quarta-feira , 20 novembro , 2024

Crítica | ‘A Mãe’: Thriller de ação da Netflix é carregado nas costas por Jennifer Lopez

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Jennifer Lopez, cantora popstar e também atriz, sempre demonstrou sua versatilidade ao se aventurar em diversos gêneros cinematográficos. De clássicos de terror trash como Anaconda até aclamados dramas como ‘As Golpistas‘, Lopez sempre consegue se destacar em suas produções. E em seu mais recente trabalho, ‘A Mãe‘, um novo thriller de ação disponível na Netflix, isso não é diferente.

No filme, acompanhamos uma ex-fuzileira de elite e assassina que abre mão da guarda de sua recém-nascida para protegê-la dos perigos decorrentes de seu trabalho. Doze anos depois, ela se vê obrigada a retornar à ação para resgatar sua filha, agora chamada Zoe (interpretada por Lucy Paez), das mãos de perversos criminosos em busca de vingança.



A trama de ‘A Mãe‘ não traz nada de inovador, na verdade, originalidade é algo que não se encontra nem com uma busca minuciosa. A história é repleta de clichês, juntando tudo que já foi explorado em outras produções focadas na relação de aproximação entre mãe e filha, especialmente no gênero de ação. No entanto, é importante ressaltar que essa parte da trama só se desenvolve na segunda metade de rodagem.

Apesar disso, filme consegue manter o espectador relativamente envolvido com o peso dramático da protagonista, cujo nome nunca é revelado, conferindo-lhe um ar de mistério e frieza. Infelizmente, esse aspecto não é desenvolvido de forma satisfatória ao longo da narrativa. Com cenas de ação dirigidas de forma razoável por Niki Caro (diretora de Mulan), Jennifer Lopez se destaca como uma espécie de “Jason Bourne” feminina: implacável e determinada a resgatar sua filha.

O mesmo não pode ser dito sobre as interpretações totalmente caricatas dos vilões, interpretados por Joseph Fiennes e Gael García Bernal, sendo este último subaproveitado. Na trama, eles funcionam como “parceiros de negócios do crime” que também tiveram envolvimento romântico com a personagem principal no passado, um detalhe que é explorado de forma superficial pelo roteiro de Peter Craig (‘Batman‘) e Misha Green (da série ‘Lovecraft Country‘).

Com todos esses elementos, ‘A Mãe‘ se torna minimamente memorável apenas devido à boa atuação de Jennifer Lopez e à química entre ela e a atriz Lucy Paez. O novo lançamento da Netflix poderia facilmente ser um roteiro descartado de um projeto concebido há 15 anos, quando filmes de ação genéricos motivados pelo resgate de familiares estavam em alta.

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No filme, acompanhamos uma ex-fuzileira de elite e assassina que abre mão da guarda de sua recém-nascida para protegê-la dos perigos decorrentes de seu trabalho. Doze anos depois, ela se vê obrigada a retornar à ação para resgatar sua filha, agora chamada Zoe (interpretada por Lucy Paez), das mãos de perversos criminosos em busca de vingança.

A trama de ‘A Mãe‘ não traz nada de inovador, na verdade, originalidade é algo que não se encontra nem com uma busca minuciosa. A história é repleta de clichês, juntando tudo que já foi explorado em outras produções focadas na relação de aproximação entre mãe e filha, especialmente no gênero de ação. No entanto, é importante ressaltar que essa parte da trama só se desenvolve na segunda metade de rodagem.

Apesar disso, filme consegue manter o espectador relativamente envolvido com o peso dramático da protagonista, cujo nome nunca é revelado, conferindo-lhe um ar de mistério e frieza. Infelizmente, esse aspecto não é desenvolvido de forma satisfatória ao longo da narrativa. Com cenas de ação dirigidas de forma razoável por Niki Caro (diretora de Mulan), Jennifer Lopez se destaca como uma espécie de “Jason Bourne” feminina: implacável e determinada a resgatar sua filha.

O mesmo não pode ser dito sobre as interpretações totalmente caricatas dos vilões, interpretados por Joseph Fiennes e Gael García Bernal, sendo este último subaproveitado. Na trama, eles funcionam como “parceiros de negócios do crime” que também tiveram envolvimento romântico com a personagem principal no passado, um detalhe que é explorado de forma superficial pelo roteiro de Peter Craig (‘Batman‘) e Misha Green (da série ‘Lovecraft Country‘).

Com todos esses elementos, ‘A Mãe‘ se torna minimamente memorável apenas devido à boa atuação de Jennifer Lopez e à química entre ela e a atriz Lucy Paez. O novo lançamento da Netflix poderia facilmente ser um roteiro descartado de um projeto concebido há 15 anos, quando filmes de ação genéricos motivados pelo resgate de familiares estavam em alta.

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