De acordo com o Deadline, ‘Coringa: Delírio a Dois‘ deve estrear abaixo das projeções iniciais no território norte-americano, arrecadando apenas US$ 70 milhões em seu primeiro final de semana.
Antes da recepção morna do filme no Festival de Veneza, analistas apontavam que o longa teria uma abertura acima de US$ 100 milhões no país.
Apesar de ter conquistado apenas 62% de aprovação dos críticos após sua passagem pelo festival, a média é exatamente a mesma alcançada pelo primeiro filme após sua exibição em Venice e TIFF – que, posteriormente, acabou subindo para 69%.
Com uma projeção de estreia abaixo de US$ 26 milhões em comparação ao lançamento do primeiro filme – que abriu com US$ 96.2 milhões –, a sequência ainda deve quebrar recordes nas bilheterias.
O site afirma que o longa deve se tornar a maior estreia de um filme musical (desconsiderando as produções da Disney), superando ‘Bohemian Rhapsody‘ (US$51M), além de entrar para o TOP 7 das maiores estreias domésticas da história para o mês de outubro.
‘Coringa 2‘ estreará nos cinemas nacionais no dia 4 de outubro.
Confira as principais críticas:
Não deixe de assistir:
“Coringa: Folie à Deux é o filme de Arthur, e Arthur simplesmente não é tão interessante, apesar do esforço que Phoenix faz para retratar o personagem com detalhes mentais extremamente angustiados e físicos de peito afundado.”, Vulture.
“Isso levanta a questão: por que Phillips está tão relutante em aceitar que o filme é um musical? Por que não adicionar um pouco mais de cor, algum floreio ao design de produção?”, Hannah Forte.
“Coringa: Delírio a Dois pode ser ambicioso e superficialmente ultrajante, mas, de certa forma, é uma sequência excessivamente cautelosa.”, Variety.
“É surpreendentemente monótono, um procedimento sem sentido que parece desdenhar seu público.”, Vanity Fair.
“O desfecho atinge batidas de história que deveriam encerrar o primeiro ato. O filme também oscila entre gêneros. É um musical, um filme de prisão e, principalmente, um drama de tribunal.”, Irish Times
“Apesar de seu personagem principal fascinante e complexo, o filme é, no fim das contas, monótono e lento, não nos levando a lugar nenhum, lentamente.”, London Evening.
“Phillips e cia. voltaram ao mundo autocontido, sacudiram todo o conteúdo no carpete e… tentaram de novo. O resultado? Bagunçado, sem vida, derivado e exatamente o que você esperaria de um filme que simplesmente não quer, ou precisa, existir.”, Times.
“Embora acabe tão estridente, trabalhoso e muitas vezes completamente tedioso quanto o primeiro filme, há uma melhoria.”, The Guardian.
“No geral, Folie à Deux é tão ousado e perturbador quanto seu antecessor, replicando a ideia das cidades americanas modernas como barris de pólvora aterrorizantes perpetuamente à beira da explosão.”, Independent.
“É um filme triste, pensativo e impressionantemente estranho que usa a teatralidade dos musicais para minar as ambições de seu herói em vez de elevá-las.”, The Wrap.
“Enquanto o Coringa original continua sendo uma exceção impressionante — um raro sucesso de bilheteria com nuances emocionais, temas adultos e um genuíno senso de grandeza — esta sequência não consegue manter o ritmo.”, International Screen
“Coringa ainda tem um truque na manga — até mesmo um subtexto sério. O melhor momento vem no final de uma cena incendiária…”, Financial Times.
“Folie à Deux não consegue igualar seu antecessor em termos de impacto estonteante. Mas iguala em tensão horrível de barril de pólvora: é um filme que você sente que pode explodir em chamas a qualquer momento.”, Daily Telegraph.
“Folie à Deux simplesmente dança sapateado no mesmo lugar durante a maior parte de sua execução apática, encadeando uma série de números musicais decepcionantes que são muito óbvios… ou muito vagamente relacionados aos seus personagens para expressar qualquer coisa.”, indiewire
Na trama, Arthur Fleck está institucionalizado em Arkham à espera do julgamento por seus crimes como Coringa. Enquanto luta com sua dupla identidade, Arthur não apenas se depara com o amor verdadeiro, como encontra a música que sempre esteve dentro dele.
O longa será um musical maníaco. A decisão de transformá-lo em um musical dividiu os fãs, mas o filme está sendo descrito como um “jukebox”.
Para quem não está familiarizado, musicais jukebox são aqueles que usam canções populares interpretadas pelos próprios atores, como vimos em ‘Mamma Mia!’ e ‘Moulin Rouge!’.
Segundo a Variety, o filme apresentará pelo menos 15 reinterpretações de músicas “muito conhecidas”, além de algumas canções originais. Uma das músicas em destaque será “That’s Entertainment”, do musical ‘The Band Wagon’ (1953).
O orçamento do filme está estimado em cerca de US$ 200 milhões, sendo um dos lançamentos mais aguardados da Warner.