terça-feira , 5 novembro , 2024

Com homenagens a Bete Jaguaribe e George Moura, 33º Cine Ceará estreia em noite especial no Cineteatro São Luiz

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A abertura oficial do 33º Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema aconteceu, neste sábado (25), em cerimônia no Cineteatro São Luiz. Além da exibição dos filmes “Ilha das Flores” (1989) e “A Mulher Selvagem” (2023), o evento homenageou dois personagens importantes para a história do cinema nacional. A gestora pública Bete Jaguaribe e o roteirista pernambucano George Moura ganharam o Troféu Eusélio Oliveira por suas carreiras. Outras três personalidades também vão receber a honraria ao longo da programação do festival.

Jornalista e doutora em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Bete Jaguaribe recebeu o Troféu Eusélio OIiveira das mãos da cineasta Barbara Cariry e da produtora Ticiana Lima, ex-alunas da homenageada. Bete iniciou sua experiência em gestão pública nos anos de 1990, com larga experiência no campo cultural e ênfase no audiovisual e na formação em artes.

Patrícia Pillar foi quem entregou a honraria para George Moura. Os dois trabalharam juntos na novela “Rei do Gado”, em que George fez assistência de direção, e nas séries “Amores Roubados”, “O Rebu” e “Onde Nascem Os Fortes”, escritas pelo roteirista pernambucano. Moura já ganhou diversos prêmios, entre eles o de melhor roteiro adaptado no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro de 2019 com “O Grande Circo Místico”,  Prêmio Abra de Roteiro de 2018 com “Redemoinho”, e já foi três vezes vencedor do prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte). O filme “O Grande Circo Místico” foi exibido como Hour Concours no Festival de Cannes em 2008. Ele também criou e escreveu o programa “Por Toda Minha Vida”, da Globo, e tem oito indicações ao Emmy Internacional. George Moura e Sergio Goldenberg são autores de “Guerreiros do Sol”, novela para o streaming Globoplay, que tem direção de Rogério Gomes (“Pantanal”) e estreia prevista para 2025.

Em seu discurso de abertura, o diretor do Cine Ceará e cineasta Wolney Oliveira descreveu esta edição do Festival com duas palavras: otimismo e crescimento.

“Abrir o festival após a recriação do Mistério da Cultura é revigorante! Termos como Ministra a Excelentíssima Senhora Margareth Menezes, mulher negra, cantora e grande artista brasileira, nos garante que a Cultura no governo Lula é tratada como merece: um ativo importantíssimo para o Brasil. Em relação à edição passada, dobramos de tamanho. A programação do festival conta com mais de 80 filmes, com destaque para um crescimento da produção cearense que pela primeira vez exibirá 29 filmes dentre eles 12 longas-metragens made in Ceará. Cresceu também o número de mulheres que assinam a direção dos filmes em competição, chegando a 49%”, enumerou. 

O curta-documentário de Jorge Furtado “Ilha das Flores encerrou a mostra paralela “A Cinemateca é Brasileira”, que iniciou no dia 14 de novembro e contou com uma seleção de 19 filmes importantes para a história do cinema nacional. Já o filme cubano “A Mulher Selvagem”, que fez sua estreia mundial no Festival Internacional de Cinema de Toronto 2023, abriu a mostra competitiva Ibero-americana de Longa-metragem, com a presença de Alán González e de Lola Amoras, diretor e atriz do longa, que inauguraram os debates do Festival na manhã deste domingo (26).

Com mais de 80 filmes em exibição, o 33º Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema acontecerá de 25 de novembro a 1º de dezembro em Fortaleza, no Ceará, ocupando três salas de cinema da cidade, uma a mais do que nas últimas edições. São elas a do Cineteatro São Luiz e as salas 1 e 2 do Cinema do Dragão. Com uma série de mostras competitivas, debates e exibições especiais, o festival tem acesso gratuito à toda a programação. Ailton Graça, Josafá Duarte e Verônica Guedes também serão homenageados com o Troféu Eusélio Oliveira.

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Jornalista e doutora em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Bete Jaguaribe recebeu o Troféu Eusélio OIiveira das mãos da cineasta Barbara Cariry e da produtora Ticiana Lima, ex-alunas da homenageada. Bete iniciou sua experiência em gestão pública nos anos de 1990, com larga experiência no campo cultural e ênfase no audiovisual e na formação em artes.

Patrícia Pillar foi quem entregou a honraria para George Moura. Os dois trabalharam juntos na novela “Rei do Gado”, em que George fez assistência de direção, e nas séries “Amores Roubados”, “O Rebu” e “Onde Nascem Os Fortes”, escritas pelo roteirista pernambucano. Moura já ganhou diversos prêmios, entre eles o de melhor roteiro adaptado no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro de 2019 com “O Grande Circo Místico”,  Prêmio Abra de Roteiro de 2018 com “Redemoinho”, e já foi três vezes vencedor do prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte). O filme “O Grande Circo Místico” foi exibido como Hour Concours no Festival de Cannes em 2008. Ele também criou e escreveu o programa “Por Toda Minha Vida”, da Globo, e tem oito indicações ao Emmy Internacional. George Moura e Sergio Goldenberg são autores de “Guerreiros do Sol”, novela para o streaming Globoplay, que tem direção de Rogério Gomes (“Pantanal”) e estreia prevista para 2025.

Em seu discurso de abertura, o diretor do Cine Ceará e cineasta Wolney Oliveira descreveu esta edição do Festival com duas palavras: otimismo e crescimento.

“Abrir o festival após a recriação do Mistério da Cultura é revigorante! Termos como Ministra a Excelentíssima Senhora Margareth Menezes, mulher negra, cantora e grande artista brasileira, nos garante que a Cultura no governo Lula é tratada como merece: um ativo importantíssimo para o Brasil. Em relação à edição passada, dobramos de tamanho. A programação do festival conta com mais de 80 filmes, com destaque para um crescimento da produção cearense que pela primeira vez exibirá 29 filmes dentre eles 12 longas-metragens made in Ceará. Cresceu também o número de mulheres que assinam a direção dos filmes em competição, chegando a 49%”, enumerou. 

O curta-documentário de Jorge Furtado “Ilha das Flores encerrou a mostra paralela “A Cinemateca é Brasileira”, que iniciou no dia 14 de novembro e contou com uma seleção de 19 filmes importantes para a história do cinema nacional. Já o filme cubano “A Mulher Selvagem”, que fez sua estreia mundial no Festival Internacional de Cinema de Toronto 2023, abriu a mostra competitiva Ibero-americana de Longa-metragem, com a presença de Alán González e de Lola Amoras, diretor e atriz do longa, que inauguraram os debates do Festival na manhã deste domingo (26).

Com mais de 80 filmes em exibição, o 33º Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema acontecerá de 25 de novembro a 1º de dezembro em Fortaleza, no Ceará, ocupando três salas de cinema da cidade, uma a mais do que nas últimas edições. São elas a do Cineteatro São Luiz e as salas 1 e 2 do Cinema do Dragão. Com uma série de mostras competitivas, debates e exibições especiais, o festival tem acesso gratuito à toda a programação. Ailton Graça, Josafá Duarte e Verônica Guedes também serão homenageados com o Troféu Eusélio Oliveira.

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