sábado , 23 novembro , 2024

Crítica | Ama-me – Poderoso drama na Netflix com reviravoltas impactantes

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As leis da vida. Frustração de expectativa, um pai em busca de sua filha, um único dia para ser atualizado 15 anos de uma vida que não viveu, um homem honrado que entende a dor do outro, esses e outros elementos encontramos pelo caminho do longa-metragem turco Ama-me. Escrito e dirigido pelo cineasta Mehmet Ada Öztekin, o drama tem reviravoltas impressionantes transformando uma jornada de descobertas em um profundo recorte sobre as escolhas da vida.



Na trama, conhecemos Musa (Sarp Akkaya) um homem que está preso faz 15 anos e tem a chance da cadeia durante um dia para ir visitar a filha que mal conhece. Ele é escoltado pelo agente penitenciário Sedat (Ercan Kesal), um senhor já bem próximo da aposentadoria. Quando eles chegam até a casa de Musa, algo parece não se encaixar e logo um dilema acompanhará os dois personagens após saberem de algumas verdades.

O submundo das periferias ganham contornos no drama de Musa. A falta de opções em um mundo marginalizado e violento não o deixou com possibilidades de abrir outras portas. Por meio de flashbacks vamos entendendo melhor os porquês que o filme já nos traz quando partimos de início. A trajetória dele é repleta de escolhas que o fizeram ficar preso. O plot twist já nos arcos finais é muito bem encaixado nos levando a outras óticas sobre o denso personagem que totalmente sem esperança quando as surpresas lhe chegam embarca em uma jornada sem rumo. Já Sedat é um homem bom, que possui um dilema com a filha que vai se casar com um homem rico na Itália mas tem vergonha dele. Seu destino se cruza com o do prisioneiro, um paralelo que o faz enxergar a vida de outra forma.

O recorte sobre pais e filhos é muito bem construído em paralelo aos dramas pessoais de Musa e Sedat. Há vários pontos de reflexão nesse ponto, cada um na sua ótica e nos valores que acreditam mesmo sendo de mundos completamente diferentes. O alicerce do roteiro que ganha pontos pela reviravolta escondida em uma trama que parece rasa mas não é. A direção é detalhista, foca no olhar, na expressão para caminhar por lacunas não ditas.

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Na trama, conhecemos Musa (Sarp Akkaya) um homem que está preso faz 15 anos e tem a chance da cadeia durante um dia para ir visitar a filha que mal conhece. Ele é escoltado pelo agente penitenciário Sedat (Ercan Kesal), um senhor já bem próximo da aposentadoria. Quando eles chegam até a casa de Musa, algo parece não se encaixar e logo um dilema acompanhará os dois personagens após saberem de algumas verdades.

O submundo das periferias ganham contornos no drama de Musa. A falta de opções em um mundo marginalizado e violento não o deixou com possibilidades de abrir outras portas. Por meio de flashbacks vamos entendendo melhor os porquês que o filme já nos traz quando partimos de início. A trajetória dele é repleta de escolhas que o fizeram ficar preso. O plot twist já nos arcos finais é muito bem encaixado nos levando a outras óticas sobre o denso personagem que totalmente sem esperança quando as surpresas lhe chegam embarca em uma jornada sem rumo. Já Sedat é um homem bom, que possui um dilema com a filha que vai se casar com um homem rico na Itália mas tem vergonha dele. Seu destino se cruza com o do prisioneiro, um paralelo que o faz enxergar a vida de outra forma.

O recorte sobre pais e filhos é muito bem construído em paralelo aos dramas pessoais de Musa e Sedat. Há vários pontos de reflexão nesse ponto, cada um na sua ótica e nos valores que acreditam mesmo sendo de mundos completamente diferentes. O alicerce do roteiro que ganha pontos pela reviravolta escondida em uma trama que parece rasa mas não é. A direção é detalhista, foca no olhar, na expressão para caminhar por lacunas não ditas.

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