filme sobre eles, então tomara que eles estejam gostando’.”
Schneider não chegou a vivenciar o sucesso da banda, pois nasceu seis anos após o acidente, mas está contente por ser uma das responsáveis por divulgar os artistas para a nova geração.
“A minha geração não pegou, não ouviu as músicas deles como se fosse atualmente, sabe? Minha geração vai poder ver quem foram os Mamonas Assassinas, os ícones que eles foram. Fazer parte disso foi muito emocionante.”
Ela ainda confirmou que as famílias de Dinho, Bento Hinoto, Samuel Reoli, Júlio Rasec e Sérgio Reoli participaram ativamente da produção.
“A gente não chegou do nada, resolveu fazer um filme e pegou os direitos autorais. O primo do Dinho estava lá, a mãe, o pai, todo mundo estava bem presente, então isso fez muita diferença para criar e fazer o filme em si.”
Por fim, ela disse que o apoio dos familiares da banda deixou tudo mais leve.
“Quando a gente fala de tragédia, tem sempre que ser muito delicado e cuidadoso. Eu acho que, se não tivesse o apoio da família, seria muito diferente, porque [ficaríamos questionando] qual é a linha tênue, até onde podemos pode chegar, do que podemos falar, e como poderia ser feito. O roteiro foi escrito junto com a família, tudo foi aprovado por eles. Então, um medo que a gente tinha era se a família não gostasse ou algo do tipo, mas é um projeto que veio muito deles também.”
A carreira da banda de rock cômico, com mistura de punk rock e influências de gêneros populares, durou apenas 7 meses (jul.1995 -mar.1996 ). Com um único álbum homônimo, o grupo atingiu a venda de mais de 3 milhões de cópias no Brasil, sendo certificado com o Disco de Diamante, em 1995. Apesar do sucesso estrondoso, no auge de suas carreiras, os integrantes da banda foram vítimas de um acidente aéreo fatal, em 02 de março de 1996.
Com mais de 2 milhões de espectadores em 300 shows, o grupo contagiou o país e, ainda hoje, conta com aproximadamente 2 milhões e meio de fãs em comunidades das redes sociais.