domingo , 24 novembro , 2024

Crítica 2ª temporada de ‘What If…?’ | Primeiro episódio é ficção científica de mão cheia

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[ANTES DE COMEÇAR A ANÁLISE, FIQUE CIENTE QUE ELA CONTÉM SPOILERS]

Se você ainda não assistiu o primeiro episódio da segunda temporada de What If…?, evite esta matéria, pois ela contém revelações sobre a trama.



What If…? volta para sua segunda temporada com um episódio espetacular de pura ficção científica. Estrelado por uma versão alternativa da Nebulosa (Karen Gillan), esse capítulo se passa em uma realidade na qual Ronan traiu Thanos, e a Carequinha azul mal-humorada foi recrutada pela Tropa Nova. Diante da ameaça iminente de destruição, a Nova Prime decide trancar o planeta Xandar com um escudo que impediria a entrada de Ronan e, consequentemente o seu massacre. O problema é que os anos se passaram e o embargo planetário trouxe pobreza e crime para o local, transformando a região numa distopia cheia de mazelas sociais.

Nesse contexto, o episódio abraça completamente a estética suja e escura de Blade Runner, trazendo os carros voadores, o clima chuvoso e depressivo, os personagens conhecidos vivendo seus dias de forma completamente diferente e um crime chocante que vai mudar de uma vez por todas a vida da protagonista. Aqui, a morte de Yondu insere a Nebulosa em uma missão para conseguir códigos. Ela recebe autorização para usar os meios necessários, então apela para vilões conhecidos e um grupo muito improvável de excluídos. E aí que entra a melhor parte desse projeto de realidade paralelas: explorar personagens pouco utilizados no MCU.

Howard, o Pato é um coadjuvante de luxo, cujas aparições nos filmes se reduziram a pontas de menos de cinco segundos de duração. Neste episódio, a direção usa e abusa do talento de Seth Green, um gênio do voice acting norte-americano – ele é a grande mente por trás do Robot Chicken, do Adult Swim, e também interpreta o Chris Griffin, em Uma Família da Pesada -, para mostrar um pouco mais do lado mafioso do Howard. É muito divertido e a atuação de Seth está sensacional.

A dinâmica entre Nebulosa e Yon-Rogg é interessante e lembra bastante os filmes da franquia Missão: Impossível, em que o protagonista entre num jogo de gato e rato com o vilão. No entanto, diferentemente de Seth, Jude Law não manda tão bem no voice acting e parece meio travado no papel.

Em meio a revelações e reviravoltas, o grande destaque mesmo é a Nebulosa. Desde sua introdução, a personagem veio com essa pegada badass e candidata a super-heroína de ação. Afinal, ela é virtualmente imortal e não se deixa abater por alguns membros decepados. Colocá-la como protagonista de uma trama de ficção, deixando que ela assuma esse papel de heroína errante solitária, foi uma escolha perfeita da direção e permitiu que a segunda temporada já começasse com um dos melhores episódios de toda a série. Realmente espetacular.

Os episódios da segunda temporada de What If…? estreiam diariamente até o dia 30 de dezembro, somente no Disney+.

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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Nesse contexto, o episódio abraça completamente a estética suja e escura de Blade Runner, trazendo os carros voadores, o clima chuvoso e depressivo, os personagens conhecidos vivendo seus dias de forma completamente diferente e um crime chocante que vai mudar de uma vez por todas a vida da protagonista. Aqui, a morte de Yondu insere a Nebulosa em uma missão para conseguir códigos. Ela recebe autorização para usar os meios necessários, então apela para vilões conhecidos e um grupo muito improvável de excluídos. E aí que entra a melhor parte desse projeto de realidade paralelas: explorar personagens pouco utilizados no MCU.

Howard, o Pato é um coadjuvante de luxo, cujas aparições nos filmes se reduziram a pontas de menos de cinco segundos de duração. Neste episódio, a direção usa e abusa do talento de Seth Green, um gênio do voice acting norte-americano – ele é a grande mente por trás do Robot Chicken, do Adult Swim, e também interpreta o Chris Griffin, em Uma Família da Pesada -, para mostrar um pouco mais do lado mafioso do Howard. É muito divertido e a atuação de Seth está sensacional.

A dinâmica entre Nebulosa e Yon-Rogg é interessante e lembra bastante os filmes da franquia Missão: Impossível, em que o protagonista entre num jogo de gato e rato com o vilão. No entanto, diferentemente de Seth, Jude Law não manda tão bem no voice acting e parece meio travado no papel.

Em meio a revelações e reviravoltas, o grande destaque mesmo é a Nebulosa. Desde sua introdução, a personagem veio com essa pegada badass e candidata a super-heroína de ação. Afinal, ela é virtualmente imortal e não se deixa abater por alguns membros decepados. Colocá-la como protagonista de uma trama de ficção, deixando que ela assuma esse papel de heroína errante solitária, foi uma escolha perfeita da direção e permitiu que a segunda temporada já começasse com um dos melhores episódios de toda a série. Realmente espetacular.

Os episódios da segunda temporada de What If…? estreiam diariamente até o dia 30 de dezembro, somente no Disney+.

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