domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | A Pequena Travessa – Diversão e Muitas Cores Numa Aventura com Bichinhos Falantes

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A Pequena Travessa’ tem uma história bastante comum para o público brasileiro: é uma jovenzinha que consegue falar com os animais e que, por conta disso, acaba se metendo em muitas confusões. Mas as semelhanças param por aí, pois este longa-metragem infantil é uma produção alemã e que busca construir uma história muito mais edificante que a comédia norte-americana estrelada por Eddie Murphy.



Liliane Susewind (a simpática Manu Leicher, em sua estreia nos cinemas) é uma garota que tem um dom especial e que, por conta disso, é considerada maluquinha, afinal, quem consegue entender os bichinhos? Ela e sua família acabam sendo obrigados a se mudar com frequência, pois a menina não consegue fazer amizade com os humanos. Assim, começamos o filme com a família Susewind chegando à nova cidade, na expectativa de que dessa vez as coisas deem certo. Mas… é claro que não dá, já que a primeira atividade de Lili na nova escola é visitar um pequeno zoológico-fazenda e ajudar na manutenção do local. Só que, tão logo a menina coloca os pés no local, ouve os animais pedindo socorro, denunciando que alguns deles estão sumindo e que todos estão morrendo de medo. Diante do mistério, Lili pede ajuda às crianças de sua escola, e, no caminho, novas amizades acabam surgindo.

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Por ser um filme voltado para um público bem jovenzinho (mais ou menos até 8 anos), o diretor Joachim Masanneck (que não tem nenhum trabalho distribuído aqui no Brasil) optou por ambientar a história em um cenário lúdico, que integrasse o desenvolvimento dos personagens. Então, pensem naquelas cidadezinhas fofíssimas no interior da Europa que de vez em quando aparecem em nosso feed das redes sociais, com praças charmosas, carros que parecem saídos de um filme antigo, flores penduradas pelas janelas e um ar de inocência que ajudar a criar uma atmosfera de turismo nostálgico. Agora, insiram nesse cenário crianças ruivas, loiras, morenas e uns animaizinhos falantes feitos em CGI.

O roteiro foi feito por cinco (!!) pessoas – Mathias Dinter, Betty Plantz, Katrin Mihahn, Antonia Rothe-Liermann e Beate Fraunholz – mas, nem por isso, a história desanda. Pelo contrário, a sensação é que essa equipe grande buscou contemplar diversos aspectos do imaginário infantil, cuidando para que as atuações dos vilões e do alívio cômico fossem beeeem exageradas e caricatas para facilitar na identificação visual dos pequenos, além de optarem por deixar todo o elenco sempre com a mesma roupa, que é também para as crianças conseguirem lembrar quem é bonzinho e quem não é. Recursos assim são fundamentais para manter o interesse do público infantil. Sobram referências ao Pequeno Príncipe, ao Gordo e o Magro, Nanny McPhee, entre outros.

A Pequena Travessa’ é, em suma, um filme divertido e bem colorido, uma boa opção para quem quiser levar os pimpolhos para fugir do circuito hollywoodiano nessas férias.

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Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

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A Pequena Travessa’ tem uma história bastante comum para o público brasileiro: é uma jovenzinha que consegue falar com os animais e que, por conta disso, acaba se metendo em muitas confusões. Mas as semelhanças param por aí, pois este longa-metragem infantil é uma produção alemã e que busca construir uma história muito mais edificante que a comédia norte-americana estrelada por Eddie Murphy.

Liliane Susewind (a simpática Manu Leicher, em sua estreia nos cinemas) é uma garota que tem um dom especial e que, por conta disso, é considerada maluquinha, afinal, quem consegue entender os bichinhos? Ela e sua família acabam sendo obrigados a se mudar com frequência, pois a menina não consegue fazer amizade com os humanos. Assim, começamos o filme com a família Susewind chegando à nova cidade, na expectativa de que dessa vez as coisas deem certo. Mas… é claro que não dá, já que a primeira atividade de Lili na nova escola é visitar um pequeno zoológico-fazenda e ajudar na manutenção do local. Só que, tão logo a menina coloca os pés no local, ouve os animais pedindo socorro, denunciando que alguns deles estão sumindo e que todos estão morrendo de medo. Diante do mistério, Lili pede ajuda às crianças de sua escola, e, no caminho, novas amizades acabam surgindo.

Por ser um filme voltado para um público bem jovenzinho (mais ou menos até 8 anos), o diretor Joachim Masanneck (que não tem nenhum trabalho distribuído aqui no Brasil) optou por ambientar a história em um cenário lúdico, que integrasse o desenvolvimento dos personagens. Então, pensem naquelas cidadezinhas fofíssimas no interior da Europa que de vez em quando aparecem em nosso feed das redes sociais, com praças charmosas, carros que parecem saídos de um filme antigo, flores penduradas pelas janelas e um ar de inocência que ajudar a criar uma atmosfera de turismo nostálgico. Agora, insiram nesse cenário crianças ruivas, loiras, morenas e uns animaizinhos falantes feitos em CGI.

O roteiro foi feito por cinco (!!) pessoas – Mathias Dinter, Betty Plantz, Katrin Mihahn, Antonia Rothe-Liermann e Beate Fraunholz – mas, nem por isso, a história desanda. Pelo contrário, a sensação é que essa equipe grande buscou contemplar diversos aspectos do imaginário infantil, cuidando para que as atuações dos vilões e do alívio cômico fossem beeeem exageradas e caricatas para facilitar na identificação visual dos pequenos, além de optarem por deixar todo o elenco sempre com a mesma roupa, que é também para as crianças conseguirem lembrar quem é bonzinho e quem não é. Recursos assim são fundamentais para manter o interesse do público infantil. Sobram referências ao Pequeno Príncipe, ao Gordo e o Magro, Nanny McPhee, entre outros.

A Pequena Travessa’ é, em suma, um filme divertido e bem colorido, uma boa opção para quem quiser levar os pimpolhos para fugir do circuito hollywoodiano nessas férias.

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Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
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