domingo , 22 dezembro , 2024

Bob Iger, CEO da Disney, comenta rumores sobre possível venda para a Apple

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Recentemente, Bob Iger voltou ao comando da The Walt Disney Company, substituindo Bob Chapek, que havia entrado em seu lugar em 2020.

Ainda não foi revelado o motivo por trás da saída de Chapek, mas fontes alegaram que sua gestão era má vista por acionistas.



E, logo após o retorno de Iger, diversos rumores apontaram que o executivo estaria planejando vender a Disney para a Apple Inc.

Os rumores tomaram proporções tão grandes que Iger abordou o assunto durante uma reunião com os funcionários na segunda-feira.

Assista também:
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De acordo com o THR, ele não afirmou ou negou a possibilidade, sugerindo que é algo que pode estar em abeto em algum momento:

“Temos um grande conjunto de ativos aqui. Nada é para sempre, mas estou muito, muito confortável com cada um dos bens que temos.”

Ele continuou:

“Acho que em empresas criativas existe um valor tremendo em trabalhar no mesmo lugar. Isso cria uma energia, é muito estimulante para a criatividade… Não estou fazendo nenhuma proclamação, mas acho que é extremamente importante.”

Durante a primeira passagem de Iger, a Disney se tornou o maior estúdio de Hollywood, adquirindo empresas como Marvel, Pixar, Lucasfilm e 20th Century Fox.

Agora, Iger diz que eles precisam mergulhar com os ativos que possuem e continuar tendo um desempenho acima das expectativas.

Na mesma reunião, o CEO abordou algumas das controvérsias da Disney sob a supervisão de Chapek, afirmando que não gosta de ver o nome da empresa envolvido em quaisquer polêmicas políticas.

Para quem não sabe, os funcionários da Disney fizeram greves no início deste ano devido à resposta inicial de Chapek ao projeto de lei ‘Don’t Say Gay‘, que proíbe “discussões sobre orientação sexual ou identidade de gênero nas escolas primárias”.

Após cobranças do público e de personalidades da Flórida, Chapek prometeu durante uma reunião de acionistas que iria lutar para convencer os parlamentares do Estado a não aprovarem a lei.

Na ocasião, o executivo disse que o público e a Comissão de Direitos Humanos “não deveriam confundir falta de declarações com falta de apoio à comunidade LGBTQ+. Optamos por não tomar uma posição pública porque pensamos que poderíamos ser mais eficazes trabalhando nos bastidores, trabalhando com legisladores de ambos os lados do corredor.”

Em seguida, ele ofereceu uma doação de US$ 5 milhões à Campanha de Direitos Humanos para ajudar na campanha contra a proposta.

Através de um comunicado, Joni Madison, presidente interino da CDH, justificou a posição da organização em não aceitar a verba:

“A Campanha de Direitos Humanos não reconhece a Disney como benfeitora e não aceitará seu dinheiro até vê-los construir um compromisso público e trabalhar com defensores LGBTQ+ para garantir que propostas perigosas, como o projeto de lei ‘Don’t Say Gay’, da Flórida, não se tornem leis perigosas. Mas, se aprovadas, queremos ver a Disney trabalhando para ajudar a não promovê-las.”

A declaração, que vem da maior organização de direitos civis de lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e queer do país, destaca o impacto das empresas nos direitos LGBTQ+.

Além disso, a CDH alega que o silêncio da Disney soou como uma ataque contra famílias LGBTQ+, já que o estúdio tem influência para impedir a ascensão desse tipo de proposta na Flórida.

Ao longo comunicado, Madison ainda diz que o apoio público da Disney vale mais do qualquer quantia em dinheiro

“A CDH incentiva a Disney e todos os empregadores a continuarem lutando por seus funcionários – muitos dos quais corajosamente falaram que o silêncio de seu CEO era inaceitável – e a comunidade LGBTQ+ enquanto trabalham conosco e com grupos estaduais e locais para garantir que essas perigosas propostas não ganhem força na Flórida. Todo aluno merece ser visto e todo aluno merece uma educação que os prepare para o sucesso – independentemente de quem eles sejam. Este deve ser o início dos esforços de defesa da Disney, e não o fim.”

Além disso, em uma declaração atribuída a pessoas LGBTQIA+ que trabalham na Pixar, obtida com exclusividade pela Variety através de funcionários da área de animação, foi alegado que os executivos da Disney exigiram que cortassem quase todos os momentos de afeto abertamente homoafetivos em seus filmes. Isso tanto por parte das equipes criativas quanto da liderança da própria Pixar.

A chocante informação faz parte de uma reação ampla a respeito do memorando enviado para todos os funcionários da Disney, pelo CEO Bob Chapek, nesta segunda-feira (08), a respeito da sua resposta à legislação aprovada recentemente na Flórida conhecida como Nota “Não Fale Gay”. No memorando, Chapek afirma que o “maior impacto” que a empresa pode causar “na criação de um mundo mais inclusivo, é justamente através do conteúdo inspirador que já produzimos”.

De acordo com a carta da Pixar, essa afirmação vai de encontro a toda experiência dos funcionários em fazer um tipo de conteúdo cheio de afeto e respeito pelo mesmo sexo, algo que teria sido aprovado antes pelos executivos da Disney.

“Nós na Pixar presenciamos, pessoalmente, belas historias, repletas de personagens diversos, voltarem das revisões corporativas da Disney reduzidas à migalhas do que eram antes.”, afirma a carta. “Se a criação de conteúdos LGBTQIA+ for a resposta para corrigir a atual legislação discriminatória desse mundo, pelo mínimo que fosse, estamos sendo impedidos de fazer qualquer coisa voltada para o tema”.

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Ainda não foi revelado o motivo por trás da saída de Chapek, mas fontes alegaram que sua gestão era má vista por acionistas.

E, logo após o retorno de Iger, diversos rumores apontaram que o executivo estaria planejando vender a Disney para a Apple Inc.

Os rumores tomaram proporções tão grandes que Iger abordou o assunto durante uma reunião com os funcionários na segunda-feira.

De acordo com o THR, ele não afirmou ou negou a possibilidade, sugerindo que é algo que pode estar em abeto em algum momento:

“Temos um grande conjunto de ativos aqui. Nada é para sempre, mas estou muito, muito confortável com cada um dos bens que temos.”

Ele continuou:

“Acho que em empresas criativas existe um valor tremendo em trabalhar no mesmo lugar. Isso cria uma energia, é muito estimulante para a criatividade… Não estou fazendo nenhuma proclamação, mas acho que é extremamente importante.”

Durante a primeira passagem de Iger, a Disney se tornou o maior estúdio de Hollywood, adquirindo empresas como Marvel, Pixar, Lucasfilm e 20th Century Fox.

Agora, Iger diz que eles precisam mergulhar com os ativos que possuem e continuar tendo um desempenho acima das expectativas.

Na mesma reunião, o CEO abordou algumas das controvérsias da Disney sob a supervisão de Chapek, afirmando que não gosta de ver o nome da empresa envolvido em quaisquer polêmicas políticas.

Para quem não sabe, os funcionários da Disney fizeram greves no início deste ano devido à resposta inicial de Chapek ao projeto de lei ‘Don’t Say Gay‘, que proíbe “discussões sobre orientação sexual ou identidade de gênero nas escolas primárias”.

Após cobranças do público e de personalidades da Flórida, Chapek prometeu durante uma reunião de acionistas que iria lutar para convencer os parlamentares do Estado a não aprovarem a lei.

Na ocasião, o executivo disse que o público e a Comissão de Direitos Humanos “não deveriam confundir falta de declarações com falta de apoio à comunidade LGBTQ+. Optamos por não tomar uma posição pública porque pensamos que poderíamos ser mais eficazes trabalhando nos bastidores, trabalhando com legisladores de ambos os lados do corredor.”

Em seguida, ele ofereceu uma doação de US$ 5 milhões à Campanha de Direitos Humanos para ajudar na campanha contra a proposta.

Através de um comunicado, Joni Madison, presidente interino da CDH, justificou a posição da organização em não aceitar a verba:

“A Campanha de Direitos Humanos não reconhece a Disney como benfeitora e não aceitará seu dinheiro até vê-los construir um compromisso público e trabalhar com defensores LGBTQ+ para garantir que propostas perigosas, como o projeto de lei ‘Don’t Say Gay’, da Flórida, não se tornem leis perigosas. Mas, se aprovadas, queremos ver a Disney trabalhando para ajudar a não promovê-las.”

A declaração, que vem da maior organização de direitos civis de lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e queer do país, destaca o impacto das empresas nos direitos LGBTQ+.

Além disso, a CDH alega que o silêncio da Disney soou como uma ataque contra famílias LGBTQ+, já que o estúdio tem influência para impedir a ascensão desse tipo de proposta na Flórida.

Ao longo comunicado, Madison ainda diz que o apoio público da Disney vale mais do qualquer quantia em dinheiro

“A CDH incentiva a Disney e todos os empregadores a continuarem lutando por seus funcionários – muitos dos quais corajosamente falaram que o silêncio de seu CEO era inaceitável – e a comunidade LGBTQ+ enquanto trabalham conosco e com grupos estaduais e locais para garantir que essas perigosas propostas não ganhem força na Flórida. Todo aluno merece ser visto e todo aluno merece uma educação que os prepare para o sucesso – independentemente de quem eles sejam. Este deve ser o início dos esforços de defesa da Disney, e não o fim.”

Além disso, em uma declaração atribuída a pessoas LGBTQIA+ que trabalham na Pixar, obtida com exclusividade pela Variety através de funcionários da área de animação, foi alegado que os executivos da Disney exigiram que cortassem quase todos os momentos de afeto abertamente homoafetivos em seus filmes. Isso tanto por parte das equipes criativas quanto da liderança da própria Pixar.

A chocante informação faz parte de uma reação ampla a respeito do memorando enviado para todos os funcionários da Disney, pelo CEO Bob Chapek, nesta segunda-feira (08), a respeito da sua resposta à legislação aprovada recentemente na Flórida conhecida como Nota “Não Fale Gay”. No memorando, Chapek afirma que o “maior impacto” que a empresa pode causar “na criação de um mundo mais inclusivo, é justamente através do conteúdo inspirador que já produzimos”.

De acordo com a carta da Pixar, essa afirmação vai de encontro a toda experiência dos funcionários em fazer um tipo de conteúdo cheio de afeto e respeito pelo mesmo sexo, algo que teria sido aprovado antes pelos executivos da Disney.

“Nós na Pixar presenciamos, pessoalmente, belas historias, repletas de personagens diversos, voltarem das revisões corporativas da Disney reduzidas à migalhas do que eram antes.”, afirma a carta. “Se a criação de conteúdos LGBTQIA+ for a resposta para corrigir a atual legislação discriminatória desse mundo, pelo mínimo que fosse, estamos sendo impedidos de fazer qualquer coisa voltada para o tema”.

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