sábado , 21 dezembro , 2024

‘Beau Tem Medo’ | 5 produções para conhecer Ari Aster, o expoente do terror atual

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Vivendo uma ascensão meteórica em Hollywood, o diretor norte-americano Ari Aster está há cinco anos nas principais discussões sobre o futuro dos filmes de terror, principalmente por conta do sucesso estrondoso de Hereditário (2018). Desde então, ele fidelizou um fandom muito ativo na defesa do diretor, o que acaba incomodando alguns.

Crítica 2 | ‘Beau Tem Medo’ leva o BIZARRO a outro nível nas telonas

Agora, ele lança agora seu mais novo filme: Beau Tem Medo, que certamente dividirá opiniões. No entanto, sua carreira traz algumas obras interessantíssimas, que talvez alguns não conheçam. Por isso, separamos cinco produções dirigidas por Ari Aster para você conhecer mais do trabalho dele. Confira!



O primeiro trabalho de Ari Aster é esse curta criativo, bizarro e nojento sobre Herman, um farmacêutico aposentado, que deixou os negócios serem assumidos por seu filho, Harold. No ambiente de trabalho, o jovem é maltratado pelos clientes, até o dia em que vê uma gosma esquisita escorrendo do corpo do pai enquanto ele dormia em frente à TV. Embalado por “Garota de Ipanema”, esse curta de 2008 traz os primeiros indícios das temáticas que o diretor dominaria como ninguém nos anos seguintes: relações familiares conflituosas e bizarrices assustadoras. Quem quiser assisti-lo, pode encontrá-lo no YouTube.

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The Strange Thing About the Johnsons

Com uma produção mais elaborada – por se tratar do ‘TCC’ do cineasta – e um elenco mais encorpado, The Strange Thing About the Johnsons foi o primeiro material de Aster a efetivamente fazer sucesso. Escrito e dirigido por ele, o curta foi lançado no Slamdance Film Festival, de Utah, mas ficou famoso mesmo após um vazamento on-line que fez o curta viralizar. A história mexe com um tabu muito complexo e acompanha uma família teoricamente perfeita dos subúrbios, os Johnsons. O problema é que eles estão envolvidos em uma série de abusos, envolvendo não apenas os pais, mas também o filho de 12 anos. É uma produção assombrosa, justamente por mexer com coisas cotidianas e o horror que pode estar atrás da porta de qualquer família por aí. O curta também pode ser assistido no YouTube.

Munchausen

O título deste curta de 2014 remete à Síndrome de Munchausen, que é um transtorno psicológico em que um dos pais começa a enxergar ou fingir que os filhos têm algum tipo de doença para conseguir a atenção exclusiva deles para si. Esteticamente, essa produção foi inspirada na sequência de abertura de Up – Altas Aventuras (2009), então há uma coloração que remete a memórias e não há diálogos. A história acompanha a vida de um garoto em crescimento que chegou à idade de deixar sua casa para começar a faculdade. Só que a mãe do rapaz não está pronta para deixá-lo ir. Assim, ela toma atitudes questionáveis para mantê-lo sob seus domínios. É um curta muito interessante que traz as temáticas familiares como centro do terror. A produção está disponível no YouTube.

Hereditário

A estreia do diretor em longas foi justamente em uma parceria com a A24, que rendeu um dos melhores – senão o melhor – filmes de terror da última década. Abordando o caos familiar e flertando com o ocultismo, Hereditário conta a história de uma família que entra em colapso após a avó materna falecer. Cheia de pressões e problemas para resolver, a mãe tenta seguir seus dias com o luto. Só que uma energia ruim toma conta da casa, intensificando todos os tipos de conflitos típicos entre mãe e filhos adolescentes. A coisa piora depois que uma nova tragédia assola o lar deles, deixando a mãe desolada, recorrendo a estudos de ocultismo para tentar entender o que está rolando. O grande mérito do filme é deixar o público pensativo se tudo aquilo é apenas uma grande desventura de uma mãe à beira de um ataque de nervos ou se tem realmente alguma coisa sobrenatural por trás. O longa foi um sucesso monstruoso de público e crítica, e hoje pode ser conferido na Netflix e no HBO Max.

Midsommar – O Mal Não Espera A Noite

Com o apoio da A24, Aster conseguiu atrair um elenco bem mais pomposo para Midsommar, com um elenco encabeçado pela talentosa Florench Pugh, Will Poulter e Jack Reynor. O grande diferencial desse longa é romper o padrão dos filmes de terror e ambientar a trama em um festival nórdico em comemoração ao solstício. Ou seja, ele é praticamente todo passado no claro. O diretor usa isso para criar uma experiência sensorial ampliada pela potência das cores. Dessa vez, a família ainda é um tema trabalhado como tabu, mas fica em segundo plano para dar lugar às polêmicas dos relacionamentos ao mostrar um casal em crise que tenta salvar seu relacionamento em uma viagem supostamente cultural à vila sueca do amigo de um deles. O problema é que o namorado já não queria levar a garota, ao mesmo tempo em que também não tinha coragem de encerrar a relação. Agora, eles tentarão resolver seus problemas em meio a um povoado cheio de tradições que forçam a barra do aceitável. Quem quiser ver Midsommar, precisará assinar o pacote Telecine do Globoplay.

Beau Tem Medo

Agora, o trabalho mais recente de Ari Aster enfim estreou nos cinemas. Beau Tem Medo é inspirado em outro curta do diretor, Beau (2011), que infelizmente não está mais disponível para assistir em lugar nenhum, mas se quiser saber mais sobre ele, basta clicar aqui. Já o filme, que está em cartaz nos principais cinemas do Brasil, é uma jornada abstrata de 2h59 sobre as desventuras da vida de Beau (Joaquin Phoenix), um homem de meia idade que está organizando uma viagem para visitar sua mãe e vê absolutamente tudo dar muito errado. Quem quiser assisti-lo, basta procurar a sessão no cinema mais próximo.

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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Vivendo uma ascensão meteórica em Hollywood, o diretor norte-americano Ari Aster está há cinco anos nas principais discussões sobre o futuro dos filmes de terror, principalmente por conta do sucesso estrondoso de Hereditário (2018). Desde então, ele fidelizou um fandom muito ativo na defesa do diretor, o que acaba incomodando alguns.

Crítica 2 | ‘Beau Tem Medo’ leva o BIZARRO a outro nível nas telonas

Agora, ele lança agora seu mais novo filme: Beau Tem Medo, que certamente dividirá opiniões. No entanto, sua carreira traz algumas obras interessantíssimas, que talvez alguns não conheçam. Por isso, separamos cinco produções dirigidas por Ari Aster para você conhecer mais do trabalho dele. Confira!

O primeiro trabalho de Ari Aster é esse curta criativo, bizarro e nojento sobre Herman, um farmacêutico aposentado, que deixou os negócios serem assumidos por seu filho, Harold. No ambiente de trabalho, o jovem é maltratado pelos clientes, até o dia em que vê uma gosma esquisita escorrendo do corpo do pai enquanto ele dormia em frente à TV. Embalado por “Garota de Ipanema”, esse curta de 2008 traz os primeiros indícios das temáticas que o diretor dominaria como ninguém nos anos seguintes: relações familiares conflituosas e bizarrices assustadoras. Quem quiser assisti-lo, pode encontrá-lo no YouTube.

The Strange Thing About the Johnsons

Com uma produção mais elaborada – por se tratar do ‘TCC’ do cineasta – e um elenco mais encorpado, The Strange Thing About the Johnsons foi o primeiro material de Aster a efetivamente fazer sucesso. Escrito e dirigido por ele, o curta foi lançado no Slamdance Film Festival, de Utah, mas ficou famoso mesmo após um vazamento on-line que fez o curta viralizar. A história mexe com um tabu muito complexo e acompanha uma família teoricamente perfeita dos subúrbios, os Johnsons. O problema é que eles estão envolvidos em uma série de abusos, envolvendo não apenas os pais, mas também o filho de 12 anos. É uma produção assombrosa, justamente por mexer com coisas cotidianas e o horror que pode estar atrás da porta de qualquer família por aí. O curta também pode ser assistido no YouTube.

Munchausen

O título deste curta de 2014 remete à Síndrome de Munchausen, que é um transtorno psicológico em que um dos pais começa a enxergar ou fingir que os filhos têm algum tipo de doença para conseguir a atenção exclusiva deles para si. Esteticamente, essa produção foi inspirada na sequência de abertura de Up – Altas Aventuras (2009), então há uma coloração que remete a memórias e não há diálogos. A história acompanha a vida de um garoto em crescimento que chegou à idade de deixar sua casa para começar a faculdade. Só que a mãe do rapaz não está pronta para deixá-lo ir. Assim, ela toma atitudes questionáveis para mantê-lo sob seus domínios. É um curta muito interessante que traz as temáticas familiares como centro do terror. A produção está disponível no YouTube.

Hereditário

A estreia do diretor em longas foi justamente em uma parceria com a A24, que rendeu um dos melhores – senão o melhor – filmes de terror da última década. Abordando o caos familiar e flertando com o ocultismo, Hereditário conta a história de uma família que entra em colapso após a avó materna falecer. Cheia de pressões e problemas para resolver, a mãe tenta seguir seus dias com o luto. Só que uma energia ruim toma conta da casa, intensificando todos os tipos de conflitos típicos entre mãe e filhos adolescentes. A coisa piora depois que uma nova tragédia assola o lar deles, deixando a mãe desolada, recorrendo a estudos de ocultismo para tentar entender o que está rolando. O grande mérito do filme é deixar o público pensativo se tudo aquilo é apenas uma grande desventura de uma mãe à beira de um ataque de nervos ou se tem realmente alguma coisa sobrenatural por trás. O longa foi um sucesso monstruoso de público e crítica, e hoje pode ser conferido na Netflix e no HBO Max.

Midsommar – O Mal Não Espera A Noite

Com o apoio da A24, Aster conseguiu atrair um elenco bem mais pomposo para Midsommar, com um elenco encabeçado pela talentosa Florench Pugh, Will Poulter e Jack Reynor. O grande diferencial desse longa é romper o padrão dos filmes de terror e ambientar a trama em um festival nórdico em comemoração ao solstício. Ou seja, ele é praticamente todo passado no claro. O diretor usa isso para criar uma experiência sensorial ampliada pela potência das cores. Dessa vez, a família ainda é um tema trabalhado como tabu, mas fica em segundo plano para dar lugar às polêmicas dos relacionamentos ao mostrar um casal em crise que tenta salvar seu relacionamento em uma viagem supostamente cultural à vila sueca do amigo de um deles. O problema é que o namorado já não queria levar a garota, ao mesmo tempo em que também não tinha coragem de encerrar a relação. Agora, eles tentarão resolver seus problemas em meio a um povoado cheio de tradições que forçam a barra do aceitável. Quem quiser ver Midsommar, precisará assinar o pacote Telecine do Globoplay.

Beau Tem Medo

Agora, o trabalho mais recente de Ari Aster enfim estreou nos cinemas. Beau Tem Medo é inspirado em outro curta do diretor, Beau (2011), que infelizmente não está mais disponível para assistir em lugar nenhum, mas se quiser saber mais sobre ele, basta clicar aqui. Já o filme, que está em cartaz nos principais cinemas do Brasil, é uma jornada abstrata de 2h59 sobre as desventuras da vida de Beau (Joaquin Phoenix), um homem de meia idade que está organizando uma viagem para visitar sua mãe e vê absolutamente tudo dar muito errado. Quem quiser assisti-lo, basta procurar a sessão no cinema mais próximo.

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