Na próxima semana, a sequência-surpresa de ‘Borat’ será lançada e, segundo o próprio astro Sacha Baron Cohen, o novo capítulo da franquia sem precedentes irá expor os perigos do autoritarismo através de uma comédia escrachada recheada de irreverência.
Em entrevista ao The New York Times, Cohen disse que o mundo mudou desde que Borat viajou para os Estados Unidos em 2005 – mas não necessariamente para o melhor:
“Em 2005, você precisava de um personagem como Borat que era misógino, racista, antissemita, para levar as pessoas a revelarem seus preconceitos internos. Agora, esses preconceitos estão evidentes. Racistas têm orgulho de serem racistas. Meu objetivo não era expor o racismo e o antissemitismo. A ideia era fazer as pessoas rirem, mas acabamos revelando os perigos do autoritarismo.”
‘Borat: Fita de Cinema Seguinte’ será lançado no dia 23 de outubro.
O longa já foi exibido para um grupo de representantes da indústria cinematográfica e eles disseram que a trama vai ampliar ainda mais as sátiras ao aprofundar o relacionamento entre Donald Trump e Jeffrey Epstein.
Para quem não conhece, Epstein foi um bancário e financista acusado de violentar sexualmente diversas de suas clientes e funcionárias, incluindo menores de idade.
Trump sempre foi muito ligado à família do criminoso e também era amigo de sua esposa, Ghislaine Maxwell, acusada em 2019 de tráfico sexual de meninas adolescentes.
Além disso, foi dito que a trama também vai inserir diversos elementos políticos, incluindo as teorias da conspiração sobre os possíveis criadores do Coronavírus.
No entanto, Borat não será mais um simples repórter estrangeiro vindo do Cazaquistão e agora terá que lidar com os holofotes e driblar fãs e perseguidores para continuar fazendo suas controversas entrevistas.
Lançado em 2006, ‘Borat‘ foi dirigido por Larry Charles e tornou-se um enorme sucesso de crítica e público, acumulando 91% de aprovação no Rotten Tomatoes.
Orçado em US$ 18 milhões, o longa arrecadou US$ 262,6 milhões pelo mundo.