quinta-feira , 21 novembro , 2024

Black Lotus – A expansão do universo de Blade Runner

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Anime apresenta personagens novos e conhecidos

O universo apresentado, inicialmente, em Blade Runner de 1982 introduziu um conceito de futuro que muito se diferenciou de tantas outras ficções científicas aventurescas. Escura, suja e intimidadora, a versão de Los Angeles do ano de 2019 foi o palco perfeito para se estabelecer o conceito de que o futuro não deveria gerar tanta empolgação.



Então veio Blade Runner 2049 e, sob a batuta de Denis Villeneuve, o cenário futurístico foi expandido para além dos limites da cidade californiana. O próprio espaço urbano de Los Angeles apresenta mudanças consideráveis em relação ao filme anterior, agora tendo que lidar com um possível aumento incontrolável da população e expansão desordenada do espaço urbano.

Com um espaço de 30 anos entre os dois filmes, é estabelecido que alguns eventos importantes ocorreram nesse meio tempo. O fim da Tyrell Corporation (empresa que produziu os replicantes do primeiro filme); o imenso blackout que quase destruiu a sociedade tão dependente das máquinas; a destruição definitiva do meio ambiente.

BR 2049 faz questão de mostrar que aquele mundo se modificou em 30 anos

Antes do lançamento de BR 2049 alguns curtas foram lançados na internet com um intuito de introduzir novos personagens e expandir um pouco a mitologia da série (de modo similar ao que a trilogia Matrix teve com as animações), com eles mencionando o blackout e apresentando rapidamente o novo personagem de Jared Leto.

É justamente com essa iniciativa que o anime Black Runner: Black Lotus foi produzido, com um enredo ambientado em 2032 e que acompanha Elle, uma replicante que não se lembra do passado e tem em suas mãos um dispositivo que pode lhe dar respostas. Entretanto, o aparelho está bloqueado, o que a obriga a procurar ajuda na perigosa Los Angeles.

O anime em si se apoia muito sobre a modelagem em 3D (mesmo estilo dos filmes animados de Resident Evil, por exemplo), deixando de lado totalmente uma estética mais tradicional de traços animados em 2D. É sobretudo em ambientes escuros que essa escolha se mostra a mais acertada, realçando as cores fortes de neon tão características na série.

O senso de continuidade com outras produções dessa marca é importante também, como por exemplo o curta animado Blecaute 2022. Outro anime lançado para promover BR 2049, esse se debruça sobre o já mencionado blecaute e os acontecimentos que levaram até ele. É uma obra que dialoga diretamente com o cenário apresentado não só em 2049 como também em 2032.

O curta metragem criou, surpreendentemente, um grupo de fãs

Com três episódios lançados até o momento na Crunchyroll, o anime é uma produção original do serviço, há uma promessa de maior aprofundamento de um universo já conhecido, com um trabalho visual qua favorece em muito a atmosfera dos noir dos longas. 

O fato da nova história ter uma protagonista replicante (igual ao K em 2049 e possivelmente Deckard no original) mantém intacto o paralelo com as histórias previamente contadas, sempre aos olhos dos replicantes que muitas vezes são mais humanos que os próprios humanos.

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O universo apresentado, inicialmente, em Blade Runner de 1982 introduziu um conceito de futuro que muito se diferenciou de tantas outras ficções científicas aventurescas. Escura, suja e intimidadora, a versão de Los Angeles do ano de 2019 foi o palco perfeito para se estabelecer o conceito de que o futuro não deveria gerar tanta empolgação.

Então veio Blade Runner 2049 e, sob a batuta de Denis Villeneuve, o cenário futurístico foi expandido para além dos limites da cidade californiana. O próprio espaço urbano de Los Angeles apresenta mudanças consideráveis em relação ao filme anterior, agora tendo que lidar com um possível aumento incontrolável da população e expansão desordenada do espaço urbano.

Com um espaço de 30 anos entre os dois filmes, é estabelecido que alguns eventos importantes ocorreram nesse meio tempo. O fim da Tyrell Corporation (empresa que produziu os replicantes do primeiro filme); o imenso blackout que quase destruiu a sociedade tão dependente das máquinas; a destruição definitiva do meio ambiente.

BR 2049 faz questão de mostrar que aquele mundo se modificou em 30 anos

Antes do lançamento de BR 2049 alguns curtas foram lançados na internet com um intuito de introduzir novos personagens e expandir um pouco a mitologia da série (de modo similar ao que a trilogia Matrix teve com as animações), com eles mencionando o blackout e apresentando rapidamente o novo personagem de Jared Leto.

É justamente com essa iniciativa que o anime Black Runner: Black Lotus foi produzido, com um enredo ambientado em 2032 e que acompanha Elle, uma replicante que não se lembra do passado e tem em suas mãos um dispositivo que pode lhe dar respostas. Entretanto, o aparelho está bloqueado, o que a obriga a procurar ajuda na perigosa Los Angeles.

O anime em si se apoia muito sobre a modelagem em 3D (mesmo estilo dos filmes animados de Resident Evil, por exemplo), deixando de lado totalmente uma estética mais tradicional de traços animados em 2D. É sobretudo em ambientes escuros que essa escolha se mostra a mais acertada, realçando as cores fortes de neon tão características na série.

O senso de continuidade com outras produções dessa marca é importante também, como por exemplo o curta animado Blecaute 2022. Outro anime lançado para promover BR 2049, esse se debruça sobre o já mencionado blecaute e os acontecimentos que levaram até ele. É uma obra que dialoga diretamente com o cenário apresentado não só em 2049 como também em 2032.

O curta metragem criou, surpreendentemente, um grupo de fãs

Com três episódios lançados até o momento na Crunchyroll, o anime é uma produção original do serviço, há uma promessa de maior aprofundamento de um universo já conhecido, com um trabalho visual qua favorece em muito a atmosfera dos noir dos longas. 

O fato da nova história ter uma protagonista replicante (igual ao K em 2049 e possivelmente Deckard no original) mantém intacto o paralelo com as histórias previamente contadas, sempre aos olhos dos replicantes que muitas vezes são mais humanos que os próprios humanos.

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