A polêmica cinebiografia de Marilyn Monroe, ‘Blonde‘, dirigida por Andrew Dominik e estrelada por Ana de Armas, chegou à Netflix em setembro do ano passado e se tornou uma das produções mais polêmicas não só de 2022, mas da década.
Apesar do aclame universal para a atuação de Armas, o restante da obra foi duramente criticado, principalmente em relação ao retrato de Marilyn e às escolhas estéticas, tanto de roteiro quanto de direção.
Não é surpresa, pois, que o filme tenha sido o mais indicado da 43ª edição do Framboesa de Ouro, premiação que “homenageia” os piores títulos do cinema. ‘Blonde’ concorre nas categorias como Pior Direção, Pior Roteiro e Pior Filme.
Os vencedores serão anunciados no dia 11 de março.
Após uma infância traumática, Norma Jeane Mortenson (Ana de Armas) tornou-se atriz, na Hollywood dos anos 1950 e início dos anos 1960. Ela se transformou em uma figura mundialmente famosa, sob o nome artístico de Marilyn Monroe. Todavia, por trás dos holofotes da fama, a atriz vivia guerras pessoais, e suas aparições na tela contrastam fortemente com os problemas de amor, exploração, abuso de poder e dependência de drogas que ela enfrentava em sua vida privada. ‘Blonde’ reimagina corajosamente a vida de um dos símbolos mais duradouros de Hollywood, de sua infância volátil como Norma Jeane, até sua ascensão ao estrelato e envolvimentos românticos, o longa se apresenta como uma especulação da vida da sex symbol, atriz e modelo. Uma história reimaginada da vida privada de Monroe, o filme é um retrato fictício da vida do ícone da década de 1950 e 60, contado através das lentes modernas da cultura das celebridades. Baseado no livro homônimo de Joyce Carol Oates.