sexta-feira , 22 novembro , 2024

Comboio do Terror | 35 anos do Primeiro e ÚNICO filme dirigido pelo autor Stephen King

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Sabe aquela história do “se quiser algo bem feito, faça você mesmo”? Pois bem, esta era a intenção do renomado escritor Stephen King ao decidir colocar a mão na massa e comandar ele mesmo a adaptação para o cinema de seu conto ‘Trucks’, publicado originalmente em 1973 para a edição da revista Cavalier, e depois relançado como parte do livro Night Shift, de 1978. Maximum Overdrive, o título que a produção ganharia nas telonas (aqui no Brasil se chamando Comboio do Terror) foi lançado nos EUA e Brasil no dia 25 de julho de 1986 nos cinemas e em 2021 completou 35 anos de seu lançamento. Como forma de comemorar esta verdadeira pérola do prazer culposo, iremos relembrar este filme de terror com vocês. Confira abaixo.

Na segunda metade da década de 1970, o autor Stephen King era apresentado para o mundo. Seus livros de terror faziam sucesso no círculo dos jovens descolados da contracultura dos hippies – como foi mostrado no sucesso da Netflix, Rua do Medo: Parte 2 – 1978. O escritor dava o passo além e abrangia todo um novo público ao ter seu primeiro livro, Carrie – A Estranha, adaptado ao cinema por Brian De Palma em 1976. A próxima adaptação para as telonas, por mais icônica que tenha se tornado, revelou-se uma das experiências mais traumáticas logo de início para King. O Iluminado (1980), de Stanley Kubrick, é constantemente estudado, analisado pelos fãs e citado como uma das melhores produções do gênero de todos os tempos. Porém, o filme falhou em agradar uma pessoa, e talvez a que mais precisasse; o dono da história: Stephen King.



Kubrick, como gênio excêntrico que era, pegou o livro de King e virou da cabeça aos pés – ou quase. A essência e personagens eram os mesmos, porém, Kubrick mudou diversos fatos, alguns perfis de personagens e inclusive o desfecho. Por exemplo, Wendy, a esposa sofrida, é descrita por King no livro como uma beldade loira, uma “esposa troféu” que nunca enfrentou dificuldades na vida. No filme de Kubrick, ela recebeu a aparência mais mundana de Shelley Duvall. No livro, Jack se sacrifica e explode o hotel com a caldeira. No filme, ele nunca se redime e tenta matar o pequeno filho no labirinto de plantas em meia a uma nevasca – situação que não existe no livro. Com tudo isso, o criador King não reconheceu em tela sua história, mesmo tendo oferecido adaptar ele mesmo o roteiro e sido recusado pelo cineasta. Apesar disso, King parece estar sozinho nesta, já que grande parte dos fãs e cinéfilos afirmam que Kubrick conseguiu melhorar a história do autor, deixando-a mais assustadora e intensa – e menos surreal.

Stephen King deserdou a adaptação de O Iluminado, que durante anos deixou um gosto para lá de amargo em sua boca. Em 1997, King finalmente teria seu desejo atendido pela Warner, estúdio responsável pela adaptação original, e realizaria uma versão mais fiel de seu conto produzida para a TV como uma minissérie em dois episódios. King ficou felicíssimo com o resultado. Mas parece que só ele, pois esta versão foi solenemente ignorada por todos, e os que assistiram se arrependem, a classificando como uma aberração monótona. Ossos do ofício.

Cansado de ter suas obras “trituradas” nas telas, Stephen King promete fazer certo em Comboio do Terror. O Resultado…

A primeira ligação mais aprofundada de King com o cinema ocorreu em 1982, quando ao lado do colega George A. Romero – outro mestre do terror, sendo o pai dos zumbis na cultura pop, graças à Noite dos Mortos-Vivos (1968) -, formularam Creepshow – Arrepio do Medo, longa que é uma coletânea com cinco contos de horror, todos escritos por King e dirigidos por Romero. Depois disso, em 1985, King voltaria aos cinemas atrás das câmeras ao adaptar Olhos de Gato, outro roteiro seu que se tornaria filme. Esse, no entanto, uma adaptação de contos seus anteriormente publicados – ao contrário do material original de Creepshow.

Com essa experiência inicial no mundo do cinema, o autor estava disposto a arriscar um cargo mais ambicioso. Não apenas iria escrever o roteiro, como também estrear na direção de um longa-metragem para o cinema. Com a frase de efeito “Eu só queria que alguém fizesse Stephen King da maneira certa”, proferida pelo autor e contida nas prévias, como trailers, comerciais e cartazes, Comboio do Terror não teve uma produção tranquila, e enfrentaria alguns problemas de bastidores – a maioria envolvendo uma crise pessoal do diretor King.

Emilio Estevez protagoniza, num papel que King havia pensado para Bruce Springsteen.

Depois de Christine, que foi levado aos cinemas em 1983 por John Carpenter com o subtítulo O Carro Assassino por aqui, essa era outra história de Stephen King que falava sobre automóveis possuídos, ganhando vida própria e tendências bastante homicidas. Ao contrário do Plymouth vermelho da década de 1950, no entanto, tomado pelo espírito maligno de seu antigo dono, os veículos de Comboio do Terror possuem uma explicação mais incrível e insana para ganharem vida – mais no clima surreal do autor. A explicação aqui é a passagem de um cometa pela Terra e seu rastro que fez todos os maquinários de nosso planeta se tornarem conscientes. Era a febre do cometa Halley que perdurava pelos anos 80. Fora isso, existe também uma explicação alienígena por trás de tudo.

Nas telas, quem protagoniza é astro adolescente Emilio Estevez, parte do chamado “brat pack, então aos 24 anos, no papel de Bill Robinson, ex-presidiário que recebe nova chance ao arrumar emprego num posto de gasolina. Seu patrão, no entanto, vivido por Pat Hingle (o comissário Gordon dos filmes Batman de Tim Burton), é um sádico explorador. A dinâmica muda radicalmente quando o local é forçado a abrigar os sobreviventes dos ataques de toda espécie de máquina que acabaram de ganhar vida. O papel principal quase teve as formas de Gary Busey, que demonstrou interesse pelo filme; fato que iria deixar tudo ainda mais alucinado. Por outro lado, King desejava ter o cantor Bruce Springsteen no papel principal, realizando seu debute como ator.

Os principais antagonistas aqui são enormes caminhões que se juntam em volta do posto, cercando a área para dar cabo desta resistência humana. Curiosamente, o líder destas máquinas e grande vilão do longa é um caminhão que transporta brinquedos e possui na frente de sua carroceria a cabeça do personagem Duende Verde, inimigo da galeria do herói Homem-Aranha, da Marvel.

Sendo fã da banda de rock AC/DC, Stephen King não perdeu a chance de convidá-los para criar a trilha sonora de seu filme, assim que os conheceu pessoalmente. O diretor foi ainda mais longe e os ofereceu uma participação como atores no longa. Esta segunda oferta foi negada pelos músicos, alegando que não eram atores. Mas a trilha sonora do grupo pode ser conferida no longa. Outra boa ação de King foi em relação à franquia Evil Dead. Fã declarado do original de 1981 (que completa 40 anos em 2021), King soube que Sam Raimi estava encontrando problemas para tirar a continuação do papel. Assim, King entrou em contado com seu produtor neste filme, o italiano Dino De Laurentiis – que inaugurava sua produtora Embassy Pictures aqui –, para que ajudasse Raimi com a continuação Uma Noite Alucinante (1987). Ou seja, esta franquia existe graças a King também.

Não falta sangue neste duelo entre homens e máquinas, arquitetado por Stephen King.

Por outro lado, nem tudo são flores. E como citado, King passava por problemas pessoais seríssimos em sua estreia como diretor. Sendo viciado em cocaína na época, o escritor admitiu que abusava da substância durante as filmagens, sem conseguir lembrar de grande parte de sua experiência na função. É inclusive dito na surdina que George Romero, colega do autor, teria dirigido grande parte do filme para King. Embora o próprio não admita tanto, a presença de Romero nos bastidores foi constantemente reportada na época. Segundo os mesmos boatos, durante as gravações, King buscava tratamento para seu vício, e precisou diversas vezes abandonar os dias de gravações.

Marvel, é você? Stephen King decide usar o Duende Verde como vilão de seu filme. Ou ao menos um caminhão com a cara do personagem.

Tamanha bagunça resultou num verdadeiro fiasco. Não era para menos. Com um orçamento de US$10 milhões, Comboio do Terror sequer se pagou, arrecadando um total de US$7 milhões em sua estadia nas telonas. A crítica da época massacrou o filme, e atualmente ele soma irrisórios 15% de aprovação no Rotten Tomatoes. Até mesmo o diretor Stephen King renega a obra, a definindo como “um filme idiota”. No fim das contas, Comboio do Terror se resume a 1 hora e 40 minutos de máquinas perseguindo e matando humanos. Nem precisa ser dito que 35 anos depois, o longa ressurgiu como cult e foi redescoberto ainda na época das vídeo locadoras. Atestar a favor de sua qualidade são outros quinhentos.

Stephen King já deu duas declarações contraditórias em relação à sua estreia como diretor. Quando perguntado porque nunca havia dirigido outro filme, King respondeu: “você já viu Comboio do Terror?”, garantindo assim a resposta do entrevistador. Por outro lado, afirmou anos depois ter vontade de quem sabe um dia experimentar a direção de um outro filme, desta vez limpo e sóbrio – como se encontra há anos desde então. Numa época de reaproveitamento de marcas pré-estabelecidas, está mais do que na hora de, não apenas King se aventurar novamente no comando de um filme, como também Comboio do Terror receber uma releitura na cultura pop, seja na forma de uma série, remake ou reboot. Bem, ao menos uma nova Christine vem aí, nas mãos da Blumhouse…

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Na segunda metade da década de 1970, o autor Stephen King era apresentado para o mundo. Seus livros de terror faziam sucesso no círculo dos jovens descolados da contracultura dos hippies – como foi mostrado no sucesso da Netflix, Rua do Medo: Parte 2 – 1978. O escritor dava o passo além e abrangia todo um novo público ao ter seu primeiro livro, Carrie – A Estranha, adaptado ao cinema por Brian De Palma em 1976. A próxima adaptação para as telonas, por mais icônica que tenha se tornado, revelou-se uma das experiências mais traumáticas logo de início para King. O Iluminado (1980), de Stanley Kubrick, é constantemente estudado, analisado pelos fãs e citado como uma das melhores produções do gênero de todos os tempos. Porém, o filme falhou em agradar uma pessoa, e talvez a que mais precisasse; o dono da história: Stephen King.

Kubrick, como gênio excêntrico que era, pegou o livro de King e virou da cabeça aos pés – ou quase. A essência e personagens eram os mesmos, porém, Kubrick mudou diversos fatos, alguns perfis de personagens e inclusive o desfecho. Por exemplo, Wendy, a esposa sofrida, é descrita por King no livro como uma beldade loira, uma “esposa troféu” que nunca enfrentou dificuldades na vida. No filme de Kubrick, ela recebeu a aparência mais mundana de Shelley Duvall. No livro, Jack se sacrifica e explode o hotel com a caldeira. No filme, ele nunca se redime e tenta matar o pequeno filho no labirinto de plantas em meia a uma nevasca – situação que não existe no livro. Com tudo isso, o criador King não reconheceu em tela sua história, mesmo tendo oferecido adaptar ele mesmo o roteiro e sido recusado pelo cineasta. Apesar disso, King parece estar sozinho nesta, já que grande parte dos fãs e cinéfilos afirmam que Kubrick conseguiu melhorar a história do autor, deixando-a mais assustadora e intensa – e menos surreal.

Stephen King deserdou a adaptação de O Iluminado, que durante anos deixou um gosto para lá de amargo em sua boca. Em 1997, King finalmente teria seu desejo atendido pela Warner, estúdio responsável pela adaptação original, e realizaria uma versão mais fiel de seu conto produzida para a TV como uma minissérie em dois episódios. King ficou felicíssimo com o resultado. Mas parece que só ele, pois esta versão foi solenemente ignorada por todos, e os que assistiram se arrependem, a classificando como uma aberração monótona. Ossos do ofício.

Cansado de ter suas obras “trituradas” nas telas, Stephen King promete fazer certo em Comboio do Terror. O Resultado…

A primeira ligação mais aprofundada de King com o cinema ocorreu em 1982, quando ao lado do colega George A. Romero – outro mestre do terror, sendo o pai dos zumbis na cultura pop, graças à Noite dos Mortos-Vivos (1968) -, formularam Creepshow – Arrepio do Medo, longa que é uma coletânea com cinco contos de horror, todos escritos por King e dirigidos por Romero. Depois disso, em 1985, King voltaria aos cinemas atrás das câmeras ao adaptar Olhos de Gato, outro roteiro seu que se tornaria filme. Esse, no entanto, uma adaptação de contos seus anteriormente publicados – ao contrário do material original de Creepshow.

Com essa experiência inicial no mundo do cinema, o autor estava disposto a arriscar um cargo mais ambicioso. Não apenas iria escrever o roteiro, como também estrear na direção de um longa-metragem para o cinema. Com a frase de efeito “Eu só queria que alguém fizesse Stephen King da maneira certa”, proferida pelo autor e contida nas prévias, como trailers, comerciais e cartazes, Comboio do Terror não teve uma produção tranquila, e enfrentaria alguns problemas de bastidores – a maioria envolvendo uma crise pessoal do diretor King.

Emilio Estevez protagoniza, num papel que King havia pensado para Bruce Springsteen.

Depois de Christine, que foi levado aos cinemas em 1983 por John Carpenter com o subtítulo O Carro Assassino por aqui, essa era outra história de Stephen King que falava sobre automóveis possuídos, ganhando vida própria e tendências bastante homicidas. Ao contrário do Plymouth vermelho da década de 1950, no entanto, tomado pelo espírito maligno de seu antigo dono, os veículos de Comboio do Terror possuem uma explicação mais incrível e insana para ganharem vida – mais no clima surreal do autor. A explicação aqui é a passagem de um cometa pela Terra e seu rastro que fez todos os maquinários de nosso planeta se tornarem conscientes. Era a febre do cometa Halley que perdurava pelos anos 80. Fora isso, existe também uma explicação alienígena por trás de tudo.

Nas telas, quem protagoniza é astro adolescente Emilio Estevez, parte do chamado “brat pack, então aos 24 anos, no papel de Bill Robinson, ex-presidiário que recebe nova chance ao arrumar emprego num posto de gasolina. Seu patrão, no entanto, vivido por Pat Hingle (o comissário Gordon dos filmes Batman de Tim Burton), é um sádico explorador. A dinâmica muda radicalmente quando o local é forçado a abrigar os sobreviventes dos ataques de toda espécie de máquina que acabaram de ganhar vida. O papel principal quase teve as formas de Gary Busey, que demonstrou interesse pelo filme; fato que iria deixar tudo ainda mais alucinado. Por outro lado, King desejava ter o cantor Bruce Springsteen no papel principal, realizando seu debute como ator.

Os principais antagonistas aqui são enormes caminhões que se juntam em volta do posto, cercando a área para dar cabo desta resistência humana. Curiosamente, o líder destas máquinas e grande vilão do longa é um caminhão que transporta brinquedos e possui na frente de sua carroceria a cabeça do personagem Duende Verde, inimigo da galeria do herói Homem-Aranha, da Marvel.

Sendo fã da banda de rock AC/DC, Stephen King não perdeu a chance de convidá-los para criar a trilha sonora de seu filme, assim que os conheceu pessoalmente. O diretor foi ainda mais longe e os ofereceu uma participação como atores no longa. Esta segunda oferta foi negada pelos músicos, alegando que não eram atores. Mas a trilha sonora do grupo pode ser conferida no longa. Outra boa ação de King foi em relação à franquia Evil Dead. Fã declarado do original de 1981 (que completa 40 anos em 2021), King soube que Sam Raimi estava encontrando problemas para tirar a continuação do papel. Assim, King entrou em contado com seu produtor neste filme, o italiano Dino De Laurentiis – que inaugurava sua produtora Embassy Pictures aqui –, para que ajudasse Raimi com a continuação Uma Noite Alucinante (1987). Ou seja, esta franquia existe graças a King também.

Não falta sangue neste duelo entre homens e máquinas, arquitetado por Stephen King.

Por outro lado, nem tudo são flores. E como citado, King passava por problemas pessoais seríssimos em sua estreia como diretor. Sendo viciado em cocaína na época, o escritor admitiu que abusava da substância durante as filmagens, sem conseguir lembrar de grande parte de sua experiência na função. É inclusive dito na surdina que George Romero, colega do autor, teria dirigido grande parte do filme para King. Embora o próprio não admita tanto, a presença de Romero nos bastidores foi constantemente reportada na época. Segundo os mesmos boatos, durante as gravações, King buscava tratamento para seu vício, e precisou diversas vezes abandonar os dias de gravações.

Marvel, é você? Stephen King decide usar o Duende Verde como vilão de seu filme. Ou ao menos um caminhão com a cara do personagem.

Tamanha bagunça resultou num verdadeiro fiasco. Não era para menos. Com um orçamento de US$10 milhões, Comboio do Terror sequer se pagou, arrecadando um total de US$7 milhões em sua estadia nas telonas. A crítica da época massacrou o filme, e atualmente ele soma irrisórios 15% de aprovação no Rotten Tomatoes. Até mesmo o diretor Stephen King renega a obra, a definindo como “um filme idiota”. No fim das contas, Comboio do Terror se resume a 1 hora e 40 minutos de máquinas perseguindo e matando humanos. Nem precisa ser dito que 35 anos depois, o longa ressurgiu como cult e foi redescoberto ainda na época das vídeo locadoras. Atestar a favor de sua qualidade são outros quinhentos.

Stephen King já deu duas declarações contraditórias em relação à sua estreia como diretor. Quando perguntado porque nunca havia dirigido outro filme, King respondeu: “você já viu Comboio do Terror?”, garantindo assim a resposta do entrevistador. Por outro lado, afirmou anos depois ter vontade de quem sabe um dia experimentar a direção de um outro filme, desta vez limpo e sóbrio – como se encontra há anos desde então. Numa época de reaproveitamento de marcas pré-estabelecidas, está mais do que na hora de, não apenas King se aventurar novamente no comando de um filme, como também Comboio do Terror receber uma releitura na cultura pop, seja na forma de uma série, remake ou reboot. Bem, ao menos uma nova Christine vem aí, nas mãos da Blumhouse…

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