sexta-feira , 27 dezembro , 2024

Crítica | A Princesa e a Plebeia: Nova Aventura – Filme com Vanessa Hudgens é um deleite visual natalino

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O Natal é uma época mágica, que para nós, de países tropicais, nos faz sonhar com frio, neve e uma cultura completamente diferente da nossa. E no quesito magia, a Disney sabe muito bem como criar um ambiente perfeito para seus contos de fadas, não é mesmo? É nessa pegada que estreia a continuação ‘A Princesa e a Plebeia: Nova Aventura’, que, embora não seja da Disney – e sim da Netflix –, tem toda a estética da empresa do Mickey Mouse.



Neste novo filme voltamos a encontrar Stacy (Vanessa Hudgens), a jovem de Chicago que conquistou o coração do príncipe Edward (Sam Palladio). O relacionamento dos dois vai muito bem, embora Stacy esteja muito focada em ser a princesa ideal, honrando todos os compromissos sociais, e, com isso, não sobre muito tempo para passar com o marido, o que está deixando Edward triste. Não bastasse isso, Stacy tenta bolar uma forma de reunir seu melhor amigo, Kevin (Nick Sagar) com a próxima rainha de Montenaro, Margareth (Vanessa Hudgens), que herdou o trono inesperadamente. Para dar uma nova chance ao amor, Stacy e Margareth voltam a trocar de lugar, porém, no meio do caminho, a prima má da rainha, Fiona (Vanessa Hudgens), aparece e causa uma grande confusão.

Algumas mudanças no elenco ocorreram entre o primeiro e o segundo filme. A saída de Alexa Adeosun e a entrada de Mia Lloyd como Olivia, a filha de Kevin, traz um pouco mais de dinamismo à personagem mirim. O acréscimo de um terceiro papel à protagonista Vanessa Hudgens ajuda a mostrar toda a versatilidade dessa atriz que vem amadurecendo bastante sua carreira. Para contrapor às duas outras personagens do primeiro filme, a prima má Fiona é beeem chiclete, super fútil e apresenta um lado da atriz desconhecido para o grande público, uma vez que Vanessa sempre é a mocinha das histórias. E Vanessa ficou bem à vontade como vilã em ‘A Princesa e a Plebeia: Nova Aventura’; tomara que venham mais papeis assim para ela em breve.

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O roteiro é novamente escrito por Robin Bernheim e Meghan Metzger, a mesma dupla que criou os personagens e escreveu o roteiro do filme anterior. Entretanto, por ter uma trinca de protagonistas a ser desenvolvida, o roteiro acelera muitos pontos e, em outros, simplesmente pula etapas, partindo do princípio de que o espectador vai aceitar essas liberdades. São momentos de suspensão da descrença em que o espectador desconfia das soluções fáceis demais encontradas pelo enredo na tentativa de solucionar três núcleos que se intercalam – e, no final das contas, o roteiro dá muito mais importância para o drama pessoal de Margareth do que para o problema (e a resolução) da tal troca.

Ainda assim, ‘A Princesa e a Plebeia: Nova Aventura’ é um deleite visual para os amantes das festas natalinas (menos que no filme anterior, mas, ainda assim, todo o trabalho da direção de arte é bem luxuoso). É um filme mais infantil e agrada bastante, e ainda rola um easter-egg com o casal de ‘O Príncipe do Natal’, que aparece na cena final do longa. Será que a Netflix está criando um ‘Natalverso’? Tomara!

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Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

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Crítica | A Princesa e a Plebeia: Nova Aventura – Filme com Vanessa Hudgens é um deleite visual natalino

O Natal é uma época mágica, que para nós, de países tropicais, nos faz sonhar com frio, neve e uma cultura completamente diferente da nossa. E no quesito magia, a Disney sabe muito bem como criar um ambiente perfeito para seus contos de fadas, não é mesmo? É nessa pegada que estreia a continuação ‘A Princesa e a Plebeia: Nova Aventura’, que, embora não seja da Disney – e sim da Netflix –, tem toda a estética da empresa do Mickey Mouse.

Neste novo filme voltamos a encontrar Stacy (Vanessa Hudgens), a jovem de Chicago que conquistou o coração do príncipe Edward (Sam Palladio). O relacionamento dos dois vai muito bem, embora Stacy esteja muito focada em ser a princesa ideal, honrando todos os compromissos sociais, e, com isso, não sobre muito tempo para passar com o marido, o que está deixando Edward triste. Não bastasse isso, Stacy tenta bolar uma forma de reunir seu melhor amigo, Kevin (Nick Sagar) com a próxima rainha de Montenaro, Margareth (Vanessa Hudgens), que herdou o trono inesperadamente. Para dar uma nova chance ao amor, Stacy e Margareth voltam a trocar de lugar, porém, no meio do caminho, a prima má da rainha, Fiona (Vanessa Hudgens), aparece e causa uma grande confusão.

Algumas mudanças no elenco ocorreram entre o primeiro e o segundo filme. A saída de Alexa Adeosun e a entrada de Mia Lloyd como Olivia, a filha de Kevin, traz um pouco mais de dinamismo à personagem mirim. O acréscimo de um terceiro papel à protagonista Vanessa Hudgens ajuda a mostrar toda a versatilidade dessa atriz que vem amadurecendo bastante sua carreira. Para contrapor às duas outras personagens do primeiro filme, a prima má Fiona é beeem chiclete, super fútil e apresenta um lado da atriz desconhecido para o grande público, uma vez que Vanessa sempre é a mocinha das histórias. E Vanessa ficou bem à vontade como vilã em ‘A Princesa e a Plebeia: Nova Aventura’; tomara que venham mais papeis assim para ela em breve.

O roteiro é novamente escrito por Robin Bernheim e Meghan Metzger, a mesma dupla que criou os personagens e escreveu o roteiro do filme anterior. Entretanto, por ter uma trinca de protagonistas a ser desenvolvida, o roteiro acelera muitos pontos e, em outros, simplesmente pula etapas, partindo do princípio de que o espectador vai aceitar essas liberdades. São momentos de suspensão da descrença em que o espectador desconfia das soluções fáceis demais encontradas pelo enredo na tentativa de solucionar três núcleos que se intercalam – e, no final das contas, o roteiro dá muito mais importância para o drama pessoal de Margareth do que para o problema (e a resolução) da tal troca.

Ainda assim, ‘A Princesa e a Plebeia: Nova Aventura’ é um deleite visual para os amantes das festas natalinas (menos que no filme anterior, mas, ainda assim, todo o trabalho da direção de arte é bem luxuoso). É um filme mais infantil e agrada bastante, e ainda rola um easter-egg com o casal de ‘O Príncipe do Natal’, que aparece na cena final do longa. Será que a Netflix está criando um ‘Natalverso’? Tomara!

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