sábado , 7 dezembro , 2024

Crítica | A Primeira Morte de Joana – Filme brasileiro busca um profundo olhar sobre a juventude

As primeiras descobertas da vida. Sob o olhar delicado da juventude e todo o leque de variáveis que formam uma trajetória, o longa-metragem A Primeira Morte de Joana, vencedor de alguns prêmios nos mais de 35 festivais onde fora exibido, busca nos seus menos de 90 minutos refletir sobre vários temas que vão desde a descoberta da sexualidade até enormes questionamentos a partir do falecimento de uma parente, uma tia-avó artesã da qual era próxima. Dirigido por Cristiane Oliveira, a trama navega no pensar espontâneo, baseada na visão que a protagonista possui até ali do mundo que gira ao seu redor.



Na trama, conhecemos Joana (Letícia Kacperski), uma jovem, filha de pais separados, descendente de alemães que mora em uma casa na beira da estrada, numa pequena cidade, onde todos se conhecem. Após o falecimento da sua tia-avó, algo desperta nela, fazendo com que se coloque em enfrentamentos nos longos debates que tem com a sua família. Ao mesmo tempo, sua amiga Carolina (Isabela Bressane) se envolve em um boato que a faz refletir sobre sexualidade.

Ambientada no final do verão de 2007, no sul do país, em uma comunidade descendente de alemães. O projeto possui um ritmo lento, busca a atenção nos detalhes sob a ótica de uma adolescente que se vê renascer através de um novo olhar que a domina através de enfrentamentos que aparecem por seu caminho. Sua jornada começa com o entendimento do luto, onde curiosidades sobre tia-avó artesã da qual era próxima a faz conhecer melhor sua família e alguns pequenos segredos que se escondem num alicerce conservador que domina o tom dos moradores do lugar. Em um lugar de ventos constantes, logo se vê em confronto com o que pensam sobre a amiga Carolina, o que a faz renascer e amadurecer sobre o ainda prematuro conhecimento da sexualidade.

Esse interessante longa-metragem de Cristiane Oliveira, leva o espectador a uma caminhada enriquecedora, principalmente para aqueles que possuem um olhar atento para refletir sobre o amadurecimento e quem ainda consegue se emocionar com a simplicidade do afeto.

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Na trama, conhecemos Joana (Letícia Kacperski), uma jovem, filha de pais separados, descendente de alemães que mora em uma casa na beira da estrada, numa pequena cidade, onde todos se conhecem. Após o falecimento da sua tia-avó, algo desperta nela, fazendo com que se coloque em enfrentamentos nos longos debates que tem com a sua família. Ao mesmo tempo, sua amiga Carolina (Isabela Bressane) se envolve em um boato que a faz refletir sobre sexualidade.

Ambientada no final do verão de 2007, no sul do país, em uma comunidade descendente de alemães. O projeto possui um ritmo lento, busca a atenção nos detalhes sob a ótica de uma adolescente que se vê renascer através de um novo olhar que a domina através de enfrentamentos que aparecem por seu caminho. Sua jornada começa com o entendimento do luto, onde curiosidades sobre tia-avó artesã da qual era próxima a faz conhecer melhor sua família e alguns pequenos segredos que se escondem num alicerce conservador que domina o tom dos moradores do lugar. Em um lugar de ventos constantes, logo se vê em confronto com o que pensam sobre a amiga Carolina, o que a faz renascer e amadurecer sobre o ainda prematuro conhecimento da sexualidade.

Esse interessante longa-metragem de Cristiane Oliveira, leva o espectador a uma caminhada enriquecedora, principalmente para aqueles que possuem um olhar atento para refletir sobre o amadurecimento e quem ainda consegue se emocionar com a simplicidade do afeto.

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