Na animação para os cinemas, dirigida por Steven Spielberg, As Aventuras de Tintim (The Adventures of Tintin) traz uma história cheia de mistérios e aventuras, onde o jovem é envolvido num segredo que pode levar a um tesouro perdido do velho Licorne, um navio que afundou após um ataque pirata.
A animação ficou perfeita, onde muitas vezes você pode até confundir o desenho com uma pessoa de verdade. Os detalhes são impecáveis, a paisagem então, nem se fala, faz você viajar junto aos lugares visitados pelos personagens.
Tintim descobre que a réplica de um navio que comprou em uma feira de antiguidades guardava um segredo. Ao ser roubado, passa a investigar quem estaria por trás de todo o mistério, e o porquê do interesse pelo navio. É aí que conhece o capitão Haddock, um velho lobo do mar que hoje está em decadência e afoga suas mágoas na bebida.
Haddock é o típico personagem engraçado, mas às vezes nos deixa apreensivo com suas atrapalhadas. Ele é descendente de Francis Haddock, o capitão do Licorne que foi atacado por Rackham, o Terrível.
Enquanto vão atrás do vilão Ivan Sakharin, que tenta a todo custo resgatar os mistérios do navio naufragado, Tintim, Milu e Haddock passam por uma aventura digna de “Indiana Jones”. Não tem como não comparar ao ver as cenas de pulo de telhado, voos acrobáticos, manobras mirabolantes. Para mim, mais pareceu um filho do Indiana que um repórter investigativo.
Apesar dos exageros, As Aventuras de Tintim é uma animação agradável para adultos, que fica mais empolgante se vista na versão 3D, onde a tecnologia digital usada foi a de captura de movimentos.
O encerramento fica meio que sem desfecho, já que o filme será uma saga e isso fica bem claro quando chega ao final da película. A próxima animação será dirigida por Peter Jackson.
Crítica por: Silvia Freitas (Blog)