As conexões entre essas duas formas de artes estão presentes em diversas produções que são lançadas ano após ano no sempre concorrido universo audiovisual. O uso do movimento corporal agregado a um simbolismo que gira em torno de sentimentos, conflitos, desejos, sonhos, é uma forma de mesclar essas duas artes em uma narrativa.
Buscando dicas sobre projetos que de alguma forma possuem a dança como um elemento importante dentro de seus conflitos, segue abaixo uma lista que reúne filmes bastante famosos com outros que você provavelmente nunca viu mas que possuem grandes pontos reflexivos em cada um deles.
Aclamado filme lançado nos cinemas há 22 anos atrás, o projeto dirigido por Stephen Daldry conta a saga de um adolescente que enfrenta o preconceito de muito ao seu redor quando resolve se dedicar à dança em uma Inglaterra no meados da década de 80. Indicado ao Bafta e ao Oscar em algumas categorias.
Dirigido pelo britânico Adrian Lyne e lançado no início da década de 80, vencedor na categoria de melhor canção original (Flashdance What a Feeling) do Oscar, Flashdance fala sobre os sonhos e como não devemos desistir deles. O foco é em Alex (Jennifer Beals), uma jovem durante o dia, ela trabalha como operária e à noite trabalha como dançarina numa boate que tem o sonho de entrar em uma prestigiada academia de dança.
A Alma da Gente
Com um lançamento modesto, anos atrás, para os altos padrões quHelenae produções brasileiras se solidificaram recentemente, o filme A Alma da Gente é uma aula de como fazer de uma simples ideia, um filme emocionante que leva facilmente qualquer coração às lágrimas. Dirigido pela carioca Helena Solberg e pelo norte-americano David Meyer, o documentário mostra diferentes destinos de pessoas marcadas pela transformação através da arte.
Neste elogiado trabalho, Philip Seymour Hoffman começou a aparecer para a indústria cinematográfica. Já Al Pacino ganhou muitos prêmios pelo o protagonista Frank Slade, que parece ter sido escrito exclusivamente para o ator. A saga do tenente coronel deve estar em sua prateleira de DVDs. A obra emociona e é sempre lembrada pela espetacular e simbólica cena da dança de tango.
Dinâmico, objetivo, empolgante. No início dos anos 2000, o cineasta australiano Baz Luhrmann trouxe para os cinemas uma obra que fala sobre o amor em um contexto de outros séculos, por dentro da boemia e das questões que se amontoam sobre as classes sociais. Moulin Rouge, possui um narrador personagem detalhista, engraçado, atrapalhado, apaixonado, que transforma sentimentos em palavras. Seguindo lema de que: ‘A grande coisa que aprenderá na vida é amar’, somos testemunhas do contraponto do mágico com o trágico numa Paris quase em 1900. Protagonizado por Nicole Kidman e Ewan McGregor, esse musical está guardado nos corações de muitos cinéfilos.
Esse Amor que nos Consome
Dirigido pelo cineasta Allan Ribeiro, o drama cheio de esperança Esse Amor que nos Consome não é só um filme, é uma experiência. Na trama, acompanhamos os coreógrafos Gatto Larsen e Rubens Barbot. Companheiros de vida há mais de 40 anos. Juntos resolvem se instalar em uma grande casa abandonada no centro do Rio de Janeiro. Para alimentar seus desejos e sonhos, passam a viver e ensaiar com sua companhia de dança – formada por jovens talentos da dança que enfrentam a dificuldade da falta de patrocínio.
Os Embalos de Sábado à Noite
Com uma trilha sonora empolgante e marcante, o longa-metragem dirigido por John Badham marcou gerações. Com um roteiro baseado em um artigo do jornalista Nick Cohn para o jornal The New York Times, o filme conta a história de um jovem que trabalha em uma loja de tintas, que vive uma crise no amor e em paralelo se prepara para um concurso em uma discoteca. Protagonizado pelo ator John Travolta.
Footloose
Dirigido por Herbert Ross e com roteiro assinado por Dean Pitchford, no início da década de 80 chegaria aos cinemas um dos filmes mais marcantes da carreira do excelente ator Keven Bacon, Footloose – Ritmo Louco. Figura carimbada em várias sessões da tarde ao longo dos anos, o filme, de pouco mais de duas horas de projeção, o projeto mostra um jovem que chega a um lugar onde descobre que o conselho da cidade baniu a dança e o rock da cidade, assim ele conta com amigos para tentar reverter a situação.
Dirty Dancing
Quem nunca escutou em alguma rodinha cinéfila ‘Ninguém deixa a baby de lado’? Quase no início da década de 90, chegou aos cinemas Dirty Dancing, dirigido pelo cineasta nova-iorquino Emile Ardolino, que conta a história de um esforçado dançarino (Patrick Swayze) que se apaixona por uma jovem, Baby (Jennifer Grey), que vem de uma família tradicional. Lutando por esse amor contra todos que são contrários, vamos percorrendo cenas dançantes e demonstrações de amor e carinho que ficam pra sempre em nossos corações.
Swingueira
SWINGUEIRA (2020) – teaser from Nigéria on Vimeo.
Quem não tem piscina, se diverte na esquina. Dirigido à quatro mãos, por Bruno Xavier, Roger Pires, Yargo Gurjão e Felipe de Paula, o documentário Swingueira exibido na 24ª Mostra de Cinema de Tiradentes mostra mais uma faceta cultural do Brasil. Com uma empolgante introdução, bastante explicativa para quem não tem a mínima ideia do que seria essa arte que mistura a batida da percussão com o movimento do corpo e conhecido na Bahia como Pagodão Baiano, bem na superfície, o filme, ao longo dos seus 80 minutos de projeção, passa pelos dramas de jovens da periferia. Mostra também críticas sociais, uma dessas mesmo que rapidamente, ações abusivas da polícia (com direito a imagens bem claras) nos encontros grandiosos dos renomados artistas desse movimento.
Um Drink no Inferno (Menção Honrosa (a pedidos)!)
Um dos grandes filmes de ação e terror da década de 90, virou um grande clássico da filmografia fantástica de Robert Rodriguez (diretor) e Quentin Tarantino (o roteirista). Na trama, conhecemos os irmãos Gecko são dois criminosos que, após sequestrarem um pai e seus dois filhos, se escondem em um bar mexicano. Mas eles precisam enfrentar a notória clientela e se unem aos reféns.