domingo , 22 dezembro , 2024

Conheça mais de 20 curiosidades sobre ‘A Múmia’ (1999)

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Com o lançamento de A Múmia, reboot da franquia do monstro saído do Egito antigo, o CinePOP preparou uma surpresa para você. O novo A Múmia não revitaliza apenas uma franquia da Universal Pictures, mas é confeccionado como o primeiro passo para um universo cinematográfico muito maior – como você pode conferir neste link em nossa matéria sobre o Dark Universe. Pensando nisso, resolvemos voltar um pouco no tempo, para lembrar da repaginada (bem sucedida) que a criatura milenar já havia sofrido em 1999. Então, peguem suas armas e preparem-se para enfrentar todo tipo de mortos-vivos. Estas são as curiosidades sobre o blockbuster A Múmia (1999).

» A Múmia se mostrou um enorme sucesso, se tornando o 6º filme mais rentável no seu respectivo ano de 1999. A produção foi superada apenas por Star Wars: A Ameaça Fantasma, O Sexto Sentido, Toy Story 2, Matrix e Tarzan, os cinco primeiros colocados no ranking das maiores bilheterias.



» Lançado no dia 7 de maio de 1999 nos EUA, chegando ao Brasil em 18 de junho de 1999.

» O filme teve orçamento estimado de US$80 milhões e rendeu mais de US$415 milhões ao redor do mundo. O fato fez com que os produtores ligassem no dia seguinte para o diretor Stephen Sommers afirmando: “precisamos fazer mais um”.

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» O diretor Stephen Sommers descreve sua visão do filme como “um tipo de Indiana Jones ou Jasão e o Velo de Ouro (Jason and the Argonauts, 1963), com a múmia no papel da criatura que se torna o desafio do herói”.

» Sommers diz ter se inspirado também nos filmes do icônico cineasta Michael Curtiz (As Aventuras de Robin Hood, 1938, e Casablanca, 1942).

» Existe uma pequena divergência em relação ao uso do orçamento. Algumas fontes afirmam que US$15 milhões do orçamento de US$80 milhões foi designado aos efeitos especiais, providos pela Industrial Light & Magic. Outras fontes afirmam ter sido uma parcela maior, US$20 milhões.

» Desde o início, Stephen Sommers não queria um cara se arrastando em bandagens e ataduras. A opção foi pela captura de movimento, como forma de deixar a figura digital mais humana, e não um ser mágico.

» A equipe de efeitos visuais foi avisada para criar a aparência da Múmia sem “gore” – a típica sanguinolência. Eles chegaram a criar uma versão mais intensa, para se desassociarem dela.

» Stephen Sommers revelou que A Múmia (1932) era “o” filme que conseguia assustá-lo quando criança. Ele tinha apenas 8 anos quando assistiu e queria recriar as coisas das quais gostou em grande escala.

» O povo da cidade transformados em zumbis no filme é uma pequena homenagem e referência aos aldeões furiosos com tochas, nos clássicos filmes de terror da Universal, como Frankenstein (1931).

» O personagem Ardeth Bay (Oded Fehr), um anagrama para Death By Ra (ou Morte por Ra), é um declarado protetor da humanidade contra a múmia Imhotep. No entanto, em A Múmia (1932), Ardath Bey é o alter ego da múmia Imhotep (papel de Boris Karloff), quando este tenta se passar por um cidadão egípcio na atualidade (reparem a diferença na forma de soletrar os dois nomes).

» De acordo com Stephen Sommers, a coisa mais difícil em relação ao filme foi misturar humor e terror. Ele disse: “Eu não queria fazer um típico filme de terror”.

» Sommers não foi a primeira opção do estúdio para o filme. Antes dele, Clive Barker, Joe Dante e George A. Romero estiveram vinculados à direção em diferentes épocas. O saudoso Wes Craven (A Hora do Pesadelo e Pânico) também foi oferecido o trabalho.

» O diretor Clive Barker (Hellraiser – Renascido do Inferno) chegou a ter reuniões com a Universal. Sua visão para o filme era violenta e funcionaria como um terror de baixo orçamento. A história falaria sobre o diretor de um museu de arte contemporâneo, que se revela membro de um culto tentando reanimar múmias. Uma pessoa próxima define esta versão como “sombria, sexual e recheada de misticismo”.

» Logo após, o mestre George A. Romero (A Noite do Mortos-Vivos, 1968) foi trazido ao projeto, com uma visão de estilo de terror muito similar ao seu clássico de zumbis e considerada muito assustadora. Sua versão continha elementos de romance trágico e ambivalência de identidade. Romero completou seu primeiro tratamento em outubro de 1994. A história apresentava a arqueóloga Helen Grover, que descobre a Tumba de Imhotep, um general egípcio que viveu nos tempos de Ramesses III. Passada numa cidade americana não nomeada, nos tempos modernos, a trama começa a girar quando Imhotep é inadvertidamente acordado pela tecnologia, como scanners, do laboratório. Assim que ganha sua forma humana e jovem, ele tenta se adaptar ao mundo novo, e acaba conhecendo a protagonista e com ela tendo um romance.

» A versão do cineasta Joe Dante (Gremlins, 1984) traria ninguém menos que Daniel Day-Lewis, três vezes vencedor do Oscar (Meu Pé Esquerdo, Sangue Negro e Lincoln), com a múmia. Sua visão se passaria nos tempos atuais e focaria em reencarnação, contendo elementos de uma história de amor. O filme chegou perto de ser produzido e viu algumas ideias, como os escaravelhos comedores de carne, serem realizadas na versão de 1999.

» As cenas que mostram as ruas do Cairo foram filmadas em um mercado de Marrakesh, tão grande que os atores e equipe foram avisados para não vagarem para muito longe, sob o risco de se perderem.

» A produção teve o apoio oficial do exército do Marrocos, e o elenco precisou ter seguro contra sequestro, um fato que o diretor Stephen Sommers omitiu do elenco, só divulgando a eles após o fim das filmagens.

» Uma manta alugada da empresa britânica Angels e usada por um dos figurantes no filme, foi descoberta como sendo de fato feita para o consagrado Alec Guinness, quando ele interpretou um personagem sem muita importância na história do cinema, apenas um tal de Obi Wan Kenobi, num pequeno filme chamado Star Wars (1977).

» Embora a britânica Rachel Weisz tenha sido a única atriz para quem o papel da atrapalhada e romântica arqueóloga Evelyn Carnahan foi oferecido, sua conterrânea Anna Friel (da série Pushing Daisies) foi considerada pelo estúdio. Seja como for, Sommers escolheu Weisz após assistir sua atuação em No Campo das Paixões (The Land Girls, 1998).

» No roteiro original, Evelyn deveria dizer: “Ele é Lindo”, ao ver pela primeira vez Imhotep totalmente ressuscitado. O diálogo foi filmado, mas retirado do corte final.

» Para o papel do aventureiro Rick O´Connell, foram considerados os atores Tom Cruise, Brad Pitt, Matt Damon, Ben Affleck e Matthew McConaughey. Cruise, anos mais tarde, se tornaria o protagonista em uma nova versão de A Múmia, atualmente em cartaz nos cinemas.

» Além de todos os atores acima, apenas considerados na época, é dito que o papel foi de fato oferecido a outros dois. Primeiro, Sylvester Stallone, antes de cair nas mãos de Brendan Fraser. Antes disso, o ator Leonardo DiCaprio teria amado o roteiro e queria fazer o filme, mas tinha compromissos com a produção A Praia (2000). DiCaprio teria inclusive pedido aos produtores para adiarem as filmagens de A Praia, para que ele pudesse fazer A Múmia, mas eles recusaram.

» Brendan Fraser conseguiu o papel devido ao sucesso do infantil George: O Rei da Floresta (1997). Sommers também comentou que Fraser se encaixava perfeitamente no biótipo Errol Flynn, de aventuras de matinê, e capa e espada que ele havia imaginado.

» Originalmente, o roteiro trazia o personagem Ardeth Bay (Fehr) morrendo ao final do filme. A mudança foi feita pelo diretor Stephen Sommers, pensando que o personagem era “muito heroico” para ser eliminado.

» Uma das cenas deletadas mostrava Rick, Evelyn e Jonathan (John Hannah) atravessando um campo cheio de esqueletos (pertencentes aos soldados companheiros de Rick na legião estrangeira e caçadores de recompensa), antes de adentrarem Hamunaptra.

» A Múmia foi o primeiro filme lançado no cinema a ser exibido pelo canal televisivo WB.

Confira também nossa crítica de A Múmia (2017) 

E nossa crítica em vídeo de A Múmia (2017)

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Conheça mais de 20 curiosidades sobre ‘A Múmia’ (1999)

Com o lançamento de A Múmia, reboot da franquia do monstro saído do Egito antigo, o CinePOP preparou uma surpresa para você. O novo A Múmia não revitaliza apenas uma franquia da Universal Pictures, mas é confeccionado como o primeiro passo para um universo cinematográfico muito maior – como você pode conferir neste link em nossa matéria sobre o Dark Universe. Pensando nisso, resolvemos voltar um pouco no tempo, para lembrar da repaginada (bem sucedida) que a criatura milenar já havia sofrido em 1999. Então, peguem suas armas e preparem-se para enfrentar todo tipo de mortos-vivos. Estas são as curiosidades sobre o blockbuster A Múmia (1999).

» A Múmia se mostrou um enorme sucesso, se tornando o 6º filme mais rentável no seu respectivo ano de 1999. A produção foi superada apenas por Star Wars: A Ameaça Fantasma, O Sexto Sentido, Toy Story 2, Matrix e Tarzan, os cinco primeiros colocados no ranking das maiores bilheterias.

» Lançado no dia 7 de maio de 1999 nos EUA, chegando ao Brasil em 18 de junho de 1999.

» O filme teve orçamento estimado de US$80 milhões e rendeu mais de US$415 milhões ao redor do mundo. O fato fez com que os produtores ligassem no dia seguinte para o diretor Stephen Sommers afirmando: “precisamos fazer mais um”.

» O diretor Stephen Sommers descreve sua visão do filme como “um tipo de Indiana Jones ou Jasão e o Velo de Ouro (Jason and the Argonauts, 1963), com a múmia no papel da criatura que se torna o desafio do herói”.

» Sommers diz ter se inspirado também nos filmes do icônico cineasta Michael Curtiz (As Aventuras de Robin Hood, 1938, e Casablanca, 1942).

» Existe uma pequena divergência em relação ao uso do orçamento. Algumas fontes afirmam que US$15 milhões do orçamento de US$80 milhões foi designado aos efeitos especiais, providos pela Industrial Light & Magic. Outras fontes afirmam ter sido uma parcela maior, US$20 milhões.

» Desde o início, Stephen Sommers não queria um cara se arrastando em bandagens e ataduras. A opção foi pela captura de movimento, como forma de deixar a figura digital mais humana, e não um ser mágico.

» A equipe de efeitos visuais foi avisada para criar a aparência da Múmia sem “gore” – a típica sanguinolência. Eles chegaram a criar uma versão mais intensa, para se desassociarem dela.

» Stephen Sommers revelou que A Múmia (1932) era “o” filme que conseguia assustá-lo quando criança. Ele tinha apenas 8 anos quando assistiu e queria recriar as coisas das quais gostou em grande escala.

» O povo da cidade transformados em zumbis no filme é uma pequena homenagem e referência aos aldeões furiosos com tochas, nos clássicos filmes de terror da Universal, como Frankenstein (1931).

» O personagem Ardeth Bay (Oded Fehr), um anagrama para Death By Ra (ou Morte por Ra), é um declarado protetor da humanidade contra a múmia Imhotep. No entanto, em A Múmia (1932), Ardath Bey é o alter ego da múmia Imhotep (papel de Boris Karloff), quando este tenta se passar por um cidadão egípcio na atualidade (reparem a diferença na forma de soletrar os dois nomes).

» De acordo com Stephen Sommers, a coisa mais difícil em relação ao filme foi misturar humor e terror. Ele disse: “Eu não queria fazer um típico filme de terror”.

» Sommers não foi a primeira opção do estúdio para o filme. Antes dele, Clive Barker, Joe Dante e George A. Romero estiveram vinculados à direção em diferentes épocas. O saudoso Wes Craven (A Hora do Pesadelo e Pânico) também foi oferecido o trabalho.

» O diretor Clive Barker (Hellraiser – Renascido do Inferno) chegou a ter reuniões com a Universal. Sua visão para o filme era violenta e funcionaria como um terror de baixo orçamento. A história falaria sobre o diretor de um museu de arte contemporâneo, que se revela membro de um culto tentando reanimar múmias. Uma pessoa próxima define esta versão como “sombria, sexual e recheada de misticismo”.

» Logo após, o mestre George A. Romero (A Noite do Mortos-Vivos, 1968) foi trazido ao projeto, com uma visão de estilo de terror muito similar ao seu clássico de zumbis e considerada muito assustadora. Sua versão continha elementos de romance trágico e ambivalência de identidade. Romero completou seu primeiro tratamento em outubro de 1994. A história apresentava a arqueóloga Helen Grover, que descobre a Tumba de Imhotep, um general egípcio que viveu nos tempos de Ramesses III. Passada numa cidade americana não nomeada, nos tempos modernos, a trama começa a girar quando Imhotep é inadvertidamente acordado pela tecnologia, como scanners, do laboratório. Assim que ganha sua forma humana e jovem, ele tenta se adaptar ao mundo novo, e acaba conhecendo a protagonista e com ela tendo um romance.

» A versão do cineasta Joe Dante (Gremlins, 1984) traria ninguém menos que Daniel Day-Lewis, três vezes vencedor do Oscar (Meu Pé Esquerdo, Sangue Negro e Lincoln), com a múmia. Sua visão se passaria nos tempos atuais e focaria em reencarnação, contendo elementos de uma história de amor. O filme chegou perto de ser produzido e viu algumas ideias, como os escaravelhos comedores de carne, serem realizadas na versão de 1999.

» As cenas que mostram as ruas do Cairo foram filmadas em um mercado de Marrakesh, tão grande que os atores e equipe foram avisados para não vagarem para muito longe, sob o risco de se perderem.

» A produção teve o apoio oficial do exército do Marrocos, e o elenco precisou ter seguro contra sequestro, um fato que o diretor Stephen Sommers omitiu do elenco, só divulgando a eles após o fim das filmagens.

» Uma manta alugada da empresa britânica Angels e usada por um dos figurantes no filme, foi descoberta como sendo de fato feita para o consagrado Alec Guinness, quando ele interpretou um personagem sem muita importância na história do cinema, apenas um tal de Obi Wan Kenobi, num pequeno filme chamado Star Wars (1977).

» Embora a britânica Rachel Weisz tenha sido a única atriz para quem o papel da atrapalhada e romântica arqueóloga Evelyn Carnahan foi oferecido, sua conterrânea Anna Friel (da série Pushing Daisies) foi considerada pelo estúdio. Seja como for, Sommers escolheu Weisz após assistir sua atuação em No Campo das Paixões (The Land Girls, 1998).

» No roteiro original, Evelyn deveria dizer: “Ele é Lindo”, ao ver pela primeira vez Imhotep totalmente ressuscitado. O diálogo foi filmado, mas retirado do corte final.

» Para o papel do aventureiro Rick O´Connell, foram considerados os atores Tom Cruise, Brad Pitt, Matt Damon, Ben Affleck e Matthew McConaughey. Cruise, anos mais tarde, se tornaria o protagonista em uma nova versão de A Múmia, atualmente em cartaz nos cinemas.

» Além de todos os atores acima, apenas considerados na época, é dito que o papel foi de fato oferecido a outros dois. Primeiro, Sylvester Stallone, antes de cair nas mãos de Brendan Fraser. Antes disso, o ator Leonardo DiCaprio teria amado o roteiro e queria fazer o filme, mas tinha compromissos com a produção A Praia (2000). DiCaprio teria inclusive pedido aos produtores para adiarem as filmagens de A Praia, para que ele pudesse fazer A Múmia, mas eles recusaram.

» Brendan Fraser conseguiu o papel devido ao sucesso do infantil George: O Rei da Floresta (1997). Sommers também comentou que Fraser se encaixava perfeitamente no biótipo Errol Flynn, de aventuras de matinê, e capa e espada que ele havia imaginado.

» Originalmente, o roteiro trazia o personagem Ardeth Bay (Fehr) morrendo ao final do filme. A mudança foi feita pelo diretor Stephen Sommers, pensando que o personagem era “muito heroico” para ser eliminado.

» Uma das cenas deletadas mostrava Rick, Evelyn e Jonathan (John Hannah) atravessando um campo cheio de esqueletos (pertencentes aos soldados companheiros de Rick na legião estrangeira e caçadores de recompensa), antes de adentrarem Hamunaptra.

» A Múmia foi o primeiro filme lançado no cinema a ser exibido pelo canal televisivo WB.

Confira também nossa crítica de A Múmia (2017) 

E nossa crítica em vídeo de A Múmia (2017)

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