quarta-feira , 20 novembro , 2024

Crítica 2 | Os Cavaleiros do Zodíaco – Saint Seya: O Começo – Live Action Eleva o Cosmos do Seu Coração!

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Se você tem mais de 30 anos você provavelmente passou parte de sua infância ou adolescência assistindo a um dos desenhos mais dramáticos de todos os tempos: o anime japonêsOs Cavaleiros do Zodíaco’. A série, exibida em tv aberta no fim da tarde pós-escola, trazia um grupo de meninos pré-adolescentes com a absurda missão de salvar e proteger a deusa Athena, reencarnada no corpo de uma humana, contra outras dezenas de jovens guerreiros que, por diversas razões, queriam destrui-la. No meio do caminho era muito soco, porrada, sangue e morte… como morriam! Depois que a gente cresceu, vieram algumas novas continuações (meio mais ou menos, é verdade), mas, agora que somos gente grande, ganhamos um filme de gente grande: a versão em live-action, de carne e osso, dos nossos heróis, com o nome ‘Os Cavaleiros do Zodíaco – Saint Seya: O Começo’.



A era dos humanos está prestes a mudar, pois a deusa Athena reencarnou entre os mortais no corpo da jovem Saori Kido (Madison Iseman, da nova franquia ‘Jumanji’ e ‘Annabelle 3’). Entretanto, seu pai, Alman Kido (Sean Bean) quer protegê-la, enquanto sua mãe, Guraad (Famke Janssen), quer destrui-la. No meio disso, o Sr. Kido encontra Seya (Mackenyu, o bonitão de ‘Samurai X’, filme de maior bilheteria no Japão em 2021 e também adaptado de mangá de sucesso), um jovem que, sem querer, acendeu seu cosmos durante uma luta underground contra Cassius (Nick Stahl, que fez filmes como ator mirim). Recrutado pelo Sr. Kido, Seya deve aprender a discernir entre a obsessão por encontrar sua irmã sequestrada e focar na sua verdadeira missão, que é proteger Athena. Mas, no meio do caminho, muitos oponentes aparecerão, e, no momento, sua maior preocupação é Ikki (Diego Tinoco), o Cavaleiro de Fênix.

Com roteiro de Josh Campbell, Matt Stuecken e Kiel Murray, a história pega “o começo” do Seya, mas tipo, bem o começo meeeesmo. Para os fãs da saga, não conta nem a história linear: parte do Seya e a irmã órfãos, pula para ele já grande e conta como ele conquista a armadura de Pégasus (coisa que é contada em flahsbacks no anime). Então, é só o início mesmo, até porque o filme só tem meros uma hora e quarenta de duração e nenhuminha cena pós-crédito.

Claro, é uma coprodução, filmada no Canadá, Hungria, Japão e Estados Unidos, de uma história japonesa sobre heróis gregos e que pretende conquistar o público ocidental, então, a gente releva os loiros do elenco, até porque o filme de Tomasz Baginski resolve esse lance – aliás, ele resolve boa parte das ocidentalidades que a gente entranhou no trailer, então, pode confiar.

Para quem não é fã da saga ou nunca viu nada, ‘Os Cavaleiros do Zodíaco – Saint Seya: O Começo’ será apenas um filme mediano de ação, com uma história mirabolante e acelerada de fundo. Agora, quem é fã raiz, que colecionou álbum e comprou lanche do Bob’s só por causa do boné, poxa… tá cheio de referência linda do anime dos anos 90. Tem cena clássica de luta que fã que é fã vai lembrar do original, bem como novos detalhes acrescentados para deixar pistas do que está por vir. E, numa determinada cena importante, os acordes de uma determinaaaada música faz o coração palpitar, acendendo o cosmos dentro do peito do fã.

Tecnicamente, ‘Os Cavaleiros do Zodíaco – Saint Seya: O Começo’ é de fazer cair o queixo. Os efeitos especiais dos elementos zodiacais são lindos, bem como o dos golpes saindo da mão dos cavaleiros. As cenas de luta são muito bem coreografadas, um verdadeiro balé, encabeçados por Mackenyu e Diego Tinoco em total sintonia.

Os Cavaleiros do Zodíaco – Saint Seya: O Começo’ é lindo, empolgante e nostálgico, seguindo o seu valor máximo: trazer uma história totalmente trágica estrelada por jovens em desenvolvimento. Até mesmo a chata da Saori continua chata! Um filmão para reviver a paixão dos fãs – e, quem sabe, conquistar novos do lado de cá do planeta, porque ‘Os Cavaleiros do Zodíaco – Saint Seya: O Começo’ não fica abaixo dos filmes da Marvel ou da DC, não, tá. E a versão dublada está ótima, tem o querido Mauro Ramos (que faz a voz do Danny DeVito) na voz do Ikki!

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Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

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A era dos humanos está prestes a mudar, pois a deusa Athena reencarnou entre os mortais no corpo da jovem Saori Kido (Madison Iseman, da nova franquia ‘Jumanji’ e ‘Annabelle 3’). Entretanto, seu pai, Alman Kido (Sean Bean) quer protegê-la, enquanto sua mãe, Guraad (Famke Janssen), quer destrui-la. No meio disso, o Sr. Kido encontra Seya (Mackenyu, o bonitão de ‘Samurai X’, filme de maior bilheteria no Japão em 2021 e também adaptado de mangá de sucesso), um jovem que, sem querer, acendeu seu cosmos durante uma luta underground contra Cassius (Nick Stahl, que fez filmes como ator mirim). Recrutado pelo Sr. Kido, Seya deve aprender a discernir entre a obsessão por encontrar sua irmã sequestrada e focar na sua verdadeira missão, que é proteger Athena. Mas, no meio do caminho, muitos oponentes aparecerão, e, no momento, sua maior preocupação é Ikki (Diego Tinoco), o Cavaleiro de Fênix.

Com roteiro de Josh Campbell, Matt Stuecken e Kiel Murray, a história pega “o começo” do Seya, mas tipo, bem o começo meeeesmo. Para os fãs da saga, não conta nem a história linear: parte do Seya e a irmã órfãos, pula para ele já grande e conta como ele conquista a armadura de Pégasus (coisa que é contada em flahsbacks no anime). Então, é só o início mesmo, até porque o filme só tem meros uma hora e quarenta de duração e nenhuminha cena pós-crédito.

Claro, é uma coprodução, filmada no Canadá, Hungria, Japão e Estados Unidos, de uma história japonesa sobre heróis gregos e que pretende conquistar o público ocidental, então, a gente releva os loiros do elenco, até porque o filme de Tomasz Baginski resolve esse lance – aliás, ele resolve boa parte das ocidentalidades que a gente entranhou no trailer, então, pode confiar.

Para quem não é fã da saga ou nunca viu nada, ‘Os Cavaleiros do Zodíaco – Saint Seya: O Começo’ será apenas um filme mediano de ação, com uma história mirabolante e acelerada de fundo. Agora, quem é fã raiz, que colecionou álbum e comprou lanche do Bob’s só por causa do boné, poxa… tá cheio de referência linda do anime dos anos 90. Tem cena clássica de luta que fã que é fã vai lembrar do original, bem como novos detalhes acrescentados para deixar pistas do que está por vir. E, numa determinada cena importante, os acordes de uma determinaaaada música faz o coração palpitar, acendendo o cosmos dentro do peito do fã.

Tecnicamente, ‘Os Cavaleiros do Zodíaco – Saint Seya: O Começo’ é de fazer cair o queixo. Os efeitos especiais dos elementos zodiacais são lindos, bem como o dos golpes saindo da mão dos cavaleiros. As cenas de luta são muito bem coreografadas, um verdadeiro balé, encabeçados por Mackenyu e Diego Tinoco em total sintonia.

Os Cavaleiros do Zodíaco – Saint Seya: O Começo’ é lindo, empolgante e nostálgico, seguindo o seu valor máximo: trazer uma história totalmente trágica estrelada por jovens em desenvolvimento. Até mesmo a chata da Saori continua chata! Um filmão para reviver a paixão dos fãs – e, quem sabe, conquistar novos do lado de cá do planeta, porque ‘Os Cavaleiros do Zodíaco – Saint Seya: O Começo’ não fica abaixo dos filmes da Marvel ou da DC, não, tá. E a versão dublada está ótima, tem o querido Mauro Ramos (que faz a voz do Danny DeVito) na voz do Ikki!

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