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Shia LaBeouf vai à première com cabeça coberta e causa no Festival de Berlim

Shia LaBeouf parece ter pirado de vez. Durante a première de ‘Ninfomaníaca – Volume I‘ no Festival de Berlim, que aconteceu no último domingo, 9, o ator surgiu no tapete vermelho com um saco de papel cobrindo sua cabeça. O saco de papel trazia o seguinte slogan: “Eu não sou mais famoso”.

Durante a coletiva de imprensa, o ator saiu do local antes das entrevistas serem encerradas e soltou a frase: “Quando as gaivotas seguem a traineira, é porque pensam que as sardinhas serão lançadas ao mar. Muito obrigado“.

O ator já havia anuncia em seu Twitter em Janeiro que estava se “aposentando de toda vida pública”. LaBeouf disse que tomou essa decisão “considerando os recentes ataques contra a minha integridade artística”, informação que depende de alguma contextualização.

O diretor Lars Von Trier também causou no festival de Berlim após a exibição de seu filme. Sua participação não foi citada pelos produtores, e ele surpreendeu a todos ao surgir no término da sessão com uma camiseta preta, estampada pela palma dourada e a o slogan “Persona non Grata – Official Selection”. Ele foi banido de Cannes em 2011.

 

Em maio de 2012, LaBeouf lançou seu quarto curta-metragem como diretor, intitulado Howard Cantour.com, no Festival de Cannes. Com Jim Gaffigan (‘Amor à Distância’) no papel principal, o curta é centrado em um crítico de cinema que é consumido por sua própria influência enquanto escreve uma resenha de um diretor que admirava. LaBeouf passou mais de um ano divulgando e dando entrevistas sobre sua suposta criação, até dezembro de 2012.

Foi então que uma polêmica explodiu. O curta era claramente inspirado em ‘Justin M. Damiano’, uma novela gráfica de Daniel Clowes lançada em 2007.

O problema foi que os créditos do filme não traziam nenhuma menção ao seu autor original. Pior ainda: LaBeouf utilizou diálogos inteiros e aspectos visuais da obra de Clowes, tornando difícil a defesa de que aquela era apenas uma “fonte de inspiração”.

Após bloquear o vídeo, o ator-diretor se desculpou publicamente: “Em minha empolgação e ingenuidade como um cineasta amador, eu me perdi no processo criativo e negligenciei [o processo] apropriado de creditar [a fonte de inspiração]. Eu tenho vergonha de ter deixado de creditar Daniel Clowes por sua novela gráfica original ‘Justin M. Damiano’, que serviu como minha inspiração. Eu fiquei verdadeiramente tocado por sua obra e sabia que se tornaria um curta emocionante e relevante. Eu peço desculpas a todos que assumiram que eu o escrevi. Eu me arrependo profundamente da maneira como esses eventos se desdobraram e quero que Daniel Clowes saiba que eu tenho um grande respeito por seu trabalho. Eu fiz uma cagada.”

Mesmo assim, o texto de desculpas começa com uma declaração muito mais defensiva: “Copiar não é um trabalho criativo. Ser inspirado pela ideia de alguém para produzir algo novo e diferente É trabalho criativo.”

Como nada é tão ruim que não pode piorar, alguns acreditam que partes dessa resposta foram copiadas de um comentário do Yahoo! Answers sobre plágio. Não seria a primeira vez, já que o ator explicou sua saída da peça da Broadway ‘Orphans’ com frases copiadas diretamente de uma coluna publicada na Esquire, em 2009.

Para completar, LaBeouf ainda ameaçou copiar outro trabalho de Clowes em um projeto futuro. Isto levou o advogado do autor a mandar uma carta legal ao astro, que a publicou em seu Twitter.

Como o astro ainda tem dois filmes ainda inéditos, a segunda parte de ‘Ninfomaníaca’ e um drama de guerra sem título com Brad Pitt, ele ainda deve aparecer nas telonas. Parece, por outro lado, que sua figura pública tirará férias por bons motivos e, talvez, de uma vez por todas.

Alexandre e o Dia Terrível, Horrível, Espantoso e Horroroso

(Alexander and the Terrible, Horrible, No Good, Very Bad Day)

 

Elenco:

Steve Carell, Jennifer Garner, Bella Thorne, Burn Gorman, Dylan Minnette, Jennifer Coolidge, Dick Van Dyke, Megan Mullally, Kerris Dorsey.

Direção: Miguel Arteta

Gênero: Comédia

Duração: 81 min.

Distribuidora: Walt Disney

Orçamento: US$ 28 milhões

Estreia: 23 de Outubro de 2014

Sinopse:

Alexandre e o Dia Terrível, Horrível, Espantoso e Horroroso‘ segue as proezas de Alexander, de 11 anos, enquanto ele atravessa o dia mais terrível e horrível de sua jovem vida: um dia que começa com chiclete grudado no cabelo e continua com uma calamidade atrás da outra. Mas quando Alexander conta as desventuras de seu dia desastroso para sua família otimista, ninguém parece compreendê-lo e ele começa a se perguntar se as coisas ruins só acontecem com ele. Logo ele descobre que não está sozinho, quando sua mãe (Jennifer Garner), pai (Steve Carell), irmão (Dylan Minnette) e irmã, (Kerris Dorsey) também começam a se ver no mais horrível, terrível e pior dos dias. Qualquer um que diga que não há dias ruins simplesmente nunca viveu um.

Curiosidades:

» ‘Alexandre e o Dia Terrível, Horrível, Espantoso e Horroroso’, foi publicado em 1972, escrito por Judith Viorst, ilustrado por Ray Cruz e inspirado nos filhos de Viorst: Alexander, Anthony e Nicholas. Com mais de 2 milhões de cópias impressas, ele foi consagrado como livro infantil de destaque pela ALA (American Library Association), além de receber o prêmio de Recognition of Merit outorgado pelo George G. Stone Center, um prêmio Georgia Children’s Book e uma distinção de livro de destaque do Reading Rainbow. Viorst escreveu duas sequências: Alexander, Who Used to Be Rich Last Sunday (1978) e Alexander, Who’s Not (Do You Hear Me? I Mean It!) Going to Move (1995).

»  Em 1990, o livro original de 1972 foi adaptado para a televisão em um musical de animação de meia hora de duração da HBO. Em 1998, Viorst colaborou com os compositores Charles Strouse (música) e Shelley Markham (trilha sonora) para dar vida a uma versão teatral musical no Kennedy Center de Washington, capital.

»  Alexander and the Terrible, Horrible, No Good, Very Bad Day é a primeira adaptação cinematográfica live-action do clássico infantil.

Trailer:

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Cartazes:

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Fotos:

 

 

Trapaça (2)

Nem Martin seria tão Scorsese quanto David O. Russel foi em Trapaça.

Vindo do chocante O Vencedor e do delicado O Lado Bom da VidaDavid O. Russell parece mesmo ter achado seu caminho. Em seu mais novo trabalho, Trapaça, o cineasta mantém o bom nível, entregando algo que, certamente, fará muitos cinéfilos, órfãos de uma época inesquecível, sentir forte nostalgia. Digo isso porque, logo em sua abertura, identificamos, de cara, qual é sua principal intenção: homenagear, em forma e estilo, o trabalho de uma das figuras mais icônicas da história da sétima arte, o mito Martin Scorsese.

O fazer do filme é tão comparável que poderia, facilmente, se entender como um competente exercício narrativo ou uma pura imitação – nunca barata. Elementos figurativos como narração em off, personagens caminhando num leve slow-motion, em ângulos laterais, enquanto se ouve ao fundo uma antiga canção estadunidense e, principalmente, as gags e diálogos tão marcantes nos personagens de Scorsese, são fatores presentes que comprovam a óbvia finalidade do diretor.

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Devo confessar que isso não me incomodou. Aliás, senti-me realizado por conferir, novamente, características tão marcantes que me fascinaram em títulos como Os Bons Companheiros e Cassino. Pois, como é sabido, Martin Scorsese é um homem que tem fases bem definidas em sua carreira. E, felizmente, não volta ao passado, nesse sentido, está sempre se reinventando. Logo, provavelmente, jamais veríamos algo do tipo sendo realizado pelo próprio.

Mas antes que este texto, assim como o filme, torne-se mais reflexo que imagem, entremos, então, em Trapaça. Um conto que, mesmo se passando na década de setenta, e contando a história de um real trapaceiro, bebe muitíssimo da fonte mafiosa americana. E, em meio a este ar costumado, fica fácil embarcar no universo do figurão Irving Rosenfeld (Christian Bale). Um golpista que, junto a sua sensual sócia e amante, Sydney Prosser (Amy Adams), é obrigado a colaborar com o intrépido agente do FBI, Richie DiMaso (Bradley Cooper), onde acabam se envolvendo, até mesmo, com a política nacional, através do candidato Carmine Polito (Jeremy Renner). Mas com aparição e envolvimento da esposa de Irving, a histérica Rosalyn (Jennifer Lawrence), o trem acaba saindo dos trilhos e o plano tomando novos rumos.

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Trazendo, como primeiro plano, o close de um Christian Bale (Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge) irreconhecível, com 18 quilos a mais e uma barriga gigantesca – outra das várias metamorfoses físicas do ator –, somos, de pronto, fisgados pelos personagens apresentados. E é justamente aí que está toda força do longa: suas figuras dramáticas. Que, sim, são perfeitamente bem desenvolvidas, com seus defeitos e encantos, mas que, acima de tudo, imprimem uma hiper-realidade. Fazendo com que o espectador compre o que está sendo exposto em tela e se envolva, ainda mais, com a trama, que se mostra deveras interessante, no que refere às intrigas.

Até mesmo porque, o título é detentor de inúmeras atuações absolutamente competentes. Como é o caso de Amy Adams (O Homem de Aço), que com sua Sydney está mais sexy do que nunca. Ou na figura surtada criada por Jennifer Lawrence (Jogos Vorazes – Em Chamas), que teve inspiração para Rosalyn ao ver The Real Housewives of New Jersey. Bale também confere um ar desajeitado e, ao mesmo tempo, nobre à Irving. Fechando o ensejo temos Bradley Cooper (O Lugar Onde Tudo Termina), que vive um agente esquisito, e é a grande surpresa do novo cinema norte-americano.

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Como já foi dito, David O. Russell emula o estilo Scorsese para construir sua narrativa, que flui de forma orgânica, no primeiro e segundo ato, contando, com naturalidade e bom ritmo, a história explanada de formato linear. Porém, com o tempo, começamos a sentir um pouco de peso na mão do diretor. Que no intuito de explicar, detalhadamente, como será feito a estratégia do plano armado e em tomadas expositivas de romances, que nada acrescenta a trama, deixa a fita com um aspecto inchado.

O roteiro, também assinado por O. Russell, ao lado de Eric Warren Singer (Trama Internacional), possui diálogos espertos e uma estrutura elegante. Tem uma enorme gama de personagens, com falas precisas que são fundamentais para construção de perfis. Como é o caso dos papéis vividos por Louis C.K. e Robert De Niro, que desempenham perfeitamente bem suas funções. Este último, não por coincidência, é caracterizado como o próprio Scorsese – ou, pelo menos, um de seus personagens –, com óculos de enorme armação e lentes de grau forte. Porém, é evidente salientar que o roteiro não apresenta o mesmo poder contagiante dos que Martin teve em mãos. Ou mesmo a montagem do trio Alan BaumgartenJay Cassidy e Crispin Struthers não se aproximar do dinamismo de Thelma Schoonmaker – antiga montadora do Scorsese, em todos os seus títulos.

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Por outro lado, a sempre empolgante trilha dos filmes de O. Russell, assinada pelo experiente Danny Elfman (O Estranho Mundo de Jack), ganha, novamente, grande destaque na película, pois acompanha e narra, em segundo plano, todo seu andamento. E conta no cast com nomes como Elton JohnDuke EllingtonThe Bee GeesAmericaJack Jones, entre outros. A fotografia envelhecida de Linus Sandgren (Terra Prometida), repleta de grãos estourados e tons intensos, auxiliada pela excelente direção de arte de Jesse Rosenthal (Rocky Balboa), também impetra êxito por nos transportar à época referida.

Elogiado pela crítica e vencedor de inúmeros prêmios ao redor do mundo, Trapaça é o principal candidato a conquistar o Oscar de Melhor Filme, batendo de frente com o petardo contemporâneo do próprio Martin ScorseseO Lobo Wall Street. Se David O. Russell merece o prêmio? Acredito que não, pois, ainda que, de um modo geral, seja eficiente, não é uma obra completamente original, em sua essência. E, mesmo sendo ele visto sem ação comparativa, é um filme que possui problemas em seu corte final, montagem e execução, soando prolixo após os créditos finais. E, no ano de obras-primas como Gravidade e Ela, seria quase uma afronta se este os vencesse – claro, num mundo justo, onde o Oscar fosse sinônimo de qualidade artística e não campanha de marketing.

Quatro pessoas são presas pela morte de Philip Seymour Hoffman

O ator Philip Seymour Hoffman, 46, foi encontrado morto no banheiro de sua casa no domingo, 2 de Fevereiro, após uma overdose de heroína.

Os investigadores prenderam ontem, 4 de fevereiro, quatro pessoas supostamente ligadas com a venda das drogas que causaram a morte do ator. Segundo o New York Daily News, três homens e uma mulher foram detidos durante uma batida policial em um imóvel do bairro de Chinatown, em Manhattan. A polícia suspeita que a heroína encontrada na casa de Hoffman foi vendida pelos indivíduos, e ainda encontrou 350 pacotes de heroína no prédio que as quatro pessoas foram detidas.

O ator foi encontrado com uma seringa espetada no braço, e 20 papelotes de heroína. Uma testemunha viu o ator sacar US$ 1.200 em um caixa eletrônico horas antes da fatalidade.

Philip Seymour Hoffman nasceu em Nova York, no dia 23 de julho de 1967. Filho de uma juíza e de um executivo da Xerox, o futuro astro de Hollywood, desde os tempos de colégio, sabia o que faria para se sustentar. Após terminar o ensino médio, frequentou o programa de Verão do Teatro Square e, posteriormente, conseguiu se graduar em Artes Dramáticas.

O ator chamou atenção dos produtores longo início da carreira com participações em filme, como Perfume de Mulher (1992), Boogie Nights – Prazer Sem Limites (1997) e Felicidade (1998). Seu reconhecimento, no entanto, ocorreu em 2005, ao interpretar o jornalista Truman Capote, dirigido por Bennett Miller, no longa Capote, pelo qual ganhou o Oscar de Melhor Ator.

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Hoje, aos 45 anos, Hoffman colecionava prêmios no cinemas e no teatro. Ele ganhou dois Tony, o Oscar da Broadway, de Melhor Ator pela montagem True West (2000) e de Melhor Ator Coadjuvante por Long Day’s Journey into Night (2003). Obrigado por tudo o que fizeste pelo mundo mágico do cinema, não vamos esquecê-lo e teremos seus filmes sempre em nossa lembrança. Segue abaixo os 10 grandes filmes de Seymour Hoffman:

Perfume de Mulher (Martin Brest, 1992)

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Neste elogiado trabalho, Hoffman começou a aparecer para a indústria cinematográfica. Já Al Pacino ganhou muitos prêmios pelo o protagonista Frank Slade, que parece ter sido escrito exclusivamente para o ator. A saga do tenente coronel deve estar em sua prateleira de DVDs. A obra emociona e é sempre lembrada pela espetacular cena da dança de tango.

Boogie Nights – Prazer Sem Limites (Paul Thomas Anderson, 1997)

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Este é um dos filmes mais famosos e polêmicos de Paul Thomas Anderson, amigo de longa data de Hoffman. A obra é sobre a indústria do cinema pornô em 1970. Na trama,  um jovem sem objetivo na vida se torna, de repente, astro do segmento. Conflitos, vícios e ganância leva-o à ruína existencial. O elenco é composto por Mark Wahlberg (Ted), Julianne Moore (Amor a Toda Prova), Burt Reynolds (Dois Vendedores Numa Fria), Don Cheadle (Homem de Ferro 3), William H. Macy (As Sessões) e Heather Graham (Se Beber, Não Case! Parte III). Hoffman faz uma pequena participação.

Felicidade (Todd Solondz, 1998)

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Em um filme extremamente polêmico, o diretor Todd Solondz (A Vida Durante a Guerra) explora as fragilidades de diversas famílias culminando em um retrato nu e cru sobre a classe média norte-americana. Hoffman é a grande estrela do elenco. Os personagens causam todo tipo de reação do público e ajudam a contar essa forte história sem deixar nenhum tipo de argumento de lado. É o clássico filme chamado de cult.

 

Com Amor, Liza (Todd Louiso, 2002)

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Em um dos seus papéis mais difíceis no cinema, Philip Seymour Hoffman interpreta Wilson Joel, um homem que tem sua vida completamente alterada após o inexplicável suicídio de sua mulher. O hiper dramático Com Amor, Liza conta também com Kathy Bates (Louca Obsessão). O personagem de Hoffman se desenvolve de maneira poderosa, o ator nova-iorquino pinta e borda nesta produção pouco conhecida entre o público. Vale a pena conferir!

Capote (Bennett Miller, 2005)

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A grande interpretação da carreira de Hoffman sem dúvidas é no filme Capote. O ator dá vida ao famoso e polêmico protagonista, extremamente peculiar no seu modo de falar e agir. Na trama, dirigida, o protagonista investiga o assassinato de alguns moradores de uma pequena cidade do Kansas, que serve de trama para o romance-reportagem A Sangue Frio (1966). Hoffman ganhou seu primeiro e único Oscar por este filme.

Antes Que o Diabo Saiba Que Você Está Morto (Sidney Lumet, 2007)

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Na trama, ambientada em Nova York, dois irmãos em grande dificuldade financeira resolvem executar um louco plano: assaltar a loja da família para pagar suas dívidas. Obviamente o projeto não dá certo e a tensão familiar só cresce. Hoffman compartilha as sequências mais interessantes deste suspense com o ator Ethan Hawke (Antes da Meia Noite) intérprete do seu irmão.

A Família Savage (Tamara Jenkins, 2007)

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Impressiona o entrosamento entre Laura Linney (O Enviado) e Philip Seymour Hoffman neste ótimo longa. O humor sarcástico toma conta dos excelentes diálogos e transformam a história dramática de dois irmãos, que precisam cuidar de seu afastado pai, em uma ótima dica para se divertir. A versatilidade de Hoffman é uma das grandes qualidades do artista.

Dúvida (John Patrick Shanley, 2008)

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Ao abordar a igreja e alguns temas polêmicos, John Patrick Stanley envolveu Meryl Streep, ao lado de Philip Seymour Hoffman, numa trama de suspense e mistério. Uma freira suspeita (Streep) do relacionamento do padre (Hoffman) com um dos alunos da escola e arma um modo de tirar o sacerdote da instituição. Hoffman brinca com o público, expõe seu personagem ao limite e mesmo assim muita gente ainda tem dúvidas sobre o polêmico desfecho da narrativa. Confira e tire suas próprias conclusões. O ator foi indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por este trabalho.

Os Piratas do Rock (Richard Curtis, 2009)

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A comédia reúne um elenco de grandes astros do cinema para contar nas telonas como foi a revolução das rádios piratas britânicas na década de 1960. No filme, conhecemos um grupo de amigos que monta uma emissora e cria uma programação de rock 24 horas por dia. É o tipo de filme que você chora e ri. O ator Hoffman aparece pouco e, mesmo assim, diverte o público! Imperdível!

O Mestre (Paul Thomas Anderson, 2012)

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Quando Philip Seymour Hoffman aceitou o convite para interpretar Lancaster Dodd sabia que era a sua chance de conquistar o seu segundo Oscar, não levou, mas chegou perto. Com foco nos conflitos emocionais de um veterano da marinha, Paul Thomas Anderson brinda os espectadores com um drama complexo e verdadeiro. O Mestre criou polêmica antes do lançamento por falar da cientologia, conjunto de crenças e práticas criadas por L. Ron Hubbard, que sugere que os seres são imortais. O destaque do filme são as atuações impecáveis de Hoffman e Joaquin Phoenix.

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Depois de sucessos como O Lado Bom da Vida e O Vencedor, o badalado diretor norte-americano David O. Russell resolve inovar em seu novo projeto criando uma atmosfera cômica em um cenário ambientado na estilosa década de 70. Trapaça é uma doida mistura narrativa, projetada com alicerces em cima de um ótimo roteiro, aliada a excelentes personagens muito bem executados pela maioria dos astros de Hollywood que parecem em cena. Mas nem tudo são flores, por mais marcantes e exuberantes que algumas sequências podem parecer, o filme cai em um senso comum estranho, esquecendo de colocar a cereja no bolo.

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Na trama, acompanhamos a trajetória de Irving Rosenfeld (Christian Bale), um especialista na arte das malandragens e transações duvidosas. Amante de Jazz, com seu chamativo barrigão e adepto da peruca contra a calvice precoce, vive empreendendo criminosamente pelas ruas de sua cidade. Certo dia, durante uma festa, conhece o amor de sua vida, a bela ruiva Sydney Prosser (Amy Adams) e juntos são procurados pelo FBI para ajudar na prisão de diversos políticos e figuras importantes da alta sociedade norte-americana. O plano, que é o passaporte de fuga da prisão para eles, corria perfeitamente bem até a chegada da mulher de Irving, Rosalyn Rosenfeld (Jennifer Lawrence) que arruma uma confusão após outra.

Esse é um daqueles trabalhos que podemos dizer ter um certo charme. O décimo primeiro trabalho de Russell como diretor (entre curtas e longas), concorrente ao Oscar de Melhor Filme neste ano), começa com uma saudosa história de amor entre dois seres humanos requintados que se tornam uma dupla infalível na malandragem profissional. A virada no roteiro acontece quando os personagens deixam de ser superficiais e somos jogados, em meio a uma trama policial, em um triângulo (quase quadrado) amoroso recheado de cenas engraçadas mas nem tão marcantes.

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David O. Russell teve um leque de bons artistas para comandar seu show. Ousando com todo seu charme à flor da pele e vestindo roupas milimetricamente decotadas, Amy Adams cumpre muito bem sua missão no filme. Jennifer Lawrence, a atual queridinha de Hollywood, aparece na segunda metade da história e se destaca em um papel diferente de tudo que já fez na carreira. Christian Bale, que interpreta o protagonista, é o responsável pelas cenas mais cômicas ao longo da fita, méritos desse excelente ator. Jeremy Renner, faz uma breve ponta mas também se destaca. O ponto negativo em torno das atuações gira em torno de Bradley Cooper e seu Richie DiMaso. Exagerado, quase descontrolado, possui sequências de loucura extrema que não passa um pingo de verdade.

Indicado a muitos Oscars neste ano, Trapaça é um pipocão Cult inteligente que vai agradar parte do público. A genialidade dos diálogos, ponto mais positivo do projeto, transformam esse roteiro em um dos mais criativos e bem elaborados desta temporada. Mesmo com um personagem destoando do restante do elenco, o filme não deixa de ser um prato cheio para nós cinéfilos de carteirinha mesmo que ao final do filme você também perceba que faltou alguma coisa, ou que comeram a cereja do bolo antes do tempo.

Quando Eu Era Vivo

(Quando Eu Era Vivo)

 

Elenco:

Sandy, Antônio Fagundes, Marat Descartes, Gilda Nomacce, Helena Albergaria,Eduardo Gomes, Kiko Bertholini, Lilian Blanc, Lourenço Mutarelli, Tuna Dwek.

Direção: Marco Dutra

Gênero: Drama

Duração: 105 min.

Distribuidora: Vitrine Filmes

Orçamento: US$ — milhões

Estreia: 31 de Janeiro de 2014

Sinopse:

Após o fim do casamento e a perda do emprego, Júnior (Marat Descartes) retorna à casa do pai (Antonio Fagundes). Mas esta não é mais a casa de sua infância. Seu quarto agora é habitado pela jovem inquilina Bruna (Sandy Leah) e todo o ambiente lhe parece inóspito e opressor. No quartinho dos fundos, Júnior encontra objetos estranhos que pertenciam à sua mãe, incluindo uma misteriosa mensagem criptografada. Certo de que a compreensão da mensagem é a chave para entender melhor seu passado e seu presente, Júnior desenvolve uma obsessão pela história da família, ao mesmo tempo em que acontecimentos sombrios passam a fazer parte da rotina da casa.

Curiosidades:

» O longa é baseado no livro ‘A Arte de Produzir Efeito Sem Causa‘, de Lourenço Mutarelli.

Crítica em Vídeo:

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Fotos:

 

47 Ronins (2)

O Último Samurai Branco

A cultura japonesa dominou Hollywood em 2013. O subgênero dos monstros gigantes Kaiju nunca esteve tão bem representado quanto em Círculo de Fogo, de Guillermo del Toro. E até mesmo um herói da Marvel viajou para a terra do sol nascente e imergiu na cultura nipônica, em Wolverine – Imortal, o primeiro filme de super-herói de Hollywood falado em outra língua (não americana) por grande parte de sua projeção. Agora, é a vez de Keanu Reeves usar seu status de astro para promover a milenar cultura japonesa para uma grande audiência (ou pelo menos tentar).

Reeves conquistou o mundo com a série Matrix (1999, 2003), e por causa dela entrou no patamar dos grandes astros de Hollywood. No entanto, o ator não aparecia numa grande produção desde a recepção fria que o remake de O Dia em que a Terra Parou (2008) teve com os críticos e o público. Desde então o ator participou apenas de três produções independentes, que passaram basicamente em branco: A Vida Íntima de Pippa Lee (2009), A Ocasião faz o Ladrão (2010) e Sem Destino (2012). 47 Ronins era planejado como a grande volta do astro ao topo. A coisa não aconteceu bem assim.

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A produção problemática sofreu diversos atrasos em seu lançamento. Durante muito tempo, pouco se sabia além do anúncio de que o filme existia e de uma foto que figurava na rede de Reeves com parte do elenco nipônico. Devido à interferência do estúdio Universal, o filme sofreu várias mudanças no roteiro durante as filmagens, além de uma radical reestruturação já na fase de pós-produção. Entre as mais significativas, um personagem de grande importância na trama terminou cortado e com uma participação muda. Casos assim não são inéditos e quase sempre resultam no que vemos nas telas.

Ao contrário do igualmente conturbado Guerra Mundial Z, que deu a volta por cima conseguindo lucro após um orçamento inflado por problemas, 47 Ronins se tornou um dos maiores fiascos recentes da Universal em seu lançamento no fim do ano passado (sem exibição para a imprensa americana). A trama baseada em fatos reais dos 47 guerreiros sem mestre, que buscam vingança por sua morte, já foi levada ao cinema anteriormente em pelo menos outras seis produções. Essa é a primeira versão americana, transformada em um blockbuster recheado de efeitos.

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No filme Keanu Reeves é Kai, um garoto mestiço criado por um clã de samurais e por eles treinado em sua arte, na época do Japão feudal. O sujeito nunca é totalmente aceito por alguns integrantes devido a sua raça, mas desperta o interesse amoroso da filha do idoso líder do clã. Durante uma exibição para o Imperador, o treinamento de Kai já adulto é descoberto. Após um incidente, o líder do país ordena o Seppuku (técnica de suicídio) do chefe do clã por acreditar que este caiu em desgraça. Dessa forma, Kira (Tadanobu Asano), o vilão da obra, assume o poder guiado pela feiticeira maligna interpretada pela bela indicada ao Oscar Rinko Kikuchi (Babel).

O que aparenta é que 47 Ronins era um filme de samurais para ser levado a sério. Feito nos padrões de épicos como O Último Samurai (2003) e 13 Assassinos (2010). Talvez os executivos do estúdio tenham mudado bruscamente a proposta para ressoar mais próximo ao público jovem, dessa forma os elementos de fantasia foram introduzidos. Assim temos ogros em duelos, armaduras de samurais gigantes e vivas, bruxas, bestas colossais na floresta e monges mutantes ultra velozes. Nada contra o fato, já que superstição deste tipo está entranhada na cultura japonesa.

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O que causa estranhamento (para alguns) é esta mescla. Por um lado temos a história real de um importante fato cultural muito respeitado e levado a sério. E por outro temos o confronto final entre Reeves e a bruxa transformada em um dragão que parece ter saído diretamente de um vídeo game. Apesar disto, eu digo que existe bastante material aqui para satisfazer os dois lados da moeda. Existe inclusive mais seriedade e empenho em entregar um entretenimento que respeite seu histórico, do que efeitos e uma tendência pela fantasia.

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A trama (ou seu retalho) pode ser considerada simplista, mas ao menos não é tão incompetente e cheia de furos no roteiro quanto a de Frankenstein – Entre Anjos e Demônios (outro blockbuster recente feito nos mesmos moldes para o mesmo público). As cenas são violentas, mas não existe sangue por causa da censura. Mesmo assim o filme consegue ser muito menos visceral do que Wolverine – Imortal.

O visual é fantástico e o estreante Carl Rinsch (vindo de curtas) faz um bom trabalho levando em conta todas as dificuldades que enfrentou (fortes o suficiente para encerrar carreiras mal começadas). Para os que procuram entretenimento não muito profundo, porém acima do descartável, a produção é recomendada. Assim como em Vigaristas (2009), a presença da ótima Rinko Kikuchi é o que mais chama a atenção, mesmo tendo pouco tempo em cena como a bruxa que não tem nome e faz uso de um penteado a la Amy Winehouse.

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Adaptação de antiga lenda japonesa, estrelada por Keanu Reeves, tem boas cenas de ação e belos efeitos visuais, mas possui uma trama tola e didática.

Para fazer o agente Neo, em Matrix, filme que foi o divisor de águas da ficção cientifica contemporânea, Keanu Reeves teve que passar por um extenso treinamento físico e espiritual. Se aprofundando bastante em conceitos orientais e, principalmente, nas artes marciais, do qual ficou completamente encantado, dirigindo, mais tarde, seu primeiro longa-metragem, Man of Tai Chi, também sobre o subgênero referido. E, apesar de já ter sido considerado um dos maiores astros de Hollywood, Reeves, há um bom tempo, não figurava grandes produções. Pois, como é sabido, desde O Dia em que a Terra Parou, ele não dava as caras nos cinemas brasileiros.

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Mas eis que, seis anos depois, é enfim lançado pelos americanos a lendária história japonesa dos 47 Ronins – homens que sacrificaram suas vidas em troca da honra eterna. Friso que esta é a primeira adaptação nas terras do Tio Sam, pois já foram feitas várias outras como A Vingança dos 47 RoninChûshinguraOs VingadoresAkô-jô DanzetsuShijûshichinin no Shikaku e Saigo no Chûshingura. Entretanto, esta foi a única com um orçamento espantoso de produção, algo que gira em torno de 170 milhões de dólares, e que, mesmo antes de ser lançado, deixou os investidores da Universal com um pé atrás.

Pois bem, dirigido pelo também estreante Carl Rinsch – algo deveras atípico, colocar um novato num troço com enormes pretensões lucrativas – e roteirizado pela dupla Chris Morgan (Velozes e Furiosos) e Hossein Amini (Drive), 47 Ronins começa com uma rápida introdução sobre o universo que lá será explanado – artificio narrativo muitíssimo explorado em contos épicos como, por exemplo, O Senhor dos Anéis. A ideia, em principio, mostra-se bem ordinária, nada que não tenhamos visto antes: lutas de samurais, romances proibidos, inveja e guerra entre clãs.

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A fita começa a despertar interesse com a presença de Kai (Reeves), um mestiço que, desde garoto, vive em Ako sob a proteção do lorde Asano (Min Tanaka). Kai é apaixonado pela bela Mika (Ko Shibasaki), filha de Asano, mas sabe que seu amor é impossível, e fica mais ainda com a visita do shogun Tsunayoshi (Cary-Hiroyuki Tagawa), que leva consigo o lorde Kira (Tadanobu Asano), que, por assim, é aliado de uma perversa feiticeira, vivida por Rinko Kikuchi (a Mako Mori de Círculo de Fogo). Juntos eles bolam um plano para tomar Ako e causar a desgraça do guardião Ôishi (Hiroyuki Sanada).

Como é notado, o conto possui uma trama bem ramificada e traz como background a estranha, mas fascinante cultura oriental; e somada a já citada alegórica produção, Carl Rinsch teve em mãos tudo que era preciso pra fazer um blockbuster épico, do ponto vista artístico, em relação a vertente nipônica. Porém, mesmo com todas essas ferramentas a seu dispor, o cineasta realizou um trabalho de direção que facilmente pode ser rotulado como pedestre. Além de possuir uma estrutura fílmica extremamente formulaica, sua construção narrativa é irritantemente didática e, em muitas tomadas, beira o ridículo. Ora pelos diálogos tolos e as caras bocas dos atores, ora pelos constantes flashbacks que, praticamente, chamam o público de idiota.

O longa tem lá seus bons momentos, principalmente em aspectos mais técnicos. As coreografias de luta são precisas, principalmente Keanu Reeves que exibe a mesma pujança de outrora nas cenas de batalha. A direção de arte e figurino se atêm a pequenos detalhes, com Rinsch podendo se dar ao luxo de filmar planos mais abertos, e mesmo que muito utilize de elementos gráficos, as locações e cenários encantam e impressionam por sua beleza. A fotografia de John Mathieson (X-Men: Primeira Classe) também tem papel fundamental para este efeito, pois confere uma plástica cristalina e emula com eficiência o sol japonês. Já a trilha sonora, assinada por Ilan Eshkeri (Kick-Ass – Quebrando Tudo), é genérica e quase passa despercebida.

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Contudo, triste mesmo é constatar que o filme possui um apelo assumidamente escapista, tendo a simples função de entreter e ser esquecido em pouco tempo. Digo isso por enxergar grande potencial dramático nesse rico e belíssimo conto, que acaba tornando-se um irmão mais novo da franquia Fúria de Titãs, que, por assim dizer, também jogou fora a oportunidade de se aprofundar numa das mitologias mais fascinantes da história. Ambas as produções preocupam-se mais com a qualidade do papel e acabamento da capa, que, propriamente, o conteúdo do livro – lugar comum na indústria hollywoodiana.

Fruitvale Station: A Última Parada

Em seu primeiro longa-metragem, o cineasta californiano Ryan Coogler surpreende o mundo do cinema com um poderoso drama baseado em fatos reais que gera indignação e calafrios do início ao fim. Fruitvale Station: A Última Parada é aquele tipo de filme que faz o espectador não conseguir desgrudar os olhos da telona. A impactante trama não deixa de ser uma bandeira contra a violência policial e o despreparo da segurança, que ainda ocorre em muitas grandes cidades ao redor do planeta.

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O vencedor do importante prêmio Um Certo Olhar, no último Festival de Cannes, conta a história de Oscar, um rapaz de 22 anos que busca redenção em sua vida. Demitido do seu honesto emprego, busca forças na sua carinhosa família para não voltar ao mundo das drogas. Mesmo com o passado triste batendo em sua porta muitas vezes, Oscar possui um desejo gigante de ser um melhor pai e um parceiro melhor para sua namorada. No dia 31 de dezembro de 2008, ele e sua família serão protagonistas de uma das cenas mais chocantes, dramáticas e absurdas da história da polícia norte-americana.

Fruitvale Station: A Última Parada é um filme independente. Partindo desse ponto, já sabemos que a força cênica precisa funcionar, exatamente para conseguir criar toda a atmosfera de sofrimento que a trama pede. A vencedora do Oscar, Octavia Spencer, domina o filme com sua sofrida, controlada e bastante racional personagem. Aos olhos dessa mãe em desespero por dentro mas controlada por fora, o público se sente, cada minuto que passa, mais próximo desta trágica história.

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O projeto como um todo, pode ser visto como uma grande crítica às injustiças do destino, ao despreparo de policiais e ao preconceito que ainda cisma em sobreviver nesse mundo. Ao causar indignação do público, ou para todos que não conheciam essa história, o diretor consegue que a mensagem seja passada de forma muito objetiva nas telonas. Fruitvale Station: A Última Parada é um filme que pode e deve ser usado em salas de aula, principalmente em disciplinas ligadas à sociologia e direito. Essa é, sem dúvidas, uma fita que todo cinéfilo precisa conferir.

As Bem Armadas

(The Heat)

 

Elenco:

Sandra Bullock, Melissa McCarthy, Andy Buckley, Bill Burr, Demián Bichir, Joey McIntyre, Kaitlin Olson, Michael McDonald, Michael Rapaport, Nathan Corddry.

Direção: Paul Feig

Gênero: Comédia, Ação

Duração: 117 min.

Distribuidora: Fox Film

Orçamento: US$ 43 milhões

Estreia:
20 de Setembro de 2013

Sinopse:

Na comédia As Bem Armadas, Sandra Bullock é a agente especial do FBI, Sarah Ashburn, extremamente metódica, conhecida por primar pela excelência – e pela arrogância. Mas Sarah se vê em um pesadelo quando encontra seu oposto, a policial de Boston, Shannon Mullins, interpretada por Melissa McCarthy, uma mulher desbocada e de pavio-curto. Nenhuma das duas jamais teve uma parceira antes, ou uma amiga. Então quando essas duas pessoas incompatíveis são obrigadas a trabalhar juntas para derrubar um chefão do tráfico, elas percebem que além do crime, elas estão lutando uma contra a outra.

Curiosidades:

» Do diretor de ‘Missão Madrinha de Casamento‘, Paul Feig.

» Lee Eisenberg e Gene Stupnitsky (‘Professora Sem Classe’) roteirizam.

Trailer:

YouTube video


Cartazes:

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Fotos: