Depois de ter colaborado com Joaquin Phoenix em ‘Gladiador’, Ridley Scott volta a trabalhar com o astro no vindouro épico histórico ‘Napoleão‘, que estreia em 23 de novembro nos cinemas nacionais.
Apesar de ser um admirador do talento e da filmografia de Phoenix, Scott tem fortes críticas a ‘Coringa‘, filme que rendeu ao astro um Oscar de Melhor Ator em 2020.
Em entrevista para o Deadline, o cineasta afirmou que, embora tenha se fascinado com a performance de Phoenix, o filme em geral peca por incitar a violência.
“Fiquei impressionado com seu ultrajante filme ‘Coringa‘. Joaquin estava incrível, mas não gostei da forma como o filme celebra a violência.”
Dirigido por Todd Phillips, ‘Coringa‘ chamou bastante atenção por conta do excesso de violência, contendo cenas de espancamento, assassinato e protestos nada pacíficos sob uma ótica anarquista.
Ainda assim, foi por causa de ‘Coringa‘ que Scott procurou Phoenix para ser seu Napoleão.
“Achei que ele seria um trunfo incrível para ‘Napoleão’ trazer Phoenix no papel principal, não apenas criativamente, mas também no sentido comercial. Havia apenas dois atores que eu tinha em mente para o papel, mas não vou mencionar o outro.”
O longa irá abordar a ascensão de Napoleão ao poder durante o período da Revolução Francesa, em que foi um dos maiores líderes militares e como chegou a ser imperador. A trama também dará muito destaque à relação entre Napoleão e sua esposa, Josephine, interpretada por Vanessa Kirby, que foi indicada ao Oscar por seu papel em ‘Pieces of a Woman’.
David Scarpa, conhecido por seu trabalho em ‘The Man in the High Castle’, fica responsável pelo roteiro. Ele já trabalhou com Scott no elogiado drama ‘Todo o Dinheiro do Mundo’.
O filme terá nada menos que 157 minutos e 43 segundos de duração (isto é, 2 horas e 37 minutos).