sexta-feira , 15 novembro , 2024

Conheça a história real por trás do documentário que está COMOVENDO os assinantes da Netflix!

O texto abaixo contém SPOILERS!

Recentemente, chegou ao catálogo da Netflix o documentário ‘O Mistério de Maya‘ (‘Take Care of Maya’), que gira em torno de um casal acusado de abuso infantil enfrentando as autoridades da Flórida para recuperar a guarda da filha doente.

O mais impactante é que a trama é inspirado em um caso real, que ocorreu entre 2016 e 2017 em St. Petersburg, na Flórida, nos EUA.

É aí que somos apresentados ao drama de Beata Kowalski, a mãe de Maya. Tudo se inicia quando ela leva a filha ao hospital infantil John Hopkins para tratar de uma síndrome da dor regional complexa (CRPS).



Por conta da gravidade do diagnóstico de Maya, Beata, que era enfermeira, solicitou que os médicos administrassem uma dose alta de cetamina, um poderoso anestésico, levando a Dra. Sally Smith, diretora médica do Condado de Pinellas, a desconfiar da solicitação.

Responsável pela comunicação com o Conselho Tutelar nas mínimas suspeitas, a Dra Smith decidiu acusar a família Kowalski de abuso de incapaz.

Na época, um artigo do The Cut intitulado ‘The True Story Behind Take Care of Maya‘ expôs toda a história… E, de acordo com a médica, Beata sofria de Síndrome de Munchausen – uma desordem psicológica que faz pais e cuidadores fingirem doenças nos filhos para ganhar simpatia, atenção e dinheiro.

Smith descobriu que os pais de Maya a levaram uma vez ao Hospital San José Tecnológico, em Monterrey, no México, para um procedimento de cinco dias que exigia que ela fosse sedada e entubada para receber altas doses de cetamina”, diz um trecho do artigo.

Através de sua denúncia, a Dra. Smith fez com que os pais de Maya fossem expulsos do hospital e perdessem a guarda da filha, o que deu início a uma longa batalha judicial para que eles pudesse recuperá-la.

No entanto, a história não teve um final feliz…

87 dias após ser separada da filha, Beata adoeceu mentalmente e sua sanidade foi se deteriorando até que ela cometeu suicídio, com apenas 43 anos de idade.

O mais triste é que, cinco dias após a morte da mãe, a guarda de Maya foi restaurada ao pai e a Dra Smith nunca respondeu legalmente por seus crimes, e chegou a se aposentar este ano.

Maya e seu pai, Jack Kowalski, em visita ao hospital durante sua internação

Em entrevista à revista People, Maya relembrou a comovente despedida da mãe:

“Um dia eu estava na UTI, e minha mãe me beijou na testa e disse: ‘Eu te amo. Vejo você amanhã’. Mas nunca mais a vi. Fui sequestrada clinicamente. Tentei ser esperançosa, mas a situação chegou a um ponto em que pensei: ‘Nunca vou sair deste lugar’.”

Atualmente, a jovem está com 17 anos e vive com o pai, na Flórida.

Sua história vem chamando a atenção dos assinantes da Netflix e já ocupa a 5ª posição entre os títulos mais assistidos da plataforma.

Nas redes sociais, o público está expressando como a produção os deixou comovidos e apavorados com a maldade do ser humano.

Confira as reações

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O mais impactante é que a trama é inspirado em um caso real, que ocorreu entre 2016 e 2017 em St. Petersburg, na Flórida, nos EUA.

É aí que somos apresentados ao drama de Beata Kowalski, a mãe de Maya. Tudo se inicia quando ela leva a filha ao hospital infantil John Hopkins para tratar de uma síndrome da dor regional complexa (CRPS).

Por conta da gravidade do diagnóstico de Maya, Beata, que era enfermeira, solicitou que os médicos administrassem uma dose alta de cetamina, um poderoso anestésico, levando a Dra. Sally Smith, diretora médica do Condado de Pinellas, a desconfiar da solicitação.

Responsável pela comunicação com o Conselho Tutelar nas mínimas suspeitas, a Dra Smith decidiu acusar a família Kowalski de abuso de incapaz.

Na época, um artigo do The Cut intitulado ‘The True Story Behind Take Care of Maya‘ expôs toda a história… E, de acordo com a médica, Beata sofria de Síndrome de Munchausen – uma desordem psicológica que faz pais e cuidadores fingirem doenças nos filhos para ganhar simpatia, atenção e dinheiro.

Smith descobriu que os pais de Maya a levaram uma vez ao Hospital San José Tecnológico, em Monterrey, no México, para um procedimento de cinco dias que exigia que ela fosse sedada e entubada para receber altas doses de cetamina”, diz um trecho do artigo.

Através de sua denúncia, a Dra. Smith fez com que os pais de Maya fossem expulsos do hospital e perdessem a guarda da filha, o que deu início a uma longa batalha judicial para que eles pudesse recuperá-la.

No entanto, a história não teve um final feliz…

87 dias após ser separada da filha, Beata adoeceu mentalmente e sua sanidade foi se deteriorando até que ela cometeu suicídio, com apenas 43 anos de idade.

O mais triste é que, cinco dias após a morte da mãe, a guarda de Maya foi restaurada ao pai e a Dra Smith nunca respondeu legalmente por seus crimes, e chegou a se aposentar este ano.

Maya e seu pai, Jack Kowalski, em visita ao hospital durante sua internação

Em entrevista à revista People, Maya relembrou a comovente despedida da mãe:

“Um dia eu estava na UTI, e minha mãe me beijou na testa e disse: ‘Eu te amo. Vejo você amanhã’. Mas nunca mais a vi. Fui sequestrada clinicamente. Tentei ser esperançosa, mas a situação chegou a um ponto em que pensei: ‘Nunca vou sair deste lugar’.”

Atualmente, a jovem está com 17 anos e vive com o pai, na Flórida.

Sua história vem chamando a atenção dos assinantes da Netflix e já ocupa a 5ª posição entre os títulos mais assistidos da plataforma.

Nas redes sociais, o público está expressando como a produção os deixou comovidos e apavorados com a maldade do ser humano.

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