terça-feira , 5 novembro , 2024

Conheça o ESPETACULAR suspense de guerra do Prime Video com Jake Gyllenhaal

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Na solidão de uma guerra, cercado pela aridez do deserto afegão, um grupo de militares forma uma pequena irmandade bélica. Confortáveis na presença uns dos outros, eles operam como um único organismo vivo, entre apelidos carinhosos e piadas másculas que escapam entre uma operação e outra. E em meio à imensidão do pó, sob um sol escaldante, eles são aqui um pequeno fragmento da história de homens reais. O Pacto, de Guy Ritchie, é um retrato cru e honesto dos rostos escondidos por trás de campanhas de guerra performáticas e sensacionalistas. Projetando suas lentes para a Guerra do Iraque e seus diversos efeitos colaterais, o cineasta faz de seu thriller um manifesto, uma homenagem aos heróis sem capa que foram submetidos a uma luta egoísta e injusta.

Assista ao trailer:

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Nos apresentando uma história fictícia, Ritchie vez outra confunde nossa mente, nos fazendo questionar por diversas vezes se O Pacto não seria baseado em eventos reais. Reunindo em um único filme as diversas experiências genuínas que talvez jamais venham a ser conhecidas publicamente, ele presenteia a audiência com um longa complexo em sua própria simplicidade. Trazendo a relação de sobrevivência de dois soldados – um sargento e um intérprete afegão contratado pelo exército americano -, ele nos convida a uma reflexão profunda sobre as marcas da guerra e os laços eternos que nascem nela.

Aqui, após serem emboscados pelo Talibã, o sargento John Kinley (Jake Gyllenhaal) e o intérprete Ahmed (Dar Salim) devem lutar por suas vidas enquanto cruzam o inesgotável deserto do Afeganistão. Em uma jornada heroica à la Hércules, onde o intérprete abre mão de si mesmo para salvar a vida de seu superior, ambos sobrevivem, mas não sem o peso das consequências. Enquanto um retorna para os EUA como herói condecorado, o outro se torna vítima de uma caçada. Considerado traidor de sua pátria, ele e sua família viverão seus dias fugindo de mercenários sanguinários, sem a garantia de um futuro seguro anteriormente prometido pelo governo americano. E o heroísmo de um e a sobrevivência de outro levaram esses dois soldados a uma nova jornada de honra, fidelidade e gratidão em meio ao pior contexto sociopolítico possível.

O Pacto é como uma saudosa memória de clássicos contos de guerra traduzidos para o cinema em meados da década de 90. Delicado e simultaneamente brutal, o thriller é um frescor no cinema contemporâneo, hoje tão contaminado pela ideologia de gênero e por pedágios sociais. Abordando temáticas tão profundas e impactantes, como a filiação nascida entre militares no fronte de batalha, o longa exala o mesmo aroma da espetacular minissérie Band of Brothers, voltando seus olhos para o passado por uma ótica analítica, mas profundamente intimista e pessoal. Honrando os intérpretes afegãos que arriscaram suas vidas e famílias para defender os interesses de outra nação, o longa faz o que poucos filmes sobre a Guerra do Iraque fizeram, que é dar voz àqueles que mais deram voz aos anseios do exército americano com suas traduções.

Unindo o apelo social à necessidade de servir entretenimento da mais alta qualidade, Ritchie e seus co-roteiristas Ivan Atkinson e Marn Davies nos presenteiam com um roteiro apurado, denso e objetivo. Mesclando o drama e a ação de maneira impecável, eles fazem de O Pacto uma experiência visceral, palpável e sinestésica. E nos colocando dentro da mente de Kinley, o diretor ainda nos permite sentir suas dores, temores e a responsabilidade de pagar sua dívida de sangue com sua própria vida, a fim de resgatar Ahmed e sua família. Com tomadas aéreas que destacam a pequenez humana diante da imensidão do Afeganistão e de suas tradições e cultura, o filme ainda consegue ser um deleite em sua bela fotografia.

Com Gyllenhaal e Salim brilhando de forma grandiosa em tela, como dois cúmplices da sobrevivência um do outro, o thriller de guerra é muito mais do que promete ser. Nos atraindo inicialmente pelas poderosas cenas de impacto, O Pacto nos mantém atentos, sempre à espreita como seus personagens e satisfeitos a cada quadro. Uma história sobre princípios e valores morais, o longa é do tipo que te atrai pela ação, mas te mantém pela forma como honra os diversos sacrifícios de guerra que permanecerão marcados nas vidas de tantos combatentes que sobreviveram aos horrores da guerra ao terror.

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Nos apresentando uma história fictícia, Ritchie vez outra confunde nossa mente, nos fazendo questionar por diversas vezes se O Pacto não seria baseado em eventos reais. Reunindo em um único filme as diversas experiências genuínas que talvez jamais venham a ser conhecidas publicamente, ele presenteia a audiência com um longa complexo em sua própria simplicidade. Trazendo a relação de sobrevivência de dois soldados – um sargento e um intérprete afegão contratado pelo exército americano -, ele nos convida a uma reflexão profunda sobre as marcas da guerra e os laços eternos que nascem nela.

Aqui, após serem emboscados pelo Talibã, o sargento John Kinley (Jake Gyllenhaal) e o intérprete Ahmed (Dar Salim) devem lutar por suas vidas enquanto cruzam o inesgotável deserto do Afeganistão. Em uma jornada heroica à la Hércules, onde o intérprete abre mão de si mesmo para salvar a vida de seu superior, ambos sobrevivem, mas não sem o peso das consequências. Enquanto um retorna para os EUA como herói condecorado, o outro se torna vítima de uma caçada. Considerado traidor de sua pátria, ele e sua família viverão seus dias fugindo de mercenários sanguinários, sem a garantia de um futuro seguro anteriormente prometido pelo governo americano. E o heroísmo de um e a sobrevivência de outro levaram esses dois soldados a uma nova jornada de honra, fidelidade e gratidão em meio ao pior contexto sociopolítico possível.

O Pacto é como uma saudosa memória de clássicos contos de guerra traduzidos para o cinema em meados da década de 90. Delicado e simultaneamente brutal, o thriller é um frescor no cinema contemporâneo, hoje tão contaminado pela ideologia de gênero e por pedágios sociais. Abordando temáticas tão profundas e impactantes, como a filiação nascida entre militares no fronte de batalha, o longa exala o mesmo aroma da espetacular minissérie Band of Brothers, voltando seus olhos para o passado por uma ótica analítica, mas profundamente intimista e pessoal. Honrando os intérpretes afegãos que arriscaram suas vidas e famílias para defender os interesses de outra nação, o longa faz o que poucos filmes sobre a Guerra do Iraque fizeram, que é dar voz àqueles que mais deram voz aos anseios do exército americano com suas traduções.

Unindo o apelo social à necessidade de servir entretenimento da mais alta qualidade, Ritchie e seus co-roteiristas Ivan Atkinson e Marn Davies nos presenteiam com um roteiro apurado, denso e objetivo. Mesclando o drama e a ação de maneira impecável, eles fazem de O Pacto uma experiência visceral, palpável e sinestésica. E nos colocando dentro da mente de Kinley, o diretor ainda nos permite sentir suas dores, temores e a responsabilidade de pagar sua dívida de sangue com sua própria vida, a fim de resgatar Ahmed e sua família. Com tomadas aéreas que destacam a pequenez humana diante da imensidão do Afeganistão e de suas tradições e cultura, o filme ainda consegue ser um deleite em sua bela fotografia.

Com Gyllenhaal e Salim brilhando de forma grandiosa em tela, como dois cúmplices da sobrevivência um do outro, o thriller de guerra é muito mais do que promete ser. Nos atraindo inicialmente pelas poderosas cenas de impacto, O Pacto nos mantém atentos, sempre à espreita como seus personagens e satisfeitos a cada quadro. Uma história sobre princípios e valores morais, o longa é do tipo que te atrai pela ação, mas te mantém pela forma como honra os diversos sacrifícios de guerra que permanecerão marcados nas vidas de tantos combatentes que sobreviveram aos horrores da guerra ao terror.

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