quinta-feira, março 28, 2024

Crítica 2 | Carol

E as expectativas para o Oscar 2016 estão cada vez mais altas e entre as grandes produções cotadas para serem indicadas está ‘Carol‘, longa que estreia no Brasil no mesmo dia em que serão anunciados os indicados para premiação desse ano, 14 de janeiro (Quinta–Feira).

O filme é baseado no livro ‘The Price of Salt‘, originalmente publicado em 1952, e  está sendo lançado no Brasil com o título do filme, chega às telonas pela Mares Filmes e traz Cate Blanchett no papel de Carol Aird, uma mulher prestes a se divorciar que em um feriado natalino conhece Therese Belivet (Rooney Mara), funcionária de uma loja de brinquedos. As duas então começam a se relacionar, mas, devido aos preconceitos da época (a trama se passa nos anos 50) e o ciúme do ex-marido aliados ao fato de Carol ter uma filha dificultam a relação das duas.

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Dirigido por Todd Haynes, a trama se desenvolve sem pressa e tudo acontece de forma muito sutil, do jeito que precisa ser, isso porque em uma época onde pouco (ou nada) se discutia sobre homossexualidade os sentimentos precisavam ser contidos e o desejo escondido. ‘Carol‘ é um filme onde o toque e os olhares dizem muito mais do que as palavras.
A ambientação está impecável, transportando facilmente o público para os anos 50. A fotografia e a trilha estão belíssimas.

Crítica | Carol 

É redundante dizer que Cate Blanchett é um espetáculo à parte, a atriz que já tem duas estatuetas do Oscar eleva a força de sua personagem com toda sua bagagem e talento. Também precisamos dar os devidos créditos a Rooney Mara que também está incrível no papel de Therese Belivet. Não é à toa que ambas estão indicadas na categoria de Melhor Atriz do Globo de Ouro 2016. O filme também foi indicado nas categorias: Melhor Filme de Drama, Direção e Trilha original.

Também integra o elenco a queridinha de Ryan Murphy, Sarah Paulson, em um papel não muito distante do que ela já fez na série ‘American Horror Story: Asylum‘.

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Carol‘ é delicado, sensível e nos transporta para uma época em que o romance se desenrolava como uma poesia sem pressa de chegar ao fim. Um filme que merece ser apreciado em toda sua beleza e que com certeza merece atenção no Oscar.

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