terça-feira , 5 novembro , 2024

Como o suposto acordo com a Disney pode expandir o legado do Chespirito?

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Um dia após completar 50 anos de existência, o universo do Chaves voltou aos noticiários brasileiros por conta de uma informação do jornal Clarín, da Argentina. Segundo a matéria, o Grupo Chespirito, comandado por Roberto Gómez Fernández, filho de Roberto Bolaños, teria fechado um acordo com a Disney para fazer um remake da série lançado de forma exclusiva no Disney+.

A ideia de ter uma nova versão da turma do Chaves é antiga, mas sofre com a dificuldade de ser financiada por conta das brigas do Grupo Chespirito com a Televisa. Essa briga, inclusive, fez com que as produções do “CHverso” não fossem mais exibidas no Brasil em 2020. A decisão causou muita polêmica e o descontentamento dos fãs. No entanto, caso o anúncio da parceria realmente aconteça na próxima semana, os fãs provavelmente terão muito a comemorar.

Isso porque a Disney quer fidelizar seu público na América Latina, então é uma grande jogada apostar em um grupo que foi sucesso inquestionável por décadas, em diversos países, e conta com uma base de fãs assídua. Logo, é de se esperar que eles disponibilizem todos os episódios de Chaves, Chapolin, Chespirito e outras grandes produções do universo no catálogo do Disney+. Seria algo positivo para os fãs, que hoje procuram um ou outro episódio que esteja perdido pelo YouTube ou nas antigas coleções de DVDs.

Além disso, a informação do Clarín indicava que a Disney investiria em um remake da série chamada A Vila do Chaves. Uma nova produção que seria estrelada por crianças, em vez de adultos, como no seriado original, e teria duas temporadas confirmadas, podendo se estender para mais, dependendo da audiência. Esse é o ponto polêmico até aqui. A graça de Chaves era um humor simples, mas inteligente, que abordava com maestria a simplicidade e as dificuldades vividas em praticamente todos os países da América Latina, como a pobreza, a chegada de novas tecnologias e um tipo de inocência muito característica dessa segunda metade do século XX. Ter uma nova produção vai requerer que a equipe criativa entenda muito bem o contexto atual que os países vivem e saiba transcrevê-los para um tipo de humor que também se adeque as crianças de hoje. É um trabalho difícil de ser feito, mas que pode gerar algo brilhante ou apenas mais uma série bobinha. Fato é que alguns fãs vão reclamar, principalmente quando começarem a divulgar imagens de bastidores.

Só que o universo do Chespirito é repleto de personagens que podem render novas séries realmente promissoras. Não é segredo para ninguém que um dos maiores sonhos do Grupo Chespirito é resgatar o Chapolin Colorado, ainda mais nessa década em que os heróis estão em alta. Há um projeto que está engavetado há anos de uma série animada que pode ganhar sinal verde com essa parceria. Da mesma forma, um filme em live action do personagem foi anunciado em 2020, mas sem data para lançamento. Caso a parceria dê resultado, as chances do universo do Chapolin, incluindo animação 3D e filme, ser explorado é gigantesca.

O único problema é que provavelmente o Super Sam (Ramón Valdés) não seria mais utilizado por conta dos direitos autorais da Warner sobre o símbolo do Superman. Pois é, “time is money”.

Por fim, sonhando mais longe, o “CHverso” começa com quadros de humor no formato de esquetes adultas. Com a futura chegada do Star+, streaming da Disney voltado para o publico adulto, seria interessantíssimo se investissem no resgate de Los Supergenios de la Mesa Cuadrada.

Ansiosos por essa possível parceria?

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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A ideia de ter uma nova versão da turma do Chaves é antiga, mas sofre com a dificuldade de ser financiada por conta das brigas do Grupo Chespirito com a Televisa. Essa briga, inclusive, fez com que as produções do “CHverso” não fossem mais exibidas no Brasil em 2020. A decisão causou muita polêmica e o descontentamento dos fãs. No entanto, caso o anúncio da parceria realmente aconteça na próxima semana, os fãs provavelmente terão muito a comemorar.

Isso porque a Disney quer fidelizar seu público na América Latina, então é uma grande jogada apostar em um grupo que foi sucesso inquestionável por décadas, em diversos países, e conta com uma base de fãs assídua. Logo, é de se esperar que eles disponibilizem todos os episódios de Chaves, Chapolin, Chespirito e outras grandes produções do universo no catálogo do Disney+. Seria algo positivo para os fãs, que hoje procuram um ou outro episódio que esteja perdido pelo YouTube ou nas antigas coleções de DVDs.

Além disso, a informação do Clarín indicava que a Disney investiria em um remake da série chamada A Vila do Chaves. Uma nova produção que seria estrelada por crianças, em vez de adultos, como no seriado original, e teria duas temporadas confirmadas, podendo se estender para mais, dependendo da audiência. Esse é o ponto polêmico até aqui. A graça de Chaves era um humor simples, mas inteligente, que abordava com maestria a simplicidade e as dificuldades vividas em praticamente todos os países da América Latina, como a pobreza, a chegada de novas tecnologias e um tipo de inocência muito característica dessa segunda metade do século XX. Ter uma nova produção vai requerer que a equipe criativa entenda muito bem o contexto atual que os países vivem e saiba transcrevê-los para um tipo de humor que também se adeque as crianças de hoje. É um trabalho difícil de ser feito, mas que pode gerar algo brilhante ou apenas mais uma série bobinha. Fato é que alguns fãs vão reclamar, principalmente quando começarem a divulgar imagens de bastidores.

Só que o universo do Chespirito é repleto de personagens que podem render novas séries realmente promissoras. Não é segredo para ninguém que um dos maiores sonhos do Grupo Chespirito é resgatar o Chapolin Colorado, ainda mais nessa década em que os heróis estão em alta. Há um projeto que está engavetado há anos de uma série animada que pode ganhar sinal verde com essa parceria. Da mesma forma, um filme em live action do personagem foi anunciado em 2020, mas sem data para lançamento. Caso a parceria dê resultado, as chances do universo do Chapolin, incluindo animação 3D e filme, ser explorado é gigantesca.

O único problema é que provavelmente o Super Sam (Ramón Valdés) não seria mais utilizado por conta dos direitos autorais da Warner sobre o símbolo do Superman. Pois é, “time is money”.

Por fim, sonhando mais longe, o “CHverso” começa com quadros de humor no formato de esquetes adultas. Com a futura chegada do Star+, streaming da Disney voltado para o publico adulto, seria interessantíssimo se investissem no resgate de Los Supergenios de la Mesa Cuadrada.

Ansiosos por essa possível parceria?

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