sábado , 21 dezembro , 2024

Crítica | À Procura

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A esperança seria a maior das forças humanas, se não existisse o desespero. Para falar sobre dramas profundos e histórias que geram angústias já quando lemos a sinopse, ninguém melhor que o cineasta egípcio Atom Egoyan. Em À Procura, o experiente diretor usa e abusa do artifício da não lineariedade, uma manobra muito inteligente que deixa todos os espectadores intrigados sobre como vai terminar, e como começou, essa história. Seu protagonista, Ryan Reynolds incorpora muito bem o sofrido personagem principal. Dessa vez, pontos positivos para o pior Lanterna Verde da história do cinema.

Na trama, acompanhamos a triste história de Matthew (Ryan Reynolds), um esforçado empreendedor que vive com sua família em uma cidade do interior. A vida desse trabalhador muda completamente quando, após estacionar seu carro na frente de uma lanchonete, percebe que sua filha foi sequestrada. Após isso, sua relação com a mulher vira um leque de situações estressantes e tumultuadas. A polícia, a princípio desconfia do próprio Matthew mas logo se percebe que de fato há terceiros envolvidos no desaparecimento. Nisso, anos se passam e a luta em achar alguma pista sobre sua filha desaparecida vira uma grande obsessão.



Um dos grandes méritos do filme, é a boa contextualização – mesmo de maneira não-linear – das características de cada personagem. Há o pai e sua desconstrução modelada pelo trauma emocional, a paralisia da mãe que praticamente busca forças não se sabe de onde para sobreviver os dias, a dupla de policiais responsáveis pelo caso (interpretados por Scott Speedman e Rosario Dawson) que possuem um papel importante já no arco final da história, há também o sequestrador e seus mistérios. Todos esses personagens são postos em cenas, sequências, argumentações, que deixam o espectador perplexo.

À Procura não é o tipo de filme que precisamos tentar descobrir quem é o grande vilão da história. O personagem que representa esse papel nos é entregue logo no primeiro arco do roteiro, mesmo assim, talvez pela excentricidade gerada pela ótima atuação do ator Kevin Durant, o público fica atento para saber exatamente como vai ser o seu desfecho. Estas trocas de perspectivas em um Thriller, por mais que não sejam tão inovadoras assim, conseguem adicionar mais elementos para a trama que estreou no Brasil na última quinta-feira (04.12) e sem dúvidas é um filme que você precisa assistir.

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A esperança seria a maior das forças humanas, se não existisse o desespero. Para falar sobre dramas profundos e histórias que geram angústias já quando lemos a sinopse, ninguém melhor que o cineasta egípcio Atom Egoyan. Em À Procura, o experiente diretor usa e abusa do artifício da não lineariedade, uma manobra muito inteligente que deixa todos os espectadores intrigados sobre como vai terminar, e como começou, essa história. Seu protagonista, Ryan Reynolds incorpora muito bem o sofrido personagem principal. Dessa vez, pontos positivos para o pior Lanterna Verde da história do cinema.

Na trama, acompanhamos a triste história de Matthew (Ryan Reynolds), um esforçado empreendedor que vive com sua família em uma cidade do interior. A vida desse trabalhador muda completamente quando, após estacionar seu carro na frente de uma lanchonete, percebe que sua filha foi sequestrada. Após isso, sua relação com a mulher vira um leque de situações estressantes e tumultuadas. A polícia, a princípio desconfia do próprio Matthew mas logo se percebe que de fato há terceiros envolvidos no desaparecimento. Nisso, anos se passam e a luta em achar alguma pista sobre sua filha desaparecida vira uma grande obsessão.

Um dos grandes méritos do filme, é a boa contextualização – mesmo de maneira não-linear – das características de cada personagem. Há o pai e sua desconstrução modelada pelo trauma emocional, a paralisia da mãe que praticamente busca forças não se sabe de onde para sobreviver os dias, a dupla de policiais responsáveis pelo caso (interpretados por Scott Speedman e Rosario Dawson) que possuem um papel importante já no arco final da história, há também o sequestrador e seus mistérios. Todos esses personagens são postos em cenas, sequências, argumentações, que deixam o espectador perplexo.

À Procura não é o tipo de filme que precisamos tentar descobrir quem é o grande vilão da história. O personagem que representa esse papel nos é entregue logo no primeiro arco do roteiro, mesmo assim, talvez pela excentricidade gerada pela ótima atuação do ator Kevin Durant, o público fica atento para saber exatamente como vai ser o seu desfecho. Estas trocas de perspectivas em um Thriller, por mais que não sejam tão inovadoras assim, conseguem adicionar mais elementos para a trama que estreou no Brasil na última quinta-feira (04.12) e sem dúvidas é um filme que você precisa assistir.

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