quinta-feira , 21 novembro , 2024

Crítica 2 | O Exterminador do Futuro: Gênesis

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Entre os festivais de explosões e tiros para todo lado, que são razoáveis, a graça é ver o velho Arnold soltando frases de efeito e abrindo seu sorriso de ciborgue feliz, aqui e ali. Porém, nem esse monte de carisma ou as ótimas atuações são capazes de sustentar o roteiro ruim e a direção chocha.

Senti que estava assistindo a uma versão robótica e futurista de uma das sequências da franquia ‘Velozes e Furiosos‘. Digo isso porque não há esforço algum em tentar construir uma base dramática sólida para o filme; algo para sustentar os montantes de perseguições e destruições gratuitas. É simplesmente ação injustificada; explodir coisas porque explodir é legal. E não há nada de errado nisso, não me entenda mal, alguém pode fazer um filme com o intuito apenas de explodir, queimar e destruir. O cuidado que se tem de tomar é em construir uma base narrativa para que aconteçam essas coisas. Fazer com que entendamos os personagens e seu universo e criar uma sequência narrativa lógica e bem trabalhada, senão, pode-se acabar com filmes medianos, como este.



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Do inicio a metade, é quase insuportável assistir ao longa; que soa quase como um videoclipe, uma imagem bonitinha atrás da outra. Isso porque o diretor não se dá ao trabalho de nos apresentar aos personagens, nem de nos mostrar, efetivamente, o universo. Em vez disso, opta pela maneira mais preguiçosa e anti-criativa de se abrir a projeção. Imagens de um lugar com a voz de uma pessoa narrando o que aconteceu. Além disso, há uma enxurrada de diálogos expositivos; óbvios e com a função exclusiva de explicar a situação ao espectador. Entramos na narrativa frios, e fica difícil de se importar.

Mais para o final, o filme começa a engrenar. Devido mais ao tempo de exposição aos personagens do que tudo. Temos uma identificação mínima com aquelas pessoas e começamos a adentrar na história e se divertir com aquilo. É claro, não há tempo que substitua uma boa arquitetura dramática e mesmo que tenhamos o mínimo de diversão, nunca temos as mais fortes e agradáveis emoções que se pode ter. No final, quando o grupo consegue seu objetivo, após passar por diversos conflitos que envolvem tiro, porrada e (bomba?) viagens no tempo, não nos sentimos identificados, realizados ou satisfeitos. Não conseguimos entender os personagens, não sentimos que estávamos nessa jornada com eles e nem percebemos suas mudanças.

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O filme toca rapidamente na questão da privacidade na rede, quando inclui um programa que conecta todas as atividades das pessoas a rede. A história e os acontecimentos são tão inverossímeis e mal pensados, que fica difícil levar a sério alguma coisa na obra, mas a presença disso, embora tratado com pouquíssima seriedade e profundidade, revela uma preocupação crescente com a segurança e privacidade na rede.

O que sobra é o carisma enorme de Arnold Schwarzenegger como um ciborgue que proteje Sarah (Emilia Clarke), servindo de uma figura paterna para ela. Um robô grande, forte e poderoso incorporando um paizão soa engraçado e fofo, e é fonte recorrente de bom humor. As diversas cenas em que o ciborgue dá um sorriso mecânico e estranho, bem como, em especial, quando adentra um hospital carregando um urso de pelúcia gigantesco nas mãos são bastante engraçadas. Junto às boas atuações, com destaque para Jason Clarke, Emilia Clarke e Jai Courtney, estes aspectos não permitem que o filme seja um fracasso completo, pelo menos é divertidinho.

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Senti que estava assistindo a uma versão robótica e futurista de uma das sequências da franquia ‘Velozes e Furiosos‘. Digo isso porque não há esforço algum em tentar construir uma base dramática sólida para o filme; algo para sustentar os montantes de perseguições e destruições gratuitas. É simplesmente ação injustificada; explodir coisas porque explodir é legal. E não há nada de errado nisso, não me entenda mal, alguém pode fazer um filme com o intuito apenas de explodir, queimar e destruir. O cuidado que se tem de tomar é em construir uma base narrativa para que aconteçam essas coisas. Fazer com que entendamos os personagens e seu universo e criar uma sequência narrativa lógica e bem trabalhada, senão, pode-se acabar com filmes medianos, como este.

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Do inicio a metade, é quase insuportável assistir ao longa; que soa quase como um videoclipe, uma imagem bonitinha atrás da outra. Isso porque o diretor não se dá ao trabalho de nos apresentar aos personagens, nem de nos mostrar, efetivamente, o universo. Em vez disso, opta pela maneira mais preguiçosa e anti-criativa de se abrir a projeção. Imagens de um lugar com a voz de uma pessoa narrando o que aconteceu. Além disso, há uma enxurrada de diálogos expositivos; óbvios e com a função exclusiva de explicar a situação ao espectador. Entramos na narrativa frios, e fica difícil de se importar.

Mais para o final, o filme começa a engrenar. Devido mais ao tempo de exposição aos personagens do que tudo. Temos uma identificação mínima com aquelas pessoas e começamos a adentrar na história e se divertir com aquilo. É claro, não há tempo que substitua uma boa arquitetura dramática e mesmo que tenhamos o mínimo de diversão, nunca temos as mais fortes e agradáveis emoções que se pode ter. No final, quando o grupo consegue seu objetivo, após passar por diversos conflitos que envolvem tiro, porrada e (bomba?) viagens no tempo, não nos sentimos identificados, realizados ou satisfeitos. Não conseguimos entender os personagens, não sentimos que estávamos nessa jornada com eles e nem percebemos suas mudanças.

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O filme toca rapidamente na questão da privacidade na rede, quando inclui um programa que conecta todas as atividades das pessoas a rede. A história e os acontecimentos são tão inverossímeis e mal pensados, que fica difícil levar a sério alguma coisa na obra, mas a presença disso, embora tratado com pouquíssima seriedade e profundidade, revela uma preocupação crescente com a segurança e privacidade na rede.

O que sobra é o carisma enorme de Arnold Schwarzenegger como um ciborgue que proteje Sarah (Emilia Clarke), servindo de uma figura paterna para ela. Um robô grande, forte e poderoso incorporando um paizão soa engraçado e fofo, e é fonte recorrente de bom humor. As diversas cenas em que o ciborgue dá um sorriso mecânico e estranho, bem como, em especial, quando adentra um hospital carregando um urso de pelúcia gigantesco nas mãos são bastante engraçadas. Junto às boas atuações, com destaque para Jason Clarke, Emilia Clarke e Jai Courtney, estes aspectos não permitem que o filme seja um fracasso completo, pelo menos é divertidinho.

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