quarta-feira , 20 novembro , 2024

Crítica | Ahsoka – Minissérie SURPREENDE com Tom Clássico de ‘Star Wars’

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Os fãs de Star Wars estão sendo bem alimentados. A cada três ou quatro meses uma nova série,  de igual duração, estreia na plataforma da Disney+, fazendo a manutenção do amor dos fãs. E como o universo expandido de Star Wars é, literalmente, um universo, as possibilidades são muitas para que essa fonte nunca se esgote. Após os sucessos de ‘O Mandaloriano’ e ‘Andor’, chega essa semana aos assinantes os primeiros dois episódios da aguardada minissérieAhsoka’.



O Império não existe mais. A paz reina na galáxia e uma Nova República surge para manter a harmonia entre os povos. Ao menos é isso que muitos acreditam, porém, indícios de que algumas pessoas seguem fiéis aos ideais do Império passam a surgir com cada vez mais frequência. Ahsoka Tano (Rosario Dawson) conseguiu capturar Morgan (Diana Lee Inosanto), que lhe contou sobre a existência de um mapa que levaria à localização do último Grão Almirante Thrawn, que lidera os remanescentes seguidores do Império. Enquanto Ahsoka ia atrás do mapa, uma emboscada, liderada por Baylan (Ray Stevenson, que infelizmente faleceu nesse ano de 2023) e Shin (Ivanna Sakhno, que está ótima como uma fake jedi do mal), assalta a nave da Nova República e liberta a prisioneira. Para conseguir ler o mapa, Ahsoka deverá pedir a ajuda de sua antiga padawan Sabine (Natasha Liu Bordizzo), que hoje é uma Mandaloriana afastada. Enquanto uma nova ameaça começa a se formar na galáxia as duas precisarão deixar suas desavenças de lado.

Com a promessa de oito episódios de aproximadamente cinquenta minutos cada, a minissérie ‘Ahsoka’ recupera a vibe clássica de Star Wars, com personagens mais caladões, vilões sombrios e uma iminente sensação de fim do mundo, que impulsiona os personagens ao heroísmo constante. A sequência de abertura do primeiro episódio, que dura cerca de 10 minutos, é deslumbrante, um presente para os fãs que andavam meio sonolentos após as expectativas frustradas de ‘Obi-wan’.

Rosario Dawson é a escolha certa para viver Ahsoka: bastante expressiva, a atriz ficou muito bem caracterizada e consegue expressar muito sem precisar dizer nada. E, como pano de fundo, a direção de arte acertou em cheio ao recuperar a estética anos 70 da franquia, tanto na iluminação quanto na escolha das cores e na criação dos cenários, transportando-nos à época de quando tudo começou.

Se por um lado as últimas séries têm sido sobre personagens que têm que transportar pessoas de um lado para o outro, o roteiro de ‘Ahsoka’ foca na liderança da luta, algo como o que vimos em ‘Rogue One’. Os primeiros episódios deixam bem claro os objetivos da série e onde ela se encaixa na linha temporal da franquia; assim, não é preciso ter visto tudo de Star Wars para entender ‘Ahsoka’, mas é preciso minimamente saber do que se trata a trilogia original.

Dave Filoni é provavelmente um dos maiores fãs de Star Wars após George Lucas – ou talvez até mais do que o próprio criador. Dave consegue entender a saga e criar produtos de entretenimento no tom certo para o público. Embora curta, a minissérie ‘Ahsoka’ chega com ótimos vilões, uma protagonista por quem vale a pena torcer e cenas de batalha bem coreografadas, do jeitinho que os fãs gostam.

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Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

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O Império não existe mais. A paz reina na galáxia e uma Nova República surge para manter a harmonia entre os povos. Ao menos é isso que muitos acreditam, porém, indícios de que algumas pessoas seguem fiéis aos ideais do Império passam a surgir com cada vez mais frequência. Ahsoka Tano (Rosario Dawson) conseguiu capturar Morgan (Diana Lee Inosanto), que lhe contou sobre a existência de um mapa que levaria à localização do último Grão Almirante Thrawn, que lidera os remanescentes seguidores do Império. Enquanto Ahsoka ia atrás do mapa, uma emboscada, liderada por Baylan (Ray Stevenson, que infelizmente faleceu nesse ano de 2023) e Shin (Ivanna Sakhno, que está ótima como uma fake jedi do mal), assalta a nave da Nova República e liberta a prisioneira. Para conseguir ler o mapa, Ahsoka deverá pedir a ajuda de sua antiga padawan Sabine (Natasha Liu Bordizzo), que hoje é uma Mandaloriana afastada. Enquanto uma nova ameaça começa a se formar na galáxia as duas precisarão deixar suas desavenças de lado.

Com a promessa de oito episódios de aproximadamente cinquenta minutos cada, a minissérie ‘Ahsoka’ recupera a vibe clássica de Star Wars, com personagens mais caladões, vilões sombrios e uma iminente sensação de fim do mundo, que impulsiona os personagens ao heroísmo constante. A sequência de abertura do primeiro episódio, que dura cerca de 10 minutos, é deslumbrante, um presente para os fãs que andavam meio sonolentos após as expectativas frustradas de ‘Obi-wan’.

Rosario Dawson é a escolha certa para viver Ahsoka: bastante expressiva, a atriz ficou muito bem caracterizada e consegue expressar muito sem precisar dizer nada. E, como pano de fundo, a direção de arte acertou em cheio ao recuperar a estética anos 70 da franquia, tanto na iluminação quanto na escolha das cores e na criação dos cenários, transportando-nos à época de quando tudo começou.

Se por um lado as últimas séries têm sido sobre personagens que têm que transportar pessoas de um lado para o outro, o roteiro de ‘Ahsoka’ foca na liderança da luta, algo como o que vimos em ‘Rogue One’. Os primeiros episódios deixam bem claro os objetivos da série e onde ela se encaixa na linha temporal da franquia; assim, não é preciso ter visto tudo de Star Wars para entender ‘Ahsoka’, mas é preciso minimamente saber do que se trata a trilogia original.

Dave Filoni é provavelmente um dos maiores fãs de Star Wars após George Lucas – ou talvez até mais do que o próprio criador. Dave consegue entender a saga e criar produtos de entretenimento no tom certo para o público. Embora curta, a minissérie ‘Ahsoka’ chega com ótimos vilões, uma protagonista por quem vale a pena torcer e cenas de batalha bem coreografadas, do jeitinho que os fãs gostam.

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