Sinopse: Desde a infância, Katie sempre foi assombrada por algum tipo de ser sobrenatural. Quando ela começa a morar com seu namorado Micah, ele resolve comprar uma câmera para registrar os estranhos eventos.
O orçamento para a produção de Atividade Paranormal (Paranormal Activity) foi de US$ 11 mil, um valor irrisório perante as megaproduções milionárias hollywoodianas. Os custos foram tão baixos por causa de um elenco restrito e a locação gratuita, já que se trata da casa do diretor. Mesmo assim, o filme já bateu a marca dos US$ 100 milhões, tornando-se a fita proporcionalmente mais rentável da História.
Pelo fenômeno nas bilheterias e pela premissa de um pseudodocumentário de suspense, é impossível não compará-lo com A Bruxa de Blair (1999). Para quem achou que a produção mais antiga fica se arrastando por muito tempo com os protagonistas perdidos a maior parte do enredo, a boa notícia é que o novo filme não sofre desse mesmo mal, tendo uma gradação mais bem construída.
Atividade Paranormal aposta que é muito mais assustador o sugerido do que o explícito. Dessa forma, pequenos detalhes como um barulho distante ou uma sombra quase imperceptível fazem os músculos dos espectadores se tencionaram. Com essa abordagem mais minimalista, a história contada na tela fica muito mais próxima dos causos de mistério que ouvimos como sendo reais.
Com o desenrolar das coisas, torna-se necessária a participação de efeitos especiais e eles cumprem muito bem a missão. Nesse tipo de filme, o menor erro por parte dessa área poderia pôr tudo a perder.
Para checar se seus nervos estão em dia, essa é uma ótima opção.
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Crítica por: Edu Fernandes (HomemNerd)