domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica 2ª temporada de ‘What If…?’ | Oitavo episódio visita universo de Neil Gaiman

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[ANTES DE COMEÇAR A CRÍTICA, FIQUE CIENTE QUE ELA CONTÉM SPOILERS]

Se você ainda não assistiu o oitavo episódio da segunda temporada de What If…?, evite esta matéria, pois ela contém revelações sobre a trama.



Um dos episódios mais aguardados desde o lançamento do trailer era esse aqui. Inspirado na saga dos quadrinhos escrita pelo espetacular Neil Gaiman, esse episódio tem uma estrutura bastante similar. Nas HQs, a trama mostra uma realidade em que os heróis Marvel aparecem 400 anos antes e assumem papéis fundamentais na estrutura política europeia. O Doutor Estranho alerta a Rainha Elizabeth sobre um distúrbio na realidade, que poderia dar fim a própria existência. Então, em meio a tramoias e golpes de estado, eles descobrem que a chave de tudo é Rojhaz (uma versão do Capitão América), um homem vindo do futuro, numa época em que foi atacado pelo governo fascista dos EUA e acabou sendo enviado para fora de sua linha temporal. Descoberta essa situação, a paz é restaurada e o Vigia presencia o surgimento de uma nova linha temporal em que o Universo 1602 continua existindo normalmente.

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Dito isso, a adaptação para a série animada ficou muito bem-feita. A protagonista da vez é novamente a Capitã Carter (Hayley Atwell), que terminara o quinto episódio da temporada sendo “sugada” de sua realidade pela Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen). A Capitã era vista como a super-heroína capaz de evitar um apocalipse que sondava essa realidade. Porém, quando ela se vê incapaz de evitar o desaparecimento da Rainha Hela, seu irmão, o agora Rei Thor, põe seus principais guerreiros atrás da forasteira.

O episódio tem diversos momentos curiosos, mas é interessante ver como ela manteve a inexplicável habilidade de enxergar, ouvir e falar com o Vigia, quase como uma criatura que transcende os próprios conceitos de tempo, espaço e realidade. Mas o ápice dessa história é quando ela precisa encontrar um ladrão para tomar o certo de Thor e encontra a gangue de Steve Rogers.

Seguindo a premissa das HQs, Steve é a anomalia temporal que está colocando a existência dessa linha em risco. Entretanto, aqui ele foi transportado durante a Batalha de Wakanda, quando tentou golpear o Thanos, e acabou acertando a Joia do Tempo. Sem saber de sua culpa, o rapaz se encanta com a Capitã Carter, já que também perdeu a Peggy em sua vida “original”. E então, pela primeira vez na história do MCU, vemos a Capitã Carter e o Capitão América lutando lado a lado, partilhando o icônico escudo redondo, combinando golpes e usando toda a química que têm a favor um do outro no campo de batalha. O resultado é incrível.

Igualmente, os heróis e vilões do MCU impressionam por assumirem papéis diferentes do padrão e por usarem uniformes com estética que remonta ao steampunk. O mais diferente deles é o do Homem-Formiga (Paul Rudd), que traz um capuz preso junto ao capacete e arrumaram uma formiga ainda maior para ele voar. Seguindo esse mesmo esquema, o exército do Jaqueta Amarela é realmente infernal, assim como o Destruidor, que ganha um visual mais ameaçador.

Por fim, a trama é amarradinha e termina com um gancho para o episódio final, que deve reunir os principais destaques dessa temporada. Ansiosos?

O último episódio da segunda temporada de What If…? estreia neste sábado, dia 30 de dezembro, somente no Disney+.

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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Dito isso, a adaptação para a série animada ficou muito bem-feita. A protagonista da vez é novamente a Capitã Carter (Hayley Atwell), que terminara o quinto episódio da temporada sendo “sugada” de sua realidade pela Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen). A Capitã era vista como a super-heroína capaz de evitar um apocalipse que sondava essa realidade. Porém, quando ela se vê incapaz de evitar o desaparecimento da Rainha Hela, seu irmão, o agora Rei Thor, põe seus principais guerreiros atrás da forasteira.

O episódio tem diversos momentos curiosos, mas é interessante ver como ela manteve a inexplicável habilidade de enxergar, ouvir e falar com o Vigia, quase como uma criatura que transcende os próprios conceitos de tempo, espaço e realidade. Mas o ápice dessa história é quando ela precisa encontrar um ladrão para tomar o certo de Thor e encontra a gangue de Steve Rogers.

Seguindo a premissa das HQs, Steve é a anomalia temporal que está colocando a existência dessa linha em risco. Entretanto, aqui ele foi transportado durante a Batalha de Wakanda, quando tentou golpear o Thanos, e acabou acertando a Joia do Tempo. Sem saber de sua culpa, o rapaz se encanta com a Capitã Carter, já que também perdeu a Peggy em sua vida “original”. E então, pela primeira vez na história do MCU, vemos a Capitã Carter e o Capitão América lutando lado a lado, partilhando o icônico escudo redondo, combinando golpes e usando toda a química que têm a favor um do outro no campo de batalha. O resultado é incrível.

Igualmente, os heróis e vilões do MCU impressionam por assumirem papéis diferentes do padrão e por usarem uniformes com estética que remonta ao steampunk. O mais diferente deles é o do Homem-Formiga (Paul Rudd), que traz um capuz preso junto ao capacete e arrumaram uma formiga ainda maior para ele voar. Seguindo esse mesmo esquema, o exército do Jaqueta Amarela é realmente infernal, assim como o Destruidor, que ganha um visual mais ameaçador.

Por fim, a trama é amarradinha e termina com um gancho para o episódio final, que deve reunir os principais destaques dessa temporada. Ansiosos?

O último episódio da segunda temporada de What If…? estreia neste sábado, dia 30 de dezembro, somente no Disney+.

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