sábado , 21 dezembro , 2024

Crítica 2 | O Homem dos Sonhos – Nicolas Cage BRILHA em filme DIVERTIDO e inteligente

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Um brinde à Jung! Depois do excelente Doente de Mim Mesma, um enorme laboratório de experiências sociais acachapantes, o cineasta dinamarquês Kristoffer Borgli volta as telonas dessa vez ao lado de um ator que adora o universo do peculiar, do exótico, do inusitado, o Sr. Nicolas Cage, no interessantíssimo longa-metragem O Homem dos Sonhos. Forçando o absurdo para dentro da sociedade atual, consumida por valores que vão do idolatrar ao cancelar em frações de segundos, vemos o inconsciente encontrar a vida real em um roteiro que foge do convencional, prezando a criatividade, abordando o incomum numa estranha epidemia de sonhos.

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Na trama, conhecemos Paul (Nicolas Cage), um infeliz professor universitário, especialista em biologia do desenvolvimento, que um dia começa a aparecer nos sonhos de milhares de pessoas e logo viralizando após um artigo ser publicado. A peculiar situação mexe com toda sua controlada rotina e a de sua família, o fazendo ir do céu ao inferno, primeiro como um sonho, depois com a chegada dos reflexos dos pesadelos.

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O que você quer ver nos seus sonhos? Nesse obra, que vai dar o que falar, Kristoffer Borgli nada de braçadas rumo ao engenhoso, contemplando visualmente e de forma estonteante o nonsense, criando uma narrativa deslumbrante escancarando as balançadas nos valores morais e alguns pontos que acabam se transformando em estáticos epicentros de conflitos mundanos. Esse é um cineasta que precisamos colocar na agenda para conferir seus próximos filmes, sempre tem algo fora da caixa em seu cinema. Essa fuga do convencional é algo importante para o fôlego criativo que queremos encontrar mais por aí no audiovisual.

Fugindo do: ‘O que você faria?’, esse sexto filme de Cage em 2023 (o cara é uma máquina!), apresenta um roteiro que no seu discurso entrega os pontos interligados, o que fortalece uma crítica social para todos os lados partindo de lapsos dentro de um conceito taxado como absurdo por muitos e amplamente apresentado pelo psiquiatra suíço, fundador da psicologia analítica, Carl Gustav Jung. Se você curte psicologia, esse é um filme que você precisa assistir!

Ainda há tempo para uma outra questão e seus alcances com nosso refletir: Como as pessoas lidam com o inusitado? A política do cancelamento e as diversas maneiras de recepção ao inconsciente coletivo são jogadas para os reflexos dos novos tempos, na era dos influencers, da busca pela viralização nas redes sociais, da imaturidade na interpessoalidade, do absorver e jogar ao mundo (as vezes sem a devida atenção). A possibilidade do sonho virando pesadelo nada mais é que um personificação dos medos e conflitos emocionais que se apresentam na frente de muitos caminhos nos dias de hoje.

Divertido, inteligente, O Homem dos Sonhos entrega a jornada de um homem comum, que vira um estranho no sonho dos outros, mas que a solidão apresentada causa reflexos quando pensamos em interações do lado de cá da telona. Exibido pela primeira vez no Festival de Toronto esse projeto marca a primeira parceria entre Nicolas Cage e a elogiada produtora A24. Além disso, marca o centésimo filme na carreira vitoriosa desse genial artista vencedor do Oscar.

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Um brinde à Jung! Depois do excelente Doente de Mim Mesma, um enorme laboratório de experiências sociais acachapantes, o cineasta dinamarquês Kristoffer Borgli volta as telonas dessa vez ao lado de um ator que adora o universo do peculiar, do exótico, do inusitado, o Sr. Nicolas Cage, no interessantíssimo longa-metragem O Homem dos Sonhos. Forçando o absurdo para dentro da sociedade atual, consumida por valores que vão do idolatrar ao cancelar em frações de segundos, vemos o inconsciente encontrar a vida real em um roteiro que foge do convencional, prezando a criatividade, abordando o incomum numa estranha epidemia de sonhos.

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Na trama, conhecemos Paul (Nicolas Cage), um infeliz professor universitário, especialista em biologia do desenvolvimento, que um dia começa a aparecer nos sonhos de milhares de pessoas e logo viralizando após um artigo ser publicado. A peculiar situação mexe com toda sua controlada rotina e a de sua família, o fazendo ir do céu ao inferno, primeiro como um sonho, depois com a chegada dos reflexos dos pesadelos.

O que você quer ver nos seus sonhos? Nesse obra, que vai dar o que falar, Kristoffer Borgli nada de braçadas rumo ao engenhoso, contemplando visualmente e de forma estonteante o nonsense, criando uma narrativa deslumbrante escancarando as balançadas nos valores morais e alguns pontos que acabam se transformando em estáticos epicentros de conflitos mundanos. Esse é um cineasta que precisamos colocar na agenda para conferir seus próximos filmes, sempre tem algo fora da caixa em seu cinema. Essa fuga do convencional é algo importante para o fôlego criativo que queremos encontrar mais por aí no audiovisual.

Fugindo do: ‘O que você faria?’, esse sexto filme de Cage em 2023 (o cara é uma máquina!), apresenta um roteiro que no seu discurso entrega os pontos interligados, o que fortalece uma crítica social para todos os lados partindo de lapsos dentro de um conceito taxado como absurdo por muitos e amplamente apresentado pelo psiquiatra suíço, fundador da psicologia analítica, Carl Gustav Jung. Se você curte psicologia, esse é um filme que você precisa assistir!

Ainda há tempo para uma outra questão e seus alcances com nosso refletir: Como as pessoas lidam com o inusitado? A política do cancelamento e as diversas maneiras de recepção ao inconsciente coletivo são jogadas para os reflexos dos novos tempos, na era dos influencers, da busca pela viralização nas redes sociais, da imaturidade na interpessoalidade, do absorver e jogar ao mundo (as vezes sem a devida atenção). A possibilidade do sonho virando pesadelo nada mais é que um personificação dos medos e conflitos emocionais que se apresentam na frente de muitos caminhos nos dias de hoje.

Divertido, inteligente, O Homem dos Sonhos entrega a jornada de um homem comum, que vira um estranho no sonho dos outros, mas que a solidão apresentada causa reflexos quando pensamos em interações do lado de cá da telona. Exibido pela primeira vez no Festival de Toronto esse projeto marca a primeira parceria entre Nicolas Cage e a elogiada produtora A24. Além disso, marca o centésimo filme na carreira vitoriosa desse genial artista vencedor do Oscar.

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