domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica 2ª temporada de ‘What If…?’ | Segundo episódio aposta nos Vingadores da velha guarda

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[ANTES DE COMEÇAR A CRÍTICA, FIQUE CIENTE QUE ELA CONTÉM SPOILERS]

Se você ainda não assistiu o segundo episódio da segunda temporada de What If…?, evite esta matéria, pois ela contém revelações sobre a trama.



Em meio ao caos do universo, o ‘bater de asas de uma borboleta’ ou uma mudança mínima no percurso da vida podem causar mudanças gigantescas que resultam em catástrofes colossais. E no fim das contas, What If…? é sobre isso mesmo. Neste segundo episódio, a ‘borboleta’ da história é Yondu. Durante a franquia Guardiões da Galáxia, o público descobre que ele sequestrou o jovem Peter Quill a mando do celestial Ego (Kurt Russell), que queria usar o filho para dar prosseguimento a seu plano de conquista universal. Mas o saqueador se afeiçoa pelo garoto e se recusa a entregá-lo ao pai biológico, o que terminaria com Peter virando o Senhor das Estrelas e liderando os anti-heróis mais amados do MCU para salvar a galáxia inúmeras vezes.

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Só que neste segundo episódio, vamos a uma realidade em que Yondu não se rebelou e apenas cumpriu seu trabalho, o que culminaria com Peter virando um apocalipse ambulante. Indo de planeta em planeta, o garoto prosseguiu com a Expansão, condenando incontáveis mundos a serem absorvidos por seu pai. Até o momento em que eles chegam à Terra, onde as coisas mudam de vez. Na Nova York dos anos 80, Peter começa a destruir o que vê pela frente, enquanto Ego não chega. Então, os heróis da época se veem obrigados a formar um time inesperado, mas muito… muito pesado.

O grande mérito desse episódio é pegar a nata da velha guarda dos heróis e colocá-los em ação, algo que nunca aconteceria em live action dada a idade avançada dos seus atores. O Homem-Formiga original (Michael Douglas), o Golias (Laurence Fishburn), o Soldado Invernal (Sebastian Stan), o Pantera Negra do Rei T’Chaka (Atandwa Kani) e a Capitã Marv-ell (Keri Tombazian) se unem ao Thor (Chris Hemsworth) em uma missão quase suicida liderada por Peggy Carter (Hayley Atwell) e Howard Stark (John Slattery) para deter o jovem assassino. E assim, a trama não é nem um pouco inovadora, não à toa pode ser resumida em: “Um alienígena misterioso vem à Terra com interesses escusos, então é confrontado por heróis e pelo exército no deserto, enquanto uma jovem de bom coração encontra a chave para mudar sua perspectiva e salvar o dia”.

Certamente você já viu vários filmes e séries que são exatamente isso. E sabendo da trama batida, o episódio faz uso de outras ferramentas para cativar. A começar que esse elenco é fantástico e tira onda de carisma. Sem contar que o grande acerto daqui é mostrar os pais e mentores dos Vingadores em ação. É muito divertido ver a velha guarda atuando e botando pra quebrar, mesmo com recursos menos avançados que seus filhos.

E essa versão do Peter Quill, no auge de sua virada de trama, mostra que não importa o que aconteça, crianças sempre serão crianças. Não interessa que ele tem o poder de matar mundos, o menino não resiste a fazer amigos de sua idade, ele não deixa de sentir falta da mãe e nunca vai estar cansado para a música. A forma como ele é retratado e o meio encontrado para deter sua onda de horror são a coisa mais singela e doce do mundo.

Não é o episódio mais criativo do mundo, mas encontra meio de torná-lo interessante e ainda deixa aquele gostinho de ‘quero mais’ desses Vingadores da Velha Guarda.

Os episódios da segunda temporada de What If…? estreiam diariamente até o dia 30 de dezembro, somente no Disney+.

 

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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Em meio ao caos do universo, o ‘bater de asas de uma borboleta’ ou uma mudança mínima no percurso da vida podem causar mudanças gigantescas que resultam em catástrofes colossais. E no fim das contas, What If…? é sobre isso mesmo. Neste segundo episódio, a ‘borboleta’ da história é Yondu. Durante a franquia Guardiões da Galáxia, o público descobre que ele sequestrou o jovem Peter Quill a mando do celestial Ego (Kurt Russell), que queria usar o filho para dar prosseguimento a seu plano de conquista universal. Mas o saqueador se afeiçoa pelo garoto e se recusa a entregá-lo ao pai biológico, o que terminaria com Peter virando o Senhor das Estrelas e liderando os anti-heróis mais amados do MCU para salvar a galáxia inúmeras vezes.

Só que neste segundo episódio, vamos a uma realidade em que Yondu não se rebelou e apenas cumpriu seu trabalho, o que culminaria com Peter virando um apocalipse ambulante. Indo de planeta em planeta, o garoto prosseguiu com a Expansão, condenando incontáveis mundos a serem absorvidos por seu pai. Até o momento em que eles chegam à Terra, onde as coisas mudam de vez. Na Nova York dos anos 80, Peter começa a destruir o que vê pela frente, enquanto Ego não chega. Então, os heróis da época se veem obrigados a formar um time inesperado, mas muito… muito pesado.

O grande mérito desse episódio é pegar a nata da velha guarda dos heróis e colocá-los em ação, algo que nunca aconteceria em live action dada a idade avançada dos seus atores. O Homem-Formiga original (Michael Douglas), o Golias (Laurence Fishburn), o Soldado Invernal (Sebastian Stan), o Pantera Negra do Rei T’Chaka (Atandwa Kani) e a Capitã Marv-ell (Keri Tombazian) se unem ao Thor (Chris Hemsworth) em uma missão quase suicida liderada por Peggy Carter (Hayley Atwell) e Howard Stark (John Slattery) para deter o jovem assassino. E assim, a trama não é nem um pouco inovadora, não à toa pode ser resumida em: “Um alienígena misterioso vem à Terra com interesses escusos, então é confrontado por heróis e pelo exército no deserto, enquanto uma jovem de bom coração encontra a chave para mudar sua perspectiva e salvar o dia”.

Certamente você já viu vários filmes e séries que são exatamente isso. E sabendo da trama batida, o episódio faz uso de outras ferramentas para cativar. A começar que esse elenco é fantástico e tira onda de carisma. Sem contar que o grande acerto daqui é mostrar os pais e mentores dos Vingadores em ação. É muito divertido ver a velha guarda atuando e botando pra quebrar, mesmo com recursos menos avançados que seus filhos.

E essa versão do Peter Quill, no auge de sua virada de trama, mostra que não importa o que aconteça, crianças sempre serão crianças. Não interessa que ele tem o poder de matar mundos, o menino não resiste a fazer amigos de sua idade, ele não deixa de sentir falta da mãe e nunca vai estar cansado para a música. A forma como ele é retratado e o meio encontrado para deter sua onda de horror são a coisa mais singela e doce do mundo.

Não é o episódio mais criativo do mundo, mas encontra meio de torná-lo interessante e ainda deixa aquele gostinho de ‘quero mais’ desses Vingadores da Velha Guarda.

Os episódios da segunda temporada de What If…? estreiam diariamente até o dia 30 de dezembro, somente no Disney+.

 

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