O filme ‘Coringa: Delírio a Dois, de Todd Phillips, revisita a ideia de que o Coringa é mais do que apenas uma pessoa. Assim como na série ‘Gotham’, o vilão é retratado como uma ideologia que provoca o caos puro.
Tanto no longa quanto na produção para TV, o Coringa deixa de ser um indivíduo único e se torna um símbolo de anarquia, com vários seguidores que adotam seus ideais.
No filme, Arthur Fleck (Joaquin Phoenix) inicialmente não percebe o impacto de suas ações, mas logo se transforma em um símbolo para os oprimidos de Gotham.
Sua transformação em Coringa é uma resposta ao abuso e à negligência que sofreu e, sem querer, ele se torna o começo de uma revolução. Então, o vilão deixa de ser apenas um homem, se tornando uma ideia que se espalha pela cidade.
A série ‘Gotham’, por sua vez, apresenta Jerome Valeska (Cameron Monaghan) como uma figura semelhante. Mesmo sem ser oficialmente chamado de Coringa, Jerome representa o caos e a loucura que se espalham por Gotham.
Após sua morte, seu irmão gêmeo, Jeremiah, assume a posição de vilão, mostrando que o legado do Coringa vai além de uma única pessoa.
Tanto ‘Coringa 2’ quanto ‘Gotham’ retratam o Coringa como uma persona que ultrapassa limites, transformando a violência e a desordem em uma ideologia.
Enquanto o filme de Phillips aprofunda a jornada de Arthur Fleck rumo à insanidade, ‘Gotham’ apresenta um ciclo de caos, onde diferentes personagens assumem o papel do vilão, mantendo o Coringa vivo como uma ideia.
Vale lembrar que ‘Coringa: Delírio a Dois’ já está em exibição nos cinemas nacionais.
Na trama, Arthur Fleck está institucionalizado em Arkham à espera do julgamento por seus crimes como Coringa. Enquanto luta com sua dupla identidade, Arthur não apenas se depara com o amor verdadeiro, como encontra a música que sempre esteve dentro dele.