sábado , 21 dezembro , 2024

Crítica | Agentes do FBI – Distopia reflete quando códigos culturais são substituídos por códigos artificiais

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O que foi, o que é, e o que pode ser. A visão de uma turma de aprendizes do FBI sobre o mundo virtual mapeando o mundo real, conectadas por novas leis ligadas a avançada nova tecnologia, é a base de Agentes do FBI, minissérie disponível na Star Plus criada por Tom Rob Smith. Em três linhas temporais, uma no presente, uma no passado e uma no futuro, vamos percorrendo a obsessão pelo trabalho, os dilemas pessoais, as difíceis escolhas, os traumas que nunca vão embora de diferentes personagens e seus respectivos pontos de vistas na hora de entender mudanças drásticas na instituição que fazem parte. As relações pessoais são a base do refletir dessa distopia, através de um microscópio social proposto.

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Na trama, acompanhamos um grupo de novos recrutas que são selecionados para fazerem parte de uma nova turma do FBI que vai se formar no ano de 2009. Assim, acompanhamos alguns protagonistas e suas dificuldades no início do recrutamento, depois no presente, já com alguma experiência na nova profissão, e também no futuro, onde uma série de situações acaba culminando na chegada forte de uma inteligência artificial que passa a realizar julgamentos de futuros transformando leis em donos de destinos onde o estado democrático aos poucos de torna um perigoso autoritarismo.

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Ficção científica camuflada de drama policial, Class of ’09, no original, joga luz sobre os recortes profundos sociais quando surge a variável da tecnologia desenfreada ligada às leis. As evidências, as relevâncias, entre outros pontos, se tornam variáveis com enorme peso, como se as linhas do algoritmo criado fosse capaz de prever situações através de uma estatística cheia de falhas. A visão dos personagens nessa trajetória é fundamental para entendermos as ações que são tomadas ao longo da longa linha temporal. Onde mais enxergamos pontos de refletir através da desconstrução na maneira de pensar é no personagem Tayo (interpretado pelo indicado ao Oscar Brian Tyree Henry), um brilhante agente que de aprendiz virou o chefe do FBI no futuro e se vê em conflito quando percebe as reais interpretações do que seriam as novas ‘Buscas pela justiça’.

Ao longo dos vigorosos oito episódios, o espectador precisa estar atento, em um mesmo episódio é um vai e vem danado na linha temporal. Como o debate proposto sobre a tecnologia é muito impactante, algumas subtramas (relacionadas a vidas pessoais) não conseguem profundidade, mas nada que atrapalhe a narrativa que executa com muito dinamismo as linhas do roteiro.

 

Agentes do FBI se torna marcante por trazer para debate os perigosos caminhos que se chega em uma ditadura, no autoritarismo, na censura, onde códigos culturais são substituídos por códigos artificiais.

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O que foi, o que é, e o que pode ser. A visão de uma turma de aprendizes do FBI sobre o mundo virtual mapeando o mundo real, conectadas por novas leis ligadas a avançada nova tecnologia, é a base de Agentes do FBI, minissérie disponível na Star Plus criada por Tom Rob Smith. Em três linhas temporais, uma no presente, uma no passado e uma no futuro, vamos percorrendo a obsessão pelo trabalho, os dilemas pessoais, as difíceis escolhas, os traumas que nunca vão embora de diferentes personagens e seus respectivos pontos de vistas na hora de entender mudanças drásticas na instituição que fazem parte. As relações pessoais são a base do refletir dessa distopia, através de um microscópio social proposto.

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Na trama, acompanhamos um grupo de novos recrutas que são selecionados para fazerem parte de uma nova turma do FBI que vai se formar no ano de 2009. Assim, acompanhamos alguns protagonistas e suas dificuldades no início do recrutamento, depois no presente, já com alguma experiência na nova profissão, e também no futuro, onde uma série de situações acaba culminando na chegada forte de uma inteligência artificial que passa a realizar julgamentos de futuros transformando leis em donos de destinos onde o estado democrático aos poucos de torna um perigoso autoritarismo.

Ficção científica camuflada de drama policial, Class of ’09, no original, joga luz sobre os recortes profundos sociais quando surge a variável da tecnologia desenfreada ligada às leis. As evidências, as relevâncias, entre outros pontos, se tornam variáveis com enorme peso, como se as linhas do algoritmo criado fosse capaz de prever situações através de uma estatística cheia de falhas. A visão dos personagens nessa trajetória é fundamental para entendermos as ações que são tomadas ao longo da longa linha temporal. Onde mais enxergamos pontos de refletir através da desconstrução na maneira de pensar é no personagem Tayo (interpretado pelo indicado ao Oscar Brian Tyree Henry), um brilhante agente que de aprendiz virou o chefe do FBI no futuro e se vê em conflito quando percebe as reais interpretações do que seriam as novas ‘Buscas pela justiça’.

Ao longo dos vigorosos oito episódios, o espectador precisa estar atento, em um mesmo episódio é um vai e vem danado na linha temporal. Como o debate proposto sobre a tecnologia é muito impactante, algumas subtramas (relacionadas a vidas pessoais) não conseguem profundidade, mas nada que atrapalhe a narrativa que executa com muito dinamismo as linhas do roteiro.

 

Agentes do FBI se torna marcante por trazer para debate os perigosos caminhos que se chega em uma ditadura, no autoritarismo, na censura, onde códigos culturais são substituídos por códigos artificiais.

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