quarta-feira , 20 novembro , 2024

‘Boogeyman: Seu Medo é Real’ | Jump scares e o que mais esperar da nova adaptação de Stephen King

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Mais uma história do aclamado autor Stephen King está migrando para os cinemas. Desta vez, o icônico conto “O Fantasma“, lançado pela primeira vez em 1973 na revista Cavalier, será adaptado para as telonas, pela perspectiva criativa do cineasta Rob Savage. Intitulado ‘Boogeyman: Seu Medo é Real‘, a nova versão traz a sinistra história de uma família aterrorizada por uma entidade sobrenatural.

E durante uma coletiva de imprensa fechada – da qual o CinePOP participou -, Savage, os produtores Dan Levine e San Cohen e parte do elenco comentaram sobre o que os fãs de terror podem esperar do longa, que estreia no próximo dia 1º de junho.



Com o luto sendo o principal alicerce dramático do terror, a produção acompanha Sadie (Sophie Thatcher, Yellowejackets) e sua irmã mais nova, Sawyer (Vivien Lyra Blair, Obi-Wan Kenobi), que são forçadas a lidar com a repentina morte da mãe. Atormentadas por uma presença sádica em sua própria casa, as duas terão que lutar para fazer com que seu pai, o terapeuta Will (Chris Messina, Objetos Cortantes), se liberte do luto antes que essa entidade destrua suas vidas.

E para Savage, um dos aspectos mais importantes na construção dessa aterrorizante criatura foi justamente despertar o imaginário da audiência, entregando uma figura que não fosse óbvia, mas que carregasse em si uma margem para diversas interpretações:

“O que eu realmente tinha em mente era que não queríamos que as pessoas saíssem do cinema pensando: ‘Eu vi o Boogeyman e ele não é tão assustador assim’. E é claro que esses personagens terão que lutar contra ele no final, então tínhamos que mostrá-lo. Então tivemos que criar uma criatura que abrisse espaço para a interpretação pessoal de todos e que também se comunicasse com o conto. A história original tem esse aspecto de pesadelo e o filme também traz isso”.

Para entregar essa experiência ao público, o conceito do Boogeyman foi moldado a partir das sombras, brincando com o desconhecido e com a imaginação daqueles que assistirão o filme, conforme detalhou o diretor:

“Então, o design era sobre criar algo que você pudesse vislumbrar apenas nas sombras. Você podia ver esses olhos meio alfinetados olhando para fora da escuridão. Sabe, durante a maior parte do filme, estamos apenas permitindo que isso apodreça na cabeça do público. E então, quando você finalmente vê a criatura, criamos esse tipo de design estranho e confuso, pelo qual a criatura meio que revela ter outras dimensões para além do que vemos. Então, ainda há espaço para os próprios pesadelos das pessoas serem projetados em nossa criatura. E, no entanto, temos esse design horrível que nossa equipe criou, e que, sabe, criará alguns novos pesadelos também”.

E para o podutor Dan Levine, ‘Boogeyman: Seu Medo é Real’ promete assustar as audiências com a mesma abordagem de um terror com censura +18 (R-rated), só que sob a classificação indicativa PG-13, que abrange o público geral – incluindo infatojuvenil. Durante a coletiva, ele explicou como o vindouro filme consegue romper barreiras, sem comprometer os limites determinados pela regulamentação.

“É interessante, porque sempre pensamos nesse filme como R-rated, mas sabíamos que seria uma classificação indicativa PG-13. Mas quando eu o assisti, fiquei com a sensação de ser +18. Então, não acho que ele se desenvolva como um terror de censura baixa. E nós, sem sombra de dúvidas, esticamos os limites e até achamos que teríamos que recuar em muitas das nossas escolhas, precisando podar algo aqui e ali, mas por sorte, isso não foi necessário”.

E em ‘Boogeyman‘, os fãs de terror poderão ver um lado diferente da atriz Sophie Thatcher, que ascendeu ao estrelato com a popular série Yellowjackets. Ao longo da coletiva, ela refletiu sobre como sua personagem difere de outros de seus papéis anteriores, ponderando sobre quem é a Sadie dentro da trama:

“Eu sinto que para um filme de terror, é realmente importante criar empatia pelo personagem, ou então você não vai querer segui-lo em sua jornada. Mas acho que no caso de Sadie, ela está em um estágio tão distinto de luto, apenas lidando com isso e tentando fazer com que tudo pareça real. E seu relacionamento com o pai é tenso e realmente complicado. Dentro disso, ela ainda precisa cuidar da irmã mais nova. Então, acho que você meio que cria empatia por ela desde o início. E eu definitivamente desenvolvi isso desde a primeira vez que li o roteiro. E o que eu queria era fazer seu luto parecer vivido e real, porque todo mundo sofre de maneiras diferentes. Não há uma maneira específica de viver o luto. […] E acho que Sadie é incrivelmente resistente e inteligente. Ela é engenhosa. Ela é jovem, mas também cuidou de si mesma a vida inteira. Ela é muito madura emocionalmente. Ela é presente. Sadie é durona!”

Já em contrapartida, Sawyer é uma garotinha com um olhar apurado para o sobrenatural e que funciona também como o fio condutor do mistério, conforme afirmou a pequena Vivien Lyra Blair:

“Eu acho que Sawyer é realmente complexa, porque você começa o filme vendo-na como essa garotinha que tem pavor do escuro e que é como um gatinho assustado. Mas quando conseguimos vê-la amadurecer, percebemos quantas coisas ela tem que enfrentar, enquanto ninguém acredita nela. Acho que ela realmente consegue se destacar como essa menina corajosa e heróica, que sai mais forte de toda essa situação. É um arco tão incrível, um dos meus personagens favoritos de todos que já interpretei”.

E em meio a tantos temas complexos abordados, como traumas, medo do escuro e um processo de luto,’Boogeyman: Seu Medo é Real‘ ainda promete ser um terror sobrenatural marcado pelos clássicos jump scares, tradicionais no gênero. Ao ser questionado sobre do que mais se orgulhava em se tratando do filme, o diretor Rob Savage fez questão de destacar essa popular técnica narrativa, afirmando que ela possui o seu valor e convida a audiência para uma experiência cinematográfica bem mais imersiva.

“Eu só quero defender os jump scares, porque penso que eles são muito mal vistos na imprensa. Mas os acho ótimos, não tem nada melhor! E acho que um [temas complexos] tem que merecer o outro [jump scares]. Eu acho que se você tem grandes temas subjacentes e o público sente que você investiu nos personagens e está realmente tentando dizer algo, é totalmente aceitável ter algo que, sabe…saia de um armário para te assustar pra caramba. […] Eu acho divertido misturar um pouco dos dois. É como girar uma válvula, você tem que saber quando liberar e quando manter a tensão”, concluiu.

O longa originalmente seria lançado direto no serviço de streaming do Hulu. No entanto, após o resultado positivo em testes de exibição, o estúdio decidiu lançar a produção nas telonas.

O elenco conta com Sophie ThatcherChris Messina, David DastmalchianMarin IrelandVivien Lyra BlairMadison Hu.

O roteiro original foi assinado por Scott Beck & Bryan Woods (‘Um Lugar Silencioso’) e Akela Cooper (‘Maligno’), sendo posteriormente revisado por Mark Heyman (‘Cisne Negro’).

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E durante uma coletiva de imprensa fechada – da qual o CinePOP participou -, Savage, os produtores Dan Levine e San Cohen e parte do elenco comentaram sobre o que os fãs de terror podem esperar do longa, que estreia no próximo dia 1º de junho.

Com o luto sendo o principal alicerce dramático do terror, a produção acompanha Sadie (Sophie Thatcher, Yellowejackets) e sua irmã mais nova, Sawyer (Vivien Lyra Blair, Obi-Wan Kenobi), que são forçadas a lidar com a repentina morte da mãe. Atormentadas por uma presença sádica em sua própria casa, as duas terão que lutar para fazer com que seu pai, o terapeuta Will (Chris Messina, Objetos Cortantes), se liberte do luto antes que essa entidade destrua suas vidas.

E para Savage, um dos aspectos mais importantes na construção dessa aterrorizante criatura foi justamente despertar o imaginário da audiência, entregando uma figura que não fosse óbvia, mas que carregasse em si uma margem para diversas interpretações:

“O que eu realmente tinha em mente era que não queríamos que as pessoas saíssem do cinema pensando: ‘Eu vi o Boogeyman e ele não é tão assustador assim’. E é claro que esses personagens terão que lutar contra ele no final, então tínhamos que mostrá-lo. Então tivemos que criar uma criatura que abrisse espaço para a interpretação pessoal de todos e que também se comunicasse com o conto. A história original tem esse aspecto de pesadelo e o filme também traz isso”.

Para entregar essa experiência ao público, o conceito do Boogeyman foi moldado a partir das sombras, brincando com o desconhecido e com a imaginação daqueles que assistirão o filme, conforme detalhou o diretor:

“Então, o design era sobre criar algo que você pudesse vislumbrar apenas nas sombras. Você podia ver esses olhos meio alfinetados olhando para fora da escuridão. Sabe, durante a maior parte do filme, estamos apenas permitindo que isso apodreça na cabeça do público. E então, quando você finalmente vê a criatura, criamos esse tipo de design estranho e confuso, pelo qual a criatura meio que revela ter outras dimensões para além do que vemos. Então, ainda há espaço para os próprios pesadelos das pessoas serem projetados em nossa criatura. E, no entanto, temos esse design horrível que nossa equipe criou, e que, sabe, criará alguns novos pesadelos também”.

E para o podutor Dan Levine, ‘Boogeyman: Seu Medo é Real’ promete assustar as audiências com a mesma abordagem de um terror com censura +18 (R-rated), só que sob a classificação indicativa PG-13, que abrange o público geral – incluindo infatojuvenil. Durante a coletiva, ele explicou como o vindouro filme consegue romper barreiras, sem comprometer os limites determinados pela regulamentação.

“É interessante, porque sempre pensamos nesse filme como R-rated, mas sabíamos que seria uma classificação indicativa PG-13. Mas quando eu o assisti, fiquei com a sensação de ser +18. Então, não acho que ele se desenvolva como um terror de censura baixa. E nós, sem sombra de dúvidas, esticamos os limites e até achamos que teríamos que recuar em muitas das nossas escolhas, precisando podar algo aqui e ali, mas por sorte, isso não foi necessário”.

E em ‘Boogeyman‘, os fãs de terror poderão ver um lado diferente da atriz Sophie Thatcher, que ascendeu ao estrelato com a popular série Yellowjackets. Ao longo da coletiva, ela refletiu sobre como sua personagem difere de outros de seus papéis anteriores, ponderando sobre quem é a Sadie dentro da trama:

“Eu sinto que para um filme de terror, é realmente importante criar empatia pelo personagem, ou então você não vai querer segui-lo em sua jornada. Mas acho que no caso de Sadie, ela está em um estágio tão distinto de luto, apenas lidando com isso e tentando fazer com que tudo pareça real. E seu relacionamento com o pai é tenso e realmente complicado. Dentro disso, ela ainda precisa cuidar da irmã mais nova. Então, acho que você meio que cria empatia por ela desde o início. E eu definitivamente desenvolvi isso desde a primeira vez que li o roteiro. E o que eu queria era fazer seu luto parecer vivido e real, porque todo mundo sofre de maneiras diferentes. Não há uma maneira específica de viver o luto. […] E acho que Sadie é incrivelmente resistente e inteligente. Ela é engenhosa. Ela é jovem, mas também cuidou de si mesma a vida inteira. Ela é muito madura emocionalmente. Ela é presente. Sadie é durona!”

Já em contrapartida, Sawyer é uma garotinha com um olhar apurado para o sobrenatural e que funciona também como o fio condutor do mistério, conforme afirmou a pequena Vivien Lyra Blair:

“Eu acho que Sawyer é realmente complexa, porque você começa o filme vendo-na como essa garotinha que tem pavor do escuro e que é como um gatinho assustado. Mas quando conseguimos vê-la amadurecer, percebemos quantas coisas ela tem que enfrentar, enquanto ninguém acredita nela. Acho que ela realmente consegue se destacar como essa menina corajosa e heróica, que sai mais forte de toda essa situação. É um arco tão incrível, um dos meus personagens favoritos de todos que já interpretei”.

E em meio a tantos temas complexos abordados, como traumas, medo do escuro e um processo de luto,’Boogeyman: Seu Medo é Real‘ ainda promete ser um terror sobrenatural marcado pelos clássicos jump scares, tradicionais no gênero. Ao ser questionado sobre do que mais se orgulhava em se tratando do filme, o diretor Rob Savage fez questão de destacar essa popular técnica narrativa, afirmando que ela possui o seu valor e convida a audiência para uma experiência cinematográfica bem mais imersiva.

“Eu só quero defender os jump scares, porque penso que eles são muito mal vistos na imprensa. Mas os acho ótimos, não tem nada melhor! E acho que um [temas complexos] tem que merecer o outro [jump scares]. Eu acho que se você tem grandes temas subjacentes e o público sente que você investiu nos personagens e está realmente tentando dizer algo, é totalmente aceitável ter algo que, sabe…saia de um armário para te assustar pra caramba. […] Eu acho divertido misturar um pouco dos dois. É como girar uma válvula, você tem que saber quando liberar e quando manter a tensão”, concluiu.

O longa originalmente seria lançado direto no serviço de streaming do Hulu. No entanto, após o resultado positivo em testes de exibição, o estúdio decidiu lançar a produção nas telonas.

O elenco conta com Sophie ThatcherChris Messina, David DastmalchianMarin IrelandVivien Lyra BlairMadison Hu.

O roteiro original foi assinado por Scott Beck & Bryan Woods (‘Um Lugar Silencioso’) e Akela Cooper (‘Maligno’), sendo posteriormente revisado por Mark Heyman (‘Cisne Negro’).

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